sábado, 10 de novembro de 2012

Mudanças culturais e econômicas afetam setor imobiliário

A mudança no perfil da população brasileira é um dos fatores que pressiona o deficit habitacional do país, segundo Marcelo Borges de Oliveira, diretor-presidente da Rodobens Negócios Imobiliários. Estudos indicam que faltam cerca de 6 milhões de moradias no país. Mas Oliveira diz acreditar que esse número seja maior: "Não há um número exato, mas sabemos que o deficit parece ser até maior, principalmente por causa da mudança de característica das famílias. As pessoas estão saindo da casa dos pais mais cedo e indo morar sozinhas. Isso alimenta o mercado." José Roberto Federighi, diretor da Brasil Brokers, explica que a nova classe média, que é hoje 53% da população brasileira, cresceu diminuindo a pobreza, mas sem reduzir as classes mais privilegiadas. Os executivos participaram da sexta edição do Cityscape Latin America, evento voltado para investidores do setor imobiliário, realizado em São Paulo entre os dias 29 e 31 de outubro. "O Brasil é o 5º país mais populoso do mundo e a nossa classe média seria o 12º país. Ou seja, a gente tem uma classe média aqui maior do que Alemanha, do que Turquia ou Vietnam. É quase o tamanho da população do México", afirma Federighi. O poder de consumo da população cresceu. Além de aumentar o número de habitações com apenas um morador, a oferta de mão-de-obra especializada decresceu, tornando a padronização dos projetos uma estratégia fundamental das construtoras, que visam diminuir os riscos na execução das obras. (Fonte: Agência de Notícias Floripa).

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