Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
sexta-feira, 1 de março de 2013
Justiça permite a corretor fazer avaliação oficial de imóveis e divide profissionais
O TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região negou apelação e manteve a permissão para que corretores de imóveis possam realizar avaliações de preços solicitados pelos clientes. A decisão divide os profissionais do mercado imobiliário, já que foi o Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) que tentou derrubar na Justiça a realização deste trabalho por corretores.
A decisão foi comemorada pelo Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 14ª Região, em Mato Grosso do Sul). “Foi uma decisão sábia e justa, que vem coroar uma luta que o sistema Cofeci/Creci vem travando há muitos anos. Nenhum profissional está tão bem preparado para realizar avaliações imobiliárias como o corretor de imóveis. São os corretores que vivenciam o mercado imobiliário dia após dia durante todo o ano”, analisou Delso José de Souza, presidente do Creci/MS.
Ainda segundo Souza, a decisão do TRF/1 assegura aos corretores de imóveis de todo o Brasil a possibilidade de ter um novo nicho de mercado, que – nas palavras do presidente do Cresci – com certeza será explorado por profissionais em todos os municípios do estado.
A briga judicial começou em 2006, quando o Cofeci (do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis) publicou resolução autorizando a emissão, por parte dos corretores, de parecer técnico de avaliação mercadológica, para levantar o valor comercial de um imóvel.
A resolução foi contestada judicialmente pelo Confea e pelo Ibrape (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia), porém sem sucesso.
Trabalho de engenheiro
Mesmo defendendo uma atuação em conjunto entre engenheiros e corretores de imóvel, o Crea/MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) defende que a avaliação de um imóvel requer o conhecimento de inúmeras questões técnicas, e “não só de opiniões”.
O Conselho defende que a avaliação imobiliária para fins de verificação de valor do imóvel requer a utilização de métodos científicos, conhecimentos técnicos e formação específica, podendo e devendo ser realizada por profissionais do sistema Confea/Crea.
“A infraestrutura e equipamentos urbanos, diretrizes municipais de projeto para a ocupação do solo, projetos, qualidade dos acabamentos, patologias, vícios e danos construtivos, durabilidade, necessidades e custos de reformas ou recuperações, conforto térmico e acústico são apenas alguns dos aspectos intrínsecos e extrínsecos dos imóveis que só podem ser devidamente avaliados por um profissional da engenharia”, defendeu, em nota, o Crea/MS.
De acordo com Jary Castro, presidente do Crea/MS, a decisão não muda o panorama atual do mercado imobiliário. Para ele, as atividades de engenheiros têm entre suas atribuições a realização de estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, pareceres e divulgação técnica.
“A verdade, é que para se definir o valor mercadológico de um imóvel exige-se muito mais que opiniões, são necessários conhecimentos técnicos e científicos que são inerentes e exclusivos desses profissionais (engenheiros)”, frisou.
Tatiana Pires e Vinícius Squinelo
Fonte: MidiaMax
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Financiamento habitacional sobe 339,5% em 4 anos e encosta no crédito pessoal
Os juros menores e os prazos mais dilatados do crédito habitacional fizeram a modalidade explodir nos últimos anos. De 2008 para cá, o crescimento dessa operação no universo das pessoas físicas foi de 339,5% - sem considerar os efeitos da inflação. Em dezembro, o total de crédito habitacional concedido ao consumidor somou R$ 277 bilhões (recursos livres e direcionados), praticamente o mesmo nível do crédito pessoal (R$ 280,5 bilhões), segundo dados do Banco Central.
Com esse aumento, o crédito habitacional já representa 25% de toda a carteira de pessoas físicas, contra 11,9% há quatro anos. É uma diferença de apenas 0,3 ponto porcentual em relação ao crédito pessoal, que ainda é o líder da categoria. Mas essa diferença vem caindo ao longo dos anos. Em dezembro de 2010, a diferença entre as duas modalidades estava em 8,5 pontos porcentuais e no mesmo mês de 2011, em 4,6 pontos.
O terceiro lugar da carteira de pessoas físicas é ocupado pelo financiamento de veículos, que fechou 2012 com estoque de R$ 201,6 bilhões.
Um estudo recente da Serasa Experian prevê que já no primeiro semestre de 2013 o crédito habitacional deve ultrapassar o crédito pessoal. "Vários fatores contribuíram para o crescimento do crédito imobiliário: a estabilidade econômica, combinada com a manutenção do emprego e da renda, a alienação fiduciária, que trouxe maior celeridade na execução da garantia, reduzindo significativamente a inadimplência, estimulando os bancos a aumentarem a oferta, os prazos e a reduzirem a taxa de juros", cita a entidade no estudo.
Apesar do crescimento do crédito imobiliário no Brasil, os valores ainda são baixos se comparados a outros países. Aqui, o total emprestado nessa modalidade representa 6,3% do Produto Interno Bruto (era 4,8% há um ano).
Preços. Com o dinheiro para compra da casa própria mais barato, a demanda explodiu e pressionou o valor do metro quadrado. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o preço médio do metro quadrado subiu 159% de janeiro de 2008 a dezembro de 2012. Os dados são do índice FipeZap, que pesquisa o valor anunciado de imóvel em seis capitais e no Distrito Federal.
Agora, contudo, o cenário é outro. Em 2012, o preço médio em sete regiões avançou 13,7%, quase a metade da valorização em 2011, de acordo com o FipeZap. "Dificilmente nós teremos uma alteração drástica nas condições de crédito como ocorreu. Toda essa explosão de preços que a gente viu tende a acalmar", afirma Eduardo Zylberstajn, coordenador do índice.
(Fonte: Estadão.com).
Locação de imóveis comercial cresceu 11% na cidade de São Paulo em 2012
Um levantamento realizado pela Lello, empresa em administração imobiliária, revelou que no ano passado, o número de novos contratos de aluguel de imóveis comerciais fechados na cidade de São Paulo cresceu 11%, na comparação com 2011.
Dos novos contratos comerciais, 38% foram de conjuntos e salas destinadas à área de saúde, como clínicas médicas e odontológicas, além de escritórios de contabilidade, advocacia e representação comercial. Outros 27% dos novos contratos comerciais de 2012 foram de casas, geralmente para escritórios e clínicas de estética.
As lojas de comércio de produtos responderam por 17% das novas locações. Já os salões comerciais, normalmente destinados a escolas, oficinas, lanchonetes e restaurantes, foram responsáveis por 10% das locações. Os galpões, utilizados primordialmente por empresas de logística e armazenamento, representaram 8% dos novos contratos.
“O crescimento das locações comerciais acompanhou o ritmo de 2011, indicando que o mercado continua bastante movimentado e que representa ótima oportunidade de investimento para quem deseja complementar seus rendimentos com o aluguel”, finaliza a diretora comercial da Lello Imóveis, Roseli Hernandes.
Fonte: Vida imobiliaria
Valor do metro quadrado em SP subiu 17% em 2012, aponta estudo
O preço do metro quadrado de imóveis em São Paulo subiu 17%, segundo o levantamento do portal imobiliário Agente Imóvel. Chácara Itaim, na zona oeste, foi o bairro mais valorizado, com crescimento de 21%. Com o resultado, o metro quadrado foi para R$ 15.519.
Em segundo lugar, aparece a Vila Nova Conceição, com aumento de 13% e valor do metro quadrado a R$ 12.500, seguido do Jardim Europa, que cresceu 4% e foi avaliado em R$ 12.460/m².
Os maiores índices de valorização foram registrados nos meses de outubro (2,8%), novembro (1,9%) e dezembro (2,0%).
Os dados são levantados a partir de imóveis novos e usados anunciados no site da empresa. De acordo com o portal, a amostra foi de 80 mil residências.
Na divisão por regiões, a zona oeste, com média de R$ 7.309/m², aparece como a área mais valorizada da cidade.
Em seguida, aparecem a região central, avaliada em R$ 6.942/m², zona norte, com 6.642/m², e zona sul, com R$ 5.642/m².
A zona leste foi a região que apresentou o metro quadrado mais baixo, a R$ 4.595. Fonte: Folha.com
Valor do metro quadrado em SP subiu 17% em 2012, aponta estudo
O preço do metro quadrado de imóveis em São Paulo subiu 17%, segundo o levantamento do portal imobiliário Agente Imóvel. Chácara Itaim, na zona oeste, foi o bairro mais valorizado, com crescimento de 21%. Com o resultado, o metro quadrado foi para R$ 15.519.
Em segundo lugar, aparece a Vila Nova Conceição, com aumento de 13% e valor do metro quadrado a R$ 12.500, seguido do Jardim Europa, que cresceu 4% e foi avaliado em R$ 12.460/m².
Os maiores índices de valorização foram registrados nos meses de outubro (2,8%), novembro (1,9%) e dezembro (2,0%).
Os dados são levantados a partir de imóveis novos e usados anunciados no site da empresa. De acordo com o portal, a amostra foi de 80 mil residências.
Na divisão por regiões, a zona oeste, com média de R$ 7.309/m², aparece como a área mais valorizada da cidade.
Em seguida, aparecem a região central, avaliada em R$ 6.942/m², zona norte, com 6.642/m², e zona sul, com R$ 5.642/m².
A zona leste foi a região que apresentou o metro quadrado mais baixo, a R$ 4.595. Fonte: Folha.com
Zona Sul de São Paulo registra maior índice de vendas de unidades comerciais
A Zona Sul é a região de São Paulo com maior número de unidades comerciais vendidas durante o último triênio, de acordo com o estudo realizado pela área de Inteligência de Mercado da Lopes, maior empresa de intermediação e consultoria de lançamentos imobiliários do Brasil.
Desde novembro de 2009, a região sul da cidade respondeu por 8,79 mil unidades comercializadas de um universo de quase 20 mil unidades comerciais lançadas. A Zona Norte vem em seguida com 4,98 mil unidades vendidas.
Acompanhando o movimento do mercado residencial das regiões, as salas comerciais ganharam destaque no mercado imobiliário. No último triênio, São Paulo recebeu 123 empreendimentos comerciais, que englobam as quase 20 mil unidades, totalizando um VGV de R$ 9,1 bilhões. O bairro sozinho que mais se destacou em número de lançamentos foi a Vila Leopoldina, na Zona Oeste da Cidade, que recebeu 1539 novas unidades, seguida de Santana (1352 unidades), Barra Funda (1304 unidades) e Chácara Santo Antônio (1236 unidades). O estudo inclui todo o mercado de lançamentos de empreendimentos comerciais da cidade, exceto lajes corporativas.
Outras regiões também foram destaque no estudo em relação ao número de unidades lançadas: Pinheiros (1.175), Brooklin (977), Vila Olímpia (772), Mooca (731), Ipiranga (668) e Santo Amaro (617).
A pesquisa também identificou as principais topologias mais procuradas. Do total, 48% dos conjuntos comerciais possuem até 39 m², 37% de 40 a 49 m², 13% de 50 a 89 m² e, apenas, 2% têm mais de 90 m² de área privativa.
“Hoje, grande parte dos conjuntos comerciais são comercializados para investimento ou uso próprio. Percebemos pela metragem um aumento no número de empreendimentos com plantas mais racionais e inteligentes o que tem chamado cada vez mais a atenção dos investidores. As novas tecnologias e edifícios inteligentes, além de agregar valor ao imóvel, levam qualidade de vida e comodidade ao trabalho e facilitam o interesse do público final.”, explica Cristiane Crisci, Diretora da área de Inteligência de Mercado e CRM da Lopes.
Quanto ao preço de metro quadrado, os valores medianos variam de R$ 8.000/m² nas zonas Leste e Norte a R$ 11.000/m² a R$ 13.000/m² nas zonas Oeste, Sul e Central da cidade.
Fonte: Vida imobiliaria
Construtoras buscam receita com bairros planejados
Com o Jardim das Perdizes, a Tecnisa estreia no mercado de bairros planejados, que vem despertando cada vez mais a atenção de incorporadoras.
A construtora Tecnisa se prepara para lançar ainda neste trimestre o maior empreendimento de sua história: um bairro inteiro, no meio de São Paulo, construído em um terreno de 250 mil metros quadrados.
Batizado de Jardim das Perdizes, o complexo terá cerca de 30 torres residenciais e comerciais, um hotel e um parque público, em um projeto com um potencial de vendas de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões.
Com o Jardim das Perdizes, a Tecnisa estreia no mercado de bairros planejados, que vem despertando cada vez mais a atenção de incorporadoras e companhias de urbanismo. Empresas como Alphaville, Odebrecht Realizações Imobiliárias e Sobloco já têm empreendimentos neste modelo.
Os bairros planejados são mais do que projetos de incorporação ou loteamentos. São endereços novos nas cidades, que chegam ao mercado com planejamento urbanístico de um bairro inteiro e o desenho de ruas, acessos e iluminação pública desenvolvido por empresas privadas.
O Jardim das Perdizes terá ruas com luzes de LED e fiação enterrada. Todas as torres residenciais, onde vão morar mais de 10 mil pessoas, ficarão em frente a um parque de 50 mil metros quadrados, construído no meio do empreendimento.
“Quando pensamos no bairro todo, podemos fazer um projeto melhor do que seria viável em um terreno de rua””, disse o diretor executivo técnico da Tecnisa, Fabio Villas Bôas.
A Odebrecht Realizações Imobiliárias demorou 10 anos para conseguir todas as aprovações para lançar, em 2007, a primeira fase da Reserva do Paiva, um bairro de 5,26 milhões de metros quadrados entre o centro de Recife e o porto de Suape.
A expectativa da empresa é de que cerca de 40 mil pessoas morem no bairro, que será plenamente desenvolvido em 18 fases ao longo de 20 anos e somará um valor geral de vendas (VGV) de R$ 12 bilhões. “
Os primeiros imóveis já valem 70% mais do que quando foram lançados. Na medida em que a área é ocupada, o valor do metro quadrado sobe. O preço nas últimas fases de lançamento costuma ser maior, explica o diretor de incorporação do projeto, Luis Henrique Valverde.
A valorização do entorno após o lançamento de um loteamento fez a companhia de urbanismo Alphaville despertar para a oportunidade de desenvolvimento de bairros inteiros. “A inspiração foi o Alphaville de Barueri, lançado nos anos 70. Outros empreendedores aproveitaram para adquirir áreas no entorno do loteamento e ganharam dinheiro com a valorização, diz o presidente de Alphaville, Marcelo Willer. (Fonte: Estadão)
Comprador de imóvel em SP visita entre 2 e 5 lançamentos e espera fechar negócio em 6 meses
Um estudo realizado pela Lopes, maior empresa de intermediação e consultoria de lançamentos imobiliários do país, mostra 75% dos paulistas interessados em comprar um novo imóvel visitam estandes de lançamentos, passando em média entre 2 e 5 estandes de vendas. Com idade média de 32 anos, 72% dos prospects pretendem fechar negócio em até 6 meses e 60% buscam realizar a compra do primeiro imóvel.
A pesquisa, que contou com a participação de 1.166 entrevistados residentes na Região Metropolitana de São Paulo e que pretendem comprar um apartamento novo, indica que a maioria quer pagar de R$ 200 mil a R$ 500 mil pelo imóvel.
Outro indicador da pesquisa é o crescimento do interesse no mercado secundário, do total pesquisado, 18% também visitaram imóveis usados ou prontos novos nunca habitados.
“Com condições mais favoráveis para obtenção de financiamento imobiliário, o imóvel pronto passa a ser uma opção de investimento e o valor final pago no financiamento é menor. Além disto, São Paulo conta com uma nova safra de imóveis lançados de 2007 a 2009 que estão sendo entregues com plantas e conceitos mais modernos que agradam o público paulistano.”, explica Arthur Schunck Sindoni, diretor de Expansão da Pronto Participações, segmento da Lopes responsável pelo mercado secundário.
Fonte: Vida imobiliaria
Comprador de imóvel em SP visita entre 2 e 5 lançamentos e espera fechar negócio em 6 meses
Um estudo realizado pela Lopes, maior empresa de intermediação e consultoria de lançamentos imobiliários do país, mostra 75% dos paulistas interessados em comprar um novo imóvel visitam estandes de lançamentos, passando em média entre 2 e 5 estandes de vendas. Com idade média de 32 anos, 72% dos prospects pretendem fechar negócio em até 6 meses e 60% buscam realizar a compra do primeiro imóvel.
A pesquisa, que contou com a participação de 1.166 entrevistados residentes na Região Metropolitana de São Paulo e que pretendem comprar um apartamento novo, indica que a maioria quer pagar de R$ 200 mil a R$ 500 mil pelo imóvel.
Outro indicador da pesquisa é o crescimento do interesse no mercado secundário, do total pesquisado, 18% também visitaram imóveis usados ou prontos novos nunca habitados.
“Com condições mais favoráveis para obtenção de financiamento imobiliário, o imóvel pronto passa a ser uma opção de investimento e o valor final pago no financiamento é menor. Além disto, São Paulo conta com uma nova safra de imóveis lançados de 2007 a 2009 que estão sendo entregues com plantas e conceitos mais modernos que agradam o público paulistano.”, explica Arthur Schunck Sindoni, diretor de Expansão da Pronto Participações, segmento da Lopes responsável pelo mercado secundário.
Fonte: Vida imobiliaria
Imóvel novo em São Paulo encolhe e fica mais caro
Menores no tamanho, maiores no preço. Esse foi o movimento dos imóveis residenciais lançados na cidade de São Paulo de 2007 a 2012.
Em relação à área, uma casa ou apartamento novo mediam 102,3 m² em 2007 e 72,8 m² no ano passado. A redução foi de 29%, segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), compilados pelo Secovi-SP (sindicato de empresas do setor).
Em um cenário de preços estáveis, a redução não implica prejuízo ao consumidor, já que o valor médio da unidade cai conforme o seu tamanho diminui. Mas não foi o que aconteceu.
Em São Paulo, em vez de fazer o consumidor pagar menos, a redução na metragem foi neutralizada pelo forte aumento no valor do metro quadrado. O preço mais que dobrou nos últimos cinco anos, chegando a R$ 7.157 (alta de 124%), segundo a Embraesp.
Na prática, o comprador pagou em média R$ 193 mil mais por um apartamento que encolheu 29,5 m².
O MENOR DIMINUIU
A diminuição de um apartamento médio não quer dizer que todas as tipologias ficaram menores. Na realidade, no período, os imóveis ficaram do mesmo tamanho (no caso do de três dormitórios) ou maiores. A exceção ficou para a tipologia mais enxuta (um dormitório), que ficou ainda menor.
Após aumentar de tamanho em 2009 (de 49 m² para 55,7 m²), o um dormitório vem ficando mais apertado. A redução nos últimos três anos foi de 30% (para 39 m²), e o preço do metro quadrado teve valorização de 165%.
(Fonte: Folha de S. Paulo).
Lançamento de um quarto cresce 788% em São Paulo
O encolhimento médio de 29,5 m² de um imóvel residencial em São Paulo de 2007 a 2012 ocorreu não apenas porque os apartamentos com um dormitório ficaram menores, mas principalmente em razão da alteração no padrão de oferta da cidade.
Como imóveis com até dois quartos em geral são menores do que aqueles com pelo menos três dormitórios, uma grande elevação na oferta do grupo de apartamentos com menos cômodos e uma queda nos com mais tende a levar a uma diminuição no tamanho médio do imóvel.
Foi o que aconteceu na cidade de São Paulo, onde o número de unidades lançadas com até dois dormitórios teve uma alta expressiva. Já os lançamentos de imóveis com mais quartos, quatro principalmente, despencaram.
A participação de unidades lançadas de um e dois dormitórios em relação ao total vem se elevando ano a ano e praticamente dobrou desde 2007 -de 33,78% para 67,3%, segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio).
Com o resultado, houve uma inversão. Se quem beirava os 70% de participação eram os imóveis a partir de três dormitórios, hoje eles representam cerca de 30%.
O volume de lançamentos de um quarto foi o que cresceu com mais força (788%); já as unidades com mais de três dormitórios caíram 80%.
PEQUENOS
Profissionais do setor imobiliário apontam que a maior oferta de imóveis de um e dois dormitórios se explica em razão de dois motivos. Um deles é o número crescente de jovens sem filhos com poder aquisitivo suficiente para comprar imóveis, mas que não necessitam de muitos cômodos. Outro fator é a redução no preço final do imóvel.
Ainda que o valor do metro quadrado do apartamento de um quarto seja o maior da cidade (R$ 9.549), uma unidade custa em média 32,4% menos do que uma de três, por exemplo, por causa da metragem menor.
"A valorização imobiliária obrigou muitas pessoas a comprar imóveis mais compactos", diz o presidente da empresa de pesquisas Datastore, Marcus Araujo.
Hoje, as construtoras atingem um recorde atrás do outro. A MBgucci, por exemplo, planeja lançar um imóvel com 36 m², o menor da história da incorporadora, segundo o diretor de vendas Robson Toneto.
A mesma empresa prevê um de dois dormitórios, com dois banheiros, com 43 m² de área privativa.
Mas já é possível encontrar apartamentos de um dormitório com menos de 30 m². Segundo a Geoimovel, o menor lançado nos últimos seis anos media 24 m².
No outro extremo, imóveis de quatro dormitórios ganharam 24,5 m² de 2009 a 2012 (para 186,6 m²), mas vendem menos. Alguns lançados há cinco anos ainda não foram comercializados.
"No biênio 2007 e 2008, foram lançados mais imóveis com essa configuração do que em toda a década. Nos anos 2011 e 2012, tivemos um acúmulo de estoque, e os descontos foram de 35% em média", diz Luiz Paulo Pompéia, presidente da Embraesp.
(Fonte: Folha de S. Paulo).
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Preços dos imóveis residenciais podem cair em 2013
As medidas de estímulo à construção civil, anunciadas pelo ministro Guido Mantega no final do ano passado e que estão em aprovação no Congresso através da Medida Provisória 601, vão influenciar diretamente no bolso de quem pretende comprar a casa própria em 2013.
Com a desoneração da folha de pagamentos, a redução de tributos e o acesso ao capital de giro durante o período de construção das habitações, há a possibilidade de os preços dos imóveis sofrerem queda até o final do ano, segundo a expectativa dos profissionais do setor da construção civil.
“Os preços podem até cair. Mas, [a diminuição] vai depender de uma série de fatores que serão aprovados pelo governo em relação à desoneração da folha de pagamentos. É preciso aguardar”, afirmou o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), Claudio Bernardes, ao ZAP Imóveis durante evento em São Paulo.
Segundo pesquisa divulgada pela entidade, a variação média de preços reais dos imóveis residenciais lançados na cidade de São Paulo no ano passado foi de 3% em relação a 2011. Esta foi a menor alta verificada desde 2008, quando os preços subiram somente 0,4%.
Apesar da chance de os bens ficarem mais baratos, na avaliação dos especialistas, o mais provável é que os preços dos imóveis devam registrar um crescimento estável em 2013, próximos aos índices do ano passado.
“O crescimento do preço real do imóvel deve ser mais parecido com o verificado em 2012 do que nos anos anteriores”, apontou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
Ainda segundo o estudo, o preço médio do metro quadrado de imóveis residenciais novos na Capital ficou em R$ 7,2 mil em 2012, um aumento de cerca de R$ 600 em relação a 2011, quando o preço médio era de R$ 6,6 mil. O valor também é significativamente maior do que o anotado há dez anos (2003), quando metro quadrado custava, em média, R$ 2,7 mil.
“O equilíbrio entre os lançamentos e as vendas que vimos no ano passado contribuiu muito para esta pequena alta nos preços. Há ainda outros fatores, como a matriz de custos da obra, o encarecimento de outorga onerosa, que também regulam os preços. Então, ainda não temos como prever”, completou Bernardes.
O governo vai reduzir de 6% para 4% a alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) do segmento e criar uma linha de capital de giro, por meio da Caixa Econômica Federal, com orçamento disponível de R$ 2 bilhões para pequenas e médias empresas, com faturamento anual até R$ 50 milhões.
Além disso, as empresas do setor vão deixar de pagar 20% de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e passarão a recolher 2% sobre o faturamento.
Fonte: Revista Zap Imóveis

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