Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Imóvel usado em São Paulo tem preço cinco vezes acima da inflação
Os preços dos imóveis usados subiram 25,98% na cidade de São Paulo entre junho de 2011 e maio de 2012, aumento que representa cinco vezes a inflação oficial do período, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Os dados fazem parte de uma pesquisa de preços divulgada nesta quarta-feira (11) pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).
A maioria dos imóveis negociados na cidade de São Paulo em maio tinha valor maior que R$ 200 mil — três em cada quatro tinham esse perfil. Os descontos obtidos pelos compradores sobre o preço original de venda variaram de 4,33% em média em bairros como Aclimação, Pinheiros, Paraíso e Vila Madalena, até 9,3% em bairros como Moema, Ibirapuera, Perdizes e Itaim Bibi. A pesquisa, que leva em conta os negócios fechados por 448 imobiliárias da capital paulista, mostrou ainda que as vendas recuaram 19,1% na passagem de abril para maio. Entre janeiro e maio deste ano, as vendas de imóveis usados acumulam queda de 16,21% na cidade de São Paulo.
Apesar do resultado negativo no ano, o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, explica que “pode ficar mais difícil vender, mas imóvel perder preço ou ter o aluguel reduzido é quase impossível acontecer”. A maioria dos imóveis vendidos em maio foi de apartamentos, cujos negócios corresponderam a 69,44% do total. Por outro lado, as casas responderam por 30,56%. A maior parte das vendas foi bancada com dinheiro de empréstimos bancários — com 55,68% do total.
O número de casas e apartamentos alugados cresceu 19,51% na passagem de abril para maio e, entre janeiro e maio de 2012, acumula uma alta de 19,22% em relação ao mesmo período de 2011. Nos últimos 12 meses encerrados em maio, o reajuste médio dos alugueis foi de 17,86% — pouco mais de três vezes a inflação do período. (Fonte: R7).
Associação dos Mutuários de São Paulo constata correção ilegal de parcelas intermediárias pelas construtoras
A AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências) contatou que as construtoras estão, de forma indevida, corrigindo parcelas intermediárias da entrada do valor do imóvel, o que é uma prática ilegal.
Para facilitar o pagamento da entrada do imóvel, as construtoras facilitam a vida dos compradores dividindo o valor em parcelas intermediárias até a entrega das chaves ou a liberação do habite-se. Entretanto, exigir atualização monetária das parcelas é uma prática ilegal, conforme prevê a Lei 4.864/65.
“É ilegal haver a cobrança de juros remuneratórios e atualizações pelo INCC - Índice Nacional de Custo da Construção em cima do valor das parcelas intermediárias”, pontua o assessor jurídico da AMSPA, João Bosco Brito da Luz.
Luz explica que qualquer tipo de correção só pode ser feita a partir da entrega das chaves ou expedição do habite-se. Aí sim as prestações e o saldo devedor podem ser corrigidos, pelo índice eleito no contrato. “Além disso, há a incidência de juros remuneratórios conforme determinado no contrato, geralmente gira em torno de 1% ao mês”, explica.
Em casos de correções indevidas, a recomendação é que o mutuário opte, a princípio, por tentar entrar em um acordo com a construtora. Procurar a justiça deve ficar como segunda opção. “É importante que o comprador conte com apoio da associação dos mutuários para negociar com a incorporadora para que não seja enganado por justamente ser leigo no assunto. Se a conversa não surtir efeitos, o que resta ao adquirente é entrar com uma ação no Poder Judiciário pedindo de volta o valor cobrado a mais nas prestações”, ressalta.
Para quem pretende fazer um financiamento no período da construção, direto com o banco, terá algumas desvantagens devido a algumas cobranças. A associação explica que, nesse caso, a construtora pode repassar para o comprador todos os encargos cobrados pelo agente financeiro.
Entre os tributos cobrados estão a correção monetária do saldo devedor, os juros remuneratórios, os seguros, a taxa de administração e a taxa de risco de crédito. Por outro lado, a "Taxa de Obra” não é de responsabilidade do mutuário, que pode se recusar a pagar caso cobrado.
Essa é uma taxa que a “CEF – Caixa Econômica Federal cobra de algumas construtoras que são inadimplentes”, alerta o assessor jurídico da AMSPA. “Uma coisa é a obra ser financiada pelos próprios compradores e outra é ser financiada por banco. Quem é esperto não compra imóvel já com financiamento bancário. Na obra financiada por banco prevalece o contrato do agente financeiro sobre a construtora e esta repassa tudo para o comprador, até mesmo encargos que a instituição financeira não cobrou”.
Por isso, para não ter surpresa durante o financiamento, Luz aconselha ao futuro mutuário que antes de assinar o contrato consulte a associação, que conta com advogados especialistas na área levando ao profissional a minuta do contrato.
“Fora isso, ele deve obter certidão do registro de imóveis para saber se o empreendimento está devidamente regularizado com a incorporação averbada, certidões de cartórios de protestos (dos foros cíveis e criminais), tanto da incorporadora como da construtora como pessoas jurídicas e, individualmente, de seus sócios que o comprador pode saber quem são por meio de um "breve relato" da Junta Comercial.
Por fim, procurar saber quais são as obras que a construtora já fez na região, se foram entregues em dia, se todas foram bem construídas e quais as reclamações que existem dos compradores, principalmente, pedindo ao advogado que verifique o que existe contra a construtora nos foros judiciais” explica. (Fonte: InfoMoney).
Financiamento de imóvel usado em São Paulo triplica em sete anos, segundo Lello
Venda de imóveis permanece aquecida
De acordo com um levantamento realizado pela administradora Lello, o número de imóveis residenciais usados vendidos por meio de financiamento triplicou nos últimos sete anos na cidade de São Paulo.
Do total de unidades comercializadas entre janeiro e maio deste ano, 45% foram por intermédio de empréstimos concedidos pelos bancos. Em 2005, os financiamentos de imóveis usados, representavam apenas 15% do total vendido na cidade.
As vendas de imóveis prontos para morar na cidade de São Paulo cresceram 14% entre janeiro e maio deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor médio das casas e apartamentos comercializados nos principais bairros do centro expandido da capital paulista nos cinco primeiros meses deste ano foi de R$ 430 mil, contra R$ 400 mil no período de janeiro a maio de 2011, e R$ 350 mil nos cinco meses iniciais de 2010.
As unidades mais procuradas pelos compradores foram apartamentos de um e dois dormitórios com vaga na garagem em condomínios dotados de áreas de lazer, segurança e preferencialmente próximos a estações de metrô. Os apartamentos representaram 60% das vendas nos cinco primeiros meses do ano.
Fonte: Isto é Dinheiro
Alugar ou Comprar?
É importante avaliar as duas possibilidades
Para quem quer sair do aluguel e comprar a casa própria, o momento é bom. As taxas nunca foram tão baixas e os prazos nunca foram tão longos para financiar um imóvel, diz José Dutra Vieira Sobrinho, conselheiro do Corecon (Conselho Regional de Economia de São Paulo).
A batalha foi iniciada em abril deste ano pelo Banco do Brasil -que reduziu suas taxas de juros ao patamar mínimo de 7,9% para créditos imobiliários populares-, respaldada pelo Banco Central, com o corte de 0,75 ponto percentual da taxa Selic, e seguida pela Caixa Econômica.
Além da redução dos juros, a Caixa também esticou o prazo de financiamento para 35 anos. Instituições privadas seguiram o movimento.
Embora os ventos estejam soprando a favor da compra, a dúvida entre assumir uma dívida que pode levar décadas para terminar e optar por investir o dinheiro e pagar aluguel com os rendimentos ainda gera debates entre especialistas.
Conheça a seguir a opinião de dez estudiosos do assunto.
Especialistas apontam riscos e vantagens das 2 decisões
Alugar ou comprar um imóvel envolve muitas variantes e requer uma ampla análise. Além dos processos administrativo e jurídico, é preciso ter em mente algumas questões. O imóvel se adequa às suas necessidades e à sua renda? Nos próximos anos, há alguma possibilidade de você mudar de cidade, Estado ou país? Se precisar vender a casa enquanto paga as parcelas, consegue recuperar o valor investido? As prestações ou o aluguel são muito salgados e consumirão gastos com lazer, bem-estar e qualidade de vida? O local é apropriado, vai valorizar? Não pode ser uma decisão por impulso, é preciso se informar e buscar orientação,diz José Augusto Viana, presidente do Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis).
É preciso analisar o que você tem de capital e investigar se vale a pena aplicar ou dar entrada num financiamento. É bom lembrar que a nova lei do inquilinato garante menos conflitos.
Roseli Hernandes Diretora comercial da Lello Imóveis.
Fonte: Folha de São Paulo
Assinar:
Postagens (Atom)