terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fazer da corretagem imobiliária uma profissão

Calma, calma! Não precisa se revoltar. Se você acha que o título deste artigo já é uma realidade, ou você já se considera um profissional, então as recomendações abaixo não são para você. Mas também não adianta negar: a corretagem imobiliária ainda sofre de descrédito junto ao mercado, principalmente pelas posturas levianas e impróprias de alguns não profissionais.

Fonte: Fonte: Paulo Angelim – Consultor de Marketing
Publicado em: 09/06/2011 17:00


E essa é uma notícia ruim? Em parte sim, em parte não. Ou seja, com um pequeno esforço você poderá se destacar em um mar de mesmice e amadorismo que assola esse segmento. Se você acha que isso é uma inverdade, comece a contar agora os profissionais de sucesso no mercado local isentos à qualquer ataque, por sua postura e conduta ilibada. Conseguiu somar mais de 50? Chegou à 100? Difícil, não é!
Assim, se você é daqueles que admite precisar fazer um algo mais para transformar a corretagem imobiliária em uma profissão reconhecida e respeitada pelos compradores de imóveis, veja abaixo as características que marcam corretores e corretoras profissionais:
1. Sabe que a corretagem não é emprego, e por isso seu sucesso depende integralmente de seus atos. Portanto, determine seu futuro com as decisões que você toma no presente. Isso está 100% nas suas mãos. Como já disseram; “a melhor forma de prever o futuro, é criá-lo”;
2. Sabem que a corretagem não é um bico, e que deve ser tratada como uma missão, e das mais honrosas. Portanto, se você estar corretor, porque não deu pra qualquer outra coisa, é melhor procurar um psicólogo e submeter-se a um teste vocacional. Você pode está perdendo seu tempo, um recurso não renovável;
3. O corretor sabe que é um profissional de vendas, e como tal existe para solucionar os problemas do cliente, e não o contrário;
4. Sabe que vender não é gerar negócio, e sim gerar relacionamento com os prospectos. O negócio é uma consequência natural de um trabalho bem realizado. Portanto, não confunda relacionamento com amizade. Corretores profissionais não andam se vangloriando, dizendo: Não fechei, mas em compensação ganhei um amigo. Cuidado, pois se isso ficar frequente, você terá que começar a convencer esses amigos a pagarem suas contas;
5. Sabem que vender é administrar contingências de compra, e não de venda. Ou seja, a melhor venda é quando o cliente decide pela compra. Ou você acha que o médico consegue tratar o paciente enfiando o remédio garganta abaixo? O paciente foi que se sensibilizou com o problema, e decidiu se tratar. Ele comprou as recomendações do médico. É assim também com profissionais de corretagem;
6. Corretores profissionais sabem que a reputação depende do que se faz hoje, e não do que ainda se vai fazer. Portanto pare de pensar, sonhar, planejar, e comece a realizar seus planos e sonhos;
7. Alicerçam sua boa reputação em seu bom caráter, pois sabem que uma boa reputação forjada no teatro, na mentira, é extremamente frágil. A qualquer momento, o pano do palco pode abrir, e se você não estiver preparado, você será revelado como realmente é, e não como a personagem que tentou criar;
8. Sabem também que nem todo prospecto é uma oportunidade de venda. Assim, jamais ignore que você tem que, em primeiro lugar, QUALIFICAR o prospecto, e só depois que tiver a certeza de estar diante de alguém que comprar um imóvel, e mais importante, quer comprar com você, é que você deve dar continuidade no seu trabalho. Lembre-se; profissionais não confundem desempenho com resultado. São os resultados que determinam seu sucesso;
9. Sabem que o mundo está em constante mutação, e por isso precisam se reciclar continuamente. Leituras, cursos, seminários, são uma constante na vida de um profissional, de qualquer área de atividade. Se você acha que já sabe, esse é um sinal claro, de que ainda precisa aprender, e muito;
É lógico que acima estão apenas algumas das mais importantes características existentes em um profissional de corretagem. Não seria possível colocar todas.
Finalmente quero deixar uma mensagem para os que pensam que não podem chegar lá, e que esse mercado já tem suas cartas marcadas. VOCÊ É DO TAMANHO DOS SEUS SONHOS. Se você não acreditar, e não buscar determinada e perseverantemente a realização de seus projetos, ninguém lhe dará a vitória. Cabe ao mercado reconhecer em você um(a) grande profissional, e lhe alçar ao posto de sucesso que você merece.
Não pare jamais de crer em Deus. Mas também, faça sua parte, e aproveite as oportunidades e portas que Ele lhe abre. Ele não fará algo em seu lugar, mas fará algo por você. Esteja preparado, e isso inclui estar capacitado e habilitado.
Última. Já que você tem que pensar, PENSE GRANDE. O custo é o mesmo, mas se você acreditar no que pensa, os resultados, ao final, serão bem diferentes.

Imóveis de até 45 m² lideram expansão nos lançamentos em SP

Os imóveis compactos vêm ganhando importância no mercado imobiliário e lideram a expansão no número de lançamentos na capital paulista em cinco anos, impulsionados pela valorização dos terrenos, informa reportagem de Mariana Sallowicz e Tatiana Resende para a Folha.

Fonte: Folha de S. Paulo
Publicado em: 12/09/2011 10:30

Os imóveis compactos vêm ganhando importância no mercado imobiliário e lideram a expansão no número de lançamentos na capital paulista em cinco anos, impulsionados pela valorização dos terrenos, informa reportagem de Mariana Sallowicz e Tatiana Resende para a Folha.
Morar em áreas centrais significa, cada vez mais, abrir mão de espaço. As unidades novas de até 45 m² postas à venda de janeiro a julho deste ano (1.598) tiveram alta de 72,0% na comparação com igual período em 2007, antes do agravamento da crise.
Na média geral, o acréscimo no total de lançamentos foi de apenas 4,8%, de acordo com levantamento realizado pela consultoria Geoimovel a pedido da Folha.
Segundo Celso Amaral, diretor da Geoimovel, a região que tem concentrado esses apartamentos é o Centro, em bairros como Bela Vista, Santa Cecília, Consolação e Liberdade. "Há ainda lançamentos dessas unidades, mas com 'arquitetura sofisticada', em locais como Jardins, Brooklin e Moema", afirma.
Para João da Rocha Lima Jr., professor titular de "real estate", núcleo da Poli/USP, o mercado "vive um momento de readequação", em que as empresas oferecem produtos mais compactos a um público que antes podia comprar apartamentos maiores.
Leia mais em:

Brasil tem melhor economia para investimentos imobiliários, aponta pesquisa

Pesquisa realizada pela Associação de Investidores Estrangeiros em Mercado Imobiliário (Afire, na sigla em inglês) apontou que o Brasil é o país emergente mais propício para investimentos estrangeiros no mercado imobiliário no ano de 2011. No ano passado, o Brasil dividiu a segunda colocação com a Índia, ficando atrás somente da China. A Rússia, considerada uma das principais economias emergentes, ficou apenas com a décima colocação.

Fonte: PiniWeb
 


Entre todos os países do mundo com mais chances de valorização, o Brasil ficou em quarto lugar, atrás de Reino Unido, China e Estados Unidos. Os EUA lideram com 65% dos votos dos investidores participantes da pesquisa, valor mais que seis vezes maior que o apresentado pela China, que obteve 10% dos votos. Segundo a pesquisa, a melhor cidade para investimentos imobiliários em 2011 é Nova York, seguida por Washington e Londres, que liderou no ano passado.

Os EUA também lideram o ranking dos países para investimentos mais estáveis e seguros, ficando na frente de Alemanha, Canadá, Reino Unido e Austrália. Nenhuma das economias emergentes ficou entre os dez primeiro colocados do ranking.

As imobiliárias e os investidores que responderam as questões da pesquisa controlam mais de US$ 627 bilhões em ativos imobiliários em todo o mundo. A pesquisa revelou ainda que cerca de 40% deste valor está dentro dos Estados Unidos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Crédito imobiliário bate recorde

Os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário atingiram R$ 37 bilhões nos seis primeiros meses do ano, em alta de 55% na comparação com o mesmo período de 2010, informou nesta quarta-feira a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
O resultado é considerado um recorde, e equivale a 44% da previsão da Abecip para a contratação de crédito imobiliário no ano, que é de R$ 85 bilhões.
De janeiro até junho foram financiados 236.500 imóveis pelo SBPE, volume 26% maior que no mesmo período de 2010. Só em junho, foram financiados 46.500 imóveis, em um aumento de 13,8% em relação ao mesmo mês de 2010 e de 1,6% sobre maio, que havia registrado o recorde mensal anterior, com 45.700 unidades. (O Dia)

INCC desacelera para 0,13% em agosto

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) - dado que compõe o cálculo do IGP-DI - registrou em agosto variação de 0,13%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,45%, segundo informações divulgadas hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
No período, 2 dos 3 grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,29% para 0,16%, enquanto a do grupo Mão de Obra recuou de 0,59% para 0,04%. Em sentido inverso, o grupo Serviços apresentou aceleração, tendo a taxa avançado de 0,34% para 0,47%. (CSU - Agência IN)

Preço do metro quadrado sobe de novo, e imóvel já está quase 20% mais caro em 2011

Ter casa própria no Brasil está cada vez mais pesado para o bolso, mas os preços aumentam em ritmo menor nos últimos meses. Em agosto, o preço do metro quadrado de apartamentos prontos desacelerou pelo quarto mês consecutivo, mas subiu 1,7% e chegou aos R$ 5.824 no Brasil. Os dados estão no índice FipeZap , divulgado nesta segunda-feira (5) pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica. De janeiro a agosto, o preço do imóvel pronto acumula aumento de 19,1% no país.
O indicador leva em conta os preços do metro quadrado em seis capitais brasileiras – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador – e no Distrito Federal.
No ano, apenas duas cidades apresentaram aumento de preços acima da média nacional – Rio de Janeiro e Recife, onde os preços subiram 25,6% e 22%, respectivamente. Em São Paulo e em Belo Horizonte, os valores cresceram perto da média – 18,6% e 18,4%, respectivamente. Em Fortaleza, a alta foi de 14,1%, no Distrito Federal, de 12,1%, e, em Salvador, houve valorização de 3,3% nos imóveis.
Apesar de não estar entre as cidades que apresentaram as maiores altas, Brasília e as cidades dos arredores apresentam o maior preço médio do metro quadrado: R$ 7.788. Na segunda posição vem a cidade maravilhosa, onde um metro quadrado custa, em média, R$ 6.912. Na terceira posição está São Paulo, onde a medida sai por R$ 5.667.
Em São Paulo, o preço do metro quadrado saltou 106% entre janeiro de 2008 e agosto de 2011. No Rio de Janeiro, a alta foi ainda maior neste mesmo período: 132% no Rio de Janeiro. Isso significa dizer que um imóvel avaliado em R$ 300 mil há dois anos, agora custa mais de R$ 600 mil na capital paulista e, na capital fluminense, vale quase R$ 700 mil.
Bairros mais caros
Em São Paulo, a região do Ibirapuera e da Vila Nova Conceição tem o preço mais caro de imóveis, já que o metro quadrado sai por R$ 8.519. Na segunda posição vem o Jardim Paulistano, onde o metro custa R$ 8.482 e, em terceiro lugar, está a área da Fazenda Morumbi e do Jóquei Clube, onde a metragem custa R$ 7.780. Por outro lado, Paraisópolis tem o metro quadrado mais barato – R$ 2.466.
No Rio de Janeiro, o Leblon é o bairro que apresenta as casas e apartamentos mais caros da cidade. O metro quadrado na região sai por R$ 15.919. Na segunda posição aparece Ipanema, com metro quadrado cotado a R$ 14.659. Na terceira colocação está a Lagoa, onde o metro custa R$ 12.796. No outro extremo, Anchieta é o bairro com metro quadrado mais em conta na capital fluminense: R$ 927. (R7)

Preço do metro quadrado sobe de novo, e imóvel já está quase 20% mais caro em 2011

 

 

 

 

Ter casa própria no Brasil está cada vez mais pesado para o bolso, mas os preços aumentam em ritmo menor nos últimos meses. Em agosto, o preço do metro quadrado de apartamentos prontos desacelerou pelo quarto mês consecutivo, mas subiu 1,7% e chegou aos R$ 5.824 no Brasil. Os dados estão no índice FipeZap , divulgado nesta segunda-feira (5) pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica. De janeiro a agosto, o preço do imóvel pronto acumula aumento de 19,1% no país.

O indicador leva em conta os preços do metro quadrado em seis capitais brasileiras – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador – e no Distrito Federal.
No ano, apenas duas cidades apresentaram aumento de preços acima da média nacional – Rio de Janeiro e Recife, onde os preços subiram 25,6% e 22%, respectivamente. Em São Paulo e em Belo Horizonte, os valores cresceram perto da média – 18,6% e 18,4%, respectivamente. Em Fortaleza, a alta foi de 14,1%, no Distrito Federal, de 12,1%, e, em Salvador, houve valorização de 3,3% nos imóveis.
Apesar de não estar entre as cidades que apresentaram as maiores altas, Brasília e as cidades dos arredores apresentam o maior preço médio do metro quadrado: R$ 7.788. Na segunda posição vem a cidade maravilhosa, onde um metro quadrado custa, em média, R$ 6.912. Na terceira posição está São Paulo, onde a medida sai por R$ 5.667.
Em São Paulo, o preço do metro quadrado saltou 106% entre janeiro de 2008 e agosto de 2011. No Rio de Janeiro, a alta foi ainda maior neste mesmo período: 132% no Rio de Janeiro. Isso significa dizer que um imóvel avaliado em R$ 300 mil há dois anos, agora custa mais de R$ 600 mil na capital paulista e, na capital fluminense, vale quase R$ 700 mil.
Bairros mais caros
Em São Paulo, a região do Ibirapuera e da Vila Nova Conceição tem o preço mais caro de imóveis, já que o metro quadrado sai por R$ 8.519. Na segunda posição vem o Jardim Paulistano, onde o metro custa R$ 8.482 e, em terceiro lugar, está a área da Fazenda Morumbi e do Jóquei Clube, onde a metragem custa R$ 7.780. Por outro lado, Paraisópolis tem o metro quadrado mais barato – R$ 2.466.
No Rio de Janeiro, o Leblon é o bairro que apresenta as casas e apartamentos mais caros da cidade. O metro quadrado na região sai por R$ 15.919. Na segunda posição aparece Ipanema, com metro quadrado cotado a R$ 14.659. Na terceira colocação está a Lagoa, onde o metro custa R$ 12.796. No outro extremo, Anchieta é o bairro com metro quadrado mais em conta na capital fluminense: R$ 927. (R7)