1937 - O primeiro Sindicato de Corretores de Imóveis a ser reconhecido foi o do Rio de Janeiro, em janeiro. Muito contribuiu para a história do sindicalismo brasileiro.
1938 - Surge no Largo do Café, perto do marco zero na cidade de São Paulo, a Associação Profissional dos Corretores de Imóveis. A Carta Patente do Ministério do Trabalho veio em 1942.
1940 - A profissão já era organizada e reconhecida pela sociedade. Os corretores eram segurados no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários, pagando seguro anual obrigatório. E o poder público já reconhecia como oficial as avaliações feitas pelo Sindicato dos Corretores de Imóveis.
1941 - Já existia um informativo da Associação Profissional de Corretores de Imóveis. Nessa época, foi conquistada uma negociação especial para o preço dos anúncios nos classificados dos jornais O Estado de S. Paulo, O Diário de São Paulo e Folha da Manhã. O benefício era válido somente aos corretores sindicalizados.
1942 - Os Sindicatos de Corretores de Imóveis de São Paulo e do Rio de Janeiro lançam o decálogo do corretor, que descreve como deveria ser o espírito e a conduta dos profissionais.
1942 - Já havia uma disciplina para pagamento de comissão ao corretor.
1942 - Foi criada a "Opção de Venda", e nenhum corretor deveria oferecer um imóvel sem estar devidamente autorizado pelo cliente.
1942 - Para ser reconhecida como profissão, a atividade dos corretores de imóveis ainda precisava ser regulamentada e era necessário que se criassem cursos técnicos.
1942 - A Associação de Corretores de Imóveis só aceitava novos associados se exercessem a profissão há, no mínimo, dois anos.
1942 - É expedida a Carta Sindical que reconhece o Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estado de São Paulo - Sciesp, depois da quarta diretoria da Associação Profissional dos Corretores de Imóveis. O primeiro presidente (1943-1952) foi José Floriano de Toledo.
1944 - É fundada a Associação Profissional de Corretores de Imóveis de Porto Alegre. A Carta Sindical e o reconhecimento público é do ano seguinte, 1945.
1948 - Foi fundado o Sindicato de Corretores de Imóveis de Goiás.
1950 - É de junho deste ano a Carta Patente reconhecendo o Sindicato das Empresas. Surgiu nos primórdios do sindicalismo patronal e era formado por loteadores, então chamados de terrenistas. A partir de 1965, passaram a ingressar no Sindicato os incorporadores e construtores.
1950 - O corretor de imóveis passou a ser visto como um consultor de família, atuando com o bem mais precioso, que é a casa própria.
1953 - É fundada a Associação dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais. Cerca de dez anos mais tarde, passa para a categoria de Sindicato.
1956 - O Sindicato dos Corretores de Imóveis apresenta uma proposta para formação de curso técnico.
1956 - Foi fundado o Sindicato dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais.
1957 - Acontece o I Congresso Nacional de Corretores de Imóveis, no auditório da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Nessa época, foi elaborado o primeiro projeto de lei para regulamentar a profissão de corretor de imóveis.
Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
sábado, 1 de outubro de 2011
Corretor de imóveis: um profissional bem qualificado
Perfil do corretor
Corretor de imóveis: um profissional bem qualificado

Segundo a Lei n° 6.530, que disciplina o exercício da profissão, “compete ao corretor exercer a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis, podendo, ainda, opinar quanto à comercialização imobiliária”.
Graças ao bom desempenho dos corretores de imóveis, muitas são as pessoas que já realizaram o sonho de aquisição da casa própria ou do seu estabelecimento comercial.
Formação

Em 1962, foi a vez de o Congresso Nacional reconhecer e regulamentar a profissão, por intermédio da Lei n° 4.116/62. Com o passar do tempo e os novos rumos do mercado, houve a necessidade de se criar um diploma legal. Favorecendo um patamar mais elitizado à categoria, novamente o Congresso Nacional interveio e, revogando a lei anterior, promulgou a de n° 6.530/78, consolidando a profissão e concedendo a seus integrantes o título de Técnico em Transações Imobiliárias.
Com o advento dos cursos de nível superior nas áreas das Ciências e Gestão de Negócios Imobiliários, o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) admitiu também a inscrição nos CRECIs dos formandos que se diplomarem nessa graduação.
Responsabilidade
O profissional que deseja desempenhar de forma competente suas funções necessita de conhecimentos envolvendo Direito Imobiliário, Matemática Financeira, Engenharia, Arquitetura, Topografia, Informática, dentre outras disciplinas. Se essas noções sempre auxiliaram o corretor a prestar boa assessoria a seus clientes nas intermediações imobiliárias, mais que necessárias se fazem atualmente, após a entrada em vigência do novo Código Civil, em janeiro de 2003.
De acordo com o art. 723 do Código, “O corretor é obrigado a executar a mediação com a diligência e prudência que o negócio requer, prestando ao cliente, espontaneamente, todas as informações sobre o andamento dos negócios; deve, ainda, sob pena de responder por perdas e danos, prestar ao cliente todos os esclarecimentos que estiverem ao seu alcance, acerca da segurança ou risco do negócio, das alterações de valores e do mais que possa influir nos resultados da incumbência”.
Atividades principais
A fim de bem desempenhar sua profissão, deve o corretor de imóveis adotar alguns procedimentos, dentre os quais:
1) manter-se atualizado com relação ao perfil do mercado imobiliário;
2) reunir informações detalhadas sobre aquisição, venda, locação, avaliação, preço, financiamentos etc.;
3) firmar contrato relativo a sua prestação de serviço;
4) combinar preço e condições da transação;
5) examinar a documentação do imóvel, dando ciência a inquilinos e/ou compradores;
6) agendar visitas ao imóvel, mostrando-o ao cliente;
7) orientar todo cliente que queria investir em imóveis.
1) manter-se atualizado com relação ao perfil do mercado imobiliário;
2) reunir informações detalhadas sobre aquisição, venda, locação, avaliação, preço, financiamentos etc.;
3) firmar contrato relativo a sua prestação de serviço;
4) combinar preço e condições da transação;
5) examinar a documentação do imóvel, dando ciência a inquilinos e/ou compradores;
6) agendar visitas ao imóvel, mostrando-o ao cliente;
7) orientar todo cliente que queria investir em imóveis.
Código de Ética

1) inteirar-se de todas as circunstâncias do negócio, antes de oferecê-lo;
2) apresentar, ao oferecer um negócio, dados rigorosamente certos, nunca omitindo detalhes que o depreciem, informando o cliente dos riscos e demais circunstâncias que possam comprometer o negócio;
3) recusar transação que saiba ilegal, injusta ou imoral;
4) comunicar, imediatamente, ao cliente o recebimento de valores ou documentos a ele destinados;
5) zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica do negócio, reservando ao cliente a decisão do que lhe interessar pessoalmente.
2) apresentar, ao oferecer um negócio, dados rigorosamente certos, nunca omitindo detalhes que o depreciem, informando o cliente dos riscos e demais circunstâncias que possam comprometer o negócio;
3) recusar transação que saiba ilegal, injusta ou imoral;
4) comunicar, imediatamente, ao cliente o recebimento de valores ou documentos a ele destinados;
5) zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica do negócio, reservando ao cliente a decisão do que lhe interessar pessoalmente.
É vedado ao corretor de acordo com a ética profissional, dentre outros atos considerados antiéticos, receber comissões em desacordo com a Tabela aprovada pelo Plenário do CRECI, ou vantagens que não correspondam a serviços efetiva e licitamente prestados. Ou, ainda, praticar quaisquer atos de concorrência desleal aos colegas, além de reter em suas mãos negócio quando não tiver probabilidade de realizá-lo.
Compete ao CRECI, sob cuja jurisdição se ache inscrito o corretor de imóveis, a apuração de faltas que o profissional vier a cometer contra o Código de Ética da profissão, aplicando as penalidades previstas pela legislação em vigor.
Remuneração

Deve o profissional receber, somente de uma única parte, comissões ou compensações pelo mesmo serviço prestado, salvo se, para proceder de modo diverso, tiver havido consentimento de todos os interessados, ou for praxe usual na jurisdição.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Teto de imóveis comprados com FGTS pode chegar a R$ 750 mil
Segundo reportagem do jornal "Folha de S. Paulo" publicada nesta segunda-feira, os bancos estariam negociando com o governo federal a ampliação do uso do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) do trabalhador na compra da casa própria. Atualmente, o dinheiro do fundo só pode ser utilizado na compra de imóveis de até R$ 500 mil, o que estaria restringindo o alcance dos negócios para a classe média. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) não quis confirmar a proposta, mas a meta seria estender o limite a R$ 750 mil.
O valor está congelado desde março de 2009, antes do recente boom imobiliário, quando foi ampliado o limite anterior de R$ 350 mil.
Os saques de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra da casa própria registraram aumento acumulado de 57,2% até julho deste ano, ns comparação com igual período em 2008. Entre as razões, estão o aquecimento do mercado imobiliário e o programa "Minha casa, minha vida", de acordo com o superintendente nacional do FGTS, José Maria Oliveira Leão.
Se comparado ao mesmo período no ano passado, o aumento chega a 13%, segundo a Caixa Econômica Federal, agente operadora do fundo. Na média, levando em conta todas as formas de saque autorizadas, os acréscimos foram de 23,4% e 11,0%, respectivamente, durante esses períodos.
Uso do FGTS
O FGTS pode ser usado como entrada no financiamento da casa própria por quem recebe o benefício há pelo menos três anos, consecutivos ou não, de uma ou mais empresas.
Abatimento
O mutuário pode abater prestações do financiamento da casa própria com os recursos dos fundo. O valor debitado do FGTS pode ser de até 80% do valor total da parcela. O financiamento pode ter até três prestações em atraso.
Amortização
O FGTS também pode ser usado para quitar as parcelas de um financiamento. Mas, para isso, é preciso que o pagamento esteja em dia.
Não pode
O fundo não pode ser utilizado se o imóvel negociado tiver sido financiado via FGTS nos últimos três anos. (Extra)
O valor está congelado desde março de 2009, antes do recente boom imobiliário, quando foi ampliado o limite anterior de R$ 350 mil.
Os saques de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra da casa própria registraram aumento acumulado de 57,2% até julho deste ano, ns comparação com igual período em 2008. Entre as razões, estão o aquecimento do mercado imobiliário e o programa "Minha casa, minha vida", de acordo com o superintendente nacional do FGTS, José Maria Oliveira Leão.
Se comparado ao mesmo período no ano passado, o aumento chega a 13%, segundo a Caixa Econômica Federal, agente operadora do fundo. Na média, levando em conta todas as formas de saque autorizadas, os acréscimos foram de 23,4% e 11,0%, respectivamente, durante esses períodos.
Uso do FGTS
O FGTS pode ser usado como entrada no financiamento da casa própria por quem recebe o benefício há pelo menos três anos, consecutivos ou não, de uma ou mais empresas.
Abatimento
O mutuário pode abater prestações do financiamento da casa própria com os recursos dos fundo. O valor debitado do FGTS pode ser de até 80% do valor total da parcela. O financiamento pode ter até três prestações em atraso.
Amortização
O FGTS também pode ser usado para quitar as parcelas de um financiamento. Mas, para isso, é preciso que o pagamento esteja em dia.
Não pode
O fundo não pode ser utilizado se o imóvel negociado tiver sido financiado via FGTS nos últimos três anos. (Extra)
Áreas em Diadema e Mauá valorizam 50%
Com oferta de terrenos para construção e preços considerados competitivos pelas incorporadoras, Diadema e Mauá começam a despontar nos lançamentos imobiliários. Em apenas dois anos, a valorização média nessas cidades chegou a 50%, com o metro quadrado construído vendido por cerca de R$ 3.800.
As inaugurações do Shopping Praça da Moça e do Corredor ABD, que tornou mais rápida a viagem de ônibus entre a Capital e Diadema, atraiu o investimento das incorporadoras. O diretor comercial e de marketing da MZM Construtora, Hélio Korehisa, afirma que em 2009 o metro quadrado custava R$ 2.500, mas agora os lançamentos custam R$ 1.300 a mais, em média.
"O município tinha terrenos que mal eram explorados pelas empresas. O número de lançamentos está crescendo, principalmente com incorporadoras vindo de São Paulo, como a Tecnisa, Elbor e Living", pontua Korehisa. Ele destaca que a infraestrutura nessas cidades melhorou bastante nos últimos anos, o que contribuiu para atrair investimentos.
MAUÁ - A cidade, que até pouco tempo era território esquecido pelas incorporadoras, também é considerada a bola da vez. Segundo o executio, a ascensão social para as classes C e B salta aos olhos das companhias focadas na chamada nova classe média. É o exemplo da concorrente MRV Engenharia, que apostou no lançamento de 3.000 unidades no município.
O metro quadrado do imóvel em fase de lançamento custa em média R$ 3.500. Mas, há dois anos, os compradores pagavam 40% a menos, R$ 2.500. "O Rodoanel é o atual vetor de crescimento da cidade, tanto que o valor do metro quadrado para a construção de galpões industriais ou de logística saltou de R$ 40 para R$ 400." A própria MZM tem três projetos para desenvolver na cidade. O primeiro deles tem valor geral de vendas estimado em R$ 100 milhões.
A Caixa Econômica Federal divulgou recentemente que a demanda por financiamentos imobiliários para residências em Diadema e Mauá cresceu vigorosamente em relação aos demais municípios. O acesso facilitado para a Capital eleva a intenção de compra da casa própria nessas cidades.
Cidades têm metro quadrado mais caro do que Guarulhos
Grandes redes de varejo, campus da Universidade Federal de São Paulo e proximidade às rodovias Anchieta e Imigrantes, cortadas pelo Trecho Sul do Rodoanel, tornam Diadema e Mauá mais valorizados do que Guarulhos, também na região metropolitana de São Paulo, que abriga um aeroporto internacional.
Para o executivo Hélio Korehisa, a infraestrutura de mobilidade urbana e saneamento básico das cidades localizadas no Grande ABC são tão evoluídas quanto as desse município, garante ele.
O valor do metro quadrado para imóvel novo em Guarulhos sai por média de R$ 3.000. Enquanto isso, em Diadema, paga-se em média R$ 3.800 e, em Mauá, R$ 3.500.
MAIS BARATO - O executivo da MZM destaca que os imóveis na região custam menos que em bairros paulistanos vizinhos como Vila Prudente ou Sacomã, cujos metros quadrados são vendidos por R$ 7.500. Em São Caetano, que tem a metragem mais valorizada da região, o valor médio é de R$ 6.000. Em Santo André, R$ 4.500, e São Bernardo, R$ 4.200.
Segundo a Caixa Econômica Federal, 949 famílias paulistanas migraram para o Grande ABC até a primeira quinzena de agosto com imóveis financiados pelo projeto Minha Casa, Minha Vida 2. Entretanto, esses contratos são remanescentes da primeira fase do plano. (Diário do Grande ABC)
As inaugurações do Shopping Praça da Moça e do Corredor ABD, que tornou mais rápida a viagem de ônibus entre a Capital e Diadema, atraiu o investimento das incorporadoras. O diretor comercial e de marketing da MZM Construtora, Hélio Korehisa, afirma que em 2009 o metro quadrado custava R$ 2.500, mas agora os lançamentos custam R$ 1.300 a mais, em média.
"O município tinha terrenos que mal eram explorados pelas empresas. O número de lançamentos está crescendo, principalmente com incorporadoras vindo de São Paulo, como a Tecnisa, Elbor e Living", pontua Korehisa. Ele destaca que a infraestrutura nessas cidades melhorou bastante nos últimos anos, o que contribuiu para atrair investimentos.
MAUÁ - A cidade, que até pouco tempo era território esquecido pelas incorporadoras, também é considerada a bola da vez. Segundo o executio, a ascensão social para as classes C e B salta aos olhos das companhias focadas na chamada nova classe média. É o exemplo da concorrente MRV Engenharia, que apostou no lançamento de 3.000 unidades no município.
O metro quadrado do imóvel em fase de lançamento custa em média R$ 3.500. Mas, há dois anos, os compradores pagavam 40% a menos, R$ 2.500. "O Rodoanel é o atual vetor de crescimento da cidade, tanto que o valor do metro quadrado para a construção de galpões industriais ou de logística saltou de R$ 40 para R$ 400." A própria MZM tem três projetos para desenvolver na cidade. O primeiro deles tem valor geral de vendas estimado em R$ 100 milhões.
A Caixa Econômica Federal divulgou recentemente que a demanda por financiamentos imobiliários para residências em Diadema e Mauá cresceu vigorosamente em relação aos demais municípios. O acesso facilitado para a Capital eleva a intenção de compra da casa própria nessas cidades.
Cidades têm metro quadrado mais caro do que Guarulhos
Grandes redes de varejo, campus da Universidade Federal de São Paulo e proximidade às rodovias Anchieta e Imigrantes, cortadas pelo Trecho Sul do Rodoanel, tornam Diadema e Mauá mais valorizados do que Guarulhos, também na região metropolitana de São Paulo, que abriga um aeroporto internacional.
Para o executivo Hélio Korehisa, a infraestrutura de mobilidade urbana e saneamento básico das cidades localizadas no Grande ABC são tão evoluídas quanto as desse município, garante ele.
O valor do metro quadrado para imóvel novo em Guarulhos sai por média de R$ 3.000. Enquanto isso, em Diadema, paga-se em média R$ 3.800 e, em Mauá, R$ 3.500.
MAIS BARATO - O executivo da MZM destaca que os imóveis na região custam menos que em bairros paulistanos vizinhos como Vila Prudente ou Sacomã, cujos metros quadrados são vendidos por R$ 7.500. Em São Caetano, que tem a metragem mais valorizada da região, o valor médio é de R$ 6.000. Em Santo André, R$ 4.500, e São Bernardo, R$ 4.200.
Segundo a Caixa Econômica Federal, 949 famílias paulistanas migraram para o Grande ABC até a primeira quinzena de agosto com imóveis financiados pelo projeto Minha Casa, Minha Vida 2. Entretanto, esses contratos são remanescentes da primeira fase do plano. (Diário do Grande ABC)
Aluguel em SP sobe o dobro da inflação em agosto
O preço dos aluguéis na cidade de São Paulo teve aumentos de preços maiores do que a inflação de um ano para cá. Em agosto, os contratos ficaram 17% mais caros do que o visto um ano antes, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Secovi-SP (sindicato da habitação).
Como comparação, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), nos 12 meses entre setembro do ano passado e agosto, os preços subiram 8%. Esse indicador é usado para reajustar 3 em cada 4 contratos na cidade.
Pelo IGP-M, o contrato de aluguel que valia R$ 1.000 no oitavo mês de 2010, agora seria reajustado para R$ 1.080. Pelo índice verificado pelo Secovi, o mesmo contrato valeria R$ 1.170.
Entre julho e agosto, os preços subiram 0,4%. Esse percentual é o menor visto no ano na comparação entre um mês e outro.
Os tipos de imóveis que mais aumentaram de preços foram as casas e apartamentos de três quartos, que tiveram acréscimos médios da ordem de 1,5% em agosto relativamente a julho.
Os valores das casas de um dormitório ficaram com seus valores estabilizados e os de dois quartos tiveram pequena alta (0,2%).
O fiador foi a modalidade que garantiu a maior parte dos contratos (48,5%) de aluguel. Outro tipo muito utilizado foi o depósito de até três meses, usado em 31% dos casos. O seguro-fiança foi o tipo de garantia utilizado em 20,5% dos contratos.
Os tipos de imóveis que foram locados mais rapidamente foram as casas e os sobrados. Essas moradias vagas foram alugadas dentro de um período médio de 13 e 29 dias. Os apartamentos demoraram entre 19 e 39 dias.
Os bairros com os maiores preços de imóveis são os da zona sul, principalmente na região de Moema e dos Jardins. A zona oeste, que engloba as áreas de Pinheiros e Pompeia, por exemplo, aparecem em seguida no ranking dos maiores preços. Depois vêm os bairros do centro.
Os mais baratos são os bairros da periferia, tanto no extremo da zona sul quanto da zona leste. (R7)
Como comparação, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), nos 12 meses entre setembro do ano passado e agosto, os preços subiram 8%. Esse indicador é usado para reajustar 3 em cada 4 contratos na cidade.
Pelo IGP-M, o contrato de aluguel que valia R$ 1.000 no oitavo mês de 2010, agora seria reajustado para R$ 1.080. Pelo índice verificado pelo Secovi, o mesmo contrato valeria R$ 1.170.
Entre julho e agosto, os preços subiram 0,4%. Esse percentual é o menor visto no ano na comparação entre um mês e outro.
Os tipos de imóveis que mais aumentaram de preços foram as casas e apartamentos de três quartos, que tiveram acréscimos médios da ordem de 1,5% em agosto relativamente a julho.
Os valores das casas de um dormitório ficaram com seus valores estabilizados e os de dois quartos tiveram pequena alta (0,2%).
O fiador foi a modalidade que garantiu a maior parte dos contratos (48,5%) de aluguel. Outro tipo muito utilizado foi o depósito de até três meses, usado em 31% dos casos. O seguro-fiança foi o tipo de garantia utilizado em 20,5% dos contratos.
Os tipos de imóveis que foram locados mais rapidamente foram as casas e os sobrados. Essas moradias vagas foram alugadas dentro de um período médio de 13 e 29 dias. Os apartamentos demoraram entre 19 e 39 dias.
Os bairros com os maiores preços de imóveis são os da zona sul, principalmente na região de Moema e dos Jardins. A zona oeste, que engloba as áreas de Pinheiros e Pompeia, por exemplo, aparecem em seguida no ranking dos maiores preços. Depois vêm os bairros do centro.
Os mais baratos são os bairros da periferia, tanto no extremo da zona sul quanto da zona leste. (R7)
Imóveis novos no ABC custam 40% menos que em São Paulo
Depois de uma fase de aquecimento, o mercado imobiliário paulistano mostra sinais de desaceleração. No primeiro semestre deste ano, as venda de imóveis novos em São Paulo caíram 31,3%, já no Grande ABC, a queda foi de 28%. Apesar disso, o preço do metro quadrado em imóveis novos em São Paulo subiu 8,6% em média. Assim, as cidades do ABC ainda são uma boa oportunidade para quem pretende comprar a casa própria, já que os imóveis na região custam em média 40% abaixo que na capital.
Enquanto em São Paulo o metro quadrado custa entre R$ 2.466 e R$ 8.519, na região do ABC esse número varia entre R$ 2.100 e R$ 4.500. Além de vantajoso para pessoa física, a região aflora como estratégica para investimentos, frente ao pleno desenvolvimento econômico que as sete cidades estão atravessando.
Consumidor
Os números revelados pela MZM construtora mostram que o perfil do consumidor da Grande São Paulo tem sido transportado para a região.
"Um dos diferenciais do ABC é, sem dúvida, a qualidade de vida. As cidades da região oferecem alta qualidade de serviços públicos, como saúde e educação, e conseguem reverter casos negativos como o de Diadema. A cidade, antes vista como violenta, conseguiu mudar sua imagem e tem atraído cada vez mais investimentos, que devem aumentar graças ao trecho sul do Rodoanel e aos recursos do pré-sal", afirma Francisco Diogo Magnani, presidente e fundador da MZM Construtora.
Ponto estratégico
Entre os destaques positivos para a região, Milton Bigucci, presidente da Mbigucci e da associação de construtoras do Grande ABC (Acigabc) ressalta Diadema. "Perto de duas grandes rodovias, com uma força política de olho na qualidade de vida e a proximidade com São Paulo, Diadema é um dos mercados que mais crescem na região", afirmou o executivo.
De acordo com Bigucci, São Bernardo ainda lidera as vendas da região, com 1982 unidades vendidas e R$ 666 milhões movimentados, mas esse número ainda será mais balanceado. "Há uma tendência de equilíbrio de potencial da região, que cresce junta", argumentou.
Entre os principais players do mercado imobiliário da região, estão nomes como PDG, MZM, Even, Ezetec e Gafisa. "As construtoras já perceberam que o ABC caracteriza como um bom lugar para se construir", e exemplifica, "Há mais ofertas de terrenos, prefeituras interessadas em novos negócios e muito potencial de crescimento ", finaliza Bigucci.
O único gargalo encontrado nas cidades do ABC, de acordo com o executivo, ainda é mão de obra qualificada. "Mas isso não é um problema do ABC, especificamente, é um desafio em qualquer região em que a construção civil vai esteja ganhando força", disse.
Cenário
Para Rogério Merselles, professor de economia da Universidade Paulista (Unip), o momento de alta nos imóveis paulistanos é uma oportunidade também para a economia local.
"As prefeituras deveriam incentivar ainda mais a construção, e não apenas de imóveis básicos, mas para todas as classes, já que há demanda de compradores afugentados dos altos preços da cidade de São Paulo", explicou.
O acadêmico lembrou ainda que são necessárias mais obras de infraestrutura na região.
"Para acompanhar esse crescimento será necessário que as prefeituras ampliem aportes em obras viárias, além de saneamento básico", avalia Rogério Merselles, que completa: "o varejo já está acompanhando essa demanda de apartamentos, abrindo lojas no ABC e ampliando os aportes na região, o que é um sinal de potencial". (DCI)
Enquanto em São Paulo o metro quadrado custa entre R$ 2.466 e R$ 8.519, na região do ABC esse número varia entre R$ 2.100 e R$ 4.500. Além de vantajoso para pessoa física, a região aflora como estratégica para investimentos, frente ao pleno desenvolvimento econômico que as sete cidades estão atravessando.
Consumidor
Os números revelados pela MZM construtora mostram que o perfil do consumidor da Grande São Paulo tem sido transportado para a região.
"Um dos diferenciais do ABC é, sem dúvida, a qualidade de vida. As cidades da região oferecem alta qualidade de serviços públicos, como saúde e educação, e conseguem reverter casos negativos como o de Diadema. A cidade, antes vista como violenta, conseguiu mudar sua imagem e tem atraído cada vez mais investimentos, que devem aumentar graças ao trecho sul do Rodoanel e aos recursos do pré-sal", afirma Francisco Diogo Magnani, presidente e fundador da MZM Construtora.
Ponto estratégico
Entre os destaques positivos para a região, Milton Bigucci, presidente da Mbigucci e da associação de construtoras do Grande ABC (Acigabc) ressalta Diadema. "Perto de duas grandes rodovias, com uma força política de olho na qualidade de vida e a proximidade com São Paulo, Diadema é um dos mercados que mais crescem na região", afirmou o executivo.
De acordo com Bigucci, São Bernardo ainda lidera as vendas da região, com 1982 unidades vendidas e R$ 666 milhões movimentados, mas esse número ainda será mais balanceado. "Há uma tendência de equilíbrio de potencial da região, que cresce junta", argumentou.
Entre os principais players do mercado imobiliário da região, estão nomes como PDG, MZM, Even, Ezetec e Gafisa. "As construtoras já perceberam que o ABC caracteriza como um bom lugar para se construir", e exemplifica, "Há mais ofertas de terrenos, prefeituras interessadas em novos negócios e muito potencial de crescimento ", finaliza Bigucci.
O único gargalo encontrado nas cidades do ABC, de acordo com o executivo, ainda é mão de obra qualificada. "Mas isso não é um problema do ABC, especificamente, é um desafio em qualquer região em que a construção civil vai esteja ganhando força", disse.
Cenário
Para Rogério Merselles, professor de economia da Universidade Paulista (Unip), o momento de alta nos imóveis paulistanos é uma oportunidade também para a economia local.
"As prefeituras deveriam incentivar ainda mais a construção, e não apenas de imóveis básicos, mas para todas as classes, já que há demanda de compradores afugentados dos altos preços da cidade de São Paulo", explicou.
O acadêmico lembrou ainda que são necessárias mais obras de infraestrutura na região.
"Para acompanhar esse crescimento será necessário que as prefeituras ampliem aportes em obras viárias, além de saneamento básico", avalia Rogério Merselles, que completa: "o varejo já está acompanhando essa demanda de apartamentos, abrindo lojas no ABC e ampliando os aportes na região, o que é um sinal de potencial". (DCI)
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Imóveis já superam R$ 20.000 o metro quadrado no Itaim
Os custos da construção continuam em alta na cidade de São Paulo e em breve as incorporadoras terão de testar o mercado com novos patamares de preço, segundo Vitorio Panicucci, sócio da Clavi Incorporações. Na região do Itaim, a mais valorizada da cidade, muitos lançamentos que estão sendo planejados hoje só se tornarão financeiramente viáveis com preços de 18.000 a 20.000 reais o metro quadrado, diz ele.
Chegar aos 20.000 reais já não é algo tão distante do que se pratica hoje no mercado. Lançado em agosto no Itaim, o Horizonte JK é um prédio enorme de 39 andares que reúnes escritórios comerciais e apartamentos. Segundo corretores, uma unidade residencial no local não sai por menos de 13.500 reais o metro quadrado enquanto as salas duplex de escritórios já custam até 24.000 reais o metro.
Incorporadora diz que, com os atuais custos de construção de prédios no bairro, não será possível fazer lançamentos de alto padrão bem abaixo desse patamar
A localização é o grande atrativo. O empreendimento será construído na própria Avenida Juscelino Kubitschek, próximo ao parque do Povo, e foi lançado pelas incorporadoras AAM, Toledo Ferrari e Emoções. Essa última tem o cantor Roberto Carlos entre os sócios.
Segundo Panicucci, um forte sinal da pressão sobre os custos da construção dever ser dado no leilão de certificados de potencial construtivo (Cepacs) que o prefeito Gilberto Kassab planeja realizar até o fim deste ano. Na região da Avenida Faria Lima, sempre que uma incorporadora planeja a construção de um prédio com área útil bem superior à do terreno, precisa comprar Cepacs. Em tese, o dinheiro serve para a prefeitura realizar obras que minimizem os impactos sobre o trânsito ou a população local devido ao adensamento urbanístico.
Kassab quer vender 500.000 Cepacs, que seriam suficientes para a construção de 452.000 metros quadrados além do permitido na lei de zoneamento. Vitorio Panicucci espera que cada Cepac custe às incorporadoras cerca de 6.000 reais. No leilão anterior, o preço mínimo era de 2.800 reais, mas cada Cepac saiu por 4.000 reais.
Além das autorizações de construção com preços salgados, os terrenos na região do Itaim já estão muito mais caros que a média do mercado. Terrenos costumam representar cerca de 20% do valor de um empreendimento imobiliário. Na Avenida Faria Lima, entretanto, a compra da área onde será erguido o prédio já consome entre 30% e 40% do desembolso total. "Comprar um terreno hoje para fazer um lançamento com esses preços daqui a um ano me parece muito arriscado tanto para o incorporador quanto para um investidor", diz.
Para fugir dos custos altos de bairros como o Itaim, a Vila Olímpia, os Jardins e o Campo Belo, a Clavi Incorporações decidiu priorizar regiões mais afastadas do centro financeiro da cidade. A empresa acaba de lançar um empreendimento comercial em Alphaville por cerca de 7.500 reais o metro quadrado. O prédio de salas comerciais será o maior da região, com 40 pavimentos. Em Alphaville, além dos preços mais atrativos para a aquisição dos terrenos, as leis de zoneamento também são muito mais generosas. É possível construir até oito vezes a área do terreno – em São Paulo, o máximo é quatro, e, ainda assim, é necessário pagar por Cepacs ou pela outorga onerosa. “É muito mais fácil fazer um lançamento a preços atrativos em Alphaville do que nos bairros nobres de São Paulo.”
Alphaville se consolidou nos últimos anos como uma importante área de atração de empresas e escritórios. Os incentivos tributários concedidos pela Prefeitura de Barueri e os aluguéis de escritórios mais baratos têm atraído para a região muitas companhias que hoje estão instaladas em São Paulo. Outras áreas em que Vitorio Panicucci planeja realizar lançamentos em breve são Osasco, Guarulhos e no Centro de São Paulo. (Exame)
Incorporadora diz que, com os atuais custos de construção de prédios no bairro, não será possível fazer lançamentos de alto padrão bem abaixo desse patamar
A localização é o grande atrativo. O empreendimento será construído na própria Avenida Juscelino Kubitschek, próximo ao parque do Povo, e foi lançado pelas incorporadoras AAM, Toledo Ferrari e Emoções. Essa última tem o cantor Roberto Carlos entre os sócios.
Segundo Panicucci, um forte sinal da pressão sobre os custos da construção dever ser dado no leilão de certificados de potencial construtivo (Cepacs) que o prefeito Gilberto Kassab planeja realizar até o fim deste ano. Na região da Avenida Faria Lima, sempre que uma incorporadora planeja a construção de um prédio com área útil bem superior à do terreno, precisa comprar Cepacs. Em tese, o dinheiro serve para a prefeitura realizar obras que minimizem os impactos sobre o trânsito ou a população local devido ao adensamento urbanístico.
Kassab quer vender 500.000 Cepacs, que seriam suficientes para a construção de 452.000 metros quadrados além do permitido na lei de zoneamento. Vitorio Panicucci espera que cada Cepac custe às incorporadoras cerca de 6.000 reais. No leilão anterior, o preço mínimo era de 2.800 reais, mas cada Cepac saiu por 4.000 reais.
Além das autorizações de construção com preços salgados, os terrenos na região do Itaim já estão muito mais caros que a média do mercado. Terrenos costumam representar cerca de 20% do valor de um empreendimento imobiliário. Na Avenida Faria Lima, entretanto, a compra da área onde será erguido o prédio já consome entre 30% e 40% do desembolso total. "Comprar um terreno hoje para fazer um lançamento com esses preços daqui a um ano me parece muito arriscado tanto para o incorporador quanto para um investidor", diz.
Para fugir dos custos altos de bairros como o Itaim, a Vila Olímpia, os Jardins e o Campo Belo, a Clavi Incorporações decidiu priorizar regiões mais afastadas do centro financeiro da cidade. A empresa acaba de lançar um empreendimento comercial em Alphaville por cerca de 7.500 reais o metro quadrado. O prédio de salas comerciais será o maior da região, com 40 pavimentos. Em Alphaville, além dos preços mais atrativos para a aquisição dos terrenos, as leis de zoneamento também são muito mais generosas. É possível construir até oito vezes a área do terreno – em São Paulo, o máximo é quatro, e, ainda assim, é necessário pagar por Cepacs ou pela outorga onerosa. “É muito mais fácil fazer um lançamento a preços atrativos em Alphaville do que nos bairros nobres de São Paulo.”
Alphaville se consolidou nos últimos anos como uma importante área de atração de empresas e escritórios. Os incentivos tributários concedidos pela Prefeitura de Barueri e os aluguéis de escritórios mais baratos têm atraído para a região muitas companhias que hoje estão instaladas em São Paulo. Outras áreas em que Vitorio Panicucci planeja realizar lançamentos em breve são Osasco, Guarulhos e no Centro de São Paulo. (Exame)
Saques do FGTS para pagar casa própria crescem 57%
Os saques de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a compra da casa própria saltaram 57,2% no acumulado do ano até julho no confronto com igual período em 2008. Entre os motivos, destaca José Maria Oliveira Leão, superintendente nacional do FGTS, estão o aquecimento do mercado imobiliário e o programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal em março de 2009 com o objetivo de reduzir o deficit habitacional no país.
Já na comparação com o mesmo período no ano passado, o aumento foi de 13%, segundo dados da Caixa Econômica Federal, agente operadora do fundo.
Na média, considerando todas as formas de saque autorizadas, os acréscimos foram de 23,4% e 11,0%, respectivamente, nesses períodos.
O dinheiro pode ser usado na compra do imóvel, para reduzir as prestações do financiamento, para amortizar o saldo devedor ou para liquidar o débito com o banco, mas é preciso ficar atento aos períodos de carência.
Quem já teve uma moradia financiada pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que engloba os empréstimos para a compra de unidades até R$ 500 mil, pode usar o FGTS para adquirir um segundo imóvel desde que não esteja na mesma localidade: município ou região metropolitana (se houver).
"POUPANÇA"
De acordo com Mario Avelino, presidente do Instituto FGTS Fácil, o trabalhador ainda não dá a devida atenção ao dinheiro depositado na sua conta "porque não o põe no bolso" todos os meses.
"É uma poupança compulsória, mas rende menos [do que a caderneta] e tem regras para o saque", resume.
Criado há 45 anos, em setembro de 1966, o fundo, inicialmente, tinha o objetivo apenas de garantir uma poupança ao trabalhador demitido sem justa causa.
Ao longo dos anos, foi passando por reformulações e, atualmente, pode ser sacado em 30 situações, como quando o trabalhador se aposenta, ao completar 70 anos ou por necessidade devido a doenças graves.
O trabalhador pode acompanhar o saldo da conta pela internet, pelo celular, em uma das agências da Caixa ou receber em casa o extrato dos lançamentos realizados.
"Não deixe para saber só quando for precisar [sacar]", aconselha Leão.
Avelino lembra ainda das empresas que não efetuam o depósito. Esse é mais um motivo para o trabalhador ficar atento ao saldo da sua conta.
RENDIMENTO
O dinheiro depositado todos os meses pelo empregador na conta do funcionário rende menos (3% ao ano mais TR) até do que aquele aplicado na caderneta de poupança (6,17% mais TR).
Não raramente, a variação é inferior à inflação, o que significa que o montante perde poder de compra ao longo do tempo.
Por isso, a dica de especialistas é que o dinheiro deve ser sacado na primeira oportunidade. (Folha de São Paulo)
Já na comparação com o mesmo período no ano passado, o aumento foi de 13%, segundo dados da Caixa Econômica Federal, agente operadora do fundo.
Na média, considerando todas as formas de saque autorizadas, os acréscimos foram de 23,4% e 11,0%, respectivamente, nesses períodos.
O dinheiro pode ser usado na compra do imóvel, para reduzir as prestações do financiamento, para amortizar o saldo devedor ou para liquidar o débito com o banco, mas é preciso ficar atento aos períodos de carência.
Quem já teve uma moradia financiada pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que engloba os empréstimos para a compra de unidades até R$ 500 mil, pode usar o FGTS para adquirir um segundo imóvel desde que não esteja na mesma localidade: município ou região metropolitana (se houver).
"POUPANÇA"
De acordo com Mario Avelino, presidente do Instituto FGTS Fácil, o trabalhador ainda não dá a devida atenção ao dinheiro depositado na sua conta "porque não o põe no bolso" todos os meses.
"É uma poupança compulsória, mas rende menos [do que a caderneta] e tem regras para o saque", resume.
Criado há 45 anos, em setembro de 1966, o fundo, inicialmente, tinha o objetivo apenas de garantir uma poupança ao trabalhador demitido sem justa causa.
Ao longo dos anos, foi passando por reformulações e, atualmente, pode ser sacado em 30 situações, como quando o trabalhador se aposenta, ao completar 70 anos ou por necessidade devido a doenças graves.
O trabalhador pode acompanhar o saldo da conta pela internet, pelo celular, em uma das agências da Caixa ou receber em casa o extrato dos lançamentos realizados.
"Não deixe para saber só quando for precisar [sacar]", aconselha Leão.
Avelino lembra ainda das empresas que não efetuam o depósito. Esse é mais um motivo para o trabalhador ficar atento ao saldo da sua conta.
RENDIMENTO
O dinheiro depositado todos os meses pelo empregador na conta do funcionário rende menos (3% ao ano mais TR) até do que aquele aplicado na caderneta de poupança (6,17% mais TR).
Não raramente, a variação é inferior à inflação, o que significa que o montante perde poder de compra ao longo do tempo.
Por isso, a dica de especialistas é que o dinheiro deve ser sacado na primeira oportunidade. (Folha de São Paulo)
Saques do FGTS para pagar casa própria crescem 57%
Os saques de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a compra da casa própria saltaram 57,2% no acumulado do ano até julho no confronto com igual período em 2008. Entre os motivos, destaca José Maria Oliveira Leão, superintendente nacional do FGTS, estão o aquecimento do mercado imobiliário e o programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal em março de 2009 com o objetivo de reduzir o deficit habitacional no país.
Já na comparação com o mesmo período no ano passado, o aumento foi de 13%, segundo dados da Caixa Econômica Federal, agente operadora do fundo.
Na média, considerando todas as formas de saque autorizadas, os acréscimos foram de 23,4% e 11,0%, respectivamente, nesses períodos.
O dinheiro pode ser usado na compra do imóvel, para reduzir as prestações do financiamento, para amortizar o saldo devedor ou para liquidar o débito com o banco, mas é preciso ficar atento aos períodos de carência.
Quem já teve uma moradia financiada pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que engloba os empréstimos para a compra de unidades até R$ 500 mil, pode usar o FGTS para adquirir um segundo imóvel desde que não esteja na mesma localidade: município ou região metropolitana (se houver).
"POUPANÇA"
De acordo com Mario Avelino, presidente do Instituto FGTS Fácil, o trabalhador ainda não dá a devida atenção ao dinheiro depositado na sua conta "porque não o põe no bolso" todos os meses.
"É uma poupança compulsória, mas rende menos [do que a caderneta] e tem regras para o saque", resume.
Criado há 45 anos, em setembro de 1966, o fundo, inicialmente, tinha o objetivo apenas de garantir uma poupança ao trabalhador demitido sem justa causa.
Ao longo dos anos, foi passando por reformulações e, atualmente, pode ser sacado em 30 situações, como quando o trabalhador se aposenta, ao completar 70 anos ou por necessidade devido a doenças graves.
O trabalhador pode acompanhar o saldo da conta pela internet, pelo celular, em uma das agências da Caixa ou receber em casa o extrato dos lançamentos realizados.
"Não deixe para saber só quando for precisar [sacar]", aconselha Leão.
Avelino lembra ainda das empresas que não efetuam o depósito. Esse é mais um motivo para o trabalhador ficar atento ao saldo da sua conta.
RENDIMENTO
O dinheiro depositado todos os meses pelo empregador na conta do funcionário rende menos (3% ao ano mais TR) até do que aquele aplicado na caderneta de poupança (6,17% mais TR).
Não raramente, a variação é inferior à inflação, o que significa que o montante perde poder de compra ao longo do tempo.
Por isso, a dica de especialistas é que o dinheiro deve ser sacado na primeira oportunidade. (Folha de São Paulo)
Já na comparação com o mesmo período no ano passado, o aumento foi de 13%, segundo dados da Caixa Econômica Federal, agente operadora do fundo.
Na média, considerando todas as formas de saque autorizadas, os acréscimos foram de 23,4% e 11,0%, respectivamente, nesses períodos.
O dinheiro pode ser usado na compra do imóvel, para reduzir as prestações do financiamento, para amortizar o saldo devedor ou para liquidar o débito com o banco, mas é preciso ficar atento aos períodos de carência.
Quem já teve uma moradia financiada pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que engloba os empréstimos para a compra de unidades até R$ 500 mil, pode usar o FGTS para adquirir um segundo imóvel desde que não esteja na mesma localidade: município ou região metropolitana (se houver).
"POUPANÇA"
De acordo com Mario Avelino, presidente do Instituto FGTS Fácil, o trabalhador ainda não dá a devida atenção ao dinheiro depositado na sua conta "porque não o põe no bolso" todos os meses.
"É uma poupança compulsória, mas rende menos [do que a caderneta] e tem regras para o saque", resume.
Criado há 45 anos, em setembro de 1966, o fundo, inicialmente, tinha o objetivo apenas de garantir uma poupança ao trabalhador demitido sem justa causa.
Ao longo dos anos, foi passando por reformulações e, atualmente, pode ser sacado em 30 situações, como quando o trabalhador se aposenta, ao completar 70 anos ou por necessidade devido a doenças graves.
O trabalhador pode acompanhar o saldo da conta pela internet, pelo celular, em uma das agências da Caixa ou receber em casa o extrato dos lançamentos realizados.
"Não deixe para saber só quando for precisar [sacar]", aconselha Leão.
Avelino lembra ainda das empresas que não efetuam o depósito. Esse é mais um motivo para o trabalhador ficar atento ao saldo da sua conta.
RENDIMENTO
O dinheiro depositado todos os meses pelo empregador na conta do funcionário rende menos (3% ao ano mais TR) até do que aquele aplicado na caderneta de poupança (6,17% mais TR).
Não raramente, a variação é inferior à inflação, o que significa que o montante perde poder de compra ao longo do tempo.
Por isso, a dica de especialistas é que o dinheiro deve ser sacado na primeira oportunidade. (Folha de São Paulo)
Construtoras lançam bairros planejados
27/09/2011
A concepção dos projetos de dois bairros planejados em fase de implantação indica que as construtoras estão investindo na qualidade de vida e na sustentabilidade dos empreendimentos. Para evitar grandes deslocamentos, os projetos reúnem numa mesma área espaços para moradia,trabalho e lazer.Esses conceitos estão presentes nos bairros lançados recentemente pelas construtoras Sobloco e Tecnisa, situados em São Caetano do Sul, no ABC, e na Barra Funda, zona oeste da capital,respectivamente.
A Sobloco considera o bairro planejado Espaço Cerâmica como o maior projeto de revitalização urbana realizado no Brasil.Instalado numa área degradada de 300 mil metros quadrados, ocupada no passado pela Cerâmica São Caetano, o novo bairro virou ícone de planejamento urbano e criou oportunidade de expansão para o município. A Iniciativa rendeu à Sobloco o prêmioMaster Imobiliário 2011,nas categorias loteamento e soluções urbanísticas. O empreendimento está localizado na Avenida Guido Aliberti,próximo àAvenida Nelson Braido (veja mapa abaixo). O Espaço Cerâmica terá 70% da área construída destinados a empreendimentos comerciais e de serviços, os outros 30% serão de uso residencial, para cerca de 7 mil moradores. O projeto Premier Espaço Cerâmica, criado em parceria pelas construtoras Rossi, Lindencorp e PDG Realty, lançado em dezembro de 2010, comercializou em 48 horas 80% dos 256 apartamentos de 162 ou 198 metros quadrados. Mantendo a mesma parceria, o Reserva Espaço Cerâmica, lançado neste ano, também já foi quase todo comercializado. O projeto de alto padrão terá 192 unidades,com apartamentos de 234 e 304 metros quadrados. Todos com quatro suítes, distribuídos em três torres. Os terrenos comerciais já foram 90% comercializados e o Parkshopping São Caetano, construído pela Multiplan, será lançado no final de outubro.
Uma moderna malha viária foi planejada para que o pedestre seja o ator principal. O projeto preservou áreas verdes para evitar os soreamento do Ribeirão dos Meninos e facilitar a absorção das águas pluviais. O loteamento conta,ainda,com rede subterrânea de energia elétrica, telefonia e gás.
O diretor da Sobloco, Luiz Augusto Pereira de Almeida, avalia que dentro de dez anos, quando a ocupação estiver concluída, o empreendimento terá gerado investimento superior a R$ 1 bilhão e criado milhares de postos de trabalho. O prefeito de São Caetano, José Auricchio, comemora a iniciativa que levou mais de oito anos para ser implementada. "Para o município é muito importante recuperar esse espaço.Isso significa que vamos retomar a arrecadação fiscal da área, impulsionando a geração de riqueza e de empregos."
Em São Paulo, um outro bairro planejado está sendo implantado pela Tecnisa.O empreendimento encontra-se em fase de execução da infraestrutura, que deve ser concluída até dezembro. "Nosso espaço tem uma área de 250 mil metros quadrados, equivalente a 25 quarteirões. No momento estamos fazendo a terraplanagem, instalação das galerias de águas pluviais, esgoto, telefonia, elétrica,etc",informou o diretor executivo da Tecnisa Fabio Villas Bôas.
O loteamento fica entre as avenidas Marquês de São Vicente, Nicolas Boer e Gustav Willi Borghoff,no bairro da BarraFunda, na zona oeste de São Paulo.
Quando estiver concluído, terá 14 ruas internas e duas novas avenidas em seu entorno, planejadas em conjunto com os órgãos públicos.O projeto prevê a construção de cerca de 30 torres, entre residenciais e comerciais, com apartamentos de 90 a 270 metros quadrados, além de um centro de conveniência. O valor geral de venda é estimado em cerca de R$ 4 bilhões.
O empreendimento contempla inúmeros aspectos de sustentabilidade, explica Villas Bôas.
"O projeto foi pensado para gerar uma economia substancial ao longo de sua vida útil. As contas de água e luz provavelmente serão muito menores do que as de um prédio comum."
Terminada a fase de infraestrutura o empreendimento precisará obter o Termo de Vistoria de Obras (TVO). "Com ele vamos solicitar o registro da obra e, só então, poderemos começar as construções individuais. Estimamos que isso ocorra no segundo trimestre de 2012." (O Estado de São Paulo)
Uma moderna malha viária foi planejada para que o pedestre seja o ator principal. O projeto preservou áreas verdes para evitar os soreamento do Ribeirão dos Meninos e facilitar a absorção das águas pluviais. O loteamento conta,ainda,com rede subterrânea de energia elétrica, telefonia e gás.
O diretor da Sobloco, Luiz Augusto Pereira de Almeida, avalia que dentro de dez anos, quando a ocupação estiver concluída, o empreendimento terá gerado investimento superior a R$ 1 bilhão e criado milhares de postos de trabalho. O prefeito de São Caetano, José Auricchio, comemora a iniciativa que levou mais de oito anos para ser implementada. "Para o município é muito importante recuperar esse espaço.Isso significa que vamos retomar a arrecadação fiscal da área, impulsionando a geração de riqueza e de empregos."
Em São Paulo, um outro bairro planejado está sendo implantado pela Tecnisa.O empreendimento encontra-se em fase de execução da infraestrutura, que deve ser concluída até dezembro. "Nosso espaço tem uma área de 250 mil metros quadrados, equivalente a 25 quarteirões. No momento estamos fazendo a terraplanagem, instalação das galerias de águas pluviais, esgoto, telefonia, elétrica,etc",informou o diretor executivo da Tecnisa Fabio Villas Bôas.
O loteamento fica entre as avenidas Marquês de São Vicente, Nicolas Boer e Gustav Willi Borghoff,no bairro da BarraFunda, na zona oeste de São Paulo.
Quando estiver concluído, terá 14 ruas internas e duas novas avenidas em seu entorno, planejadas em conjunto com os órgãos públicos.O projeto prevê a construção de cerca de 30 torres, entre residenciais e comerciais, com apartamentos de 90 a 270 metros quadrados, além de um centro de conveniência. O valor geral de venda é estimado em cerca de R$ 4 bilhões.
O empreendimento contempla inúmeros aspectos de sustentabilidade, explica Villas Bôas.
"O projeto foi pensado para gerar uma economia substancial ao longo de sua vida útil. As contas de água e luz provavelmente serão muito menores do que as de um prédio comum."
Terminada a fase de infraestrutura o empreendimento precisará obter o Termo de Vistoria de Obras (TVO). "Com ele vamos solicitar o registro da obra e, só então, poderemos começar as construções individuais. Estimamos que isso ocorra no segundo trimestre de 2012." (O Estado de São Paulo)
BC descarta formação de bolha no mercado de imóveis
Atualmente, o crédito imobiliário representa 8% da carteira total de crédito do sistema financeiro brasileiro
UOL - 21/09/2011 – 00:09
O diretor de fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, descartou a existência de formação de uma bolha no mercado imobiliário brasileiro. "Não é um elemento que nos cause preocupação ou que seja um risco para a estabilidade do sistema", afirmou durante uma entrevista coletiva. "Não existem elementos que sugiram formação de uma bolha", completou.
Meirelles salientou que o surgimento de uma bolha no setor está fora do foco agora porque, no Brasil, há aumento de renda, maior poder aquisitivo e maior bancarização. "Não temos no Brasil nenhum movimento fora dos padrões e nenhum movimento que indique (uma bolha)", avaliou. Isso porque, de acordo com ele, as regras de concessão de crédito no País são restritivas. O Brasil adota uma oferta de crédito conservadora, mais voltada para a aquisição da primeira moradia em quase todos os casos. Além disso, segundo o diretor, o financiamento médio é de 65% do valor do imóvel.
Em 2005, conforme dados do Banco Central, o crédito imobiliário representava 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje [atualmente] está em torno de 4%. Atualmente, o crédito imobiliário representa 8% da carteira total de crédito do sistema financeiro brasileiro. "Em relação ao G-20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo), há potencial grande de crescimento", considerou. Isso porque, segundo o diretor, a classe média começa a ter condições de adquirir sua casa própria. Apesar de a inadimplência estar aumentando, o indicador também não traz temor para o BC, na avaliação de Meirelles. "É um aumento que está se dando, mas devido a um acompanhamento de renda maior, de emprego maior, crescimento econômico e crescimento sustentável."
O diretor salientou que, com as medidas macroprudenciais adotadas no final do ano passado, a velocidade de crescimento do crédito geral arrefeceu, ficando em linha com uma trajetória de expansão em ritmo mais moderado e sustentável. Ele salientou que o saldo das operações de crédito ao final de junho era de R$ 1 83 trilhão, o que representa 47% do PIB ao final do semestre.
Segundo o diretor, o crédito para aquisição de veículos foi um dos itens mais afetados com as medidas. "(O crédito) vinha crescendo de maneira acelerada e agora está arrefecido", disse, acrescentando que comportamento similar foi percebido no caso do crédito consignado e o voltado às pessoas físicas.
UOL - 21/09/2011 – 00:09
O diretor de fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, descartou a existência de formação de uma bolha no mercado imobiliário brasileiro. "Não é um elemento que nos cause preocupação ou que seja um risco para a estabilidade do sistema", afirmou durante uma entrevista coletiva. "Não existem elementos que sugiram formação de uma bolha", completou.
Meirelles salientou que o surgimento de uma bolha no setor está fora do foco agora porque, no Brasil, há aumento de renda, maior poder aquisitivo e maior bancarização. "Não temos no Brasil nenhum movimento fora dos padrões e nenhum movimento que indique (uma bolha)", avaliou. Isso porque, de acordo com ele, as regras de concessão de crédito no País são restritivas. O Brasil adota uma oferta de crédito conservadora, mais voltada para a aquisição da primeira moradia em quase todos os casos. Além disso, segundo o diretor, o financiamento médio é de 65% do valor do imóvel.
Em 2005, conforme dados do Banco Central, o crédito imobiliário representava 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje [atualmente] está em torno de 4%. Atualmente, o crédito imobiliário representa 8% da carteira total de crédito do sistema financeiro brasileiro. "Em relação ao G-20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo), há potencial grande de crescimento", considerou. Isso porque, segundo o diretor, a classe média começa a ter condições de adquirir sua casa própria. Apesar de a inadimplência estar aumentando, o indicador também não traz temor para o BC, na avaliação de Meirelles. "É um aumento que está se dando, mas devido a um acompanhamento de renda maior, de emprego maior, crescimento econômico e crescimento sustentável."
O diretor salientou que, com as medidas macroprudenciais adotadas no final do ano passado, a velocidade de crescimento do crédito geral arrefeceu, ficando em linha com uma trajetória de expansão em ritmo mais moderado e sustentável. Ele salientou que o saldo das operações de crédito ao final de junho era de R$ 1 83 trilhão, o que representa 47% do PIB ao final do semestre.
Segundo o diretor, o crédito para aquisição de veículos foi um dos itens mais afetados com as medidas. "(O crédito) vinha crescendo de maneira acelerada e agora está arrefecido", disse, acrescentando que comportamento similar foi percebido no caso do crédito consignado e o voltado às pessoas físicas.
BC descarta formação de bolha no mercado de imóveis
Atualmente, o crédito imobiliário representa 8% da carteira total de crédito do sistema financeiro brasileiro
UOL - 21/09/2011 – 00:09
O diretor de fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, descartou a existência de formação de uma bolha no mercado imobiliário brasileiro. "Não é um elemento que nos cause preocupação ou que seja um risco para a estabilidade do sistema", afirmou durante uma entrevista coletiva. "Não existem elementos que sugiram formação de uma bolha", completou.
Meirelles salientou que o surgimento de uma bolha no setor está fora do foco agora porque, no Brasil, há aumento de renda, maior poder aquisitivo e maior bancarização. "Não temos no Brasil nenhum movimento fora dos padrões e nenhum movimento que indique (uma bolha)", avaliou. Isso porque, de acordo com ele, as regras de concessão de crédito no País são restritivas. O Brasil adota uma oferta de crédito conservadora, mais voltada para a aquisição da primeira moradia em quase todos os casos. Além disso, segundo o diretor, o financiamento médio é de 65% do valor do imóvel.
Em 2005, conforme dados do Banco Central, o crédito imobiliário representava 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje [atualmente] está em torno de 4%. Atualmente, o crédito imobiliário representa 8% da carteira total de crédito do sistema financeiro brasileiro. "Em relação ao G-20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo), há potencial grande de crescimento", considerou. Isso porque, segundo o diretor, a classe média começa a ter condições de adquirir sua casa própria. Apesar de a inadimplência estar aumentando, o indicador também não traz temor para o BC, na avaliação de Meirelles. "É um aumento que está se dando, mas devido a um acompanhamento de renda maior, de emprego maior, crescimento econômico e crescimento sustentável."
O diretor salientou que, com as medidas macroprudenciais adotadas no final do ano passado, a velocidade de crescimento do crédito geral arrefeceu, ficando em linha com uma trajetória de expansão em ritmo mais moderado e sustentável. Ele salientou que o saldo das operações de crédito ao final de junho era de R$ 1 83 trilhão, o que representa 47% do PIB ao final do semestre.
Segundo o diretor, o crédito para aquisição de veículos foi um dos itens mais afetados com as medidas. "(O crédito) vinha crescendo de maneira acelerada e agora está arrefecido", disse, acrescentando que comportamento similar foi percebido no caso do crédito consignado e o voltado às pessoas físicas.
UOL - 21/09/2011 – 00:09
O diretor de fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, descartou a existência de formação de uma bolha no mercado imobiliário brasileiro. "Não é um elemento que nos cause preocupação ou que seja um risco para a estabilidade do sistema", afirmou durante uma entrevista coletiva. "Não existem elementos que sugiram formação de uma bolha", completou.
Meirelles salientou que o surgimento de uma bolha no setor está fora do foco agora porque, no Brasil, há aumento de renda, maior poder aquisitivo e maior bancarização. "Não temos no Brasil nenhum movimento fora dos padrões e nenhum movimento que indique (uma bolha)", avaliou. Isso porque, de acordo com ele, as regras de concessão de crédito no País são restritivas. O Brasil adota uma oferta de crédito conservadora, mais voltada para a aquisição da primeira moradia em quase todos os casos. Além disso, segundo o diretor, o financiamento médio é de 65% do valor do imóvel.
Em 2005, conforme dados do Banco Central, o crédito imobiliário representava 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje [atualmente] está em torno de 4%. Atualmente, o crédito imobiliário representa 8% da carteira total de crédito do sistema financeiro brasileiro. "Em relação ao G-20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo), há potencial grande de crescimento", considerou. Isso porque, segundo o diretor, a classe média começa a ter condições de adquirir sua casa própria. Apesar de a inadimplência estar aumentando, o indicador também não traz temor para o BC, na avaliação de Meirelles. "É um aumento que está se dando, mas devido a um acompanhamento de renda maior, de emprego maior, crescimento econômico e crescimento sustentável."
O diretor salientou que, com as medidas macroprudenciais adotadas no final do ano passado, a velocidade de crescimento do crédito geral arrefeceu, ficando em linha com uma trajetória de expansão em ritmo mais moderado e sustentável. Ele salientou que o saldo das operações de crédito ao final de junho era de R$ 1 83 trilhão, o que representa 47% do PIB ao final do semestre.
Segundo o diretor, o crédito para aquisição de veículos foi um dos itens mais afetados com as medidas. "(O crédito) vinha crescendo de maneira acelerada e agora está arrefecido", disse, acrescentando que comportamento similar foi percebido no caso do crédito consignado e o voltado às pessoas físicas.
Índice que corrige aluguéis tem aceleração para 0,52% este mês
DCI - 20/09/2011 – 00:00
A segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,52% em setembro, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em agosto, a segunda prévia mostrou alta de 0,33%. O resultado ficou dentro do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro (de 0,50% a 0,60%) e abaixo da mediana das expectativas (0,56%).No caso dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de setembro, o Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPA-M) subiu 0,59% na prévia anunciada, após avançar 0,45% em igual prévia do mesmo índice em agosto. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) teve alta de 0,52% na segunda prévia deste mês, em comparação com a taxa positiva de 0,08% na segunda prévia do mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) registrou taxa positiva de 0,09% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar elevação de 0,18% na segunda prévia de agosto.
A taxa acumulada do IGP-M é usada no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de setembro, o IGP-M acumula aumentos de 4,02% no ano e de 7,33% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de agosto a 10 de setembro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,25% na segunda quadrissemana de setembro, ante 0,36% na primeira quadrissemana. Houve ainda desaceleração em relação à segunda prévia de agosto, que foi de 0,41%. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou abaixo das estimativas dos analistas consultados, que iam de 0,30% a 0,39%, com mediana de 0,34%.
Os preços do segmento de Habitação, que iniciaram o mês de setembro com 0,25%, agora passaram para 0,15% na segunda prévia do indicador. Já no grupo Alimentação, os preços registraram recuo para 0,59%, de 0,89% no levantamento anterior, foi o item que mais contribuiu para a inflação nesta quadrissemana.
O grupo Transportes se manteve estável, com 0,14% na primeira e na segunda quadrissemana de setembro. No grupo Despesas Pessoais, os preços seguiram em deflação, próximo da estabilidade. Passaram do nível negativo de 0,20% na primeira prévia do mês para uma deflação de 0,19% no atual levantamento, foi o item que menos contribuiu para o IPC.
O grupo Saúde também ficou praticamente estável. Saiu de 0,50% na primeira prévia para 0,51% no segundo levantamento de setembro. Em Vestuário, os preços continuaram a desacelerar. Saíram de 0,74% no primeiro levantamento do mês para 0,45% nesta prévia. Finalmente, em Educação, os preços tiveram leve elevação: de 0,03% no primeiro índice do mês para 0,05% na segunda leitura.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Feira de Gestão aponta soluções para a habitação
Há menos de um século, as cidades brasileiras abrigavam 10% da população nacional. Hoje, são 82% - o que representa um inchaço, num processo de exclusão e desigualdade. O resultado é que 6,6 milhões de famílias não possuem moradia. Por outro lado, a construção civil é responsável por até 50% do total de resíduos sólidos gerados no País. Só Curitiba gera três mil caçambas de entulhos por dia – o equivalente a 15 mil toneladas de restos de cimento, cerâmica, madeira, gesso, tijolos, entre outros descartes. Apesar de cerca de 90% de todo esse entulho poder ser reciclado, o Brasil reaproveita apenas 5% - ao contrário de países da Europa, como a Holanda, que recicla 95%.
Para debater estes problemas e apontar soluções viáveis com exemplos reais, a Feira de Gestão da FAE promoveu o painel Habitação, com os artistas, ambientalistas e arquitetos Marcia Macul e Sergio Prado, fundadores da ONG Verdever, o diretor de incorporação do Grupo Thá, Nilton Neilor Antonietto e o engenheiro civil da Caixa Econômica Federal, Walmir Aparecido Souza Grassi.
Empreendimentos Sustentáveis
Para o diretor da Thá, sustentabilidade na construção civil engloba os conceitos de ideias inovadoras, responsabilidade sócio-ambiental, utilização de fontes de energia renováveis e acessibilidade. Ele citou como exemplo um futuro lançamento pela incorporadora, que absorve todos estes conceitos: o Seventh Avenue, complexo residencial e comercial, que será erguido na Avenida Sete de Setembro, na região do Rebouças, num terreno ao lado do viaduto linha férrea (tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná, localizado sobre a Rua João Negrão).
De acordo com Antonietto, o empreendimento é um produto alavancador da região, que promete criar um novo pólo no mercado imobiliário de Curitiba. A construtora assumiu o compromisso de revitalizar o viaduto que, segundo o diretor da Thá, representa um marco de desenvolvimento do Paraná, fato inspirador para a conceituação do empreendimento. “Será projetado um paisagismo para integrar áreas de praças entre o empreendimento e o campus da UFPR (situado do outro lado do viaduto), com a possibilidade de tornar-se uma passarela. Dessa forma, o projeto traz uma significativa melhoria com relação à acessibilidade, mobilidade e segurança dos pedestres da região”, adianta.
A utilização do conceito de sustentabilidade no empreendimento não para por aí: Antonietto cita a questão das facilidades proporcionadas aos ocupantes, que podem morar e trabalhar no mesmo local, além de estar numa região de fácil acesso para a utilização do transporte coletivo da cidade. Soma-se a isso, a utilização de energia sustentável, de fontes inesgotáveis e não poluentes, a gestão dos resíduos da obra e a utilização otimizada e saudável aos ambientes internos, como o máximo aproveitamento da iluminação natural, por exemplo.
Mas o Seventh Avenue não é a única ação isolada de sustentabilidade da construtora. A Thá é uma das empresas pioneiras a qualificar seu corpo técnico para executar obras que almejam a conquista dos selos verdes, comprometendo-se com processos menos poluentes, descarte correto de resíduos e uso de matérias-primas ecologicamente corretas.
No Brasil, atualmente existem apenas oito edificações certificadas, em consonância com os critérios estabelecidos pelo Green Building, instituição norte-americana que fornece o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que mede e pontua requisitos de sustentabilidade em todas as áreas chave envolvidas em uma construção, como: eficiência no uso de águas, eficiência no consumo de energia, materiais e recursos aplicados e qualidade do ambiente interno de trabalho. Para Antonietto, “realizar obras com este perfil exige know-how e a Thá vem desenvolvendo sua expertise ao longo de seus 116 anos de atuação, sendo uma das poucas empresas brasileiras com condições de atuar dentro desta conformidade ambiental, pontuada por rígidos parâmetros”.
Além do LEED, outra importante certificação verde é o Selo AQUA, concedido pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini. A Thá foi responsável pela construção da loja da Leroy Merlin, em Niterói, o único empreendimento no Brasil a receber a certificação AQUA completa. Para obter o Processo AQUA, é preciso que o empreendedor atenda a 14 critérios de desempenho em três fases distintas do empreendimento: idealização do projeto, elaboração e realização. As soluções para a contemplação dos 14 quesitos não são fixas, e vão desde a escolha de matéria-prima até a implantação de um sistema de reaproveitamento de energia solar, por exemplo.
Financiamento de Projetos Sustentáveis
A sustentabilidade faz parte do plano de negócio da Caixa Econômica Federal – a missão, visão e valores da empresa são pautadas em valores sustentáveis. O engenheiro da gerência de Desenvolvimento Urbano da Caixa, Walmick Grassi, apresentou, na Feira de Gestão, as ações da organização ligadas à habitação sustentável que, segundo ele, envolvem a redução do desmatamento, eficiência energética, fomento, energias renováveis e durabilidade do projeto.
Um exemplo é a aplicação de R$ 4 milhões no Fundo Socioambiental (FSA) Caixa para financiar projetos de gestão de resíduos sólidos de construção e demolição, realizados por consórcios públicos e prefeituras municipais. O objetivo da iniciativa é contribuir com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Outra ação da empresa foi a criação do Selo Casa Azul Caixa, visando incentivar o uso racional de recursos naturais na construção e promover a conscientização de empreendedores e moradores sobre as vantagens das construções sustentáveis. O selo possui seis categorias: Qualidade Urbana, Projeto e Conforto, Eficiência Energética, Conservação de Recursos Materiais, Gestão da Água e Práticas Sociais. As categorias são subdivididas em 53 critérios de avaliação. O selo se aplica a todos os tipos de projetos de empreendimentos habitacionais, apresentados à Caixa para financiamento, ou nos programas de repasse.
A iniciativa soma-se a outras importantes medidas da Caixa, indutoras da produção habitacional com sustentabilidade ambiental, tais como: o uso de madeira com origem legal na construção; o incentivo financeiro para sistemas de aquecimento solar de água nas habitações incluídas no Programa Minha Casa, Minha Vida, destinadas às famílias de mais baixa renda, e a necessária medição individualizada de água e gás nos prédios.
Lixo Zero, Arquitetura Sustentável, Energia Renovável
Para encerrar o painel de habitação, os fundadores da ONG Verdever apresentaram o projeto Curadores da Terra – uma proposta de construção sustentável com o reaproveitamento total de todos os resíduos plásticos, orgânicos e minerais. O projeto foi vencedor do concurso internacional Ashoka / Fundação Rockfeller – Sustainable Urban Housing, em abril deste ano.
Trata-se de um inédito sistema construtivo, patenteado pela Curadores da Terra - ONG Verdever, com custo mais barato do que qualquer outro conhecido e praticado pelo mercado.
Marcia Macul e Sergio Prado apresentaram no evento os materiais utilizados nas construções propostas e destacaram o uso da terra crua apiloada em fôrmas estanques (taipa de pilão), fabricação local de tijolos de terra crua (secados à sombra) e o reaproveitamento das embalagens pet e de todos os tipos de resíduos pós-consumo em novos elementos construtivos.
Segundo Prado, 44% da população mundial não tem acesso à moradia e, em vez de diminuir, este número está aumentando a cada dia. Para ele, a maior crise europeia é habitacional. “E o Brasil não foge desta crise, pois é o maior exportador de favelas”, completa. O arquiteto e ambientalista afirma que toda a população mundial poderia ter moradia dentro de um ano, se 30% do lixo gerado fosse reaproveitado na habitação.
Para debater estes problemas e apontar soluções viáveis com exemplos reais, a Feira de Gestão da FAE promoveu o painel Habitação, com os artistas, ambientalistas e arquitetos Marcia Macul e Sergio Prado, fundadores da ONG Verdever, o diretor de incorporação do Grupo Thá, Nilton Neilor Antonietto e o engenheiro civil da Caixa Econômica Federal, Walmir Aparecido Souza Grassi.
Empreendimentos Sustentáveis
Para o diretor da Thá, sustentabilidade na construção civil engloba os conceitos de ideias inovadoras, responsabilidade sócio-ambiental, utilização de fontes de energia renováveis e acessibilidade. Ele citou como exemplo um futuro lançamento pela incorporadora, que absorve todos estes conceitos: o Seventh Avenue, complexo residencial e comercial, que será erguido na Avenida Sete de Setembro, na região do Rebouças, num terreno ao lado do viaduto linha férrea (tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná, localizado sobre a Rua João Negrão).
De acordo com Antonietto, o empreendimento é um produto alavancador da região, que promete criar um novo pólo no mercado imobiliário de Curitiba. A construtora assumiu o compromisso de revitalizar o viaduto que, segundo o diretor da Thá, representa um marco de desenvolvimento do Paraná, fato inspirador para a conceituação do empreendimento. “Será projetado um paisagismo para integrar áreas de praças entre o empreendimento e o campus da UFPR (situado do outro lado do viaduto), com a possibilidade de tornar-se uma passarela. Dessa forma, o projeto traz uma significativa melhoria com relação à acessibilidade, mobilidade e segurança dos pedestres da região”, adianta.
A utilização do conceito de sustentabilidade no empreendimento não para por aí: Antonietto cita a questão das facilidades proporcionadas aos ocupantes, que podem morar e trabalhar no mesmo local, além de estar numa região de fácil acesso para a utilização do transporte coletivo da cidade. Soma-se a isso, a utilização de energia sustentável, de fontes inesgotáveis e não poluentes, a gestão dos resíduos da obra e a utilização otimizada e saudável aos ambientes internos, como o máximo aproveitamento da iluminação natural, por exemplo.
Mas o Seventh Avenue não é a única ação isolada de sustentabilidade da construtora. A Thá é uma das empresas pioneiras a qualificar seu corpo técnico para executar obras que almejam a conquista dos selos verdes, comprometendo-se com processos menos poluentes, descarte correto de resíduos e uso de matérias-primas ecologicamente corretas.
No Brasil, atualmente existem apenas oito edificações certificadas, em consonância com os critérios estabelecidos pelo Green Building, instituição norte-americana que fornece o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que mede e pontua requisitos de sustentabilidade em todas as áreas chave envolvidas em uma construção, como: eficiência no uso de águas, eficiência no consumo de energia, materiais e recursos aplicados e qualidade do ambiente interno de trabalho. Para Antonietto, “realizar obras com este perfil exige know-how e a Thá vem desenvolvendo sua expertise ao longo de seus 116 anos de atuação, sendo uma das poucas empresas brasileiras com condições de atuar dentro desta conformidade ambiental, pontuada por rígidos parâmetros”.
Além do LEED, outra importante certificação verde é o Selo AQUA, concedido pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini. A Thá foi responsável pela construção da loja da Leroy Merlin, em Niterói, o único empreendimento no Brasil a receber a certificação AQUA completa. Para obter o Processo AQUA, é preciso que o empreendedor atenda a 14 critérios de desempenho em três fases distintas do empreendimento: idealização do projeto, elaboração e realização. As soluções para a contemplação dos 14 quesitos não são fixas, e vão desde a escolha de matéria-prima até a implantação de um sistema de reaproveitamento de energia solar, por exemplo.
Financiamento de Projetos Sustentáveis
A sustentabilidade faz parte do plano de negócio da Caixa Econômica Federal – a missão, visão e valores da empresa são pautadas em valores sustentáveis. O engenheiro da gerência de Desenvolvimento Urbano da Caixa, Walmick Grassi, apresentou, na Feira de Gestão, as ações da organização ligadas à habitação sustentável que, segundo ele, envolvem a redução do desmatamento, eficiência energética, fomento, energias renováveis e durabilidade do projeto.
Um exemplo é a aplicação de R$ 4 milhões no Fundo Socioambiental (FSA) Caixa para financiar projetos de gestão de resíduos sólidos de construção e demolição, realizados por consórcios públicos e prefeituras municipais. O objetivo da iniciativa é contribuir com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Outra ação da empresa foi a criação do Selo Casa Azul Caixa, visando incentivar o uso racional de recursos naturais na construção e promover a conscientização de empreendedores e moradores sobre as vantagens das construções sustentáveis. O selo possui seis categorias: Qualidade Urbana, Projeto e Conforto, Eficiência Energética, Conservação de Recursos Materiais, Gestão da Água e Práticas Sociais. As categorias são subdivididas em 53 critérios de avaliação. O selo se aplica a todos os tipos de projetos de empreendimentos habitacionais, apresentados à Caixa para financiamento, ou nos programas de repasse.
A iniciativa soma-se a outras importantes medidas da Caixa, indutoras da produção habitacional com sustentabilidade ambiental, tais como: o uso de madeira com origem legal na construção; o incentivo financeiro para sistemas de aquecimento solar de água nas habitações incluídas no Programa Minha Casa, Minha Vida, destinadas às famílias de mais baixa renda, e a necessária medição individualizada de água e gás nos prédios.
Lixo Zero, Arquitetura Sustentável, Energia Renovável
Para encerrar o painel de habitação, os fundadores da ONG Verdever apresentaram o projeto Curadores da Terra – uma proposta de construção sustentável com o reaproveitamento total de todos os resíduos plásticos, orgânicos e minerais. O projeto foi vencedor do concurso internacional Ashoka / Fundação Rockfeller – Sustainable Urban Housing, em abril deste ano.
Trata-se de um inédito sistema construtivo, patenteado pela Curadores da Terra - ONG Verdever, com custo mais barato do que qualquer outro conhecido e praticado pelo mercado.
Marcia Macul e Sergio Prado apresentaram no evento os materiais utilizados nas construções propostas e destacaram o uso da terra crua apiloada em fôrmas estanques (taipa de pilão), fabricação local de tijolos de terra crua (secados à sombra) e o reaproveitamento das embalagens pet e de todos os tipos de resíduos pós-consumo em novos elementos construtivos.
Segundo Prado, 44% da população mundial não tem acesso à moradia e, em vez de diminuir, este número está aumentando a cada dia. Para ele, a maior crise europeia é habitacional. “E o Brasil não foge desta crise, pois é o maior exportador de favelas”, completa. O arquiteto e ambientalista afirma que toda a população mundial poderia ter moradia dentro de um ano, se 30% do lixo gerado fosse reaproveitado na habitação.
Feira de Gestão aponta soluções para a habitação
Há menos de um século, as cidades brasileiras abrigavam 10% da população nacional. Hoje, são 82% - o que representa um inchaço, num processo de exclusão e desigualdade. O resultado é que 6,6 milhões de famílias não possuem moradia. Por outro lado, a construção civil é responsável por até 50% do total de resíduos sólidos gerados no País. Só Curitiba gera três mil caçambas de entulhos por dia – o equivalente a 15 mil toneladas de restos de cimento, cerâmica, madeira, gesso, tijolos, entre outros descartes. Apesar de cerca de 90% de todo esse entulho poder ser reciclado, o Brasil reaproveita apenas 5% - ao contrário de países da Europa, como a Holanda, que recicla 95%.
Para debater estes problemas e apontar soluções viáveis com exemplos reais, a Feira de Gestão da FAE promoveu o painel Habitação, com os artistas, ambientalistas e arquitetos Marcia Macul e Sergio Prado, fundadores da ONG Verdever, o diretor de incorporação do Grupo Thá, Nilton Neilor Antonietto e o engenheiro civil da Caixa Econômica Federal, Walmir Aparecido Souza Grassi.
Empreendimentos Sustentáveis
Para o diretor da Thá, sustentabilidade na construção civil engloba os conceitos de ideias inovadoras, responsabilidade sócio-ambiental, utilização de fontes de energia renováveis e acessibilidade. Ele citou como exemplo um futuro lançamento pela incorporadora, que absorve todos estes conceitos: o Seventh Avenue, complexo residencial e comercial, que será erguido na Avenida Sete de Setembro, na região do Rebouças, num terreno ao lado do viaduto linha férrea (tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná, localizado sobre a Rua João Negrão).
De acordo com Antonietto, o empreendimento é um produto alavancador da região, que promete criar um novo pólo no mercado imobiliário de Curitiba. A construtora assumiu o compromisso de revitalizar o viaduto que, segundo o diretor da Thá, representa um marco de desenvolvimento do Paraná, fato inspirador para a conceituação do empreendimento. “Será projetado um paisagismo para integrar áreas de praças entre o empreendimento e o campus da UFPR (situado do outro lado do viaduto), com a possibilidade de tornar-se uma passarela. Dessa forma, o projeto traz uma significativa melhoria com relação à acessibilidade, mobilidade e segurança dos pedestres da região”, adianta.
A utilização do conceito de sustentabilidade no empreendimento não para por aí: Antonietto cita a questão das facilidades proporcionadas aos ocupantes, que podem morar e trabalhar no mesmo local, além de estar numa região de fácil acesso para a utilização do transporte coletivo da cidade. Soma-se a isso, a utilização de energia sustentável, de fontes inesgotáveis e não poluentes, a gestão dos resíduos da obra e a utilização otimizada e saudável aos ambientes internos, como o máximo aproveitamento da iluminação natural, por exemplo.
Mas o Seventh Avenue não é a única ação isolada de sustentabilidade da construtora. A Thá é uma das empresas pioneiras a qualificar seu corpo técnico para executar obras que almejam a conquista dos selos verdes, comprometendo-se com processos menos poluentes, descarte correto de resíduos e uso de matérias-primas ecologicamente corretas.
No Brasil, atualmente existem apenas oito edificações certificadas, em consonância com os critérios estabelecidos pelo Green Building, instituição norte-americana que fornece o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que mede e pontua requisitos de sustentabilidade em todas as áreas chave envolvidas em uma construção, como: eficiência no uso de águas, eficiência no consumo de energia, materiais e recursos aplicados e qualidade do ambiente interno de trabalho. Para Antonietto, “realizar obras com este perfil exige know-how e a Thá vem desenvolvendo sua expertise ao longo de seus 116 anos de atuação, sendo uma das poucas empresas brasileiras com condições de atuar dentro desta conformidade ambiental, pontuada por rígidos parâmetros”.
Além do LEED, outra importante certificação verde é o Selo AQUA, concedido pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini. A Thá foi responsável pela construção da loja da Leroy Merlin, em Niterói, o único empreendimento no Brasil a receber a certificação AQUA completa. Para obter o Processo AQUA, é preciso que o empreendedor atenda a 14 critérios de desempenho em três fases distintas do empreendimento: idealização do projeto, elaboração e realização. As soluções para a contemplação dos 14 quesitos não são fixas, e vão desde a escolha de matéria-prima até a implantação de um sistema de reaproveitamento de energia solar, por exemplo.
Financiamento de Projetos Sustentáveis
A sustentabilidade faz parte do plano de negócio da Caixa Econômica Federal – a missão, visão e valores da empresa são pautadas em valores sustentáveis. O engenheiro da gerência de Desenvolvimento Urbano da Caixa, Walmick Grassi, apresentou, na Feira de Gestão, as ações da organização ligadas à habitação sustentável que, segundo ele, envolvem a redução do desmatamento, eficiência energética, fomento, energias renováveis e durabilidade do projeto.
Um exemplo é a aplicação de R$ 4 milhões no Fundo Socioambiental (FSA) Caixa para financiar projetos de gestão de resíduos sólidos de construção e demolição, realizados por consórcios públicos e prefeituras municipais. O objetivo da iniciativa é contribuir com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Outra ação da empresa foi a criação do Selo Casa Azul Caixa, visando incentivar o uso racional de recursos naturais na construção e promover a conscientização de empreendedores e moradores sobre as vantagens das construções sustentáveis. O selo possui seis categorias: Qualidade Urbana, Projeto e Conforto, Eficiência Energética, Conservação de Recursos Materiais, Gestão da Água e Práticas Sociais. As categorias são subdivididas em 53 critérios de avaliação. O selo se aplica a todos os tipos de projetos de empreendimentos habitacionais, apresentados à Caixa para financiamento, ou nos programas de repasse.
A iniciativa soma-se a outras importantes medidas da Caixa, indutoras da produção habitacional com sustentabilidade ambiental, tais como: o uso de madeira com origem legal na construção; o incentivo financeiro para sistemas de aquecimento solar de água nas habitações incluídas no Programa Minha Casa, Minha Vida, destinadas às famílias de mais baixa renda, e a necessária medição individualizada de água e gás nos prédios.
Lixo Zero, Arquitetura Sustentável, Energia Renovável
Para encerrar o painel de habitação, os fundadores da ONG Verdever apresentaram o projeto Curadores da Terra – uma proposta de construção sustentável com o reaproveitamento total de todos os resíduos plásticos, orgânicos e minerais. O projeto foi vencedor do concurso internacional Ashoka / Fundação Rockfeller – Sustainable Urban Housing, em abril deste ano.
Trata-se de um inédito sistema construtivo, patenteado pela Curadores da Terra - ONG Verdever, com custo mais barato do que qualquer outro conhecido e praticado pelo mercado.
Marcia Macul e Sergio Prado apresentaram no evento os materiais utilizados nas construções propostas e destacaram o uso da terra crua apiloada em fôrmas estanques (taipa de pilão), fabricação local de tijolos de terra crua (secados à sombra) e o reaproveitamento das embalagens pet e de todos os tipos de resíduos pós-consumo em novos elementos construtivos.
Segundo Prado, 44% da população mundial não tem acesso à moradia e, em vez de diminuir, este número está aumentando a cada dia. Para ele, a maior crise europeia é habitacional. “E o Brasil não foge desta crise, pois é o maior exportador de favelas”, completa. O arquiteto e ambientalista afirma que toda a população mundial poderia ter moradia dentro de um ano, se 30% do lixo gerado fosse reaproveitado na habitação.
Para debater estes problemas e apontar soluções viáveis com exemplos reais, a Feira de Gestão da FAE promoveu o painel Habitação, com os artistas, ambientalistas e arquitetos Marcia Macul e Sergio Prado, fundadores da ONG Verdever, o diretor de incorporação do Grupo Thá, Nilton Neilor Antonietto e o engenheiro civil da Caixa Econômica Federal, Walmir Aparecido Souza Grassi.
Empreendimentos Sustentáveis
Para o diretor da Thá, sustentabilidade na construção civil engloba os conceitos de ideias inovadoras, responsabilidade sócio-ambiental, utilização de fontes de energia renováveis e acessibilidade. Ele citou como exemplo um futuro lançamento pela incorporadora, que absorve todos estes conceitos: o Seventh Avenue, complexo residencial e comercial, que será erguido na Avenida Sete de Setembro, na região do Rebouças, num terreno ao lado do viaduto linha férrea (tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná, localizado sobre a Rua João Negrão).
De acordo com Antonietto, o empreendimento é um produto alavancador da região, que promete criar um novo pólo no mercado imobiliário de Curitiba. A construtora assumiu o compromisso de revitalizar o viaduto que, segundo o diretor da Thá, representa um marco de desenvolvimento do Paraná, fato inspirador para a conceituação do empreendimento. “Será projetado um paisagismo para integrar áreas de praças entre o empreendimento e o campus da UFPR (situado do outro lado do viaduto), com a possibilidade de tornar-se uma passarela. Dessa forma, o projeto traz uma significativa melhoria com relação à acessibilidade, mobilidade e segurança dos pedestres da região”, adianta.
A utilização do conceito de sustentabilidade no empreendimento não para por aí: Antonietto cita a questão das facilidades proporcionadas aos ocupantes, que podem morar e trabalhar no mesmo local, além de estar numa região de fácil acesso para a utilização do transporte coletivo da cidade. Soma-se a isso, a utilização de energia sustentável, de fontes inesgotáveis e não poluentes, a gestão dos resíduos da obra e a utilização otimizada e saudável aos ambientes internos, como o máximo aproveitamento da iluminação natural, por exemplo.
Mas o Seventh Avenue não é a única ação isolada de sustentabilidade da construtora. A Thá é uma das empresas pioneiras a qualificar seu corpo técnico para executar obras que almejam a conquista dos selos verdes, comprometendo-se com processos menos poluentes, descarte correto de resíduos e uso de matérias-primas ecologicamente corretas.
No Brasil, atualmente existem apenas oito edificações certificadas, em consonância com os critérios estabelecidos pelo Green Building, instituição norte-americana que fornece o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que mede e pontua requisitos de sustentabilidade em todas as áreas chave envolvidas em uma construção, como: eficiência no uso de águas, eficiência no consumo de energia, materiais e recursos aplicados e qualidade do ambiente interno de trabalho. Para Antonietto, “realizar obras com este perfil exige know-how e a Thá vem desenvolvendo sua expertise ao longo de seus 116 anos de atuação, sendo uma das poucas empresas brasileiras com condições de atuar dentro desta conformidade ambiental, pontuada por rígidos parâmetros”.
Além do LEED, outra importante certificação verde é o Selo AQUA, concedido pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini. A Thá foi responsável pela construção da loja da Leroy Merlin, em Niterói, o único empreendimento no Brasil a receber a certificação AQUA completa. Para obter o Processo AQUA, é preciso que o empreendedor atenda a 14 critérios de desempenho em três fases distintas do empreendimento: idealização do projeto, elaboração e realização. As soluções para a contemplação dos 14 quesitos não são fixas, e vão desde a escolha de matéria-prima até a implantação de um sistema de reaproveitamento de energia solar, por exemplo.
Financiamento de Projetos Sustentáveis
A sustentabilidade faz parte do plano de negócio da Caixa Econômica Federal – a missão, visão e valores da empresa são pautadas em valores sustentáveis. O engenheiro da gerência de Desenvolvimento Urbano da Caixa, Walmick Grassi, apresentou, na Feira de Gestão, as ações da organização ligadas à habitação sustentável que, segundo ele, envolvem a redução do desmatamento, eficiência energética, fomento, energias renováveis e durabilidade do projeto.
Um exemplo é a aplicação de R$ 4 milhões no Fundo Socioambiental (FSA) Caixa para financiar projetos de gestão de resíduos sólidos de construção e demolição, realizados por consórcios públicos e prefeituras municipais. O objetivo da iniciativa é contribuir com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Outra ação da empresa foi a criação do Selo Casa Azul Caixa, visando incentivar o uso racional de recursos naturais na construção e promover a conscientização de empreendedores e moradores sobre as vantagens das construções sustentáveis. O selo possui seis categorias: Qualidade Urbana, Projeto e Conforto, Eficiência Energética, Conservação de Recursos Materiais, Gestão da Água e Práticas Sociais. As categorias são subdivididas em 53 critérios de avaliação. O selo se aplica a todos os tipos de projetos de empreendimentos habitacionais, apresentados à Caixa para financiamento, ou nos programas de repasse.
A iniciativa soma-se a outras importantes medidas da Caixa, indutoras da produção habitacional com sustentabilidade ambiental, tais como: o uso de madeira com origem legal na construção; o incentivo financeiro para sistemas de aquecimento solar de água nas habitações incluídas no Programa Minha Casa, Minha Vida, destinadas às famílias de mais baixa renda, e a necessária medição individualizada de água e gás nos prédios.
Lixo Zero, Arquitetura Sustentável, Energia Renovável
Para encerrar o painel de habitação, os fundadores da ONG Verdever apresentaram o projeto Curadores da Terra – uma proposta de construção sustentável com o reaproveitamento total de todos os resíduos plásticos, orgânicos e minerais. O projeto foi vencedor do concurso internacional Ashoka / Fundação Rockfeller – Sustainable Urban Housing, em abril deste ano.
Trata-se de um inédito sistema construtivo, patenteado pela Curadores da Terra - ONG Verdever, com custo mais barato do que qualquer outro conhecido e praticado pelo mercado.
Marcia Macul e Sergio Prado apresentaram no evento os materiais utilizados nas construções propostas e destacaram o uso da terra crua apiloada em fôrmas estanques (taipa de pilão), fabricação local de tijolos de terra crua (secados à sombra) e o reaproveitamento das embalagens pet e de todos os tipos de resíduos pós-consumo em novos elementos construtivos.
Segundo Prado, 44% da população mundial não tem acesso à moradia e, em vez de diminuir, este número está aumentando a cada dia. Para ele, a maior crise europeia é habitacional. “E o Brasil não foge desta crise, pois é o maior exportador de favelas”, completa. O arquiteto e ambientalista afirma que toda a população mundial poderia ter moradia dentro de um ano, se 30% do lixo gerado fosse reaproveitado na habitação.
Novo índice de preços de imóveis causa polêmica
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já estuda a metodologia a ser aplicada para o novo índice de preços de imóveis no Brasil, que será criado de acordo com o Decreto 7.565 do governo federal, publicado na última semana no Diário Oficial da União. Em nota à imprensa, o IBGE informou que está desenvolvendo estudos com o objetivo de acompanhar a evolução dos preços no setor imobiliário nacional. "A metodologia para o cálculo, bem como todos os procedimentos que envolvem um índice referente ao setor, está sendo discutida e terá como base as recomendações de países ou instituições que já produzem esse tipo de indicador". Ainda não há previsão de quando o novo índice será divulgado, informou a assessoria de imprensa do instituto.
Para o diretor executivo do Sindicato da Indústria da Construção Civil no estado (Sinduscon/RJ), Antonio Carlos Mendes Gomes, o indicador vai ser bom para o mercado. "É um indicador confiável pela origem [o IBGE]. É o nosso grande instituto de pesquisa. É um instrumento adequado para que a sociedade tenha uma visão melhor, se posicione e interfira nesse processo, aproveitando as oportunidades, os momentos adequados. Enfim, acho que (o índice) é bom para todo mundo. É muito bem-vindo".
A mesma opinião tem o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do estado (Creci/RJ), Casimiro Vale. "Era uma reivindicação do Creci. É bom para ter um parâmetro de valor do mercado, principalmente com relação aos financiamentos", disse à Agência Brasil. Vale considerou que o novo indicador será positivo também para os consumidores. "Entendo que é bom. É uma coisa mais justa".
O vice-presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi/RJ), Rubem Vasconcelos, discorda dessas opiniões. Para ele, o mercado é livre e deve continuar como tal. Vasconcelos teme que o índice venha a se transformar em elemento de controle dos preços no setor. "Não existe controle de preço. A gente pesquisa preço. A lei da oferta e da procura é que comanda os mercados. Não é ranqueamento, nem tabelamento de preço".
Segundo o vice-presidente da Ademi, o que deveria ser feito é uma publicação mensal das pesquisas de preços praticados e não uma tabela de preços do mercado. "Isso é falso. Isso é mentiroso, porque o mercado vive de uma lei de oferta e de procura e pode ir ao céu, como pode ir ao inferno".
Vasconcelos tem dúvida em relação ao procedimento que será usado pelo IBGE para acompanhar os preços dos imóveis. "Ele vai jogar os preços dos imóveis para cima, quando deveria proteger. Eu discordo dessa política de controle e de acompanhamento do governo. Não é função do governo acompanhar isso. Ele tem que deixar o mercado livre", acrescentou. (Correio do Estado)
Para o diretor executivo do Sindicato da Indústria da Construção Civil no estado (Sinduscon/RJ), Antonio Carlos Mendes Gomes, o indicador vai ser bom para o mercado. "É um indicador confiável pela origem [o IBGE]. É o nosso grande instituto de pesquisa. É um instrumento adequado para que a sociedade tenha uma visão melhor, se posicione e interfira nesse processo, aproveitando as oportunidades, os momentos adequados. Enfim, acho que (o índice) é bom para todo mundo. É muito bem-vindo".
A mesma opinião tem o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do estado (Creci/RJ), Casimiro Vale. "Era uma reivindicação do Creci. É bom para ter um parâmetro de valor do mercado, principalmente com relação aos financiamentos", disse à Agência Brasil. Vale considerou que o novo indicador será positivo também para os consumidores. "Entendo que é bom. É uma coisa mais justa".
O vice-presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio (Ademi/RJ), Rubem Vasconcelos, discorda dessas opiniões. Para ele, o mercado é livre e deve continuar como tal. Vasconcelos teme que o índice venha a se transformar em elemento de controle dos preços no setor. "Não existe controle de preço. A gente pesquisa preço. A lei da oferta e da procura é que comanda os mercados. Não é ranqueamento, nem tabelamento de preço".
Segundo o vice-presidente da Ademi, o que deveria ser feito é uma publicação mensal das pesquisas de preços praticados e não uma tabela de preços do mercado. "Isso é falso. Isso é mentiroso, porque o mercado vive de uma lei de oferta e de procura e pode ir ao céu, como pode ir ao inferno".
Vasconcelos tem dúvida em relação ao procedimento que será usado pelo IBGE para acompanhar os preços dos imóveis. "Ele vai jogar os preços dos imóveis para cima, quando deveria proteger. Eu discordo dessa política de controle e de acompanhamento do governo. Não é função do governo acompanhar isso. Ele tem que deixar o mercado livre", acrescentou. (Correio do Estado)
Nova mudança no Minha Casa, Minha Vida 2
De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nos próximos dias o governo federal republicará a Portaria 325/2011, que diz respeito à segunda fase do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Entre as alterações, 29 municípios, entendidos como ‘capitais regionais’, terão os limites de valores das habitações equiparados às capitais e regiões metropolitanas.
A informação origina de encontro entre representantes da CBIC e dos Ministérios: do Planejamento, Orçamento e Gestão; das Cidades; e da Fazenda, assim como do Tesouro Nacional e da Caixa Econômica Federal, agendado com a finalidade específica de discutir a segunda fase do programa.
Ainda, a CBIC dá conta que a republicação da Portaria 325/2011 ocorrerá para deixar claro que as contrapartidas de estados e municípios para o programa poderão ser utilizadas para qualquer fim, inclusive compra de terreno, melhoria das especificações, aumento de área e infraestrutura, e não serão abatidas nos limites estabelecidos para cada município.
De acordo com o presidente da CBIC, Paulo Simão, terá caráter permanente um grupo técnico de trabalho constituído com o objetivo de acompanhar a evolução do programa. (Terra Imóveis)
A informação origina de encontro entre representantes da CBIC e dos Ministérios: do Planejamento, Orçamento e Gestão; das Cidades; e da Fazenda, assim como do Tesouro Nacional e da Caixa Econômica Federal, agendado com a finalidade específica de discutir a segunda fase do programa.
Ainda, a CBIC dá conta que a republicação da Portaria 325/2011 ocorrerá para deixar claro que as contrapartidas de estados e municípios para o programa poderão ser utilizadas para qualquer fim, inclusive compra de terreno, melhoria das especificações, aumento de área e infraestrutura, e não serão abatidas nos limites estabelecidos para cada município.
De acordo com o presidente da CBIC, Paulo Simão, terá caráter permanente um grupo técnico de trabalho constituído com o objetivo de acompanhar a evolução do programa. (Terra Imóveis)
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