quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

EFICIÊNCIA E EFICÁCIA NOS NEGÓCIOS

O querer é o poder arquipotente,

É a decisão formada em tua mente


O sucesso não chega até nós de mão beijada, gratuitamente. Ele tem de ser trabalhado e, muitas vezes, arduamente. Mesmo aquelas pessoas que ganham grandes fortunas em concursos, sorteios, loterias, etc., quase sempre, vêm perseguindo sistematicamente uma idéia, um palpite e, no mínimo, se não desenvolvessem esforços próprios, no sentido de jogar, de adquirir as condições necessárias à participação em tais eventos, jamais ganhariam Sem dúvida, o sucesso tem que ser trabalhado, tem que ser conquistado

Muitas pessoas, muitos empresários esquecem esta verdade e, como conseqüência, não assumem, como deveriam, as responsabilidades que lhes são próprias no sentido de realizar os esforços necessários para seu próprio sucesso

Ao aparecerem e se agravarem as conseqüências dessas omissões, não raras vezes, os seres humanos passam a atribuir culpas a terceiros por seus problemas e fracassos Afinal, élhes confortador criar bodes expiatórios Assim, ora o governo é o culpado, ora o alto volume de tributos, ora a globalização, os concorrentes, os fornecedores, os clientes, os funcionários..... enfim, qualquer entidade ou pessoa, desde que não sejam eles próprios Afinal, a maioria pensa que ninguém entende melhor de seus negócios, de suas vidas do que eles próprios. Logo, se não obtém sucesso, a culpa sempre será dos outros

Sejamos sinceros: faltanos, muitas vezes, a humildade, a simplicidade para constatar que, muitas vezes, nos faltam formação técnica adequada, boa vontade, esforço, garra, entusiasmo para enfrentarmos e vencermos as dificuldades que normalmente aparecerão em nossas vidas, em nossos negócios praticamente todas causadas por nossas próprias atitudes e comportamentos.


A tradição ensina que a efetividade pessoal (eficiência e eficácia) é consequência direta da combinação de quatro fatores: aptidão mental, habilidades comportamentais, aptidão física e domínio de uma profissão. Observe que estes quatro fatores podem e devem se converter nos quatro caminhos para a eficiência e eficácia de nossas vidas, de nossos negócios. Vejamos:

· Aptidão mental precisamos dosar a humildade com a sabedoria, no sentido de sermos capazes de manter a mente aberta. Nunca devemos nos considerar os donos da verdade. Claro, devemos ter nossas próprias convicções, pois isso é natural nos seres humanos mas, ao mesmo tempo, precisamos manter a mente aberta, no sentido de sermos capazes de ouvir sugestões, críticas e opiniões de todos os demais e, submetermos cada uma delas ao crivo da razão, de modo a extrairmos o que for positivo para as nossas vidas, para os nossos negócios.

· Habilidades comportamentais especialmente as referentes à facilidade de comunicação e de relacionamento interpessoal. Devemos ser claros em nossas comunicações pessoais. Sejam elas frente a frente ou via meios eletrônicos, e devemos unir tais comportamentos a atitudes de boa educação, nunca esquecendo o respeito no relacionamento, onde estivermos. Não custa nada dizer: obrigado, bom dia, por favor e agir com alegria, no semblante e no coração. Tais atitudes podem parecer detalhes. mas, como dizia Miguelangelo: os pequenos detalhes constituem a qualidade mas, a qualidade não é um pequeno detalhe.

· Aptidão física é a nossa saúde corporal, a saúde de nossas vidas, de nossos negócios. Há que manter tudo limpo, organizado,. Há que agir com clareza, com sinceridade e honestidade sem importar se os outros hajam ou não de modo igual para conosco. E, esse comportamento deve ser adotado frente a toda e qualquer pessoa, com ênfase aos nossos clientes, aos nossos fornecedores, às pessoas que constituem nossas equipes de trabalho, às entidades com as quais nos relacionamos, sejam elas públicas, privadas ou ONGs. Ai repousa nosso sucesso como empresários e, principalmente, como seres humanos.

· Domínio da profissão Já diziam os comerciantes portugueses radicados no Brasil, lá pelo inicio do século passado: quem não tem competência, não se estabeleça Grande verdade Apenas obtêm sucesso as pessoas que realmente se dedicam ao trabalho que executam e o façam com gosto, com amor. Atentem para isso: os clientes, os funcionários, os fornecedores, todas as pessoas com as quais nos relacionamos notam, no primeiro contato, se gostamos ou não daquilo que fazemos. O gostar daquilo que se faz constitui força importante para provocar diferença positiva entre como nós agimos e como as demais pessoas agem. Não é possível dominar uma profissão, por anos a fio, se não cuidarmos de nossa contínua aprendizagem, de nossa reciclagem e devemos contribuir para que o mesmo ocorra com nossos familiares e nossos colaboradores. .


O domínio da profissão, o fazer aquilo que se gosta é o que dá sentido a vida. Afinal, nós passamos a maior parte de nossas vidas úteis em nossos ambientes de trabalho. Ou somos realmente felizes ai ou não tem razão de ai permanecermos Bom, e os resultados financeiros? Eles são consequência direta de como nossos clientes, nossos relacionamentos percebem como agimos, como atuamos Afinal, um cliente bem atendido volta a negociar conosco e nos indica para os seus parentes e amigos, criando uma cascata positiva de resultados


Deixemos, portanto, o área das boas intenções e passemos para o campo das atitudes, do trabalho positivo, das realizações Sejamos hoje melhores do que fomos ontem e, trabalhemos para que amanhã, possamos ser melhores do que hoje. Ao Sucesso, pois


Antônio Carlos Cassarro
SócioDiretor da CTO Consultoria e Treinamento Organizacional;

Professor de PósGraduação e MBAs

Membro do CRASP, do CRCSP e do CORECONSP

Um novo ciclo de bons negócios

Por conta do início de um novo ano, o CRECISP tem recebido várias solicitações de veículos de comunicação para falar sobre os rumos que o mercado imobiliário deverá tomar em 2012. Nosso ponto de vista se baseia, especialmente, nos levantamentos que realizamos mensalmente, e que nos fornecem um verdadeiro termômetro dos negócios no Estado de São Paulo. Estamos confiantes de que em 2012, o segmento de imóveis residenciais continuará colhendo os bons frutos que têm sido cultivados ao longo das últimas décadas, principalmente no que diz respeito a maior oferta de financiamento e a taxas de juros em patamares mais condizentes com a realidade financeira dos brasileiros.
Ainda há muito por fazer para que se chegue próximo de uma solução para o déficit habitacional do País. O Programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, está longe de resolver a questão e vem enfrentando problemas para equacionar os custos da produção de novas moradias e para evitar as diversas fraudes já denunciadas ao Ministério Público relativas à adequação dos empreendimentos ao Programa.
No cenário mundial, no entanto, os ventos favoráveis ainda sopram na direção do Brasil. Se tomarmos um segmento específico o de escritórios e lojas na Inglaterra, por exemplo, recente pesquisa encomendada pelo governo dá conta que um em cada sete imóveis comerciais está fechado. Os grandes shoppings e lojas de departamento inglesas estão engolindo o comércio de rua e a taxa de desocupação dos imóveis dobrou nos últimos dois anos. Com isso, há uma grande chance de degradação das áreas centrais de Londres, que concentravam esse tipo de comércio.
Em Portugal, a realidade também é semelhante. Dezenas de pequenas lojas fecham suas portas diariamente, não conseguindo competir com grandes shoppings, que oferecem preços mais baixos e segurança em um mesmo local.
Em contrapartida, o mercado de escritórios brasileiros tem dado sinais bastante favoráveis, colocando São Paulo e Rio de Janeiro como duas cidades do mundo com as mais baixas taxas de vacância: 2,6% e 1,6%, respectivamente. O que se pode concluir é que esse segmento tem crescido em função da rápida recuperação do País após a crise mundial de 2008, somada à expansão das empresas que buscaram espaços maiores para suas instalações.
Os preços também estão em alta para os imóveis comerciais do Brasil. Investidores estrangeiros e nacionais estão aplicando suas reservas em salas comerciais, com metragem que, em geral, varia de 50 a 200 metros, com a perspectiva de alugálas a profissionais liberais de diversas áreas. Em São Paulo, em 2010 foram lançados 7.500 escritórios desse padrão. E o preço do aluguel está entre os mais caros do mundo: cerca de US$ 79,73 o metro quadrado. Há que se cuidar, no entanto, para que esse segmento não passe pelo excesso de oferta, criando uma situação de saturação e falta de demanda.
Ainda não se vê no País o mesmo cenário encontrado nas principais cidades do mundo, onde segundo levantamentos realizados por empresas especializadas são estimados cerca de cinco escritórios para cada habitante. Em São Paulo, a conta está bem longe desse resultado: a proporção é de uma sala para cada paulistano. Com a proposta de renovação do Centro da cidade, há boas chances de que os imóveis vagos existentes sejam utilizados como moradias ou reformados para atrair novas empresas para a região. Muitas lojas também resistem na área central reduto tradicional das compras focadas no comércio de produtos mais populares e que, pelo menos por enquanto, conseguiram suportar bem a concorrência dos shoppings.
Somado a isso, calculase que o mercado paulistano receberá, até 2014, 850 mil metros quadrados em novos edifícios comerciais, o que pode estabilizar os preços dos alugueis.
Como se pode ver, há boas perspectivas de negócios nos diversos segmentos do ramo imobiliário. Resta aos corretores de imóveis estarem atentos às tendências que o mercado oferece, aprimorando seus conhecimentos e buscando, sempre, o equilíbrio entre a dedicação e a justa remuneração pela sua atividade.