terça-feira, 30 de abril de 2013

Aumento de bilionários estimula mercado imobiliário acima dos US$ 100 milhões

Vendas deste porte já não são mais tão raras entre os mais ricos dos Estados Unidos Antes uma fantasia para os corretores, imóveis com preço de US$ 100 milhões estão se tornando menos raros nos Estados Unidos. "Estamos em um ponto que já podemos chamar de uma nova categoria de casas", afirma Jonathan Miller, executivo-chefe da imobiliária Miller Samuel. "Isso aumentou depois da crise global, quando homens ricos começaram a procurar novos meios de investir." GALERIA DE FOTOS: 14 mansões a partir de US$ 100 milhões Mas o que leva uma propriedade a chegar a esse preço? Em primeiro lugar, a regra de ouro dos imóveis: a localização. Em Manhattan, Nova York, há uma série de apartamentos próximos ao Central Park que alcançam este preço. Por exemplo, a cobertura de 1.115 m² do Hotel Pierre sai por US$ 125 milhões, e o topo do futuro empreendimento One57 poderá custar entre US$ 90 milhões e US$ 100 milhões. Grandes áreas à beira-mar também são muito procuradas pelos bilionários. Como a Maison de L’Amitie de 5.574 m², em Palm Beach, na Flórida, que foi comprada de Donald Trump por um bilionário russo por US$ 95 milhões em 2008. Hoje, seu valor ultrapassa os US$ 100 milhões. No entanto, outros componentes, como luxo, podem elevar o valor da casa. A mansão em que o famoso estilista Gianni Versace foi assassinado é um exemplo disso. Por US$ 100 milhões, tem dez quartos, 11 banheiros e uma piscina com fundo com desenhos de ouro de 24 quilates. Com o continuo aumento de bilionários ao redor do mundo, é de se esperar que as mansões a esse preço sigam tal lógica. "Nós veremos mais mansões com preço superior a US$ 100 milhões nos próximos anos", afirma Miller. Fonte:Morgan Brennan- Forbes Brasil

Em São Paulo, comprador busca imóvel de R$ 200 a 500 mil

Pesquisa mostra que comprador visita entre 2 e 5 lançamentos e espera fechar negócio em 6 meses A maior parte dos compradores de imóveis da Região Metropolitana de São Paulo busca apartamentos entre 200 e 500 mil reais. A informação é de um estudo realizado pela empresa de intermediação e consultoria imobiliária Lopes, que consultou 1.666 residentes na região que pretendem comprar um apartamento novo. Segundo a pesquisa, os entrevistados têm idade média de 32 anos e 60% estão realizando a compra do primeiro imóvel. A maioria (72%) pretende fechar negócio em até 6 meses e 75% dos entrevistados visitam estandes de lançamentos, passando em média entre 2 e 5 estandes de vendas. A pesquisa também mostrou que os compradores se interessam por imóveis que já foram comercializados pelo menos uma vez, que são os chamados imóveis do mercado secundário: 18% dos entrevistados visitaram imóveis usados ou imóveis prontos, que nunca foram habitados, mas que já foram comercializados antes. Fonte: Exame.com (Texto: Priscila Yazbek

As consequências para quem não paga o condomínio em dia

Especialista esclarece o que pode acontecer com o condômino que fica inadimplente por muitos meses por Fabiana Franzolin Imovelweb Equilibrar ganhos e despesas é um desafio diário para muita gente. Quem escolhe morar em apartamento, seja pela comodidade, segurança ou área de lazer disponível, precisa incluir no gasto mensal uma conta bem salgada: a taxa de condomínio. Mas o que pode acontecer, se você, por alguma razão, não conseguir pagar a taxa e ficar inadimplente? O especialista José Roberto Iampolsky,diretor da Paris Condomínios, explica os riscos: “No primeiro mês o proprietário recebe uma cartinha educada afirmando que a administradora não recebeu o pagamento. O segundo passo é a pessoa ser incluída no balancete como inadimplente. Se mesmo assim o débito não for quitado, uma última carta registrada ou telegrama é enviado”, diz. Se todas essas medidas não surtirem efeito, os próximos passos são o protesto ou ação judicial. “Se em três meses o débito continuar, é possível protestar o condômino. Neste caso, o nome do proprietário vai direto para o Serasa. Essa alternativa ainda é usada como medida conciliatória, porque não tem efeito de cobrança, ou seja, a administradora não receberá o valor”, pondera Iampolsky. A ação jurídica é a mais eficiente para as administradoras e perigosa para os proprietários. Isso porque o juiz decidirá como o débito será quitado. “Em último caso entra-se com uma ação jurídica. Esta medida às vezes é a única maneira de reaver o dinheiro. Muitos proprietários chegam a perder apartamentos em leilões por causa de dívidas deste tipo. Entretanto, é uma ação longa, a disputa judicial pode durar sete, oito anos”, explica. Ações preventivas – o que diz a lei No mercado brasileiro, o número de inadimplentes gira em torno de 7%, ou seja, a cada 100 famílias, sete não pagam os débitos mensais com condomínios. Este número parece baixo, mas, atrapalha, e muito, a organização das finanças dos edifícios. Para tentar evitar o problema, muitos moradores fazem questão de registrar medidas regulamentárias em atas. Por exemplo, muitos prédios não permitem o uso do salão de festas e churrasqueiras caso o proprietário esteja devendo. Entretanto, Iampolsky ressalta que essa ação é válida apenas para determinados ambientes. “Sempre é preciso pensar que medidas vexatórias são passiveis de ações judiciais contra moral. Há um respaldo na lei e isso não pode ser empregado. Um morador não pode ser impedido de andar de elevador ou usar a piscina”, finaliza.