Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Abecip: “As construtoras pisaram no freio de arrumação”
Apesar de notícias ruins sobre atraso de obras e problemas nas principais construtoras, logo depois de um boom de abertura de capital de gigantes brasileiras, a construção civil vive um momento de maturidade e abre perspectivas promissoras para o crédito imobiliário em 2013.
- As construtoras pisaram no freio de arrumação -, afirma o presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Octavio de Lazari Junior.
O esfriamento, justo na hora em que a economia precisava tanto da pujança do setor, se deveu mais à gestão do que ao fantasma da inadimplência que apareceu com a crise mundial.
- Houve uma compra exagerada de terrenos, como o setor tem um ciclo longo, agora tem que ajustar o caixa. Não pode errar em 1% que seja.
As empresas apostaram em patamares altos de crescimento – de 65%, 42% ao ano, como em 2010 e 2011.
- Agora estão colocando a casa em ordem.
A expectativa de crescimento do crédito este ano é de 20%, dentro do ritmo considerado normal para o setor, de 15% a 25%.
Talvez este processo de amadurecimento seja benéfico para o setor. E ensine uma lição: se por um lado os IPOs melhoram a governança e o financiamento, por outro também provocam a tentação de um inchaço nos balanços por meio do estoque de terrenos, sobretudo nas empresas onde impera a remuneração por bônus.
(Fonte: IG Economia).
Custo da construção em SP sobe 0,14%, diz Sinduscon
O Custo Unitário Básico (CUB) da construção no Estado de São Paulo registrou leve alta, de 0,14%, em agosto ante julho. Calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos do setor para a utilização nos reajustes dos contratos de obras.
Em agosto, os custos das construtoras com materiais subiram 0,33% sobre julho, enquanto os custos com mão de obra e administrativos (salários dos engenheiros) ficaram estáveis na mesma base de comparação. A média ponderada entre os três itens resultou na variação de 0,14% do CUB representativo da construção paulista (RN-8), que neste mês ficou em R$ 1.019,77 por metro quadrado.
No acumulado de 2012, o CUB registra alta de 6,77%, com elevação de 9,67% nos custos com mão de obra, avanço de 3,00% nos custos com materiais e acréscimo de 7,68% nos custos administrativos. Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, a variação do CUB é de 7,06%.
No mês passado, dois dos 41 insumos da construção pesquisados aumentaram acima do IGP-M do mês, que registrou alta de 1,43%. Entre os que tiveram os maiores reajustes no mês estão disjuntor tripolar 70 A (1,60%); placa de gesso para forro sem colocação (1,56%); granito polido para piso 40×40 cm (1,37%); óleo diesel (0,95%); aço CA-50 10 mm (0,94%); brita 2 (0,78%) e fio cobre anti-chama isol. 750 V 2,5 mm? (0,45%).
(Fonte: Agência Estado).
Brasil entra no grupo das 50 economias mais competitivas do mundo
O Brasil subiu cinco posições neste ano no ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial e entrou pela primeira vez no grupo das 50 economias mais competitivas do mundo. O Brasil figura agora na 48ª posição num ranking com 144 países.
Este é o segundo ano seguido de melhora na classificação brasileira. Em 2011 o Brasil também havia subido cinco posições. O Relatório Global de Competitividade, que será divulgado nesta quarta-feira, identifica avanços no quadro macroeconômico; no ambiente de negócios associado à expansão do mercado interno; e no acesso ao crédito, entre outros pontos que ajudaram na melhor classificação brasileira.
Suíça e Cingapura se mantêm como primeiro e segundo colocados. Os Estados Unidos perderam dois postos e estão agora em sétimo lugar.
O relatório é baseado em estatísticas dos países avaliados e também de instituições internacionais e ainda em pesquisa de opinião feita com executivos. No Brasil, a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, é a instituição responsável pela análise e coleta de dados.
Carlos Arruda, coordenador do núcleo de inovação da fundação e responsável pela análise dos dados brasileiros do ranking, diz que a melhora brasileira no pilar “Ambiente Macroeconômico”, no qual o país saiu da 115ª posição no ano passado para a 62ª neste ano, se deve em parte a uma mudança metodológica do relatório. A macroeconomia é um dos 12 pilares avaliados no ranking.
Neste ano o Fórum Econômico Mundial não usou em sua avaliação o indicador sobre spread bancário, que vinha sendo uma variável que influenciava negativamente o índice de competitividade do Brasil. Segundo Arruda, fazia anos que a organização do ranking questionava o uso dessa variável, dadas as diferenças de cálculo de país para país. No ano passado, nesse critério, o Brasil ficou em 137º lugar num ranking com 144 economias. O relatório, diz Arruda, subtraiu outras três ou quatro variáveis na edição deste ano.
Para ele as medidas que o governo vem tomando nos últimos meses para incentivar o crescimento econômico, entre elas as desonerações de setores da economia e a sequência de reduções da taxa básica de juros, que se refletem parcialmente nos juros cobrados pelos bancos, não seriam capazes por si só de empurrarem o Brasil cinco posições neste ano.
No entanto, o avanço do Brasil no ranking não se limita à questão de nova metodologia. “Na nossa análise, mesmo se a metodologia não tivesse sido alterada e se o Brasil tivesse se mantido na 137ª posição na variável do spread, o país iria ganhar ao menos uma posição na colocação geral do ranking”, diz Arruda.
“A percepção da comunidade empresarial é positiva em relação às medidas que o governo vem tomando”, continua Arruda. A questão é como preservar esse movimento de melhora na competitividade. Para ele, o caminho é o aumento dos investimentos públicos prioritariamente em infraestrutura, atraindo consigo capital privado, e uma simplificação do marco regulatório e tributário, tornando ações pontuais de desoneração fiscal para alguns setores em políticas de longo prazo.
Na edição deste ano do Ranking da Competitividade o Brasil foi mais bem avaliado e ganhou posições em áreas importantes, uma delas a da eficiência do mercado de trabalho, que trata dos custos de demissão e contratação, por exemplo. Nesse quesito, o Brasil saltou 14 posições. Outra melhora se deu no campo chamado de eficiência do mercado de bens, que reúne informações e impressões sobre a burocracia para se abrir uma empresa e também sobre benefícios, como as desonerações, a alguns setores. Nesse indicador, o Brasil ganhou nove posições.
Entre as áreas nas quais houve recuo está a da inovação, um dos pilares do ranking. O Brasil perdeu cinco posições, caindo do 44º para o 49º lugar. Esse resultado foi puxado principalmente pelo indicador que mede a disponibilidade de engenheiros e cientistas no país. Nesse critério especificamente o Brasil perdeu 22 posições — em 2011, já tinha caído 23. No item educação superior e formação técnica houve também uma piora e a perda de nove posições no ranking.
Outros gargalos antigos da economia brasileira continuam aparecendo como obstáculos para a competitividade do Brasil em relação a outros países. Entre esses problemas está a qualidade da educação de modo geral – indicador no qual o Brasil aparece na parte inferior do ranking na 116ª posição. Outra variável cujo desempenho brasileiro é avaliado como muito ruim é o do volume de impostos como limitador ao trabalho e aos investimentos. Entre 144 países do ranking o Brasil é o último nesse critério.
Na comparação com os países dos chamados Brics, grupo de países emergentes com grandes populações, o Brasil foi o único que subiu no ranking de competitividade neste ano. A China, segunda maior economia do mundo, perdeu três posições, ficando em 29º lugar. Os demais estão todos atrás do Brasil. A Rússia desceu um degrau, ficando na 66ª posição; a Índia desceu três, ficando na 59ª; e a África do Sul desceu dois, ficando em 52º lugar. (Fonte: Valor Online).
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