sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Casa do filme Crepúsculo está à venda por $ 2.998 milhões

Imóvel usado nas filmagens do longa mais popular do momento está no mercado imobiliário da vida realAté mesmo vampiros da ficção foram atingidos pelo mercado imobiliário. A casa da família Cullen, da saga Crepúsculo está à venda por $ 2.998 milhões. A mansão, frequentada pelo já galã Robert Pattinson, fica em Vancouver e foi cenário em muitos momentos do segundo filme da saga, Lua Nova.Fonte: obravipblogs.com.br Fotos: soprovich.com e Pinterest

63% dos futuros lançamentos em SP serão próximos ao metrô, revela estudo

Um estudo realizado pela área de Inteligência de Mercado da Lopes, maior empresa de intermediação e consultoria de lançamentos imobiliárias do país, revelou que 63% dos lançamentos previstos para a cidade de São Paulo estarão concentrados em um eixo próximo das estações de Metrô. Do total de 320 futuros lançamentos, 203 foram mapeados num raio de até 1 km de uma estação. “Temos uma demanda extremamente ligada a serviços e, hoje, São Paulo não permite um deslocamento fácil entre as regiões. A partir dessa situação, as pessoas estão em busca de bairros com infraestrutura completa”, afirma Cristiane Crisci, Diretora de Inteligência de Mercado da Lopes. Por isso, bairros como Santana, Mooca, Pinheiros e Vila Sônia possuem grande potencial de atratividade para o mercado imobiliário. No Tatuapé, por exemplo, estão previstos 6 lançamentos, entre eles o Deseo, localizado a 350 metros da estação Carrão. Em Vila Prudente, o empreendimento Praças da Villa encontra-se apenas 250 metros de uma estação. Em 2012, as regiões que mais receberam o maior volume de lançamentos imobiliários por valor de vendas (VGV) foram Tatuapé (R$ 513 milhões), Perdizes (R$ 455 milhões), Campo Belo (R$ 375 milhões) e Vila Mariana (R$ 328 milhões).

Variação no preço do aluguel é a menor em 19 meses

O valor do aluguel residencial apresentou, em novembro, a menor variação desde fevereiro de 2010, segundo dados usados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para calcular o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). No mês passado, a alta foi de 0,30%. Os dados reforçam os sinais de que o mercado imobiliário está perdendo um pouco de força. Até julho, os reajustes vinham sendo expressivos e sempre acima da inflação. Dos cinco maiores saltos no item Aluguel do IPCA desde 2006, três aconteceram neste ano e o pico de 2012 foi em janeiro, quando o houve aumento de 1,30%, o segundo maior dos últimos seis anos. Em agosto e setembro, a variação praticamente seguiu a do índice geral. Mas ficou menor em outubro (IPCA de 0,59% e alta no aluguel de 0,51%) e, mais intensamente, novembro (0,60% e 0,30%). Para o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Samy Dana, o valor do aluguel não tem mais para onde subir e os preços tendem a cair. “Já se nota uma desaceleração no valor do aluguel e também dos imóveis”, observa. “Mesmo com os valores dos aluguéis ainda altos, quem tem dinheiro à vista para comprar um imóvel deve esperar ou investir o dinheiro em aplicações que rendam mais.” José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), mostra visão diferente. “Tem muito mais gente querendo alugar do que unidades disponíveis. Isso faz com que, na hora em que o contrato vence, o proprietário peça reajuste além do indicado no contrato”, afirma. “Por isso, vai continuar a dificuldade de encontrar um lugar para alugar, além dos preços continuarem subindo”, prevê. O IPCA capta a variação no aluguel residencial para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos e abrange Brasília, Goiânia e nove regiões metropolitanas: Belém, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. No entanto, não é muito usado em contratos de aluguel; o mais comum para isso é o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Como o cenário é instável, a dica é buscar negociar as alterações nos preços com os proprietários de uma forma boa para ambos os lados. Para tentar aliviar os reajustes, procure conhecer as tendências dos dois índices e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também utilizado em alguns contratos. A escolha do índice de reajuste é livre entre as partes. A lei só proíbe que a correção seja feita com base no dólar e no salário mínimo. (Fonte: Terra).

Conselho do FGTS eleva em R$ 400 milhões o subsídio à habitação

O conselho curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aumentou em R$ 400 milhões o valor dos recursos para subsídios a programas habitacionais destinados à população de baixa renda, em contratos assinados em 2012. De acordo com resolução publicada no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira, o conselho especifica que os subsídios serão para pessoas físicas, mutuárias de imóveis novos do Minha Casa Minha Vida e do Programa Nacional de Habitação Urbana. Segundo informou ontem reportagem do Valor, com o aumento de R$ 400 milhões, os recursos do FGTS para 2012 totalizam R$ 68 bilhões, sendo R$ 43 bilhões destinados para habitação, R$ 5 bilhões em saneamento, R$ 4 bilhões para infraestrutura, além de subsídios. Para 2013, o orçamento aprovado para habitação com recursos do FGTS serão no valor de R$ 46,46 bilhões. (Fonte: Valor Online).

Economia brasileira deve crescer 4% em 2013, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou nesta quarta-feira sua expectativa de que a economia brasileira cresça 4% em 2013. Durante debate no seminário “Brasil-França: desafios e oportunidades de uma parceria estratégica”, realizado pelo Mouvement des Entreprises de France (Medef), o ministro disse que, se a economia internacional melhorar no próximo ano, a retomada do Brasil ficará mais fácil. As projeções do ministro da Fazenda, no entanto, passaram longe dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No início do ano, a projeção oficial do governo era de crescimento de 4,5% para 2012 e, em maio, o ministro reduziu a expectativa para 4%. No terceiro trimestre, a economia avançou apenas 0,6%, abaixo da expectativa do ministro, que havia estimado crescimento entre 1% e 1,3% no período. Com os resultados, os analistas revisaram sua projeção de crescimento da economia para 1% este ano. A exemplo da presidente Dilma Rousseff, que discursou no mesmo evento, Mantega criticou as medidas de austeridade nas economias desenvolvidas e pediu que a França se junte ao Brasil para convencê-las a mudar o rumo. — Brasil e França têm que trabalhar no G-20, no FMI, para convencer os países avançados a dar mais estímulos à economia — disse. Mantega reconheceu que ajustes são necessários para aumentar a competitividade e reduzir custos. — Mas ao mesmo tempo é preciso tomar iniciativas para estimular o crescimento. Quando economia se retrai, a dívida sobre PIB cresce — afirmou. Segundo o ministro, um dos caminhos para reduzir a dívida é a expansão da economia, o que tem sido praticado pelo Brasil, segundo ele. (Fonte: Valor Online).

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Comissão aprova multa para atraso na entrega de imóvel

A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou nesta quintafeira (22) proposta que estabelece multa em caso de atraso maior que seis meses na entrega de imóvel comprado na planta. A medida está prevista no Projeto de Lei 178/11, do deputado Eli Correa Filho (DEMSP) e altera a Lei do Condomínio (Lei 4.591/64). O texto aprovado foi um substitutivo do relator, deputado Heuler Cruvinel (PSDGO), à proposta inicial. De acordo com o substitutivo, se o incorporador demorar mais de seis meses, contados da data prevista para entrega das chaves, para finalizar o imóvel, ele deverá pagar ao comprador multa de 1% do valor até então pago, mais 0,5% ao mês. Esses valores deverão ser atualizados monetariamente de acordo com o mesmo índice previsto no contrato e poderão ser descontados das parcelas seguintes devidas pelo comprador. Seis meses antes da data prevista no contrato para a entrega das chaves, a empresa deverá comunicar ao comprador sobre possíveis atrasos. Proposta original A proposta original, do deputado Eli Correa Filho, é mais rígida com as empresas. Ela torna nula qualquer cláusula contratual que instituir tolerância para atraso na entrega de imóvel, mesmo de seis meses. Segundo o texto, em caso de qualquer atraso, a construtora terá de pagar ao comprador multa correspondente a 2% do valor do contrato, e a multa deverá ser atualizada monetariamente e acrescida de juros de 1% ao mês, até a data da efetiva entrega do imóvel. A construtora ou empreendedora também ficará sujeita a multa administrativa mensal no valor de 0,5% do valor total do empreendimento, a ser aplicada pelos Procons estaduais. Os recursos deverão ser aplicados em programas de proteção e defesa do consumidor. Heuler Cruvinel admitiu que os constantes atrasos das empresas vêm prejudicando os consumidores, mas disse que a proposta original cria uma situação abusiva para o empreendedor, com reflexos negativos para a atividade imobiliária como um todo. Isso porque, segundo ele, as empresas estão sujeitas a fatores alheios à vontade das duas partes que podem atrasar o andamento das obras. Enchentes e deslizamentos de terra e greves nos transportes públicos, por exemplo, podem levar a uma significativa abstenção de trabalhadores ou ao atraso na entrega de materiais de construção. Até mesmo o Poder Público pode ser responsável por atraso na entrega dos imóveis, quando, por conta de trâmites burocráticos, o empreendimento, mesmo totalmente concluído, demora para receber a devida licença, exemplificou. Tramitação A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada ainda pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Boletim da Câmara

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Aumento de limite do FGTS em compra de imóvel divide opiniões

Apesar de concordarem que R$ 500 mil é um valor relativamente baixo para um imóvel na capital paulista hoje, especialistas ouvidos pela Folha divergem quanto à pertinência do aumento desse limite para o uso do FGTS. O principal argumento dos que são contrários a uma elevação é que a mudança poderia estimular mais aumento de preços no mercado. "Isso tende a ocorrer principalmente na periferia, onde os valores ainda são mais baixos", diz Kleber Luiz Zanchim, professor de direito dos contratos do Insper, instituto de ensino e pesquisa. "Além disso, é preciso considerar que os preços em São Paulo e no Rio de Janeiro são pontos fora da curva em relação ao mercado nacional. E a política do FGTS é nacional", afirma, ressaltando que, em outras capitais, R$ 500 mil são suficientes para comprar um bom apartamento. Ainda de acordo com Zanchim, uma saída poderia ser regionalizar o limite, com a criação de diferentes faixas de valor conforme a região, como foi feito no Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional do governo. "Essa solução, no entanto, é complicada de implantar, pois é preciso definir critérios para determinar cada teto." Na avaliação de Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o aumento do limite não puxaria os preços de mercado. "A elevação desse limite estaria acompanhando uma uma valorização que já ocorreu", diz Lazari, destacando que medida semelhante já foi tomada em 2009, quando o limite foi alterado de R$ 350 mil para R$ 500 mil. "É necessária uma nova atualização para atender melhor o consumidor que vai financiar um imóvel." Celso Amaral, diretor corporativo do Geoimovel e da Amaral D'Avila Engenharia de Avaliações, compartilha dessa opinião. Para o executivo, o limite precisa de um "aumento importante", para R$ 600 mil ou R$ 700 mil. Segundo apuração da Folha, bancos negociam com o governo, pelo menos desde o segundo semestre de 2011, elevação para R$ 750 mil. (Fonte: Folha de São Paulo).

Haddad promete agilizar aprovação de projetos imobiliários em SP

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira que agilizará a aprovação de projetos imobiliários em sua gestão. Haddad afirmou que a média atual é de quatro anos e, segundo o prefeito, os empresários do setor consideram o prazo de seis meses como adequado. O petista, no entanto, evitou dizer qual deve ser o prazo máximo para a prefeitura aprovar os empreendimentos. "Vamos explorar todas as possibilidades para agilizar isso [a aprovação], considerando a legislação em vigor. Não tem cabimento um projeto demorar (...) até quatro anos. Isso onera o investimento pelo capital paralisado", disse Haddad, ao anunciar sete novos secretários de sua gestão, na sede do governo de transição, no centro da capital. "Tem um problema gravíssimo que é a aprovação de projetos em São Paulo. A cidade está parada do ponto de vista da aprovação. Todo mundo está esperando a nova administração", afirmou o prefeito eleito. A responsável pela aprovação de projetos imobiliários na gestão Haddad será a arquiteta e urbanista Paula Motta Lara, anunciada nesta quarta-feira para a Secretaria de Controle Urbano. Segundo Haddad, o problema da atual administração é a burocracia. "O processo [de aprovação] passa por vários órgãos", disse. "A ideia é que ela [Paula] lidere a governança do processo como um todo", disse Haddad. Atual secretária do Patrimônio da União, no Ministério do Planejamento, Paula não participou do evento. A nova secretária municipal ficará responsável pelo Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov), que na atual gestão, do prefeito Gilberto Kassab (PSD), foi marcado por denúncias de corrupção. Paula comandou o Aprov na gestão da ex-prefeita petista Marta Suplicy (2001-2004). Fonte: Valor Online.

Setor imobiliário vê espaço para queda de preços com medidas do governo

As medidas anunciadas pelo governo federal para desonerar o setor de construção civil devem provocar a redução de preços de imóveis novos e permitirão também o aumento das margens de lucro das construtoras e incorporadoras, segundo avaliação de Basilio Jafet, presidente da Fiabci Brasil (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias) e vice-presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo). "Qualquer redução de custos é positiva e vai incidir no preço final, certamente. Não dá para saber de quanto será a redução no preço final, mas alguma coisa deve, sim, ser possível de reduzir", afirmou Jafet sobre o impacto das medidas anunciadas ontem pelo ministro da Fazenda Guido Mantega. Entre as principais mudanças anunciadas pelo governo, estão a mudança na incidência da contribuição previdenciária (antes de 20% sobre a folha salarial e agora de 2% sobre o faturamento bruto), válida apenas para as construtoras, e a redução de 6% para 4% na alíquota do RET (Regime Especial de Tributação). Essa última medida vale para construtoras e incorporadoras. Para Jafet, ainda não é possível saber qual será o impacto exato no preço final ao consumidor pelo fato de ser recorrente o uso de mão de obra terceirizada no segmento. O presidente da Fiabci também sugeriu que a redução de custos permitirá que as construtoras e incorporadoras aumentem suas margens de lucro. "Hoje trabalhamos com margens reduzidíssimas, no limite do limite", comentou, em mesa redonda organizada pela entidade, que debateu as perspectivas do mercado imobiliário para o ano que vem. Em sua palestra de abertura do evento, o presidente do Secovi, Claudio Bernardes, comemorou as medidas anunciadas pelo governo. "A redução da alíquota da RET de 6% para 4% será um estímulo grande". Ele comentou ainda que, no caso da desoneração da folha de pagamentos, a medida será positiva somente se as construtoras que trabalham com mão de obra terceirizada possam abater essa redução de gastos. "Mas a Receita já sinalizou esse abatimento", afirmou. O segmento espera que no ano que vem ocorra um aumento no número de lançamentos na capital paulista e também elevação no número de unidades vendidas. O Secovi, porém, não fez estimativas. O mercado imobiliário na capital deve fechar este ano com redução no número de lançamentos. O Secovi projeta cerca de 30 mil unidades lançadas neste ano, diante de 38 mil no ano passado, uma redução de cerca de 20%. (Fonte: Ana Magalhães - Folha de S. Paulo).

Índice Nacional da Construção Civil varia 0,22% em novembro

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com a Caixa, apresentou variação de 0,22% em novembro, recuando 0,12 ponto percentual em relação a outubro (0,34%). Considerando os meses de janeiro a novembro de 2012, a taxa de 5,23% está abaixo de igual período do ano anterior, quando havia ficado em 5,52%. O resultado dos últimos doze meses situou-se em 5,36%, abaixo dos 5,51% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2011, a taxa foi de 0,37%. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que no mês de outubro fechou em R$ 850,06, em novembro passou para R$ 851,96, sendo R$ 452,14 relativos aos materiais e R$ 399,82 à mão de obra. A parcela da mão-de-obra apresentou variação de 0,24%, recuando 0,18 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,42%). Os materiais também apresentaram queda, com uma diferença negativa de 0,06 ponto percentual, passando de 0,27%, em outubro, para 0,21%, em novembro. No ano, a mão-de-obra foi para 10,05%, enquanto os materiais registraram 1,30%. Os acumulados em doze meses foram: 10,05% (mão-de-obra) e 1,52%(materiais). Pressionada pela parte complementar do reajuste salarial no Espírito Santo no mês anterior, a Região sudeste, com alta de 0,35%, apresentou a maior variação. regional, seguindo-se, em ordem decrescente: Região Nordeste (0,19%), Região Norte (0,15%), Região Centro-Oeste (0,08%) e Região Sul (0,07%). Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 870,51 (Norte); R$ 797,69 (Nordeste); R$ 885,47 (Sudeste); R$ 864,79(Sul) e R$ 863,39 (Centro-Oeste). Por fim, com relação aos acumulados, a Região Sul se destacou, com a maior variação no ano (7,60%), além da maior variação nos últimos 12 meses (7,79%). (Fonte: Investimentos e Notícias).

Após 2012 de ajustes, setor imobiliário projeta 2013 melhor

Profissionais do setor imobiliário reunidos no mês passado no evento Brazil GRI 2012 (Investimento e Desenvolvimento Imobiliário no Brazil) falam sobre 2012 e traçam perspectivas para 2013. Leia abaixo: Leandro Abreu, diretor no Brasil da GID Internacional Group 2012 "A velocidade de venda mudou. Não que tenha ficado ruim, ela só se estabilizou. Voltou para uma velocidade mais sustentável a longo prazo. De 2009 até o ano passado se vendia tudo muito rápido. E isso nem sempre é bom para os negócios. Agora, comprar terrenos está mais fácil. As empresas de capital aberto não estão no mercado fazendo leilão por eles. Então, acabamos fazendo mais aquisições e começando novos projetos. " 2013 "O mercado vai começar a melhorar a velocidade de venda quando tivermos uma melhor equação no nível de alavancagem do consumidor (recursos comprometidos), que tem que baixar, para ele ter acesso ao financiamento. Assim, poderá comprar o imóvel para morar, que é onde enxergamos maior demanda." Martin Jaco, diretor de Investimento da BR Properties 2012 "Este ano tivemos o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro bastante reduzido. Isso implica em todos os segmentos imobiliários. O nosso, que é comercial, foi impactado diretamente. Menos crescimento, menos emprego, menos necessidade de área de escritórios para funcionários. Porém, não foi um ano ruim. A questão é que todos ficaram mal acostumados com o crescimento extraordinário. De uma hora para outra um aluguel de R$ 80 passou para R$ 140. É magnífico, mas não é sustentável. Então, se em um ano você tem um crescimento de 60/70 efetivo e no outro de 10%, parece pouco, mas não é. Este foi um ano bom." 2013 "As perspectivas para 2013 são melhores que em 2012. Para o ano que vem o esperado é o crescimento do Brasil. Significa novas contratações, consumo aumentando e mais áreas de escritórios e galpões." Walter Cardoso, presidente da C.B. Richard Ellis 2012 "O mercado está vivendo um momento muito interessante. É um dos ciclos mais longos de alta que já vi. Começou em 2005 e perdura até hoje, porém, com sinais de fadiga. Então, você já tem uma demanda menor por conta da economia que andou muito mal no segundo trimestre e metade do terceiro. Acho que vamos terminar o ano muito bem." 2013 "Acredito que o ano que vem seja igual. A liquidez no Brasil está ótima. O único problema é se tivermos uma tempestade financeira muito forte na China, nos Estados Unidos ou na Europa, que tem efeito aqui fora. Mas, sem isso, estamos equilibrados. Se começarmos a crescer 1,5% ou 2% não é um problema." Thiago Cordeiro, diretor Executivo da BTG Pactual (Retail) 2012 "Hoje, a massa de novos consumidores com poder aquisitivo maior e com crédito que tem se estendido em larga escala, faz com que os investidores imobiliários não tenham uma euforia muito grande com o mercado de retail." 2013 "Em 2013/2014, você terá 81 shoppings em desenvolvimento. Isso adiciona ao mercado mais de 27% de área bruta locável. O que é bastante significativo. Mas a indústria deve continuar seletiva, crescendo em dois dígitos por mais alguns anos." Marcus Araújo, presidente da Datastore 2012 "Houve uma desaceleração nas vendas em todo Brasil. Mas isso não se deve à intenção de diminuição de compra a médio e longo prazos. Estimamos, através de pesquisas, que a intenção de compra está em 30% de qualquer alvo de renda, em qualquer cidade, em 24 meses. A velocidade caiu porque a tomada de decisão a curto prazo diminuiu mais de 30%. A vontade e a existência de compra existem." 2013 "O próximo ano terá uma leve recuperação." (Fonte: Folha de S. Paulo).