terça-feira, 24 de julho de 2012

A locação de imóveis residenciais usados cresceu em maio no Estado de São Paulo, enquanto as vendas recuaram. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, em pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) feita com 1.440 imobiliárias de 37 cidades paulistas. Em maio, foram alugadas 3.352 casas e apartamentos, 4,38% a mais que em abril. Com isso, o mercado de locação voltou a crescer após três meses seguidos de queda. Nos primeiros cinco meses do ano, porém, esse segmento avançou 10,75%. Já as vendas de imóveis residenciais usados apresentaram movimento contrário ao de locação. Em maio, as vendas caíram 4,91% em comparação com abril, após três meses seguidos de crescimento. No acumulado do ano, houve queda de 4,86%. As oscilações nos dois mercados foram consideradas naturais pelo presidente da Creci-SP, José Augusto Viana Neto, mesmo após a mudança na direção dos resultados mensais. Segundo afirmou em nota, o ciclo de queda de juros e a perda da rentabilidade de outras aplicações financeiras continuarão a manter o interesse pelos investimentos em imóveis. “Comprar um imóvel usado, mais barato que um novo, e alugá-lo para ter renda mensal continua sendo um investimento seguro”, afirma. “É até possível que o interesse por imóveis usados aumente à medida que fique mais clara a perda de rentabilidade das aplicações financeiras”. Os imóveis mais alugados em maio no Estado de São Paulo foram os de valor mensal de até R$ 800, que representaram 51,3% do total de contratos assinados nas imobiliárias pesquisadas pela entidade. Na capital paulista, a predominância é daqueles imóveis com aluguel de até R$ 1,2 mil, respondendo por 58,7% dos contratos. Em maio, o volume de novos contratos de aluguel cresceu na capital paulista (19,5%) e no interior (3,1%), mas caiu no litoral (-3,4%) e na região metropolitana (-11,6%). A inadimplência aumentou 2,82% de abril para maio ao passar de 3,54% para 3,64% do total dos contratos em vigor. As vendas caíram em maio na cidade de São Paulo (-19,1%), no interior (-0,2%) e no litoral (-12,1%), mas subiram na região metropolitana (11,4%). Do total de vendas na capital paulista, 75,7% foram de imóveis com preço médio final superior a R$ 200 mil. O crédito bancário respondeu por 55,6% das vendas na capital. (Fonte: Agência Estado).

Quem planeja comprar imóvel novo, se esperar até o fim do ano pode barganhar preços menores. Isso porque os valores praticados subiram tanto de 2010 para cá que, quando a empolgação do mercado imobiliário começou a esfriar, o ritmo de vendas tornou-se mais lento. "Havia euforia tanto por parte dos construtores como dos compradores e todas as unidades de um lançamento chegavam a ser vendidas em um mês. Hoje, o ritmo já se normalizou, e o prazo tem sido de seis meses a um ano", revela o diretor da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), Luiz Paulo Pompéia. A tendência, portanto, é de que os custos diminuam e voltem a representar o real valor dos imóveis. "Já era para estar ocorrendo essa queda nos preços, porém, o mercado imobiliário leva tempo maior do que os outros para sentir os efeitos da economia, em torno de seis meses a mais", avalia. "Se ele não baixar o valor, o vizinho dele vai fazer isso para desovar as unidades." Até maio, porém, os valores na região se mantiveram salgados e até 25% maiores do que os praticados entre janeiro e maio do ano passado. É o caso do metro quadrado de um apartamento de dois dormitórios em São Caetano, que saltou de R$ 4.212 para R$ 5.264, em média. Em Santo André, o cenário é parecido. Em imóvel de dois quartos o valor subiu 24,2%, de R$ 3.587 para R$ 4.457 o m². Os dados foram levantados por pesquisa realizada pela Embraesp a pedido da equipe do Diário. Segundo Pompéia, o aumento no custo pode ser justificado, algumas vezes, pela melhora no padrão, como aumento da área útil - o que nem sempre acontece. Um bom exemplo está em São Bernardo, em que um apartamento de dois dormitórios no ano passado com 61 m² era oferecido por R$ 3.822 o m² e, hoje, com 53 m² custa R$ 4.210 o m² - o tamanho diminuiu 13,1%, enquanto que o m² subiu 10,1%, em média. Em São Caetano, onde a oferta de áreas para a construção de edifícios é ainda menor, a redução no tamanho do apartamento é maior, assim como os valores praticados. Se nos cinco primeiros meses de 2011 um imóvel de três quartos tinha 99 m² e saía por R$ 4.391 o m², no mesmo período deste ano o espaço diminuiu 11,1%, para 88 m² e o m² subiu 25,4%, para R$ 5.508. "Com a escassez de terrenos, seu custo ficou cada vez mais caro. Além disso, a falta de mão de obra especializada, gerada por conta da velocidade dos empreendimentos, também contribuiu. Hoje, um mestre de obras ganha mais do que um engenheiro, chegando a receber R$ 15 mil por mês. Outro fator foi o preço do cimento e do ferro, que subiu acima da inflação", explica o diretor da Embraesp. O movimento é semelhante ao observado na Capital. Seguindo a tendência de alta dos imóveis novos, o preço dos usados disparou neste ano e chega a custar 45% mais do que no primeiro semestre de 2011. Isso é o que aponta pesquisa realizada com imobiliárias do Grande ABC. "O mercado está descompensado. Muitos dos valores estipulados pelos proprietários são incompatíveis com as unidades. Exemplo é apartamento de luxo, que está sendo oferecido por R$ 1,8 milhão, mas vale R$ 1,2 milhão. Outro, é um imóvel no Jardim Santo André, (em Santo André) que estão querendo cobrar R$ 400 mil. É muita coisa", avalia Sheylla Ávila, corretora da Donizete Imóveis, de Santo André. A explicação, segundo Sheylla, está no fato de, ao colocar à venda seu apartamento para comprar um novo, por exemplo, o proprietário se depara com valor muito elevado e, consequentemente, sobe o custo do seu para não ter que pagar muito na diferença. Segundo o gerente de vendas da Casari Imóveis, de São Bernardo, Valdecir Lanza, as maiores variações de preços aconteceram com imóveis entre R$ 150 e R$ 250 mil. Devido à excessiva valorização que vem ocorrendo desde 2010, porém, muitas unidades estão encalhadas nos murais eletrônicos das imobiliárias, o que está levando alguns dos donos a baixar os montantes cobrados em torno de 15%. "Neste mês recebi algumas ligações pedindo para diminuir os valores cobrados. Um apartamento na Vila Floresta (Santo André), por exemplo, estava por R$ 270 mil e, nesta semana, baixou para R$ 235 mil. Outro, na Vila Guiomar (Santo André), diminuiu de R$ 240 mil para R$ 215 mil", conta a corretora da Donizete. Lanza também tem ajustado os preços a pedidos dos clientes. "Uma parcela dos proprietários já está pedindo para baixarmos por volta de 10%", diz. "No mês passado, fizemos campanha de anúncios com valores menores, para ver se deixa esse mercado mais atrativo." (Fonte: Diário do Grande ABC).

Creci divulga alta de 4,38% na locação de imóveis em maio, em SP

A locação de imóveis residenciais usados cresceu em maio no Estado de São Paulo, enquanto as vendas recuaram. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, em pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) feita com 1.440 imobiliárias de 37 cidades paulistas. Em maio, foram alugadas 3.352 casas e apartamentos, 4,38% a mais que em abril. Com isso, o mercado de locação voltou a crescer após três meses seguidos de queda. Nos primeiros cinco meses do ano, porém, esse segmento avançou 10,75%. Já as vendas de imóveis residenciais usados apresentaram movimento contrário ao de locação. Em maio, as vendas caíram 4,91% em comparação com abril, após três meses seguidos de crescimento. No acumulado do ano, houve queda de 4,86%. As oscilações nos dois mercados foram consideradas naturais pelo presidente da Creci-SP, José Augusto Viana Neto, mesmo após a mudança na direção dos resultados mensais. Segundo afirmou em nota, o ciclo de queda de juros e a perda da rentabilidade de outras aplicações financeiras continuarão a manter o interesse pelos investimentos em imóveis. “Comprar um imóvel usado, mais barato que um novo, e alugá-lo para ter renda mensal continua sendo um investimento seguro”, afirma. “É até possível que o interesse por imóveis usados aumente à medida que fique mais clara a perda de rentabilidade das aplicações financeiras”. Os imóveis mais alugados em maio no Estado de São Paulo foram os de valor mensal de até R$ 800, que representaram 51,3% do total de contratos assinados nas imobiliárias pesquisadas pela entidade. Na capital paulista, a predominância é daqueles imóveis com aluguel de até R$ 1,2 mil, respondendo por 58,7% dos contratos. Em maio, o volume de novos contratos de aluguel cresceu na capital paulista (19,5%) e no interior (3,1%), mas caiu no litoral (-3,4%) e na região metropolitana (-11,6%). A inadimplência aumentou 2,82% de abril para maio ao passar de 3,54% para 3,64% do total dos contratos em vigor. As vendas caíram em maio na cidade de São Paulo (-19,1%), no interior (-0,2%) e no litoral (-12,1%), mas subiram na região metropolitana (11,4%). Do total de vendas na capital paulista, 75,7% foram de imóveis com preço médio final superior a R$ 200 mil. O crédito bancário respondeu por 55,6% das vendas na capital. (Fonte: Agência Estado).

Aluguel: inflação medida pelo IGP-M acumula alta de 6,43% em 12 meses

A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou, nesta quinta-feira (19), a inflação do segundo decêndio de julho, medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) entre os dias 21 do mês anterior e 10 de julho. O índice serve como balizador para o reajuste de alugueis e, no acumulado dos últimos 12 meses terminados em julho, ficou em 6,43% . No sétimo mês do ano, a variação é de 1,11%, enquanto em junho, houve inflação de 0,63%. Em julho, os preços medidos pelo IPA (Índice de Preços por Atacado) passaram de 0,65% para inflação de 1,45%. Já a inflação averiguada pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil) ficou em 0,91%, contra 1,58% da última medição. A categoria de mão-de-obra ficou com inflação de 1,26% na apuração atual, enquanto os preços dos materiais, equipamentos e serviços registraram variação de 0,54%. No que diz respeito à inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, apresentou desaceleração no período estudado, sendo 0,17%, contra 0,49% um mês antes. As principais contribuições para o acréscimo da taxa do índice partiu dos grupos Alimentação (0,55% para 0,88%) e Transportes (-0,80% para -0,46%). Nestas classes de despesa, cabe mencionar os itens: hortaliças e legumes (6,83% para 10,96%) e automóvel novo (-3,88% para -1,51%), respectivamente. Também foram computados acréscimos nas taxas de variação de outras três classes de despesa: Habitação (0,11% para 0,23%), Educação, Leitura e Recreação (-0,16% para 0,18%) e Comunicação (-0,02% para 0,10%). Para a trajetória de aceleração desses grupos contribuíram destacadamente os itens: eletrodomésticos e equipamentos (-1,12% para -0,14%), passeios e férias (-1,69% para -0,10%) e tarifa de telefone residencial (-0,14% para 0,32%), respectivamente. Em contrapartida, registraram decréscimo em suas taxas de variação, os grupos: Vestuário (0,51% para -0,29%), Despesas Diversas (1,80% para 0,29%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,36%). Nestas classes de despesa, as principais contribuições partiram dos itens: roupas (0,44% para -0,42%), cigarros (4,02% para -0,45%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,57% para -0,13%), respectivamente. O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem a inflação de itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros. O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos). (Fonte: InfoMoney).

Imóveis: consumidor tem até três anos para recorrer à justiça sobre taxas abusivas

Os consumidores devem ficar atentos com o prazo para recorrer à justiça sobre taxas abusivas, como a Sati (Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária) que inclui a comissão dos corretores, cobradas nos financiamentos imobiliários. Segundo AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências), o mutuário tem até três anos para reclamar na justiça sobre as taxas abusivas. Segundo o assessor jurídico da AMSPA, João Bosco Brito da Luz, o prazo começa a contar após o seu pagamento total da taxa. Já aos juros indevidos ou demais incorreções na cobrança do financiamento o tempo para recorrer à Justiça é de cinco anos a partir do termino do contrato. “É importante que o mutuário tenha um auxílio de um especialista para alertar quanto a incorreções do seu contrato para que o adquirente do bem possa correr atrás de seus direitos”, alerta Luz. Nos casos de atrasos nas obras, o tempo para recorrer à justiça também e de cinco anos. O prazo passa a contar a partir da entrega das chaves ou expedição do “habite-se”, que é o alvará da prefeitura autorizando a construção da obra e a habitação do imóvel. “O proprietário do imóvel pode pleitear, no Poder Judiciário, o pagamento da multa de 2% e mais os juros de mora de 1% ao mês pelo atraso, desde o primeiro dia do não cumprimento do prazo, estabelecido em contrato, para entrega do imóvel”, esclarece Luz. De acordo com a AMSPA, no caso de cobrança ilegal no financiamento, se o consumidor recorrer ao Poder Judiciário terá o direito de receber de volta a quantia em dobro acrescida de correção monetária, juros, além de ser ressarcido por danos materiais, conforme determina o Artigo 42, do Código de Defesa do Consumidor. (Fonte: InfoMoney).

Troca de imóvel residencial e a incidência de Imposto de Renda

Diariamente são firmados milhares de contratos de compra e venda de imóveis. Enquanto algumas pessoas estão comprando o primeiro imóvel, outros estão optando em vender um para adquirir outro, além daqueles que adquirem imóveis para investir e assim por diante. Fato é que o mercado imobiliário tem uma movimentação bastante dinâmica e que essas transações resultam em impactos no imposto de renda dos vendedores e compradores. Estes impactos são causados em grande parte pelo “ganho de capital” gerado em favor do vendedor do imóvel. O ganho de capital representa a base de cálculo para o imposto de renda, retido na fonte, incidente na operação de compra e venda, sendo o resultado da diferença entre o valor da venda e o custo de aquisição do imóvel, sempre que esta resultar positiva. O planejamento tributário não é exclusividade para pessoas jurídicas, de forma que está presente em muitas ações do dia a dia, atingindo diretamente o bolso dos contribuintes pessoas físicas. Um dos exemplos é justamente a questão da troca de um imóvel residencial por outro que, sendo planejada com antecedência, pode diminuir consideravelmente a carga tributária da operação. O que muitos não sabem, e por isso deixam de aproveitar, é que nem sempre é necessário apurar o ganho de capital e recolher o imposto de renda nas operações de compra e venda, uma vez que a legislação apresenta algumas possibilidades de isenção. Dentre as isenções previstas em lei, aquela que garante a isenção de Imposto de Renda para o contribuinte que vende um imóvel residencial para comprar outro pode ficar ainda melhor, caso o Projeto de Lei que tramita no Senado seja aprovado. Atualmente, o contribuinte não é obrigado a apurar o ganho de capital, resultante da venda de seu imóvel, caso adquira um novo imóvel no prazo de máximo de 180 (cento e oitenta) dias. É justamente o prazo máximo da compra do novo imóvel que o Projeto de Lei visa alterar, aumentando-o para 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias contados da venda do imóvel. Para aproveitar a isenção prevista é necessário observar alguns aspectos. Além de o benefício ser válido apenas para pessoas físicas residentes no Brasil e o fato do novo imóvel ter que ser localizado em território brasileiro, existem algumas restrições quanto às aquisições, como por exemplo, o produto da venda do imóvel não pode ser utilizado para quitar imóveis adquiridos anteriormente, para comprar vagas de garagem avulsas, boxes de estacionamento ou terrenos. A legislação determina expressamente que para aproveitar a isenção de imposto de renda, o contribuinte deve utilizar o dinheiro adquirido com a venda do imóvel na compra de um novo imóvel residencial. Deste modo, caso o contribuinte adquirira um imóvel não residencial, estará obrigado a apurar e recolher o imposto de renda sobre o ganho de capital da venda. Da mesma forma, caso adquira dois imóveis, um residencial e outro não, somente a parcela do ganho de capital utilizada na compra do novo imóvel residencial será beneficiada pela isenção, sendo a parcela restante tributada proporcionalmente. Ao contribuinte que esteja pensando em deixar de reter o imposto de renda com a expectativa da compra do novo imóvel dentro do prazo de 180 dias, é necessário verificar a viabilidade de conclusão do negócio, uma vez que a não aplicação do produto da venda dentro do prazo estipulado impõe o recolhimento do imposto que seria devido à época, acrescido de juros e multa. Lembrando que o contribuinte só poderá usufruir da isenção a cada 5 (cinco) anos. * Bruno Fediuk de Castro é advogado tributarista do Marins Bertoldi Advogados Associados de Curitiba. (Fonte: Segs).

Caixa reduz juros e amplia prazo do crédito a materiais de construção

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (23) a redução das taxas de juros e a ampliação do prazo do Construcard - linha de financiamento de materiais de construção. As alterações no produto fazem parte do Programa CAIXA Melhor Crédito, que tem como principais pilares oferecer as melhores taxas do mercado e facilitar o acesso ao crédito. Com a nova redução, a taxa mínima do Construcard passa de 1,96% a.m para 1,40% a.m, e a máxima, de 2,35% a.m para 1,85% a.m, dependendo do prazo escolhido pelo cliente. Antes limitado a 60 meses, o prazo de pagamento do produto foi estendido para até 96 meses, podendo o cliente optar por ter seis meses de carência para execução da obras. Segundo o presidente da CAIXA, Jorge Hereda, com as mudanças no produto o banco reafirma seu compromisso de garantir as melhores formas de acesso ao crédito para seus clientes. “Vamos dar às famílias condições muito mais atrativas para construir ou reformar sua casa. Com essas novas medidas, a CAIXA passa a ter uma das melhores taxas e o maior prazo do mercado, o que mantém o banco na liderança do mercado de crédito para materiais de construção”, afirmou o presidente. Disponível para os clientes desde 1998, nos últimos cinco anos o Construcard já beneficiou mais de 1,2 milhão de famílias, com volume de financiamentos de cerca de R$ 15 bilhões nesse período. Para 2012, a CAIXA ainda dispõe de R$ 5 bilhões para esta linha de crédito. (Fonte: assessoria de imprensa da Caixa).

Uso do FGTS na compra à vista de imóvel embute taxa salgada

Para realizar o sonho de conquistar a casa própria, a maior parte dos brasileiros conta com o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Entretanto, para usar esse fundo o interessado terá um custo bancário adicional de até R$ 1.900,00. Todas as instituições financeiras pesquisadas pela Equipe InfoMoney, entre elas a Caixa Econômica Federal, Itaú e Bradesco, cobram uma taxa para que o interessado consiga resgatar o FGTS e usá-lo na compra do imóvel. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, há dois valores. Se o valor do imóvel for de até R$ 170 mil, a taxa é de R$ 800,00 na compra à vista. Caso esteja na faixa entre R$ 170 mil e R$ 500 mil, a taxa sobe para R$ 1.600,00. Segundo o diretor de Habitação da Caixa, Teotônio Costa Resende, esse valor é necessário para cobrir uma série de serviços. O banco precisa checar a legalidade do imóvel, ou seja, seu correto enquadramento para a liberação do fundo. A instituição financeira vai levantar e conferir todos os documentos da casa e também se o interessado atende todos os requisitos exigidos para a liberação. Está incluso, ainda, a avaliação técnica do imóvel. De acordo com a Caixa, o pagamento da taxa ocorre em duas parcelas. No caso dos imóveis de até R$ 170 mil, são R$ 250,00 à vista na entrega da documentação e o restante, R$ 550,00, também à vista, mas só na assinatura do contrato. No caso dos imóveis de maior valor, a divisão fica em R$ 250,00 na documentação e R$ 1.350,00 na assinatura do contrato. Nos bancos Itaú, Santander e Bradesco, os valores são os mesmos, de R$ 800 para imóveis de até R$ 170 mil e R$ 1.600,00 para os de valor superior. No HSBC a taxa é de R$ 1.600,00 independente do valor do imóvel, porém, não está incluso nesse valor o custo de avaliação do imóvel, que sai por mais R$ 300,00. Assim, são R$ 1.900,00 para resgatar o FGTS na compra do imóvel à vista. Se a compra for via financiamento, nenhum dos bancos vão cobrar taxa para o resgate do fundo. Eles cobram, entretanto, um valor para o processo de financiamento, que está incluso, de certa forma, o serviço prestado para a liberação do FGTS. Todos os trabalhadores brasileiros sob o regime de contratação CLT destinam 8% do salário todos os meses para o FGTS. De acordo com a Caixa, as regras básicas para usar esse recurso na compra da casa própria é ter trabalhado no mínimo três anos, ininterruptos ou não. Não ser titular de financiamento imobiliário ativo, concedido no âmbito do SFH, em qualquer parte do território nacional. Ainda, não pode ser proprietário, promitente comprador, cessionário ou usufrutuário de imóvel residencial concluído ou em construção localizado no município onde exerce sua ocupação principal; na região metropolitana na qual se situe o município onde exerce sua ocupação principal; nos municípios limítrofes daquele onde exerce sua ocupação principal; no atual município de residência; ou no município onde pretende adquirir com o uso do FGTS. O valor do imóvel não pode ultrapassar o valor limite de avaliação estabelecido para o âmbito do SFH, que é de R$ 500 mil. (Fonte: InfoMoney).

A euforia que pegou carona com o lançamento do programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, no início de 2009, começou a dar lugar a uma dose extra de cautela, principalmente por parte das empresas que, na ocasião, rearranjaram suas operações e mix de produtos para ingressar na chamada baixa renda. “Nos últimos dois anos, os fundamentos da indústria não poderiam ser melhores, com menores taxas de juros e incentivo do governo”, afirmou a equipe de análise do JPMorgan em relatório, ponderando que o crescimento “ocorreu às custas das margens operacionais, o que levou as empresas ao atual estágio de buscar reduzir riscos de execução.” Entrada em regiões onde havia pouca escala, atuação com parceiros em projetos e, sobretudo, os elevados custos de construção compuseram um cenário mais dramático, que começou a ser revelado trimestre após trimestre. “Produzir habitação popular não é uma coisa fácil. As margens são pequenas, os riscos são grandes e aprovar empreendimentos está cada vez mais difícil”, disse o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, para quem houve um “entusiasmo muito maior do que devia”. “Quem não atuava no segmento sofreu um custo de aprendizado que não é pequeno”, acrescentou. No primeiro trimestre deste ano, com exceção da Cyrela Brazil Realty, os resultados das demais construtoras e incorporadoras que integram o Ibovespa ficaram abaixo do esperado por analistas. Os balanços também vieram com uma maior presença de imóveis nos segmentos de média e alta renda. Se consideradas as cinco empresas com ações no índice, com exceção da MRV Engenharia – que praticamente atua apenas na baixa renda-, de 16 a 23% dos lançamentos do período foram voltados ao segmento econômico. Há alguns anos, as empresas se orgulhavam ao dizer que teriam quase metade das operações voltadas a esse nicho. O estoque de empreendimentos econômicos também aumentou no período, respondendo pela maior fatia em empresas como PDG Realty e Rossi Residencial, com 40 e 43,5% do total, respectivamente. No caso da MRV, os lançamentos caíram 38,3% em termos financeiros e 27,6% em número de unidades no trimestre, enquanto as vendas foram 2% menores em ambos casos. “A pressão de custos de mão de obra é muito grande, e na baixa renda o percentual do custo é maior que na alta renda”, afirmou o analista Guilherme Rocha, do Credit Suisse. “A atuação em baixa renda não é tão rentável como parecia antes… e, com o aumento de custo da mão de obra, essa rentabilidade hoje é menor.” Rocha assinalou, entretanto, que os casos de estouro de custos de obra, vistos há alguns trimestres, decorrem da gestão inadequada, independentemente do segmento de atuação. “O estouro de custos é resultado muito mais da estratégia implementada, do crescimento desorganizado. O primeiro trimestre foi reflexo de ajuste da estratégia.” Apesar da desaceleração generalizada, analistas que acompanham o setor defendem as companhias especializadas em determinado segmento como as menos suscetíveis a riscos. “Acreditamos que a MRV permanece como uma das empresas com melhor histórico de execução, com forte foco nas operações”, afirmou o JPMorgan, ressaltando por outro lado o desafio de recuperar as margens aos níveis vistos em anos anteriores. Se construir moradias voltadas ao segmento econômico não é tarefa fácil, para as famílias pertencentes à baixa renda comprar um imóvel também não é tão simples quanto pode parecer. Um estudo recente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostrou que, em São Paulo, cerca de 60% das famílias não têm condições de comprar um imóvel, sendo o principal obstáculo a baixa oferta de imóveis – desconsiderando os subsidiados pelo governo – a preços acessíveis. De fato, o valor dos imóveis que segundo algumas companhias integram a faixa mais baixa de renda chega a ser contraditório. No caso das seis empresas do setor dentro do Ibovespa, o preço médio dos empreendimentos classificados como segmento econômico variam de 108 mil a 200 mil reais. “Quanto mais baixo o valor, mais difícil é a operação”, disse Zaidan, do SindusCon, citando empresas que classificam como segmento econômico imóveis com valor até 200 mil reais, de forma a manter a categoria, para a qual não existe qualquer regulamentação de valores, em seu mix. Outros entraves para as famílias paulistanas não conseguirem comprar um imóvel, segundo o estudo do BID, são renda muito baixa, dificuldade para provar renda e altas taxas de juros. A segunda etapa do programa “Minha Casa, Minha Vida” tem como objetivo contratar 2 milhões de moradias até 2014, sendo 60 por cento para famílias com renda mensal de até três salários mínimos. Até 22 de maio deste ano, foram contratadas 694.570 unidades pela Caixa Econômica Federal, principal agente financiador do programa, sendo 196.876 delas na faixa de renda mais baixa. A presidente Dilma Rousseff planeja anunciar este mês a ampliação da meta do programa do governo federal para 2,4 milhões de moradias contratadas no mesmo prazo. (Fonte: Exame).

O preço do aluguel em alguns bairros de São Paulo disparou. São regiões onde o inquilino sempre pagou mais barato, como em São Mateus, na Zona Leste. Agora, a região está na lista dos bairros onde o aluguel mais subiu no último ano. O consultor financeiro Agamenon Camargo Júnior terminou o casamento e precisou mudar de casa. Levou dois meses para encontrar um apartamento de 50 m² por R$ 700 mensais em São Mateus. A corretora Regina Vinciguerra diz que os aluguéis aumentam sem nenhuma explicação. “De um dia para o outro, o proprietário liga e fala que quer mais R$ 100, R$ 150.” Morar em Artur Alvim, Brás, Itaim Paulista e Itaquera, na Zona Leste, ficou 19% mais caro. Na Lapa, Pompeia e Sumaré, bairros da Zona Oeste, a alta foi de 17,36%. Já na Zona Norte, região da Brasilândia, Casa Verde, Freguesia do Ó e Limão, os valores subiram em média 16,6%. O representante de vendas Sergio Caprino mora no Ipiranga, Zona Sul, há 20 anos. Na região, os preços também não param de subir. “Qualquer sobrado pequeno hoje, com dois quartos, sala, cozinha, fica por R$ 2.500. Eu não sei o porquê de tanto aumento assim.” (Fonte: G1).

Após euforia, setor imobiliário patina na baixa renda

A euforia que pegou carona com o lançamento do programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, no início de 2009, começou a dar lugar a uma dose extra de cautela, principalmente por parte das empresas que, na ocasião, rearranjaram suas operações e mix de produtos para ingressar na chamada baixa renda. “Nos últimos dois anos, os fundamentos da indústria não poderiam ser melhores, com menores taxas de juros e incentivo do governo”, afirmou a equipe de análise do JPMorgan em relatório, ponderando que o crescimento “ocorreu às custas das margens operacionais, o que levou as empresas ao atual estágio de buscar reduzir riscos de execução.” Entrada em regiões onde havia pouca escala, atuação com parceiros em projetos e, sobretudo, os elevados custos de construção compuseram um cenário mais dramático, que começou a ser revelado trimestre após trimestre. “Produzir habitação popular não é uma coisa fácil. As margens são pequenas, os riscos são grandes e aprovar empreendimentos está cada vez mais difícil”, disse o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, para quem houve um “entusiasmo muito maior do que devia”. “Quem não atuava no segmento sofreu um custo de aprendizado que não é pequeno”, acrescentou. No primeiro trimestre deste ano, com exceção da Cyrela Brazil Realty, os resultados das demais construtoras e incorporadoras que integram o Ibovespa ficaram abaixo do esperado por analistas. Os balanços também vieram com uma maior presença de imóveis nos segmentos de média e alta renda. Se consideradas as cinco empresas com ações no índice, com exceção da MRV Engenharia – que praticamente atua apenas na baixa renda-, de 16 a 23% dos lançamentos do período foram voltados ao segmento econômico. Há alguns anos, as empresas se orgulhavam ao dizer que teriam quase metade das operações voltadas a esse nicho. O estoque de empreendimentos econômicos também aumentou no período, respondendo pela maior fatia em empresas como PDG Realty e Rossi Residencial, com 40 e 43,5% do total, respectivamente. No caso da MRV, os lançamentos caíram 38,3% em termos financeiros e 27,6% em número de unidades no trimestre, enquanto as vendas foram 2% menores em ambos casos. “A pressão de custos de mão de obra é muito grande, e na baixa renda o percentual do custo é maior que na alta renda”, afirmou o analista Guilherme Rocha, do Credit Suisse. “A atuação em baixa renda não é tão rentável como parecia antes… e, com o aumento de custo da mão de obra, essa rentabilidade hoje é menor.” Rocha assinalou, entretanto, que os casos de estouro de custos de obra, vistos há alguns trimestres, decorrem da gestão inadequada, independentemente do segmento de atuação. “O estouro de custos é resultado muito mais da estratégia implementada, do crescimento desorganizado. O primeiro trimestre foi reflexo de ajuste da estratégia.” Apesar da desaceleração generalizada, analistas que acompanham o setor defendem as companhias especializadas em determinado segmento como as menos suscetíveis a riscos. “Acreditamos que a MRV permanece como uma das empresas com melhor histórico de execução, com forte foco nas operações”, afirmou o JPMorgan, ressaltando por outro lado o desafio de recuperar as margens aos níveis vistos em anos anteriores. Se construir moradias voltadas ao segmento econômico não é tarefa fácil, para as famílias pertencentes à baixa renda comprar um imóvel também não é tão simples quanto pode parecer. Um estudo recente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mostrou que, em São Paulo, cerca de 60% das famílias não têm condições de comprar um imóvel, sendo o principal obstáculo a baixa oferta de imóveis – desconsiderando os subsidiados pelo governo – a preços acessíveis. De fato, o valor dos imóveis que segundo algumas companhias integram a faixa mais baixa de renda chega a ser contraditório. No caso das seis empresas do setor dentro do Ibovespa, o preço médio dos empreendimentos classificados como segmento econômico variam de 108 mil a 200 mil reais. “Quanto mais baixo o valor, mais difícil é a operação”, disse Zaidan, do SindusCon, citando empresas que classificam como segmento econômico imóveis com valor até 200 mil reais, de forma a manter a categoria, para a qual não existe qualquer regulamentação de valores, em seu mix. Outros entraves para as famílias paulistanas não conseguirem comprar um imóvel, segundo o estudo do BID, são renda muito baixa, dificuldade para provar renda e altas taxas de juros. A segunda etapa do programa “Minha Casa, Minha Vida” tem como objetivo contratar 2 milhões de moradias até 2014, sendo 60 por cento para famílias com renda mensal de até três salários mínimos. Até 22 de maio deste ano, foram contratadas 694.570 unidades pela Caixa Econômica Federal, principal agente financiador do programa, sendo 196.876 delas na faixa de renda mais baixa. A presidente Dilma Rousseff planeja anunciar este mês a ampliação da meta do programa do governo federal para 2,4 milhões de moradias contratadas no mesmo prazo. (Fonte: Exame).