sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O mercado imobiliário e os investidores

Em momentos de economia estável, baixa remuneração nos mercados financeiros e investimentos em Bolsa com alternâncias e oscilações investir em imóveis passa a ser opção de destaque. Acompanhe a análise do presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes
28/10/2013
O mercado imobiliário e os investidores
O investimento no mercado imobiliário tem sido uma prática usual no Brasil há tempos. Porém, em períodos de hiperinflação e altas taxas de juros, nem a valorização imobiliária e nem a renda advinda dos imóveis competem com os investimentos financeiros.
Todavia, em momentos de economia estável, baixa remuneração nos mercados financeiros e investimentos em Bolsa com alternâncias e oscilações, investir em imóveis passa a ser opção de destaque. Neste contexto, algumas questões emergem com mais frequência: Como investir em imóveis de forma mais segura? Como adquirir imóveis que garantam valorização a médio e longo prazos? Como escolher as unidades de melhor rentabilidade?
O universo de alternativas no setor é grande. Creio que podemos dividi-lo em dois grandes grupos: imóveis adquiridos como reserva de valor, com retorno positivo em médio e longo prazos, e imóveis para renda, com geração de recursos por meio da locação.
No primeiro caso, incluem-se os imóveis adquiridos para uso próprio – comercial ou residencial –, e a renda não é a prioridade. Ainda assim é preciso fazer uma avaliação criteriosa do local, para que se possa ter a maior garantia possível de valorização – ou não desvalorização – futura. É necessário analisar com cautela as edificações do entorno, a acessibilidade em termos de transporte público, a possibilidade de melhoria na infraestrutura urbana, e que seja capaz de valorizar ou não o imóvel.
O segundo caso é mais usual entre os investidores imobiliários e apresenta uma série de alternativas. A mais comum é a aquisição de um imóvel já construído ou em construção, comercial ou residencial, com o objetivo final de locação. Esta escolha requer a procura de produtos que ofereçam a melhor possibilidade de renda, aí definida como o maior percentual a ser alcançado, anual ou mensalmente, pela renda do aluguel em relação ao preço do imóvel. Para tanto, deve-se contar com a ajuda de profissionais da área de intermediação imobiliária, e com o empenho pessoal na busca da unidade objeto de investimento.
A sugestão, nestes casos, é nunca comprar o primeiro imóvel, pois somente depois de visitar vários tipos disponíveis na região que o comprador passa a ter o “feeling” de preços dos produtos, podendo, assim, decidir com segurança. “É melhor perder um bom negócio do que fazer um mau negócio”. Nesta hipótese de investimento incluem-se casas e/ou apartamentos residenciais, lojas comercias de rua ou em shopping centers, galpões industriais e os chamados condo-hotéis.
Uma maneira de potencializar a renda, seja em investimento comercial ou residencial, é a aquisição do terreno e a construção do prédio para locação. Neste caso pode haver um aumento substancial de rentabilidade, pois ela será calculada e obtida sobre o custo do edifício e não sobre o seu preço de venda. Como opção está o “build to suit”, que significa construir, por encomenda, um prédio para ser locado a um cliente, por preço e prazo determinados. Até 2012, havia certo receio entre aqueles que operavam nessa modalidade, o que foi perfeitamente equacionado com a promulgação de legislação específica regulando esse mercado e permitindo o crescimento seguro desse tipo investimento.
Na análise de retorno é sempre importante avaliar as questões tributárias, aí incluídos os tributos de aquisição, IPTU e taxas pagas anualmente, e imposto sobre a renda, que podem variar caso a caso.
Alternativa ainda não muito comum entre os pequenos investidores são os Fundos Imobiliários. Eles permitem que mesmo aqueles que não têm recursos para comprar uma unidade para renda sejam proprietários de partes dos imóveis, por meio da aquisição de cotas dos Fundos voltados à locação.
Mesmo para os Fundos valem as sugestões de análise cautelosa dos produtos que serão locados. Também é importante obter informações sobre os gestores imobiliários e os administradores do Fundo, cujas cotas são negociadas na Bolsa de Valores e têm o funcionamento fiscalizado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Portanto, com os devidos cuidados e o auxilio de profissionais de mercado, o investimento imobiliário é, e será por muito tempo, um ótimo negócio.
Claudio Bernardes é presidente do Secovi-SP e reitor da Universidade Secovi
Fonte SECOVI

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As 7 casas mais caras do mundo

Conheça as casas mais caras do mundo. Preço mínimo para adquirir uma das mansões é de mais de 300 milhões de reais

Está há meses na busca do local perfeito para morar e anda assustado com os altos preços do mercado de imóveis? Espere só para conferir esta lista que preparamos com as 7 casas mais requintadas e caras do mundo.
Seja a título de curiosidade ou para descontrair a travessia pelo universo imobiliário, o fato é que com certeza vale a pena conhecer esta seleção interessante – e luxuosa – das moradias mais valiosas do planeta. Confira!
1 – The Antilia, Índia
A residência mais cara do mundo, no ano de 2013, está localizada em um bairro urbano de Mumbai, na Índia, e possui 27 andares. De estilo moderno, é a casa de Mukesh Ambani, o 5º homem mais rico do planeta. Avaliada em nada mais nada menos que 1 bilhão de dólares, a moradia apresenta uma arquitetura que segue os princípios da filosofia de “Vastu Shastra”, com o objetivo de tornar-se um imenso portal de energia positiva. The Antilia possui um salão, um jardim grandioso e demanda uma média de 600 funcionários para sua manutenção.
2 – Villa Leopolda, Riviera Francesa
Avaliada em 506 milhões de dólares, a Villa Leopolda é a mansão mais cara de toda a Europa.  Foi construída em 1906 pelo Rei Leopoldo II, da Bélgica e atualmente é a residência do bilionário russo Mikhail Prokhorov, dono do Brooklyn Nets. Uma curiosidade interessante é que a mansão já serviu de hospital militar durante a Primeira Guerra Mundial. Abrigando 19 quartos, possui arquitetura no estilo belle époque e é cercada por jardins e bosques, onde estão plantadas mais de mil oliveiras e árvores frutíferas.
3 – The Penthouse, Inglaterra
Localizado no residencial One Hyde Park, em Londres, The Penthouse é o apartamento mais caro do mundo. Duplex e com 6 quartos, é avaliado em 220 milhões de dólares. Com uma belíssima vista panorâmica da cidade, o local possui design de última geração. Foi comprado pelo homem mais rico da Ucrânia, Rinat Akhmetov, cuja fortuna é estimada em 15,4 bilhões de dólares. Para garantir a segurança, as janelas do apartamento são de vidro à prova de bala e seus moradores usufruem de 24 horas de serviço concierge de hotel.
4 – Fairfield Pond, Estados Unidos
O nome do local é uma homenagem ao lago adjacente à sua propriedade. Com o valor de 196 milhões de dólares, é a residência do empresário Ira Leon Rennert. A mansão, localizada à beira mar nos Hamptons, em Nova York, é o maior complexo residencial dos EUA. Possui 29 quartos, 39 banheiros, pista de boliche e 5 campos de tênis.
5 – Mansão Hearst, Estados Unidos
Localizada na Califórnia, esta mansão tem 29 suítes, 3 piscinas, um cinema e uma discoteca própria. Foi cenário de algumas cenas do filme “O Poderoso Chefão” e também o local de lua de mel do ex-presidente John Kennedy. O imóvel sai pela bagatela de 165 milhões de dólares.
6 – Franchuk Villa, Ucrânia
Piscina coberta, sauna, teatro e ginásio poliesportivo: esses são alguns dos elementos que compõe a mansão de 5 andares. Situada na Ucrânia, pertence a Elane Franchuk, filha de um ex-presidente ucraniano. As obras de arte e a requintada mobília do imóvel respondem por quase metade do seu valor total: 161 milhões de dólares.
7 – The Pinnacle, Estados Unidos
Situada no estado de Montana, nos EUA, esta casa não tem muito espaço físico: seu valor reside principalmente em sua localização, que oferece vistas de tirar o fôlego. Seu proprietário é Tim Bilxseth, um promotor imobiliário americano. O local tem chão aquecido e lareiras em todos os banheiros, o que mantêm o clima ameno mesmo durante o rigoroso inverno de Montana. Seu valor estimado é 155 milhões de dólares.
E aí, gostou da lista?