sexta-feira, 14 de junho de 2013

Preço do metro quadrado no Brasil sobe 1% em maio

Segundo Índice Fipe/Zap, Rio de Janeiro tem metro quadrado mais caro e Curitiba teve a maior alta de preços em maio na comparação entre 16 cidades



São Paulo - O Índice FipeZap Ampliado, que acompanha os preços dos imóveis à venda na internet em 16 cidades brasileiras, registrou alta de 1% em maio de 2013, variação ligeiramente menor do que a registrada em abril, quando os preços subiram 1,1%. 
A variação de janeiro a maio de 2013 ficou em 4,9%. Considerando a variação do IPCA no mesmo período, de 2,9% - segundo estimativas do mercado apresentadas pelo Boletim Focus -, o aumento real (acima da inflação) dos preços dos imóveis neste ano no país é de 2%.
No período dos últimos 12 meses, o Índice FipeZap Composto (que inclui apenas as sete cidades cuja série histórica é maior) registrou aumento de 11,9%, mesma taxa observada em abril, mas quase a metade do que havia sido medido em maio de 2012, quando o aumento era de 19,9%.
Dentre as 16 cidades monitoradas pelo índice, Belo Horizonte e Florianópolis registraram as maiores desvalorizações nos preços em maio, de -0,1% e -0,2%, respectivamente. Curitibaapresentou a maior alta no mês, de 3,3%. Em São Paulo, a alta foi de 1% e no Rio de Janeiro, de 1,2%. 
Veja abaixo o preço médio do metro quadrado apurado em maio das 16 cidades acompanhadas pelo Índice FipeZap:
O FipeZap tem dados disponíveis sobre São Paulo e Rio de Janeiro desde janeiro de 2008. Para Belo Horizonte, a série histórica começa em maio de 2009. Para Fortaleza, em abril de 2010; para Recife em julho de 2010; e para Distrito Federal e Salvador, em setembro de 2010. Já entre as novas cidades, incluídas no Índice FipeZap Ampliado, as cidades do ABC Paulista e Niterói têm dados disponíveis desde janeiro de 2012. Vitória, Vila Velha, Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba têm as séries históricas mais recentes, iniciadas em julho de 2012. O FipeZap Ampliado foi lançado em janeiro deste ano.
O indicador elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site Zap Imóveis, acompanha os preços do metro quadrado dos imóveis usados anunciados na internet, que totalizam mais de 290.000 unidades todos os meses. Além disso, são buscados também dados em outras fontes de anúncios online. A Fipe faz a ponderação dos dados utilizando a renda dos domicílios, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice neutraliza os efeitos da repetição de anúncios, bem como as grandes disparidades de preços. De acordo com Eduardo Zylberstajn, coordenador do projeto na Fipe, de fato há diferença entre os preços anunciados e os preços transacionados (que costumam ser menores), mas, segundo ele, no longo prazo, ambos os valores seguem a mesma tendência.
Fonte: Exame.com

Como acho um bom corretor para vender imóvel de R$ 1 milhão?

Internauta quer dicas para encontrar uma boa assessoria para vender seu imóvel o mais rápido possível




Dúvida do internauta: Tenho um imóvel de mais ou menos um milhão de reais e quero vendê-lo o mais rápido possível. Como posso encontrar um bom corretor?
Resposta de Alex Strotbek*:
Em um primeiro lugar, precisamos entender a figura do corretor de imóveis. Ele é um intermediador: não trabalha com um único lado, mas está entre vendedor e comprador.
No mercado do Rio de Janeiro, por exemplo, que se encontra aquecido, há muitos aventureiros, corretores recém habilitados e com pouca experiência no negócio imobiliário. Esta situação se dá por nos encontrarmos em um momento de "boom" imobiliário, com preços muito altos, o que acaba se tornando um chamariz para novos profissionais.
Mais precisamente no seu caso, o ideal é buscar as imobiliárias tradicionais na sua microrregião e apresentar seu imóvel, para que estas o cadastrem em seu estoque de imóveis para a venda.
Também é interessante sondar as imobiliárias regionais e bem conceituadas. Mesmo que pequenas, elas farão o trabalho de base, que é anunciar o imóvel tanto por meios eletrônicos (internet) como em jornais de grande circulação, podendo assim gerar mais visitas.
As imobiliárias maiores não somente investem na divulgação, mas selecionam melhor seus colaboradores (corretores autônomos), assim como também investem no treinamento constante destes. Além disso, têm melhor infraestrutura e estrutura de pessoal.
Por último e não menos importante, o bom corretor é aquele que:
- Gera confiança e está à disposição;
- Conhece o mercado, a região ou microrregião, em termos de preços, tipos de imóveis etc.;
- Está bem estabelecido fisicamente, com estrutura para fazer um bom trabalho;
- Tem sua habilitação regular junto ao CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), ou seja, é tecnicamente capacitado, conhecendo não somente de vendas, mas também as condições legais mínimas para a venda de um imóvel.
Vale ressaltar que antes de colocar o seu imóvel à venda, o vendedor deve solicitar a avaliação de três corretores, e assim verificar se o preço desejado é também compatível com o que é praticado no mercado. Este já será um bom momento para avaliar o trabalho dos corretores e imobiliárias.
*Alex Strotbek é consultor imobiliário especializado na gestão executiva de novos negócios no mercado imobiliário nacional e internacional. Graduado em Administração de Empresas, Comércio e Contabilidade pela escola de comércio Schweizerische Alpine Schule Davos, na Suíça, possui expertise em contratos imobiliários de compra e venda, permutas física e financeira, incorporações e lançamentos imobiliários e já gerenciou e acompanhou diversas negociações na área – desde o desenvolvimento e planejamento, até a execução das vendas.