sábado, 10 de novembro de 2012

Estoque de prédios de alto padrão deve crescer 33% em SP até 2014

O mercado de imóveis comerciais de alto padrão na capital paulista continua aquecido. O aumento da oferta de empreendimentos tem sinalizado uma estabilização maior nos preços das locações, que alcançaram patamares recordes recentemente, porém não há sinais de queda dos valores. Um estudo exclusivo da Herzog Imóveis Comerciais e Industriais prevê que até 2014 haja um aumento de 33% no estoque de edifícios de padrão A e AA em São Paulo. Até junho deste ano foram entregues 365.309 m². A região da Marginal / Morumbi liderou a lista das que mais receberam empreendimentos de alto padrão até agora em 2012, ao todo foram 69.248 m². De acordo com o levantamento realizado pela empresa, para o segundo semestre de 2012 são esperados 343.670 m², que somados à expectativa de lançamentos até 2014, resultarão em novos 741.099 m², elevando o atual estoque da cidade de São Paulo para 2,99 milhões de m². A região da Berrini é a que mais receberá empreendimentos dessa categoria nesse período, com 94.480 m², perfazendo 31,84% do total. Os empreendimentos de alto padrão entregues no ano passado somaram 285.957 m², número inferior ao que o mercado recebeu somente no primeiro semestre deste ano. Com elevado nível de qualidade, os prédios corporativos de perfil A e AA são procurados principalmente por grandes empresas e bancos, pois contam com ar condicionado central (ACC), malha de piso, sistema de segurança contra incêndios de qualidade, entre outras características. Já os edifícios classificados como B têm ar condicionado central, mas possuem lajes subdivididas em vários conjuntos, além de apresentarem especificações técnicas regulares. Os imóveis comerciais catalogados como C representam 39% do estoque de escritórios de São Paulo, estimado em cerca de 10,8 milhões m², e apresentam baixos padrões de qualidade, pois carecem de ACC e oferecem poucas ou nenhuma vaga de estacionamento. A maior parte desses edifícios está concentrada na região central da capital paulista, onde 85% dos prédios foram construídos há mais de 30 anos. (Fonte: Agência IN).

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