sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Pesquisa CRECISP registra retração no mercado em julho

De acordo com os resultados divulgados na última semana pelo Conselho, no mês de julho os mercados de venda e locação de imóveis apresentaram desempenho negativo no Estado de São Paulo. O levantamento foi feito com 1.432 imobiliárias em 37 cidades paulistas e demonstra que, no período analisado, as vendas caíram 5,63% na comparação com o mês anterior. Nas locações, a queda foi um pouco menor: 3,24%. Nos dois casos, o acumulado do ano está negativo em 20,72% e 1,93%, respectivamente. Para efeito de estudo, a pesquisa CRECISP divide o estado de São Paulo em quatro regiões distintas, a saber: Capital, Grande ABCD e Guarulhos e Osasco; Litoral e Interior. No mês de julho, a queda nas vendas foi registrada na cidade de São Paulo (32,08%) e no Grande ABCD (21,64%). No Litoral e no Interior houve crescimento de 18,3% e 5,56%, respectivamente, o que contribuiu para que a retração não fosse tão brusca. A preferência dos compradores paulistas foi pelos apartamentos, representando 53,19% do total vendido contra 46,81% de casas. Interior, Capital e Grande ABCD foram as três regiões que mais financiaram imóveis, enquanto no Litoral prevaleceram as aquisições à vista. A faixa de preço final dos imóveis negociados no Estado foi superior a R$ 200 mil, totalizando 52,28% das vendas realizadas pelas imobiliárias consultadas pelo CRECISP. Outro ponto percebido pela pesquisa foi a preferência dos compradores por imóveis situados em bairros das áreas mais centrais das cidades. Eles foram os campeões de vendas no Interior (72,97%); no Litoral (69,3%) e no ABCD (88,24%). O mercado de locações deu preferência para casas ao invés de apartamentos, com 58,06% contra 41,94% do total. Interessante notar que houve queda tanto nas vendas quanto nos alugueis na Capital. No Interior, também houve redução no volume de imóveis alugados, mas no Litoral e Grande ABC as locações aumentaram na comparação julho/junho. A faixa de aluguel mais procurada foi a de valor até R$ 800,00, com 53,17% dos contratos registrados pelas imobiliárias pesquisadas em todo o Estado. Na Capital e no Litoral, especificamente, esse valor subiu para R$ 1.000, enquanto Interior e as cidades do ABCD, Guarulhos e Osasco acompanharam a mesma tendência estadual. O fiador continua sendo a opção mais utilizada pelos locatários do Estado e ainda em três das quatro regiões estudadas pela pesquisa CRECISP, estando presente em 54,69% das novas locações. Somente no Litoral a maioria dos contratos adotou o depósito no valor equivalente a três meses do aluguel contratado. Assim como o ocorrido com as vendas, a maioria das locações realizadas em julho envolveu imóveis em bairros da região central, tendência percebida no Interior, Litoral e cidades do ABCD, Guarulhos e Osasco. De acordo com análise do presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, embora o mês de julho tenha registrado desempenho negativo, esse não é um motivo para grandes preocupações. ``Os resultados apenas refletem o desaquecimento registrado na economia nos últimos meses``, comentou lembrando que o próprio governo recuou a expectativa de crescimento do PIB de 5% para 2% neste ano. ``Acredito em uma melhoria econômica nos próximos meses, até por conta dos ganhos extras dos trabalhadores, através de bônus de participação em resultados e 13º salário. Isso sempre se reflete de maneira positiva, incentivando aqueles que já enxergam uma possibilidade de adquirir um imóvel nessa época. Fonte: CRECISP

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Apple paga R$ 1 milhão em aluguel de nova sede em SP

Escritório ficará no Infinity Tower, um dos empreendimentos mais luxuosos do bairro do Itaim Bibi, onde também está a sede brasileira do Facebook São Paulo - A Apple deve ocupar, em breve, uma nova sede em São Paulo. A empresa mais valiosa do mundo acaba de fechar contrato com a incorporadora Yuny para o aluguel de seis salas do luxuoso edifício comercial Infinity Tower, localizado no bairro do Itaim Bibi e entregue em fevereiro. O prédio é um dos mais cobiçados da categoria 'triplo A' da capital paulista – a mais alta denominação usada para classificar a arquitetura e a engenharia de edifícios comerciais. Após firmar um contrato de locação de cinco anos, a Apple começará pagando nada menos que 1 milhão de reais ao mês para habitar o local, de acordo com informações obtidas pelo site de VEJA na Junta Comercial de São Paulo. Projetado pelo escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini, em parceria com o americano Kohn Pedersen Fox (KPF), o Infinity Tower é uma torre de 18 andares e 75 mil metros quadrados. A obra foi executada pela Método Engenharia e levou cerca de dois anos para ser concluída. A Apple não será a única habitante ilustre do edifício. Por lá já estão os bancos Credit Suisse e Goldman Sachs, além da Bloomberg, da Louis Vuitton e do Facebook. Ao mudar-se para o Infinity, a gigante da tecnologia deixará seu escritório de quatro salas em um edifício comercial mais modesto na Avenida Cidade Jardim, também no Itaim Bibi. Nova fase – A mudança para o Infinity marca uma nova etapa da Apple no Brasil. O modus operandi discreto prossegue, mas a operação alça voos cada vez mais altos. Depois de viabilizar a produção de iPhones e iPads na planta da Foxconn de Jundiaí (SP) e exportar parte da produção brasileira para o Mercosul, a empresa americana fechou novo contrato com a taiwanesa. Em 2013, a Foxconn montará nova fábrica no país, desta vez na cidade de Itu (SP). A missão dela será produzir componentes para smartphones e tablets, que atualmente são importados da China. Com a nova planta, será possível produzir um iPad quase 100% nacional – apenas os transistores TFT, essenciais para a ótima qualidade de imagem do aparelhos, continuarão a ser importados. O avanço da Apple, nos últimos meses, contabilizou ao menos um revés. A companhia perdeu seu diretor-presidente, Alexandre Szapiro, para a Amazon, segundo informações do jornal Valor Econômico. O site de VEJA apurou que Szapiro foi o grande intermediador da criação de um centro de produção para aparelhos da Apple no Brasil – e, justamente por essa razão, foi chamado pela Amazon. De acordo com fontes que a assessoram, a fabricante do Kindle no Brasil também estuda a viabilidade de produzir seu tablet no país utilizando, também, a planta da Foxconn. Fonte:Exame

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Senado aprova PL que torna corretor de imóveis empreendedor individual

O Brasil possui, atualmente, mais de quatro centenas de profissões que fazem parte do Microempreendedor Individual. Em abril, menos de dois anos depois da legislação entrar em vigor, o país atingiu a marca de um milhão de empreendedores individuais. Agora o Corretor de Imóveis também poderá fazer parte desse rol de contemplados, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, esta semana, o projeto de lei complementar (PLS 90/10) do senador Fernando Collor (PTB-AL) que inclui além dos corretores, os escritórios de engenharia e arquitetura, os prestadores de serviços nas áreas de desenho industrial, design de interiores e transporte turístico. Na avaliação do senador Cyro Miranda, relator da proposta na CAE, a medida faz justiça a atividades que exigem conhecimentos técnicos específicos e, por isso, precisam ser valorizadas e profissionalizadas. O Microempreendedor Individual tem uma série de benefícios, como o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. Além de ser enquadrado no Simples Nacional, ele também recolhe à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Essas quantias são atualizadas, anualmente, de acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o Empreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. Segundo Ovídio Maia, vice-presidente do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF), o projeto é o ponta pé inicial para o empresário do futuro. O SECOVI/DF cita alguns pontos importantes que irão favorecer o Corretor de Imóveis na categoria de Empreendedor Individual: 1 - a proposta traz um amparo legal para aqueles que estão iniciando na profissão; 2 - traz estabilidade para a categoria autônoma de financiar a casa própria, já que possuirão comprovante de renda; 3 - não há renúncia fiscal, porque o profissional cumprirá com suas obrigações fiscais e tributárias dentro da lei; 4 - o profissional conseguirá se estabelecer legalmente como empreendedor individual, sem burocracia. A matéria segue, agora, para votação no Plenário do Senado, em regime de urgência, conforme requerimento do senador Gim Argello (PTB-DF). Fonte: SECOVI