sexta-feira, 20 de abril de 2012

As cidades com os imóveis novos mais caros de 2011

Em 2011 foram lançados 1.332 empreendimentos imobiliários residenciais nos principais mercados do Brasil, totalizando 168.552 unidades, com um preço mediano de 4.630 reais por metro quadrado. Os dados são do primeiro “Anuário do Mercado Brasileiro” preparado pela imobiliária Lopes, que considera lançamentos de todos os padrões ocorridos no ano passado nos 15 principais mercados imobiliários do país. A seguir você vai ver as dez cidades com os lançamentos mais caros do país em 2011, com base no preço mediano do metro quadrado – valor que exclui o preço mais alto e o mais baixo da análise. Surpreendentemente, o Rio de Janeiro – onde se encontram alguns dos bairros mais caros do país – ficou de fora da lista, em 11º lugar, com um preço mediano de 4.660 reais por metro quadrado. “Felizmente no Rio, no ano passado, houve o lançamento de muitos empreendimentos econômicos, em bairros mais centrais ou afastados”, diz Cristiane Crisci, diretora da área de inteligência de mercado da Lopes. Dos 73 lançamentos, muitos em bairros da Zona Oeste, como Freguesia, Campo Grande, Jacarepaguá, Barra e Recreio. Em contrapartida, na maioria das cidades a seguir, os lançamentos se concentraram em bairros nobres. 1. Brasília, DF O metro quadrado mediano mais caro do país entre os lançamentos de 2011 podia ser encontrado em Brasília, por 10.420 reais. A capital federal tem uma característica única, pois os novos empreendimentos no Plano Piloto estão sujeitos a uma série de restrições, devido ao fato de a cidade ser toda planejada. Assim, os terrenos são escassos e, como a renda da população é alta, o metro quadrado acaba ficando realmente muito caro. “Agora foram liberados os lançamentos na zona noroeste, uma região nova que funciona como se fosse um grande terreno. Em 2011 houve 15 lançamentos nessa área, onde o metro quadrado é de cerca de 10.000 reais”, diz Cristiane Crisci, diretora da área de inteligência de mercado da Lopes. No total, foram lançados 19 empreendimentos em Brasília no ano passado, totalizando 1.773 apartamentos. 2. Florianópolis, SC Os oito empreendimentos lançados em Florianópolis, totalizando 846 unidades, concentraram-se nas áreas mais nobres da ilha, como a praia de Jurerê. Com isso, o preço mediano do metro quadrado foi jogado para cima, e ficou em 6.720 reais 3. Santos, SP O espaço limitado para construção em Santos aliou-se à concentração dos lançamentos em áreas nobres, próximos à praia, em especial na Ponta da Praia. Essa combinação de fatores fez com que o metro quadrado mediano dos lançamentos na cidade do litoral paulista fosse o terceiro mais caro de 2011, custando 6.390 reais. Foram lançadas 2.908 unidades distribuídas em 20 lançamentos. 4. São Paulo, SP A cidade de São Paulo foi a campeã de lançamentos em 2011 de longe, com 291 empreendimentos, num total de 37.541 unidades. Houve lançamentos em todas as regiões da cidade, mas a maior concentração ficou nos bairros mais nobres das Zonas Sul e Oeste. Com isso, o preço do metro quadrado mediano ficou em 6.110 reais. Os preços mais altos se concentraram em bairros como Morumbi e Lapa. Também houve um bom número de lançamentos valorizados em bairros do Centro, como Bela Vista, Pari e Brás. “Essa região conta com muita infraestrutura, e o preço do metro quadrado chega a 7.000 ou 8.000 reais, com muitos apartamentos custando acima de 250.000 reais”, diz Cristiane Crisci, da Lopes. 5. Águas Claras, DF A presença do município de Águas Claras (DF) neste ranking é um reflexo do alto preço do metro quadrado em Brasília. Boa parte da população que não consegue morar na capital federal acaba optando por cidades vizinhas. Além de Águas Claras, Ceilândia e Taguatinga também vem sendo verticalizadas recentemente. Em Águas Claras foram lançados 21 empreendimentos residenciais no ano passado, com um total de 4.643 apartamentos, e um preço mediano de 5.980 reais por metro quadrado. “Lá tudo é novo, como se fosse uma nova cidade nascendo”, observa Cristiane Crisci. 6. Curitiba, PR A capital paranaense chegou a receber mais lançamentos que Porto Alegre no ano passado, totalizando 10.596 unidades residenciais distribuídas em 70 empreendimentos, muitos deles de apenas um quarto, tipo de imóvel que tem o metro quadrado “naturalmente” mais alto. “Lá os prédios podem ser mais altos que na capital gaúcha, então podem ser lançadas mais torres, com mais unidades. Na verdade, é um mercado desenvolvido, bem parecido com o de São Paulo”, diz a diretora da área de inteligência de mercado da Lopes. Em Curitiba os lançamentos do ano passado também se concentraram em bairros nobres, como o Batel, Campo Comprido e Ecoville, o que deixou a cidade em sexto lugar entre as mais caras, com um metro quadrado mediano de 5.200 reais. 7. Campinas, SP O preço mediano do metro quadrado dos lançamentos em Campinas no ano passado foi de 5.040 reais. Foram 11 lançamentos na cidade do interior paulista, com 1.634 apartamentos no total. Não houve concentração em bairros mais nobres, havendo lançamentos de empreendimentos de todos os níveis. 8. Niterói, RJ A cidade de Niterói já tem um mercado imobiliário de venda e revenda bastante desenvolvido, com preços semelhantes aos do Rio. Vizinha à capital, a cidade é lar de fluminenses com bom poder aquisitivo, muitos dos quais trabalham no Rio, mas decidiram se mudar para o outro lado da Baía de Guanabara. Com isso, o preço mediano do metro quadrado dos empreendimentos lançados no ano passado foi o oitavo mais caro do país, ficando em 5.020 reais. Foram 22 lançamentos, totalizando 1.924 apartamentos. 9. São Caetano do Sul, SP São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, deixou de ser uma cidade dormitório e hoje atrai quem busca uma boa qualidade de vida no município de melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Alguns dos lançamentos ocorreram, por exemplo, no Espaço Cerâmica, bairro planejado de alto padrão, que vai concentrar moradia, trabalho e lazer. Lá também foi inaugurado recentemente o Park Shopping São Caetano. Ao todo, foram lançados 21 empreendimentos residenciais no ano passado, com 2.015 unidades e preço mediano de 4.930 reais por metro quadrado. 10. Belo Horizonte, MG O preço mediano do metro quadrado dos lançamentos em 2011 foi de 4.690 reais em Belo Horizonte, apenas 30 reais a mais do que o preço do Rio de Janeiro, que ficou de fora dos dez mais. Seus 62 lançamentos foram em número quase igual ao dos empreendimentos lançados na capital fluminense; porém, o total de 5.022 unidades representa pouco menos da metade do número de apartamentos lançados no Rio. A explicação para a capital mineira ter ficado equiparada à cidade que tem alguns dos imóveis mais caros do país se deve ao fato de ser uma cidade planejada, com controles rígidos para a construção de novos empreendimentos. Outro motivo é a concentração dos lançamentos de 2011 numa região de alto padrão que vai do Centro até o município vizinho de Nova Lima. (Exame.com)

Apartamento lançado no Brasil custa, em média, R$ 316 mil

Um apartamento lançado no Brasil custa, em média, R$ 316 mil, equivalente a R$ R$ 4.630 o metro quadrado. A constatação é do Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro 2011, desenvolvido pela área de Inteligência de mercado da imobiliária Lopes. Os apartamentos com até 49 metros quadrados de área privativa custam, em média, R$ 3 mil o metro quadrado. Em segundo lugar, aparecem os apartamentos de 50 a 69 metros quadrados, onde cada metro quadrado custa, em média R$ 4 mil. Já nos apartamentos de 70 a 149 metros quadrados, o valor é um pouco maior – em média, de R$ 5 mil. Nos apartamentos maiores, de 150 metros quadrados ou mais, o valor médio fica entre R$ 6 mil e R$ 7 mil por metro quadrado. Segundo o estudo, a maioria dos apartamentos lançados (67%) tem até 69 metros quadrados. Um dormitório é mais caro De acordo com a Lopes, o preço médio do metro quadrado de apartamentos com 1 dormitório tem valor superior ao preço de 2 dormitórios - R$ 6.310, contra R$ 4.080. “Isso ocorre pois os apartamentos menores estão sendo lançados em regiões mais valorizadas das cidades, próximos a centros comerciais e com vasta infraestrutura, enquanto os lançamentos com 2 dormitórios são encontrados em bairros diversos”, afirma a imobiliária. O preço do metro quadrado de um apartamento com 3 dormitórios é, em média, de R$ 4.510, enquanto o de 4 dormitórios fica em R$ 5.850. Dois e três dormitórios são os mais lançados Atualmente, os apartamentos com 2 e 3 dormitórios são os mais lançados entre empreendimentos residenciais, representando 56% e 27%, respectivamente, das unidades lançadas em 2011. Os apartamentos de um dormitório representam 11%, ao passo que 5% possuem quatro dormitórios ou mais. “Os lançamentos com dois e três dormitórios prevalecem no país e, com essa onda de empreendimentos de um dormitório em algumas cidades como São Paulo, Distrito Federal e Curitiba, existe a tendência para os próximos anos de retomada do alto padrão”, explica a diretora da área de Inteligência de Mercado da Lopes, Cristiane Crisci. (Infomoney)

Valor de locação em SP sobe 1,4% em março e acumula alta de 16,16% em um ano

Entre fevereiro e março deste ano, alugar um imóvel ficou mais caro em São Paulo. De acordo com dados do Secovi-SP (Sindicato de Habitação de São Paulo), no terceiro mês do ano, os aluguéis de casas, sobrados e apartamentos fechados em março apresentaram alta de 1,4%. Nos últimos 12 meses terminados mês passado, no entanto, o valor dos contratos novos na cidade subiu 16,16%. A variação, informa o Secovi-SP, é inferior à alta apurada nos 12 meses encerrados em fevereiro e janeiro, de 16,96% e 17,90%, respectivamente. Unidades de 3 dormitórios foram destaque Frente a fevereiro, os imóveis de três dormitórios foram os que apresentaram as maiores altas no reajuste do aluguel: em média 1,9%. O reajuste do aluguel das unidades de dois dormitórios foi um pouco menor, de 1,5%. Já os apartamentos e casas de um dormitório ficaram com seus valores 1% mais caros. Em março, as casas e os sobrados foram alugados mais rapidamente, com uma espera média de 12 a 30 dias. Os apartamentos, por sua vez, foram alugados, em média, entre 17 e 36 dias. Considerando as garantias, 49% dos contratos utilizaram o fiador no terceiro mês do ano, enquanto 31% tiveram o depósito como garantia e 20% dos contratos utilizaram o seguro-fiança. (Infomoney)

Dilma admite mudar regras da poupança

Presidente da República, Dilma Rousseff, decidiu assumir o ônus político e vai mexer nas regras da caderneta de poupança. Para isso, convocou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para uma reunião que deve ocorrer na segunda-feira próxima. No encontro, será batido o martelo sobre a proposta a ser encaminhada ao Congresso Nacional, para que a mais tradicional modalidade de investimento do país, com remuneração fixa de 6,17% ao ano mais a variação da TR (Taxa Referencial), seja atrelada à taxa básica da economia (Selic). Dilma está decidida a levar a Selic a 8% ao ano, o que significa mais dois cortes de 0,5 ponto percentual, o primeiro na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de maio e o segundo, na de julho. O Palácio do Planalto já preparou o discurso. Como o governo venceu a guerra com os bancos e reduziu os custos dos empréstimos e os spreads (diferença entre o que é pago aos investidores e o que é cobrado dos devedores), chegou a vez de os poupadores darem a sua cota de sacrifício no processo de ter juros mais próximos do mundo civilizado. Segundo técnicos do governo, não se trata de confisco, mas de corrigir distorções. O modelo atual de poupança no Brasil, na visão deles, é uma herança do período de hiperinflação, quando se tentava, por decreto, preservar o mínimo de valor da moeda. Com o projeto que será enviado ao Congresso, Dilma pretende resolver um dilema que sempre impediu a queda dos juros no Brasil. Segundo economistas ouvidos pelo Correio, não dá para levar a Selic para 8% ao ano, como deseja a presidente, sem que ocorra uma fuga em massa de recursos aplicados em fundos de investimento, os principais credores do governo. "A partir dessa taxa, os ajustes na poupança são necessários", observou Octávio de Barros, economista-chefe do Bradesco. A ideia do governo é colocar faixas de remuneração. Caso a Selic chegue a 8% ao ano, como quer Dilma, a caderneta pagará 5,8% ao ano. Se a taxa básica da economia baixasse a um nível inferior a 4% ao ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) ficaria encarregado de decidir a correção da poupança. As novas regras, entretanto, valeriam apenas para novos investimentos. "Vamos nos antecipar a todas as distorções que possam ocorrer com a Selic mais baixa. Preservaremos os fundos de investimentos e evitaremos uma fuga de recursos para a poupança, que deixaria os bancos em situação difícil", explicou um assessor do Planalto. "Por lei, as instituições financeiras são obrigadas a destinar, no mínimo, 65% dos depósitos para o financiamento da casa própria. Mas, diante de uma enxurrada de dinheiro, não teriam como fazê-lo, pois um empreendimento imobiliário pode levar até dois anos para ficar pronto. Portanto, estando desenquadrados, os bancos teriam de ser multados pelo BC", acrescentou. Taxa de administração A decisão de levar o projeto à frente foi tomada nesta semana pela presidente Dilma, que já tinha deixado os ministros de sobreaviso. Tanto que Tombini cancelou participação na reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, onde teria encontros na próxima segunda-feira com economistas e agentes do mercado financeiro. Mantega, que está nos Estados Unidos, deve voltar no domingo. O nome dele ainda aparece na programação do 2012 Brazil Summit, organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Ele falaria na segunda-feira. Na capital norte-americana, o ministro disse que, "com os juros básicos de 9%, não há necessidade de mudar a regra da poupança". Mas a presidente quer a Selic a 8%. Além de mudar as regras da caderneta, o governo reforçará o discurso contra os bancos para que reduzam as taxas de administração dos fundos de investimentos. Hoje, parte dos ganhos dessas modalidades de aplicação é comido pelos encargos, que chegam a 5% ao ano. Estima-se que, após as sucessivas quedas da Selic desde agosto do ano passado, quase 40% dos fundos já registram rentabilidade inferior à da poupança. Segundo os analistas, quanto maior a taxa de administração de um fundo e menor o período em que o dinheiro fica aplicado, mais vantajosa fica a caderneta. Isso porque há, também, sobre os rendimentos dos fundos, a cobrança de Imposto de Renda entre 15% e 22,5%. A caderneta de poupança não paga taxa de administração e é isenta de IR. Para alcançar o objetivo, a equipe econômica usará, mais uma vez, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil a fim de pressionar o setor privado. Em entrevista ao Correio, Carlos Massaru Takahashi, presidente da BB DTVM, administradora de recursos do BB, admitiu que o banco já avalia cortar as taxas de administração dos fundos. "Com a Selic a 9%, ficamos no limiar da competitividade", disse. "Como sabemos que o Copom pode realizar novos cortes (nos juros), se isso acontecer, teremos que fazer ajustes", afirmou. Pesquisa divulgada pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostra que, com a Selic a 9% ao ano, a maioria dos fundos de investimento com taxa de administração a partir de 1% ao ano têm rendimento menor que a poupança. Em 16 das 20 simulações feitas, a caderneta aparece como melhor negócio (veja gráfico nesta página). "O problema é que mais de 80% das pessoas pagam taxas de administração nos fundos entre 1,5% e 2% ao mês. As mais baixas são para quem aplica acima de R$ 50 mil", observou Miguel Oliveira, vice-presidente da Anefac. Fique ligado Nas contas de Felipe Chad, sócio-diretor da DX Investimentos, com a Selic a 9% ao ano, uma pessoa que aplicar R$ 10 mil durante um ano em um fundo de investimento com uma taxa de administração de 1% ao mês terá rendimento de R$ 643. Quem deixar esse mesmo montante na poupança, no mesmo período, ganhará R$ 706. "Mais do que nunca o cliente tem de olhar quanto está pagando", ensinou. (Correio Braziliense)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Preço do m² mais baixo deve atrair novos investidores

O mercado imobiliário está em constante mutação. Ora pelo número de empreendimentos anunciados ou lançados, ora pelos preços praticados, que acabam alavancando os negócios ou baixando a formalização de novos contratos. Nesse mercado pode-se dizer que Alphaville novamente está no foco. Isso porque, pesquisa divulgada nesta semana pela Dworking Consultoria Imobiliária mostra que o bairro é uma alternativa aos bairros nobres da capital. A preferência se dá porque Alphaville dispõe de espaços nobres, classificados como A e A+, com preços até 50% mais baixos que os praticados em São Paulo. “Isso não é desmérito. Ao contrário. O mercado sofre oscilações constantes até que haja a estabilização dos preços e Alphaville vivencia esse momento”, explica Mariana Menon, gerente de Pesquisas da Dworking. De acordo com ela, enquanto em regiões como Faria Lima e Berrini, os preços de locação do metro quadrado oscilam entre R$ 105 a R$ 170, em Alpha, imóveis nos mesmos padrões são encontrados entre R$ 48,94 a R$ 60. “É preciso ressaltar que não é apenas o preço que é decisivo para o investidor. Ele também considera a infraestrutura, a qualidade de vida e segurança, áreas nas quais Alphaville se destaca”, diz. Mariana diz ainda que, na capital, também houve uma estabilização dos preços. “Na Faria Lima, no último trimestre de 2011, os preços atingiram R$ 200. Agora, a exemplo de Alphaville, estabilizam, porque houve demanda e, consequentemente, o lançamento de empreendimentos. Essas ofertas ajudam a balizar o mercado e estabilizar os valores”, explica. Mas é bom que fique claro que a tendência não é permanecer com a estabilização. Com a chegada de novos empreendimentos e lançamentos de outros, o mercado volta a sofrer nova mutação. Em ritmo crescente, Alphaville já possui um estoque de mais de 596.000 m² de áreas corporativas, sendo que 65% deste inventário é de alto padrão, classificados como A+ ou A pela Dworking. A pesquisa mostra que, no primeiro trimestre de 2012, o preço médio de locação para o segmento de alto padrão se estabeleceu em R$ 60, valor 50% menor que os preços médios pedidos em São Paulo. A vacância, que em Alphaville já atingiu alguns picos de alta, atualmente é de 2,8%, considerando todo estoque existente. No segmento A+ e A este índice atinge 3,5%, principalmente pelos novos empreendimentos entregues recentemente. Seguindo o ritmo de São Paulo, Alphaville também tem um estoque expressivo em construção. São aproximadamente 464.000 m² entre construção e projetos. Até 2015, a previsão é de que mais de 310.000 m² sejam entregues. Um crescimento projetado de 51% em relação ao atual estoque. Mariana ressalta que, pela proximidade com São Paulo, Alphaville já faz parte da região de interesse de várias empresas e deve manter explorado este interesse, ganhando cada vez mais destaque no mercado corporativo paulistano. É bom lembrar que no ano passado, o metro quadrado corporativo em Alphaville chegou à casa do R$ 90. A alta, à época, foi provocada pela baixa oferta e alta procura. Normalmente, a tendência do mercado corporativo se estende para os imóveis residenciais. “É natural que haja demanda dos dois lados, porque com a vinda de empresas, os executivos também procuram moradia nas proximidades e isso movimenta os dois mercados”, explica o consultor imobiliário Inácio Menezes. Menezes também ressalta que Alphaville sai na frente também nesse quesito, porque a qualidade de vida nos condomínios fechados é incomparável. “Todos querem segurança e qualidade de vida, com facilidade aos serviços, como supermercados, farmácias, escolas e rede de saúde e Alphaville oferece tudo isso”, diz. Também é preciso lembrar que Barueri adotou a política da baixa tributação, que também é um excelente atrativo para investidores, principalmente empresas. Aliás, foi a política de baixa tributação que elevou a cidade entre as que reúnem o maior número de empresas e oferecem o maior número de vagas. (Folha de Alphaville)

Todo cuidado é pouco! Veja documentos a serem pedidos ao comprar um imóvel

Ao adquirir um imóvel, o comprador deve cercar-se de todos os subsídios que o façam ter certeza de que a propriedade está livre de quaisquer ônus, bem como se o vendedor está livre de dívidas, ou caso as tenha, que possa saldá-las. Isso porque, segundo explica a advogada, especialista em direito cível e sócia do escritório Braga e Balaban Advogados, Isabella Menta Braga, na maior parte das vezes, os problemas relacionados à venda de imóvel acontecem por conta de dívidas que recaíram sobre o bem em processos judiciais e que não eram do conhecimento do comprador. Como consequência, a pessoa pode perder a propriedade em decorrência de desfazimento do negócio. “Se uma pessoa adquirir imóvel cuja venda, posteriormente, for verificada como realizada em fraude, ou seja, quando seu proprietário tinha dívidas a quitar, estará correndo o risco de perder o bem, caso não consiga comprovar que foi adquirido em total boa-fé e desconhecimento do débito”, ressalta a advogada. Documentos Assim, na tentativa de prever futuros aborrecimentos e dores de cabeça, Isabella aponta quais documentos devem ser pedidos pelo comprador para que o vendedor apresente, antes de fechar negócio. Segundo ela, a análise dessa documentação possibilitará que o comprador verifique eventuais riscos para o negócio. Veja lista dos principais: Certidão de quitação do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana); Certidão de quitação de verba condominial; Matrícula atualizada do bem, comprovando ausência de penhora; Certidão do distribuidor contendo a relação dos processos judiciais que envolvem o imóvel ou seu vendedor. CNDT Recentemente, entrou em vigor a Lei 12.440/11, que criou a CNDT (Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas), que é expedida eletrônica e gratuitamente pela Justiça do Trabalho. O objetivo da certidão, explica a advogada, é atestar se determinada pessoa (física ou jurídica) está quite com suas obrigações perante a Justiça do Trabalho. Em outras palavras, se existem dívidas com seus empregados, sendo o documento mais um a ser solicitado pelos compradores na hora de comprar uma casa ou apartamento. (Infomoney)

5 dúvidas sobre financiamento imobiliário

Uma das formas mais comuns de se adquirir a tão sonhada casa própria é através do financiamento. O mercado oferece algumas formas para obter esse empréstimo, seja direto com a construtora ou no banco. Se você está prestes a bater o martelo, fique atento às dicas do assessor jurídico da AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências), João Bosco Brito. Ele explica regras, prazos e documentação necessária para você não ter problemas no negócio. 1- Quais são as exigências para conseguir um financiamento imobiliário? João Bosco Brito – Se você vai comprar um imóvel na planta ou em construção, direto com a construtora, precisará apresentar apenas documentos de identidade e CPF. Não há exigência de "ficha limpa". Já no financiamento bancário, além da "ficha limpa", é exigido comprovação de rendimento adequado ao valor do crédito (valor da prestação não pode ultrapassar 30% do valor da renda líquida). Também é necessário apresentar certidão de nascimento ou casamento, certidões de protestos, distribuidor judicial, imposto de renda e comprovante de residência. 2 - Quanto tempo demora para sair o crédito? Brito – Direto com a construtora, imediatamente. Em financeiras, 30 dias para aprovar o crédito e até 180 dias para liberar o dinheiro. 3 - Em quantas vezes pode-se financiar um imóvel? Brito – Em planos governamentais, como no Minha Casa, Minha Vida, o imóvel pode ser financiado em até 360 meses. Outros negócios, pelo Sistema Financeiro da Habitação, até 240 meses. Em planos privados, como o Sistema Financeiro Imobiliário, o critério é da construtora. Em geral, até 120 meses. 4 - Qual o problema principal que inviabiliza um financiamento? Brito – No financiamento direto com a construtora, quando é emitido o contrato, as cláusulas chamadas "abusivas” deixam o comprador desmotivado para o negócio, pois favorecem a construtora com cobrança de taxas, comissão do corretor por fora, juros indevidos, correções ilegais, incorporação não registrada etc. Nos planos oficiais e financiamentos bancários, a falta de cadastro limpo ou de renda mínima necessária são os maiores empecilhos. 5 - A Caixa é mesmo a melhor opção para financiamento? Por quê? Brito – É a melhor opção para as pessoas da classe média baixa ou de baixa renda, que podem comprar pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Porém, famílias da classe média com renda maior e estabilidade de emprego, financiar direto com a construtora é a melhor opção. Já para quem não tem muita pressa no imóvel, a melhor opção é o consórcio. (Exame.com)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Locação cresce 0,95% e venda tem queda de 46,06%

Locação estável, vendas em baixa. Assim começou 2012 para os mercados de locação e venda de imóveis usados na cidade de São Paulo, segundo pesquisa feita com 458 imobiliárias pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP). A venda de casas e apartamentos em janeiro foi 46,06% menor que em dezembro enquanto que o número de imóveis alugados cresceu 0,95%. Mesmo com vendas em queda, o preço dos imóveis usados aumentou 9,64% em janeiro na média dos valores pesquisados pelo CRECISP. A alta dos aluguéis foi menor, de 0,55% em relação a dezembro. Janeiro é mês de entressafra para o mercado imobiliário, explica José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP. As férias retiram do mercado milhares de potenciais compradores, o que reduz o volume de negócios fechados. CRECISP

Corretor de imóveis, o profissional da família

Quando um de nossos familiares está doente, a primeira providência é buscar os cuidados de um médico de confiança para resolver a situação. Da mesma forma, se estamos enfrentando uma pendência jurídica, o advogado é o profissional gabaritado para solucionar o problema. Os mais antigos devem até se lembrar da figura do médico da família, aquele profissional que tratava todos os pacientes pelo nome e cuja confiabilidade era inquestionável. Como coordenador do Fórum dos Conselhos de Profissões Regulamentadas, tenho a oportunidade de conviver com representantes de todas as atividades que contam com entidades de fiscalização profissional, assim como a chance de analisar como cada profissão é considerada nesse contexto. O respeito ao profissional deve ser premissa básica de toda a sociedade, se quisermos manter os valores éticos e morais de nosso País. Os anos de estudo e as incontáveis experiências vividas têm peso fundamental para que as diversas categorias ganhem o espaço e a dignidade que merecem. E o mesmo esperamos para a profissão de Corretor de Imóveis. Neste ano, nossa categoria estará completando 50 anos de regulamentação. Meio século de trabalho em prol do desenvolvimento das cidades, da vida das famílias, do progresso do País. E mesmo com toda a bagagem que os profissionais adquiriram ao longo desses anos, ainda há pessoas que acham que comprar, vender ou alugar um imóvel é tarefa que não necessita de grande assessoria. Esquecemse de todo o trabalho desenvolvido para encontrar a casa ou o apartamento ideal, da checagem apurada de documentos e certidões, sem falar nas inúmeras visitas à propriedade, na busca por informações sobre o bairro, nas negociações de preços, enfim, no semnúmero de atividades que o profissional de corretagem realiza para concretizar o sonho de seu cliente. O corretor de imóveis não faz esse trabalho de graça e, obviamente, nem poderia, pois é dessa atividade que garante seu sustento e o de sua família. A taxa de honorários de 6% a 8% estabelecida pela tabela homologada pelo CRECISP é o justo reconhecimento de todo esse esforço desempenhado pelo corretor, e não deve ser menosprezada ou aviltada por ninguém. Nos plantões de vendas de lançamentos, por exemplo, esperase que a comissão do corretor seja devidamente respeitada, e paga por aqueles que o contrataram e não pelo comprador do imóvel, como é praxe indevidamente estabelecida no mercado. Não se pode desconsiderar a coresponsabilidade do profissional no negócio imposta pelo Novo Código Civil o que lhe dá um número muito maior de atribuições. Ficam a cargo do corretor, todas as informações sobre as condições estruturais da propriedade, as probabilidades de alterações no zoneamento ou no cenário do bairro onde a mesma está, o acompanhamento da documentação e da assinatura de contratos e escrituras, sanando todas as dúvidas que as partes possam ter com relação à transação. Caso contrário, ele poderá ser acionado judicialmente, se houver algum prejuízo. A cada entrega de carteira a novos corretores, enfatizo a importância da conduta ética a cada um dos profissionais, o que, em última instância, valoriza toda a categoria perante a sociedade. Também ressalto a reciprocidade dessa relação, com todas as partes envolvidas no negócio dando ao corretor o devido reconhecimento pela intermediação realizada. Somente com esse relacionamento de confiança e respeito é que vamos conseguir um mercado imobiliário moralizado, feito por pessoas corretas e de atitude ilibada em seu dia a dia. José Augusto Viana Neto Presidente CRECISP