sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Prédios no centro de SP terão 2.440 moradias populares

Eles já foram prédios disputados e reduto da classe alta paulistana. Alguns abrigaram antigos hotéis imponentes. Hoje, após anos de degradação, se preparam para receber moradores que nos seus "anos áureos" não teriam condições de habitá-los. Em breve, 2.440 apartamentos nesses prédios serão os novos endereços de moradores de baixa renda. Essas unidades estão em prédios como o que abriga a tradicional cantina Gigetto, na Rua Avanhandava - que concentra restaurantes na região. Ao edifício onde funciona o Gigetto se juntarão os prédios dos antigos hotéis Cineasta, na avenida São João - próximo à Ipiranga -, Lord, na rua das Palmeiras, e Cambridge, na av. Nove de Julho. Essas 2.440 unidades de apartamentos populares estão hoje em fase de construção ou em projeto, no centro. Entre prédios novos e os que estão sendo reformados para abrigá-las são 17 edifícios. Desses, sete estão sendo feitos diretamente pela prefeitura. Os demais, em parceria com a iniciativa privada. Em todos os casos o térreo dos prédios terá áreas comerciais --bancos, restaurantes e supermercados, por exemplo. Estes são os primeiros de uma lista de 53 imóveis já localizados pela prefeitura no centro e onde é possível instalar residências. Com contratos assinados, ao próximo prefeito caberá só concluir as obras. O objetivo é beneficiar famílias com renda de até dez salários mínimos. O déficit habitacional, segundo a Secretaria Municipal de Habitação, é de 226 mil casas populares. Os detalhes do projeto serão apresentados quinta-feira, num seminário sobre a revitalização do centro que a ACSP (Associação Comercial de São Paulo) promove na universidade Mackenzie. Especialistas avaliam de forma positiva o projeto, mas fazem considerações sobre organização, segurança e viabilidade financeira dos condomínios. Em dois casos, os próprios donos dos edifícios decidiram reformar e vender os apartamentos. A medida evitou a desapropriação do imóvel que abriga o Gigetto, e como resultado, do restaurante. Segundo o secretário de Habitação, Ricardo Pereira Leite, a prefeitura desapropriaria o prédio para reformá-lo e fazer apartamentos populares. Porém, como o prédio não tem registro da incorporação, por ser da década de 1950, não seria possível desapropriar só os apartamentos e deixar a área do restaurante de fora. "Os proprietários se juntaram e decidiram fazer a obra. Nossa única exigência foi que 20% dos apartamentos seja para famílias de até três salários mínimos", afirmou. Se o prédio fosse desapropriado, o restaurante seria fechado e a área comercial, leiloada. Os donos do Gigetto poderiam entrar na licitação, mas não haveria garantia de que eles venceriam. (Fonte: Folha de S. Paulo)

Preço do aluguel acumula alta de 10,3% em 1 ano em SP, diz Secovi

Os contratos de aluguel assinados em setembro na cidade de São Paulo apresentaram valores 0,2% mais altos do que os firmados no mês anterior, mostra pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Segundo o levantamento, a variação acumulada em 12 meses totalizou 10,3%, o menor percentual desde março de 2010, quando esse índice foi de 10,02%. “A demanda por imóveis para alugar vai continuar sendo muito mais alta que a oferta na capital paulista, resultado da escassez de incentivos para que as pessoas invistam em imóveis para locação. Porém, a redução do valor acumulado, observada desde junho, pode indicar uma tendência à estabilização de preços no médio e longo prazos”, afirma Walter Cardoso, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. Apesar desse comportamento, os aluguéis continuam tendo, no acumulado do ano, desempenho muito superior ao dos indicadores de preço. Enquanto o valor do aluguel subiu 10,3%, o IPCA ((Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) variou 5,28% no mesmo período e o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), que corrige a maioria dos aluguéis em andamento, 8,07%. (Fonte: G1).

Imóveis: investir esperando valorização com Copa e Olimpíada é ilusão, diz coordenador do FipeZap

Quem pretende investir em imóveis não deve achar que a Copa do Mundo e as Olimpíadas ainda serão grandes “gatilhos” para a elevação dos preços. Na opinião do coordenador do índice FipeZap, Eduardo Zylberstajn, os eventos olímpicos não terão grande influência sobre o preço desses bens, a não ser em casos muito específicos – e que já estariam precificados. “No caso de um bairro muito próximo de algum estádio, como Itaquera, por exemplo, que vai abrigar o estádio do Corinthians, pode ser que haja alguma valorização, mas isso já está precificado. Outros bairros ou cidades que não tenham nenhuma relação com os jogos não terão nenhum impacto. Isso é uma ilusão”, disse Zylberstajn, durante o 4º Seminário de Private Banking realizado pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), em São Paulo. Na opinião de Zylberstajn, o investidor que quiser comprar imóveis agora deve priorizar o recebimento de aluguéis em vez de esperar uma valorização muito grande no preço do bem. Ele lembra que a alta foi muito forte nos últimos anos, mas a tendência é que haja uma estabilização dos preços daqui para frente. De acordo com o próprio FipeZap, de janeiro de 2008 até setembro deste ano, o preço dos imóveis residenciais na cidade de São Paulo avançou 151,3%. No Brasil, de outubro de 2010 até o nono mês deste ano, a valorização foi de 52,3%. “Quem comprou imóveis nos últimos anos se deu muito bem. Mas se o que motivou a elevação do preço dos imóveis for a maior oferta de crédito e este crédito está se estabilizando, é natural que não haja mais uma elevação tão grande. Acho que quem comprar agora não deve ter esta expectativa”, concluiu. (Fonte: InfoMoney).

Lopes é a empresa top of mind do setor imobiliário segundo pesquisa do IBOPE

A maior consultoria de lançamentos de imóveis conquistou 38% do total das menções espontâneas de conhecimento de marca. O levantamento indicou também que quando estimulados, 90% dos entrevistados demonstraram conhecimento da marca e 96% considerariam a Lopes na hora de comprar um imóvel. Além disso, 67% já tiveram algum tipo de contato com a maior empresa de intermediação e consultoria imobiliária e desse total 76% recomendariam seus serviços. *Fonte: IBOPE Inteligência, em pesquisa realizada com pessoas residentes na cidade de São Paulo, sendo 200 entrevistas online com homens e mulheres de 25 anos ou mais, com renda composta para compra de imóvel superior a R$ 10 mil por mês, com intenção de compra de apartamento novo (nunca habitado) ou lançamentos nos próximos 12 meses, entre os dias 26/07 e 08/08 de 2012, através de questionário aplicado via internet. A margem de erro é de até 7 pontos percentuais.

Caixa liberou R$ 80,2 bi para crédito imobiliário no ano

A Caixa Econômica Federal alcançou nesta semana o volume de R$ 80,2 bilhões em financiamentos imobiliários, montante que já equivale aos empréstimos feitos em todo o ano passado. Nos dados levantados pelo banco, o crédito imobiliário entre 1º de janeiro e 23 de outubro de 2012 já superou em 36,2% o registrado no mesmo período de 2011, quando foram emprestados R$ 58,8 bilhões. A expectativa da Caixa para o final de 2012 é de atingir a marca recorde de R$ 100 bilhões de empréstimos para a casa própria. Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, o crescimento nos empréstimos imobiliários pode ser associado ao Programa Caixa Melhor Crédito, lançado pelo banco em abril deste ano, que teve como pilares a redução acentuada das taxas de juros e o aumento do volume de recursos disponíveis ao mercado. "Com o programa, reduzimos as taxas de juros do crédito imobiliário em até 21% e, para as operações com recursos da poupança, aumentamos o prazo de financiamento de 30 para 35 anos. Essas mudanças ampliaram a capacidade de pagamento das famílias", afirmou o banco em nota. (Fonte: Agência Estado)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Entenda o que mudou com a portabilidade do financiamento imobiliário

Entenda o que mudou com a portabilidade do financiamento imobiliário 23/10/2012 A troca do financiamento imobiliário de um banco que cobra taxa de juro maior para outro com taxa menor pode, na prática, tornar-se financeiramente inviável. A nova lei que facilita a migração de dívida remove um dos principais empecilhos até então apontados para a portabilidade do crédito: o custo de um novo registro do imóvel, que pode chegar a 3% do valor do bem. Porém, o banco que recebe o crédito originado por outra instituição vai fazer um novo contrato. E é aí que as coisas podem complicar, uma vez que um novo contrato requer uma nova avaliação do imóvel. A nova lei de portabilidade reduz o custo da troca de dívida imobiliária de um banco para outro que cobre uma taxa de juro mais baixa. Não há mais necessidade de se fazer um novo registro do imóvel, custo que pode chegar a 3% do valor do bem. Permanece a taxa de registro da garantia (em São Paulo, ela custa 530 reais para um financiamento de 350 000 reais). Cuidado: a valorização dos imóveis nos últimos anos pode, na prática, elevar o saldo devedor do empréstimo que migrar de um banco para outro. Verifique o saldo devedor de seu financiamento atual, vá a outros bancos e simule quanto ficaria esse saldo quando calculado pelo valor atualizado do imóvel. (Fonte: Você S/A).

Presidente da OAB-SP ressalta importância dos Conselhos

Para garantir segurança à sociedade, algumas profissões regulamentadas contam com Conselhos Profissionais, que atuam no sentido de fiscalizar seus inscritos, e ainda inibir a atuação daqueles que trabalham sem estarem preparados e certificados para a função. Neste sentido, na última terçafeira, o presidente em exercício da OAB SP, Marcos da Costa, falou no CRECISP sobre a importância dos Conselhos Profissionais e ordens existentes. O palestrante iniciou seu discurso dando um breve histórico sobre o surgimento dessas autarquias, destacando a diferença com outros países, onde o controle profissional é feito somente ou em parceria com o poder público. ``Posso citar como exemplo o direito. Nos países da América, o controle disciplinar do exercício da advocacia é feito pela magistratura, quem entrega a carteira é o magistrado, que também é quem fiscaliza a profissão``. Costa defendeu a existência dessas autarquias não somente se limitando ao profissional, mas exercendo um papel social de suma importância. ``Este espaço que nós conquistamos ao longo da nossa existência, trabalhando para se ter um profissional qualificado no exercício das atividades, é uma contribuição que nós damos ao estado democrático de direito, através da segurança jurídica que o cidadão tem por esses profissionais qualificados que compõem os nossos conselhos``, afirmou. Ao final, o palestrante agradeceu a oportunidade e se mostrou positivo, afirmando que a soma dos esforços das duas entidades ``permitirá um aperfeiçoamento profissional de um lado e de outro e também uma contribuição maior para a sociedade``. Fonte: CRECISP