sexta-feira, 21 de outubro de 2011

...Falta de oferta de imóveis em SP eleva aluguel dos contratos novos em 2,1%

O desequilíbrio entre oferta e demanda de imóveis para alugar na cidade de São Paulo fez com que o valor do aluguel dos contratos novos de locação aumentasse 2,1% em setembro, na comparação com agosto. De acordo com dados do Secovi-SP (Sindicato de Habitação de São Paulo), nos últimos 12 meses terminados em setembro, o valor dos contratos novos na cidade subiu 17,55%.

Os valores dos contratos em andamento, que são indexados ao IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) da FGV (Fundação Getulio Vargas), serão reajustados em 7,46% em 12 meses.
Unidades de 1 dormitório foram destaque
Frente a agosto, os imóveis de um dormitório foram os que apresentaram as maiores altas no reajuste do aluguel, de 2,5%. O reajuste do aluguel das unidades de dois e três dormitórios foi um pouco menor, de 2% e 1,8%, respectivamente.
No mês passado, as casas e os sobrados foram alugados mais rapidamente, com uma espera média de 13 a 30 dias. Já os apartamentos foram alugados, em média, entre 20 e 40 dias.
Considerando as garantias, 48% dos contratos utilizaram o fiador no mês passado, enquanto 31,5% tiveram o depósito como garantia e 20,5% usaram o seguro-fiança. (Infomoney)
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Projetos imobiliários: Aprovação não depende só de reforma legislativa

A cidade de São Paulo vem experimentando grande expansão no setor imobiliário, que cresce a taxas vertiginosas. Trata-se de verdadeiro boom, ocasionado pela combinação de diversos fatores, dentre os quais o crescimento da economia, a consequente ampliação dos níveis de crédito e a necessidade de redução do déficit de moradias, escritórios e empreendimentos comerciais.

A euforia do setor, no entanto, tem esbarrado na completa inaptidão do Poder Público, que prejudica a consolidação desse novo ciclo de prosperidade. Basta abrir os jornais, para que se tenha exata dimensão dos problemas, que acabam afetando a sociedade como um todo.
Podemos começar citando o esquema de fraudes estruturado para desvirtuar o processo de licenciamento de novos empreendimentos imobiliários. Pelo que se apurou até o momento, desviaram-se expressivos valores, que deveriam ser pagos em contrapartida ao aumento do potencial de construção de edifícios. Como é possível imaginar que, por mais de 10 anos, nenhum técnico das Secretarias Municipais de Habitação ou de Finanças tenha percebido a falta de dezenas de milhões de reais nos cofres públicos?
A perplexidade torna-se ainda maior, quando se leva em consideração o verdadeiro calvário, enfrentado pelas empresas que pretendem desenvolver e aprovar projetos de incorporação imobiliária na cidade de São Paulo.
Um indecifrável cipoal de leis municipais, decretos e portarias torna praticamente incompreensível a regulamentação da matéria. Some-se a isso a falta de capacidade técnica dos órgãos públicos, que exibem estrutura hierárquica antiquada, concentrando as decisões em poucos agentes, absolutamente sobrecarregados de trabalho.
Mais recentemente, novo exemplo de inaptidão: a tão noticiada existência de gases tóxicos nos terrenos em que foram edificados o Shopping Center Norte, o Conjunto Residencial Zaki Narchi e, até mesmo, o Terminal Rodoviário do Tietê.
Custa crer que as Autoridades Públicas, em especial a Prefeitura de São Paulo, tenham concedido alvarás para construção desses empreendimentos, sem se atentar para a contaminação do solo. O que pensar, então, acerca da emissão de licenças de funcionamento dos inúmeros estabelecimentos comerciais – periodicamente renovadas – sem qualquer menção ao agora propalado risco de explosão?
A recente ordem de fechamento parece ter o objetivo principal de demonstrar que o Poder Público seria diligente e zelaria pelas milhares de pessoas, que circulam pelo local.
No entanto, em verdade, toda essa situação decorre da evidente omissão das autoridades, de quem não se ouviu uma palavra sequer sobre o incontestável fato de que todos os empreendimentos comerciais foram aprovados pela Prefeitura de São Paulo, sem qualquer restrição.
Todos esses fatos permitem afirmar que é indispensável e urgente a criação de novo marco regulatório para os empreendimentos comerciais e residenciais na cidade de São Paulo.
E, para tanto, há necessidade de reforma da legislação municipal, para torná-la mais clara, simples e direta, o que permitirá a redução de diversos óbices, que, atualmente, emperram a aprovação dos projetos.
Contudo, a reforma legislativa não será eficiente, se não for acompanhada de verdadeira refundação dos órgãos técnicos, responsáveis pela análise, aprovação e fiscalização dos projetos.
Essa nova concepção passa, ainda, pela punição efetiva de agentes públicos e membros da iniciativa privada que se envolvem em atos de improbidade, infelizmente freqüentes. Cabe ao Ministério Publico Estadual, que conta com promotorias especializadas em urbanismo, atuar mais efetivamente nesse sentido, como garantia de que o desrespeito à lei não ficará impune.
Somente com esse conjunto de medidas é que se conseguirá remover os imensos entraves, que representam pesado ônus a todos aqueles que se dedicam à atividade imobiliária. É hora de discutir e implementar mudanças, para que não se perca a imensa oportunidade de crescimento e consolidação do setor, com a geração de milhares de empregos e o desenvolvimento sustentável da cidade. (Consultor Jurídico)
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Copa será positiva para construtoras

A grande maioria das construtoras do país espera que a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, tenha impactos positivos nos negócios do setor. De acordo com sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 85% das empresas da construção acreditam que o Mundial será benéfico para o setor.

A sondagem foi divulgada ontem e diz respeito somente à relação entre a construção civil e a Copa do Mundo. Para a pesquisa, foram ouvidas 411 empresas. De todas essas, 212 são pequenas companhias, 149 são médias e 50, grandes.
De todas as empresas ouvidas, 7% acreditam que a Copa do Mundo não terá impactos para o setor da construção civil. Já 8% esperam que o Mundial tenha impacto negativo nos negócios do setor.
Na mesma sondagem, 47% das empresas ouvidas afirmaram que a Copa será benéfica também aos seus negócios, em específico. Outras 45% afirmaram que não haverá impactos, e 9% disseram que o Mundial terá impactos negativos para a sua atividade.
O aumento das obras e dos serviços é apontado como o principal benefício da Copa no setor da construção. Dentre as empresas que afirmaram esperar impactos positivos com o Mundial, 95% acreditam que o torneio vai causar aumento da demanda de seus clientes.
Mão de obra - Faltando dois anos e oito meses para a Copa do Mundo no Brasil, a indústria da construção civil, responsável pelas obras do campeonato, aponta a escassez de mão de obra como o principal obstáculo para a realização do evento, conforme o levantamento divulgado pela CNI.
Segundo a pesquisa, 71% acreditam que a falta ou o alto custo da mão de obra são os principais gargalos para a execução dos jogos mundiais em 2014. Para as empresas de grande porte, a percepção é ainda pior: 76% disseram considerar o problema de mão-de-obra a principal dificuldade para a realização da Copa.
"Hoje há um problema de mão de obra qualificada e vai continuar existindo no país nos próximos anos. Isso é fato. As empresas colocam isso. Mas é preciso levar em conta que já houve um desaquecimento do setor em relação a 2010, e a oferta de mão de obra continua aumentando, mesmo que a demanda também tenha esse comportamento. Além disso, tem o aumento dos investimentos em capacitação. As próprias empresas estão fazendo isso", explicou o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Outras dificuldades apontadas na sondagem da CNI foram a burocracia do processo de licitação (48% do total); prazo curto para o término da obra ou do serviço (45%) e a alta tributação (43%). Considerando apenas as grandes empresas ouvidas pela pesquisa, a segunda principal queixa é quanto ao tempo restrito para finalizar as obras e serviços (57%). Em seguida, aparece a burocracia, que, para as pequenas empresas, é a segunda maior preocupação. (Diário do Comércio)
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Mão de obra pode se tornar o maior gargalo para Copa

Mão de obra deve ser um dos principais gargalos durante os preparativos para a Copa do Mundo de 2014. A conclusão está na Sondagem Especial sobre a Indústria de Construção realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgada ontem, em São Paulo. O estudo constatou que 85% das empresas do setor acreditam que a Copa trará impactos positivos para a indústria de construção. No entanto, 71% delas afirmam que a falta ou o alto custo da mão de obra poderá ser um grande obstáculo para a realização do evento.

"Sem dúvida, mão de obra será um dos maiores gargalos na preparação para a Copa, mas também haverá efeitos da burocracia e da carga tributária", afirma o gerente-executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Mesmo assim, o levantamento, realizado em 411 empresas entre os dias 1º e 15 de julho de 2011, indica que cerca de 47% das indústrias de construção acreditam que o impacto final da realização da Copa será positivo para elas. Por outro lado, 45% não acham que haverá grandes efeitos. Apesar de otimista, 65% das companhias de construção ainda não percebem na prática os efeitos e acreditam que eles só aparecerão entre 2012 e 2014.
Para o economista-chefe da CBIC, Luis Fernando Mendes, a intensificação das obras pode causar um certo desequilíbrio na área de mão de obra, uma vez que o setor já registrou forte expansão em 2010 e a desaceleração em 2011 é pequena. "Ainda temos o problema de falta de qualificação dessa mão de obra. O ritmo, porém, este ano não está tão intenso quanto no ano passado, o que pode amenizar o problema", diz.
Mendes admite que poderá ocorrer migração de mão de obra de projetos voltados para mercados como residencial para obras públicas. Mas a introdução de novas tecnologias de construção, segundo ele, como placas e outros produtos pré-fabricados, pode ajudar a amenizar o problema. "Ao invés de colocar tijolo por tijolo, entra a alvenaria industrial, especialmente na área residencial", explica.
O vice-presidente de economia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Eduardo Zaidan, não acredita na introdução tão rápida dessas novas tecnologias, até porque seria necessário treinamento. Segundo ele, pesquisa feita no primeiro trimestre de 2011 pela entidade mostrou que já existem cerca de 3 milhões de trabalhadores na construção civil no Brasil, setor que responde por 5% do Produto Interno Brasileiro (PIB), 30% dos quais em São Paulo. O volume é praticamente o dobro do que havia há cinco anos e não há perspectivas de se incluir muito mais do que isso. "A única saída é a capacitação para aumento de produtividade e isso leva tempo. Não há solução milagrosa", diz.
O problema com mão de obra deve pesar também nos custos para a preparação da Copa, uma vez que esse componente representa cerca de 50% dos custos de uma obra, segundo o Sinduscon.
Investimento
Pesquisa divulgada ontem, em São Paulo, pela Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção (Sobratema), indica que os investimentos em obras até 2016 podem chegar a R$ 1,48 trilhão. Segundo o vice-presidente da Sobratema, Mário Humberto Marques, a primeira fase do estudo em 2010 envolveu 9.550 obras de 11 setores. Na nova pesquisa são 12.265 obras divididas em 10 setores, incluindo Copa e Olimpíada.
Aneel
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a Superintendência de Fiscalização de Eletricidade a acompanhar e fiscalizar as obras apontadas por 12 distribuidoras como prioritárias para atender à demanda das cidades que sediarão os jogos da Copa. Será publicado um despacho informando o cronograma e acompanhamento das obras. (DCI)
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Custo de mão de obra na construção dispara

O aumento de custo da mão de obra empregada na indústria da construção civil brasileira já bateu recorde em 2011. Isso, sem que boa parte das obras da Copa de 2014 tenha começado. A previsão da indústria é que as construções relacionadas ao Mundial comecem em 2012. De janeiro a agosto, a despesa com mão de obra cresceu 10,22%. É a primeira vez, desde 2008 -quando a metodologia de cálculo para esse indicador foi alterada-, que o percentual do crescimento do custo médio nacional da mão de obra alcança dois dígitos.

"Esse é, de longe, o indicador que mais tem puxado o custo global da construção civil nos últimos meses. A questão virou a principal preocupação do setor", diz Luís Fernando Mendes, economista da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).
A razão para esse fenômeno é simples. A indústria desmobilizou mão de obra no longo período em que houve escassez de projetos. A demanda por profissionais vem de várias frentes.
O aumento da renda das famílias estimulou a pequena construção, os chamados "puxadinhos".
A oferta de crédito deu novo impulso à construção habitacional, turbinada pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Obras de infraestrutura listadas no PAC começaram a sair do papel. Estádios, saneamento e mobilidade urbana para a Copa engrossaram a fila de projetos.
O setor da construção civil emprega atualmente 2,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Estima-se que haja ainda no país outro 1,5 milhão de informais.
Hoje, a média salarial de um trabalhador da construção civil no Brasil é de R$ 1.398,80, segundo o IBGE. Na capital paulista, o piso salarial para trabalhadores não qualificados é de R$ 910,80 e o qualificado de R$ 1.086,80.
Mas a renda já alcança níveis maiores. Segundo o diretor de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, já há mestres de obras que ganham entre R$ 12 mil e R$ 18 mil em São Paulo, ou pedreiros com renda mensal de R$ 4.000 a R$ 5.000.
SONDAGEM
Pesquisa divulgada ontem pela CBIC e pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que a escassez e o custo da mão de obra são os dois gargalos que devem atrapalhar a execução das obras da Copa do Mundo.
"A indústria está treinando gente, mas ficamos dez anos parados. Agora o setor vive um novo ciclo que deve durar 10 anos", afirmou Renato Fonseca, gerente-executivo da CNI.
Diante dessa situação, o atraso nas obras da Copa do Mundo acabou sendo "providencial". De acordo com Mendes, do CBIC, a indústria da construção não teria como atender a demanda. (Folha de São Paulo)
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É hora e vez dos imóveis no Nordeste, diz avaliadora

Segundo a Consul Patrimonial, imóveis na Região Nordeste passaram de R$ 1 para R$ 300 o m2.

21/10/2011 por Imovelweb



Obras de porte, como Suape, impactam no mercado imobiliário.




Salvador, BA - Para 2011, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nordestino é estimado para além de 5%, contra 4% da projeção brasileira. A região concentra o maior crescimento de renda do País, superando anualmente a média nacional para este quesito.

Com base nesses e outros dados, o diretor executivo da Consul Patrimonial – especializada em avaliação de imóveis, Marcos Vinicius de Oliveira, acredita que o mercado imobiliário regional “é a bola da vez” para os investimentos fora do eixo Rio-São Paulo.

Oliveira opina que atualmente nenhuma outra localidade do Brasil é tão promissora quanto o Nordeste, quando o assunto é investimento em imóveis, a médio prazo. “Há uma década, alguns terrenos e fazendas nos arredores das grandes cidades (nordestinas) eram vendidos a um real o m2. Hoje, o mesmo terreno é vendido por R$ 300 o m2 - e vai valorizar ainda mais nos próximos anos”, acredita o executivo.

Mercado ‘nervoso’ - Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificam que no terceiro trimestre de 2010 os três líderes de crescimento do PIB foram o Ceará, Pernambuco - ambos com evolução de 8,4%, e a Bahia, com 6,4%.

À época, o Porto de Suape, a 40 km da capital pernambucana foi considerado um dos principais polos catalisadores dos recursos aplicados no Nordeste. Isoladamente, o Estaleiro Atlantico Sul, por exemplo, investiu R$ 1,8 bilhão para produção local de barcos.

Além do crescimento de renda da demanda local, o aumento da oferta de emprego atrai a migração de mão de obra das diferentes qualificações – fatores geradores de aquecimento no mercado imobiliário, conforme ressalta Oliveira, para dizer que no futuro próximo os imóveis brasileiros estarão entre os mais caros do mundo.

“De acordo com a agência Savills, as casas em Hong Kong já são 52% mais caras que as de Londres, e 111% mais que as de Nova York. É a vez dos emergentes ganharem dinheiro. O investidor que estiver atento a isso obterá bons lucros no médio prazo”, finaliza o diretor da Consul Patrimonial, Marcos Vinicius de Oliveira, que tem muito a comemorar: nos últimos cinco anos, a empresa, sediada em Salvador, vem crescendo, em média, 150% anuais.

Prazo de entrega de imóvel terá cláusula aperfeiçoada

Secovi firma com o MP termo que prevê maior clareza contratual sobre prazo de entrega de imóveis.

19/10/2011 por Imovelweb



Prazo de entrega da obra constará em contrato com clareza.




São Paulo – Por força de termo firmado com a Promotoria de Justiça do Consumidor, do Ministério Público, o Sindicato da Habitação (Secovi-SP) se obriga a orientar as incorporadoras, associadas ou não, para incluírem cláusulas nos contratos de compra e venda de imóveis na planta, de forma a conferir maior transparência e informações mais claras ao comprador.

O acordo, firmado na forma de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), prevê que junto à cláusula denominada “Prazo Estimado de Obra” seja indicado com clareza, transparência e com o mesmo destaque, a existência de previsão do “Prazo de Tolerância” para conclusão da construção. Este texto complementar deverá, igualmente, ser incluído na informação ou publicidade, quando houver menção ao prazo de conclusão da obra.

De acordo com o TAC, as incorporadoras deverão, ainda, incluir nos contratos uma cláusula de regramento do “Prazo de Tolerância”, que não poderá ser superior a 180 dias além do “Prazo Estimado de Obra”. Ainda, periodicamente e com com intervalo máximo de 180 dias, as incorporadoras deverão encaminhar aos compradores relatórios informativos sobre o andamento das respectivas obras da incorporação.

Também, com antecedência mínima de 120 dias, as incorpoadoras terão que informar ao comprador a eventualidade de o “Prazo Estimado da Obra” se estender pelo “Prazo de Tolerância”.

A cláusula contratual deverá obrigar a incorporadora a informar, com clareza e transparência, que:

O “Prazo de Tolerância” dispensa a comprovação de motivos justificadores da postergação do “Prazo Estimado de Obra”;

O “Prazo Estimado de Obra” poderá se estender além do “Prazo de Tolerância”, desde que alegados e comprovados motivos de caso fortuito ou força maior, ou culpa exclusiva dos consumidores; e que

Durante o “Prazo de Tolerância”, por sua própria natureza, não incide qualquer penalidade moratória ou compensatória, que tenha como causa o não cumprimento do “Prazo Estimado de Obra”.

Os contratos também deverão conter cláusulas penais para o caso de descumprimento, pela incorporadora, no referente aos prazos de entrega da obra. Uma delas é de caráter compensatório, no valor correspondente a 2% do valor até então pago pelo comprador, corrigido pelo mesmo índice de correção do contrato, a título de preço (o valor do principal, excluídos eventuais juros moratórios ou multas moratórias), aplicável uma única vez, a partir do final do "Prazo de Tolerância".

A outra cláusula penal a ser prevista no contrato de compra e venda é de caráter moratório, no valor correspondente a 0,5% ao mês (ou fração, calculado pro rata dies) do valor até então pago pelo comprador, corrigido pelo mesmo índice de correção do contrato, a título de preço, a partir do final do “Prazo de Tolerância”.

Ainda conforme o TAC, as cláusulas penais serão calculadas a partir da entrega das chaves do imóvel ao comprador, e pagas na data da outorga da escritura definitiva de venda e compra; ou em até 90 dias, contados do recebimento das chaves, valendo o que ocorrer primeiro.

O Secovi-SP orientará as incorporadoras a adotarem as cláusulas em todos os contratos decorrentes das incorporações registradas, a partir do prazo de 120 dias contados da sua cientificação de notificação, expedida pela Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Secovi-SP divulga os números do mercado imobiliário no mês de agosto

17/10/2011
O total de imóveis novos residenciais comercializados em agosto na cidade de São Paulo atingiu 2.234 unidades, frente às 2.722 vendidas em julho. Já em relação ao mesmo mês de 2010 (1.638 unidades), o resultado foi bastante favorável, com alta de 36,4%. De acordo com a Pesquisa Secovi-SP sobre o Mercado Imobiliário, realizada mensalmente pelo Departamento de Economia e Estatística, o indicador de desempenho de comercialização VSO (Vendas sobre Oferta), apresentou retração, com média de 13,3%, contra os 16,9% de julho. O VSO mede a relação entre o total de unidades vendidas no mês e a oferta existente (saldo remanescente acrescido de lançamentos no mês).

Em agosto, conforme a pesquisa:
- 80% das unidades comercializadas (1.784 imóveis) se encontravam no período de Lançamento, ou seja, nos primeiros seis meses desde o momento em que foram colocados em oferta no mercado;
- O segmento de 2 dormitórios foi responsável por 67,8% das vendas (1.514 unidades). Imóveis de 3 dormitórios responderam pela venda de 469 unidades e participação de 21%;
- Mais da metade do total comercializado no mês (1.226 unidades e 54,9%) possuía área útil média entre 46m² e 65 m².
“Os aspectos acima demonstram que a oferta de imóveis novos na cidade está plenamente aderente a demanda do mercado”, avalia Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
Lançamentos – A Capital teve 3.687 unidades residenciais lançadas em agosto, um crescimento de 35% diante do resultado de julho (2.732 unidades). O volume foi 111,8% superior ao lançado no oitavo mês de 2010 (1.741 unidades). De acordo com a Embraesp – Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio, o segmento de 2 dormitórios participou com 48,5% (1.788 unidades).
O processo de reposição da oferta de imóveis na cidade se mantém, com o volume lançado no mês excedendo as vendas em 1.453 unidades. O estoque de unidades em oferta gira em torno de 14.600 imóveis.
Dados da Embraesp indicam que o total de lançamentos residenciais na cidade de São Paulo cresceu 14% comparado ao período de janeiro a agosto de 2010. O volume lançado nos oito meses deste ano foi de 20.411 imóveis, contra 17.904 unidades do mesmo intervalo do ano passado, o que leva o Secovi-SP a reforçar a estimativa de 38 mil unidades lançadas em 2011.
Região Metropolitana de São Paulo
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) – composta por 39 municípios, incluindo a Capital – registrou um total de 5.072 unidades vendidas, com alta de 11,4% diante das 4.554 unidades negociadas em julho. Em comparação com agosto de 2010 (3.825 unidades), o aumento foi de 32,6%. Já o VSO médio da região ficou em 15,6%, ante 14,7% de julho.
A Capital, que participou com 44% do total comercializado na Região Metropolitana, teve comportamento de vendas adverso em relação aos demais municípios. “A dificuldade de viabilizar o desenvolvimento imobiliário na cidade de São Paulo resulta de vários motivos, que vão desde a escassez de terrenos até os entraves produzidos pela legislação urbanística, que afetam e afetarão as atividades do setor”, diz Petrucci.
Acumulado – O economista-chefe enfatiza que, a cada edição mensal deste ano, a pesquisa realizada pela entidade demonstra redução na diferença do total de unidades comercializadas em relação a 2010.
O volume comercializado na cidade de São Paulo de janeiro a agosto de 2011 atingiu 16.636 unidades, total 23,8% inferior ao acumulado nos oito primeiros meses de 2010. “Sempre é bom lembrar que essa diferença já foi de 49,6% na comparação do primeiro trimestre e de 28,6% no período de janeiro a julho do ano passado.”
Já na Região Metropolitana, as vendas acumuladas no período de janeiro a agosto deste ano chegaram a 33.804 unidades, 19% abaixo do volume registrado no mesmo intervalo de 2010, com 41.722 unidades.
Considerações finais
O fato de o segmento de 2 dormitórios representar 67,8% das unidades comercializadas no mês é um franco sinal de que há demanda por esse tipo de imóvel. Para o economista-chefe do Secovi-SP, trata-se de demanda represada por conta da inexistência de produtos e de condições adequadas para aquisição de imóveis nas últimas décadas – um cenário que começa a se modificar.
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...Minha Casa, Minha Vida já contratou mais de 1 milhão de moradias desde o seu lançamento

Desde que foi lançado, em março de 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida já contratou mais de 1 milhão de moradias no território brasileiro. A meta é contratar mais 2 milhões de unidades habitacionais até 2014. Na primeira fase do programa, o desafio era contratar um milhão de unidades habitacionais para atender famílias com faixa de renda até R$ 4.650. A meta foi alcançada e o número de moradias contratadas ultrapassou o previsto, chegando a 1.005.128 de unidades. Desse total, já foram entregues 316.710 moradias em todo o País.

Para a segunda etapa, o objetivo é contratar 2 milhões de unidades residenciais, de janeiro de 2011 a dezembro de 2014. Segundo o último balanço, realizado no dia 29 de setembro de 2011 pela Caixa Econômica Federal, a segunda etapa já contratou 278.897 unidades. Desse montante, 134.801 já foram entregues, com execução financeira de R$ 4,87 bilhões, em 2011. (O Imparcial)
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Governo estuda criar "nova Imigrantes"

O governo de SP iniciou estudo para uma nova ligação rodoviária entre o planalto e o litoral sul, que servirá para aliviar o sistema Anchieta-Imigrantes e dar suporte à exploração de petróleo e gás, informa a reportagem de José Benedito da Silva, publicada na edição desta segunda-feira da Folha. A via deve ligar Itanhaém a Parelheiros, no extremo sul da capital, ou ao Rodoanel, cortando a serra do Mar.

Embora não haja definição de traçado, a distância média é de 15 km --de Marsilac, distrito vizinho a Parelheiros, já é possível avistar Itanhaém. A Imigrantes tem 70 km. Cálculos iniciais apontam para um investimento de R$ 648 milhões.
Com a nova concessão, haveria pedágios --ainda sem valor definido-- na nova rodovia e no trecho da Padre Manoel da Nóbrega, entre Mongaguá e Peruíbe. (Folha de São Paulo)
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Oferta de imóveis para locação cresce 6,32% em São Paulo

Dados levantados pela Lello Imóveis mostram que, apesar do aumento da oferta de imóveis, o setor de locação não tem conseguido atender toda a demanda. “Temos ampliado a captação, mas a procura ainda é muito superior, especialmente no caso de apartamentos de dois dormitórios, com uma vaga na garagem, em regiões centrais ou localizadas nas proximidades de estações de metrô”, explica a diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes.

Quanto à velocidade da locação, a cada três imóveis disponíveis, dois são alugados em um período de duas a cinco semanas. “A velocidade da locação é muito boa”, completa a diretora.
Região
Segundo o levantamento, 44% das ofertas de locação na cidade de São Paulo são de apartamentos residenciais, seguidos pelos imóveis comerciais, com 34,5% das ofertas. Já as casas representam 21,5% do total de imóveis para alugar.
De acordo com a pesquisa, 17% dos imóveis disponíveis estão localizados no bairro do Tatuapé, seguido pela Mooca, com 15%. Na sequência aparecem os bairros Jardins e Vila Mariana, com 12% e 11%, respectivamente.
A região do Tatuapé lidera as ofertas de imóveis comerciais para aluguel, com 36% do total. Nas regiões Jardins e Moema, os imóveis mais ofertados são os apartamentos, com 58%. (InfoMoney)
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Aluguel novo sobe 2,1% na Capital em setembro, aponta Secovi-SP

Os contratos novos de locação residencial assinados em setembro na cidade de São Paulo apresentaram variação média de 2,1% em relação ao mês anterior, de acordo com pesquisa mensal realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Com esse resultado, a evolução nos últimos 12 meses (agosto de 2010 a setembro de 2011) atingiu 17,55% para novas locações na capital paulista.

“Percebemos que ainda há escassez de oferta de moradias para locação na cidade e que a demanda continua elevada”, observa Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Sindicato.
Os maiores acréscimos de aluguéis ocorreram nas unidades de 1 dormitório, que tiveram seu valor de locação majorado em cerca de 2,5%. As moradias de 2 quartos subiram em média 2% e os imóveis de 3 dormitórios aumentaram 1,8%.
Já os contratos em andamento têm subido menos. Os aluguéis que aniversariam em setembro e são atrelados ao IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, serão reajustados em 7,46%.
“Esse descompasso entre a variação dos aluguéis novos e os em andamento ocorre porque a procura de moradias para locação é maior que a oferta de alguns imóveis em determinadas regiões”, esclarece Crestana. Segundo ele, para reverter esse quadro no médio prazo seria preciso criar mecanismos de incentivo para as pessoas investirem em unidades destinadas à locação e sugere, por exemplo, a isenção do pagamento de Imposto de Renda sobre o aluguel recebido.
De acordo com o índice que mede em número de dias quanto tempo demora um imóvel vago para estar alugado, as casas e os sobrados foram locados entre 13 e 30 dias. Os apartamentos escoaram mais lentamente: entre 20 e 40 dias.
O tipo de garantia mais usado no mês de setembro foi o fiador (48%). A segunda modalidade mais utilizada foi o depósito de até três meses de aluguel, que viabilizou 31,5% dos contratos. O seguro-fiança foi escolhido por 20,5% dos proprietários. (Redação - Agência IN

Copa de 2014: setor já percebe efeitos positivos do mundial

Sondagem Especial Indústria da Construção, divulgada nesta terça-feira, dia 18 de outubro, pela Confederação Nacional da Indústria e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), revela que o setor da construção já percebe os efeitos positivos da Copa do Mundo de 2014. De acordo com a amostra, realizada junto a 411 empresas, sendo 212 pequenas, 149 médias e 50 grandes, no período de 1º a 15 de julho, quatro em cada cinco empresas (85%) acreditam que a Copa do Mundo gerará um impacto positivo para a Indústria da Construção.

Apenas 7% das empresas afirmam que não haverá impactos para o setor e 8% apontam que o impacto será negativo.
O aumento das obras e serviços é esperado por 95% das empresas que acreditam em benefícios para seus negócios.
Em termos de abrangência, os benefícios diversificação de produtos e/ou atividades, maior visibilidade da empresa e disponibilidade de novas tecnologias aparecem empatados, com 86% de registros.
Além disso, 71% das empresas afirmam que a falta ou alto custo da mão de obra é um obstáculo para a realização do evento; 47% das empresas acreditam que a Copa trará benefícios para a própria empresa; 18% das empresas que esperam impactos positivos já percebem esses efeitos em seus negócios, e 48% das empresas veem a burocracia do processo licitatório como um dos gargalos para a realização do evento.
Entre as grandes empresas, a expectativa de um impacto positivo para o setor é unânime.
Entre as pequenas, 81% afirmaram que o efeito positivo, contra 12% que apontam que o efeito será negativo. Clique aqui para acessar a íntegra da Sondagem Especial – Copa do Mundo de 2014.
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Certificação valoriza obra em 20% na construção civil

19/10/2011
Pelo significativo consumo de água, energia, madeira e matéria-prima de origem mineral, o setor da construção civil é alvo da procura por selos verdes, agregando tecnologias para evitar o desperdício de recursos naturais e o descarte de resíduos. Obras que seguem princípios ambientais atestados pelo selo custam 5% mais caro. Mas, além da redução de custos após a construção, a valorização do empreendimento para revenda é de até 20%, de acordo com dados do sistema de certificação Leed, existente em 127 países.

O aquecimento global e as ilhas de calor exigem cada vez mais a manutenção e restauração das áreas verdes nos grandes centros urbanos. Por outro lado, o conceito de sustentabilidade envolve toda a cadeia produtiva, desde o início, e na construção civil não é diferente: as práticas começam na formação e no desenvolvimento social e profissional dos trabalhadores, passando pela utilização de materiais ecologicamente corretos nas obras e, têm continuidade, na implementação de políticas de incentivo à implantação de processos limpos, que evitam o desperdício e estimulam o uso de materiais renováveis e reciclados.
Contribuindo com este pensamento, o Sindicato da Industria da Construção Civil de Teresina (SINDUSCON Teresina) tem incentivado seus associados a tomarem atitudes sustentáveis dentro de suas obras. “Ações simples melhoram o ambiente de trabalho e colaboram com o meio ambiente. Um bom exemplo é ter coletores distribuidos dentro da empresa, o que facilita a coleta seletiva e ajuda na reciclagem do material. Outra ação importante é a conscientização ambiental dos trabalhadores do setor, que pode acontecer através da distribuição de cartilhas contendo informações sobre meio ambiente, lixo, coleta seletiva e reciclagem”, aponta o presidente do SINDUSCON Teresina, Andrade Júnior.
O setor da construção é um dos maiores consumidores de insumos extraídos tanto de florestas plantadas como das áreas naturais. No entanto, menos de 5% da produção madeireira nativa é certificada, conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Mais de 40% têm origem ilegal.
Como há esquemas para fraudar o sistema de controle e a documentação, mesmo a madeira considerada legal não tem garantias quanto à extração sem práticas predatórias. "O gargalo para a expansão da certificação está na distância entre produtores e compradores. Os empresários do setor devem sempre estar atentos ao assunto e não comprar materiais irregulares”, acredita Andrade Júnior.
O destino dos resíduos sólidos da construção civil é hoje uma preocupação em todo o Brasil. O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) prevê, através de resolução, que os entulhos não podem ser colocados em aterros sanitários convencionais, fato que obriga as construtoras a buscar soluções para o problema. (180 Graus

Documentação básica necessária para pleitear financiamento para aquisição da casa própria (qualquer banco):

Documentação básica necessária para pleitear financiamento para aquisição da casa própria (qualquer banco):

Identidade
CPF
Certidão de estado civil
Conta-corrente (qualquer banco) – extrato dos últimos 90 (noventa) dias, no mínimo, comprovando movimentação.
3 (três) últimos contracheques (no mínimo)
Declaração do Imposto de Renda do último exercício (completa)/Declaração Anual de Isento (DAI)
Comprovante de residência
Não ter restrições junto ao SERASA, SPC ou BACEN

Para utilização do FGTS, anexar também:

Carteira de Trabalho
PIS
Extrato atualizado do FGTS

Regra - para a utilização do fundo de garantia, o pleiteante não pode ter imóvel próprio no Estado em que reside.

Regra geral – todo agente financeiro cobra taxas de avaliação, análise jurídica, e consultas cadastrais. O preço varia de banco para banco. As taxas de juros para financiamento variam em média de 6% a 18%, dependendo da modalidade. O comprometimento de renda varia de 25% a 30% da renda familiar, composta somente por duas (2) pessoas. A renda familiar pode ser bruta ou líquida, variando de banco para banco. Os bancos financiam em média 80% do valor do imóvel.

PASSO A PASSO

1) Saber quanto você poderá financiar, de acordo com sua renda familiar;
2) Encontrar o imóvel;
3) Entregar a documentação solicitada pelo agente financeiro para aprovação do crédito e pagar as taxas;
4) Estando tudo aprovado, providenciar as certidões negativas e pagar ITBI;
5) Assinar o contrato;
6) Registrar o contrato

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Reforma valoriza preço de imóvel em até 25%

DIÁRIO DO NORDESTE - 13/10/2011 – 00:00

Considerados um dos investimentos mais significativos da vida de qualquer pessoa, a casa ou o apartamento, em algum momento irão necessitar de reparos ou até mesmo uma reforma grande em sua estrutura.

Nesta hora, é importante o morador ter em mente a venda da propriedade, pois, além da localização dela, as mudanças poderão valorizar o preço do imóvel em até 25%, segundo o gerente de vendas da Viva Imóveis, Marcello Garcia.

De olho na possível venda, ele alerta o dono para não cometer o erro de personalizar a casa ou apartamento, pois "isso fechará oportunidades", ou seja, as pessoas poderão não gostar daquilo que foi feito e isso impede a comercialização.

Segundo Marcello, o espaço de qualquer imóvel é desenvolvido dentro de uma condição neutra, para que agrade a maioria dos públicos e esta característica deve ser mantida quando a venda poderá ser cogitada.

Orientação
O mesmo conselho é dado pelo advogado imobiliário do Rio de Janeiro, Carlos Freitas, diretor de condomínios da Primar Administradora de Bens.

"As reformas devem ter caráter funcional, ou seja, que atenda às demandas do mercado", avalia ele.

Buscar arquiteto
"A grande dica é sempre buscar um profissional, um arquiteto com experiência em área interna sempre que for realizar alguma reforma", aconselha. De acordo com Marcello, esses profissionais trabalham de forma a aproveitar melhor os espaços de cada ambiente e, com isso, dão "um up grade no apartamento ou na casa", potencializando o valor a ser cobrado pelos proprietários.

Qualidade do material
Outro ponto abordado pelos dois profissionais do setor é a qualidade do material usado na reforma. Principalmente quando os arquitetos não são contratados, o proprietário deve atentar para que isso não comprometa a infraestrutura do imóvel.

"O ideal é pesquisar os preços e verificar a qualidade e procedência, evitando a compra de algo ruim, independente do valor. O serviço deve ser bem feito e a reforma deve ser realizada visando à utilidade", ressalta o advogado.

Espaços em foco
Afirmando que em Fortaleza - região onde atua - "encontra-se reformas conscientes e outras que depreciam o imóvel", o gerente da corretora aponta as áreas de lazer como as mais visadas no momento de reformar a propriedade.

Já Freitas, aponta como tendência nacional a cozinha e o banheiro como foco das reformas e principais cômodos no momento de análise do preço cobrado, aliados à garagem. Ele ainda aconselha que seja usado cores discretas, além de cerâmica, granito ou madeira no piso, evitando o carpete.

O que você deve perguntar antes de comprar um imóvel

Com as perguntas certas às pessoas certas, o comprador pode descobrir se o imóvel será um bom lar ou investimento rentável

EXAME - 14/10/2011 – 08:19

Investir diretamente em imóveis é bem diferente de aplicar em um fundo. Não tem prospecto, nem regulamento – escolher o melhor imóvel demanda, isso sim, bater muito papo e muita perna. Seja para morar, para obter renda com aluguel ou ainda para lucrar com a valorização, andar pela região desejada e fazer as perguntas certas às pessoas certas faz toda diferença na hora de comprar uma propriedade.

Mas o que, de fato, o comprador precisa saber antes de embarcar num negócio desse porte? Que informações deve tentar extrair, e de quem? Em seu livro "Imóveis: seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio", o economista Luiz Calado aconselha que a pesquisa pelo imóvel ideal seja feita em pelo menos duas etapas: primeiro à distância, pela internet e meios de comunicação, para o comprador ter ideia dos preços praticados no mercado pelo qual se interessa e identificar as propostas de desenvolvimento que possam impactá-lo no futuro; e uma pesquisa presencial, para checar essas informações e conversar com quem realmente conhece a região desejada.

O comprador da casa própria
Esse é o sujeito que pode se preocupar menos com a valorização do imóvel e mais com o seu conforto e felicidade pessoal. Esse comprador pode e deve se imaginar morando no imóvel por um período de, no mínimo, cinco anos, para que o investimento se justifique. Dependendo da valorização da região, inclusive, alugar pode ser mais vantajoso que comprar. "Se a pessoa pretende ainda estar morando ali depois de casar, por exemplo, deve comprar o imóvel de um tamanho que já vislumbre a chegada dos filhos", exemplifica Luiz Calado, em entrevista a EXAME.com.

Assim, a pesquisa à distância deve priorizar os preços praticados na região desejada. As visitas, por sua vez, não devem se concentrar apenas no imóvel em si, mas também nos arredores. Conversar com pessoas que morem ou trabalhem na região faz, nesse caso, uma grande diferença, porque o comprador quer saber: o local é seguro? Há feira livre na rua? O imóvel é próximo ao que ele considera importante (mercado, academia de ginástica, farmácia, trabalho, transporte público)? O local é sossegado ou barulhento? Tem como parar o carro na frente do prédio?

O investidor imobiliário
Primeira coisa que o investidor tem que fazer é não se ver no imóvel. O bom investimento não é aquele onde ele moraria, mas sim aquele que é mais demandado no mercado, seja de aluguel, seja de venda. "As pessoas tem uma ideia fixa em comprar apartamento de três quartos para investir. Quando o sujeito atinge os seus 45 anos e mora num três quartos com sua família, ele acha que, para investir, tem que comprar um imóvel semelhante. Não olhe para si mesmo, e sim para a demanda do mercado", aconselha Calado, em entrevista.

Ou seja, o mais importante é saber onde está, ou melhor, onde estará a maior demanda de imóveis para locação ou venda, dependendo do objetivo do investidor. Não importa o número de quartos, se tem ou não garagem ou se o imóvel fica na sua cidade ou perto da sua residência. Existem algumas maneiras de descobrir qual o imóvel que você busca. Veja as dicas na próxima página:

1. Tente se antecipar às melhorias que valorizam as regiões
Durante a etapa de pesquisa à distância – por meio de internet, jornais e revistas, por exemplo – procure se informar sobre empreendimentos futuros que possam vir a valorizar determinadas regiões. Verifique aonde deve chegar metrô, uma nova fábrica, um centro comercial, um novo porto ou plataforma de petróleo, num futuro não muito próximo, e tente se antecipar aos demais compradores. Essa dica é especialmente valiosa para quem quer lucrar com a valorização do imóvel. Como exemplos, Luiz Calado citou, à EXAME.com, a região em torno do estádio do Corinthians, na zona leste de São Paulo (foto), e a cidade paulista de Piracicaba, onde está em construção uma fábrica da Hyundai. Nem sempre esses imóveis estarão perto da sua casa, porém. Não os descarte, a menos que não tenha como conhecer a região de perto.

2. Converse com especialistas em mercado imobiliário
Corretores respiram imóveis e podem nutrir o comprador de informações importantes que vão ajudá-lo a imaginar não a si mesmo, mas o seu público-alvo morando no imóvel. Por exemplo, quem deseja comprar um imóvel para alugar, pode ligar primeiro para a área de locação das imobiliárias e conversar cinco minutos com o corretor sobre o perfil dos imóveis mais demandados e das pessoas que mais procuram imóvel para alugar. São jovens solteiros? Idosos que não moram mais com os filhos? Famílias inteiras? Só tenho dinheiro para comprar um apartamento de um quarto, onde esse tipo de imóvel é mais procurado? Com o perfil do locatário em mãos fica mais fácil imaginar que tipo de imóvel o agradaria, tirando suas próprias preferências da jogada.

3. Converse com as pessoas que moram e trabalham na região desejada
Uma maneira mais informal de saber sobre a demanda em determinada região é conversar com os porteiros dos prédios. "Eles estão na linha de frente para dar informação às pessoas que procuram apartamentos para alugar ou comprar, e em geral são menos tímidos para conversar. Na maioria das vezes, também são pessoas desinteressadas, que vão ser sinceras", diz Luiz Calado.

Eles podem informar qual é o tipo de pessoa que procura imóveis naquela região, por exemplo, e se aparece muita gente buscando apartamento para alugar. Se a ideia é lucrar com a valorização de um imóvel, e não com o aluguel, é uma boa perguntar aos porteiros se há imóveis vazios e fechados no prédio e tentar entrar em contato com o proprietário. Assim, o comprador pode se antecipar aos corretores e comprar um imóvel depreciado, que sequer estava à venda.

Vizinhos e trabalhadores do comércio local também podem ser boas fontes desse tipo de informação, embora com menos precisão que os porteiros. "Quem for mais assanhado pode tentar conversar com os síndicos dos prédios", lembra Calado. Ele frisa, no entanto, que esta não é uma prática corriqueira, e que alguns síndicos podem estranhar a atitude. É preciso ser delicado e bastante claro na abordagem.

4. Procure imóveis depreciados
Essa dica se aplica a qualquer tipo de comprador de imóvel – mesmo quem busca a casa própria – mas é especialmente valiosa para quem quer lucrar com a valorização. Propriedades que precisem de reformas superficiais podem ser ótimos negócios, especialmente se o comprador se antecipar e entrar em contato com o proprietário, mesmo que o imóvel não esteja à venda. "Em geral, o fato de o imóvel estar mal cuidado já reflete certa fragilidade financeira do vendedor, o que pode refletir em uma maior vontade dele de vender (aumentando a probabilidade de um desconto maior)", diz Luiz Calado em seu livro.

Procure saber um pouco sobre a história de vida do vendedor e a razão de querer se desfazer do imóvel. Para essa tarefa, até os vizinhos podem ajudar. Se o proprietário tiver pressa, é possível conseguir um bom desconto. Um bom exemplo são os casais recém-separados, que muitas vezes querem vender a casa o quanto antes.

Aquecimento do mercado imobiliário aumenta número de corretores

TERRA - 13/10/2011 – 02:30

O déficit habitacional no Brasil está longe de ser liquidado. Mesmo assim a distância entre os imóveis e os futuros proprietários é reduzida com a presença do corretor de imóveis. A carreira é promissora, são diversas áreas de atuação para escolher e o número de profissionais não para de crescer. Segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ), em pouco mais de três anos o número de corretores credenciados superou os 10 mil. Isso representa um aumento de 43% no período analisado, que foi de dezembro de 2007 a junho de 2011.

Para Antônio José da Silva, presidente da Primar Administradora de Bens, a realização de grandes eventos no Brasil, como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, contribuem para o aumento de pessoas interessadas em atuar no ramo. “Um fato que atrai os profissionais são as comissões. Nem todas as empresas trabalham com base salarial, mas ao vender um imóvel o corretor pode ganhar até 6% de comissão. Ou seja, na venda um apartamento de R$ 200 mil o ganho pode chegar a 12 mil”, aponta.

Basicamente, o corretor imobiliário é responsável pela intermediação entre o cliente que compra e o que vende em uma transação imobiliária, mas há outras tarefas. Independente do tipo de imóvel, urbano ou rural, um especialista é fundamental para garantir a segurança do negócio. “Dificilmente os envolvidos na transação se conhecem e há um trâmite complicado até a efetuação da venda, que pode ser descomplicado com a ajuda de um corretor. O profissional conhece bem o mercado imobiliário e isso é imprescindível”, afirma.

A falta de qualificação profissional é uma das principais queixas do mercado imobiliário, por isso para se dar bem é preciso se preparar. Quem deseja atuar na gestão de imóveis pode ingressar no ensino superior e fazer o curso de Ciências Imobiliárias, que confere o diploma de bacharel aos alunos e tem duração de quatro anos. Outras opções são o curso de Gestão Imobiliária, que dura dois anos, ou o Técnico em Transações Imobiliárias, que tem a duração de apenas um ano. É possível ainda fazer o exame de proficiência para poder exercer a profissão.

Silva lembra que a carreira legal exige ainda o credenciamento junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI). Além da especialização, os candidatos a corretores devem ter algumas aptidões para lidar mais facilmente com as dificuldades do percurso. “Gosto por vendas e por lidar com o público, paciência, bom humor, carisma, dedicação, capacidade de argumentação, boa aparência e raciocínio aguçado são características fundamentais para atuar no ramo imobiliário”, destaca.

O corretor de imóveis tem como principais atividades a coordenação da venda, locação, permuta e incorporação de imóveis, apresentação de imóveis aos interessados, a verificação do andamento de construções e a reunião de documentos e papéis necessários a negociação. “O gestor de imóveis tem que se manter informado sobre o planejamento urbano da cidade, especialmente nas regiões onde estão localizados os imóveis de sua responsabilidade, as alterações na legislação e outras informações que possam influenciar a negociação imobiliária”, ressalta.

Imobiliárias, construtoras, consórcios imobiliários, cartórios de registros de imóveis, leilões e empresas de loteamento e planejamento de imóveis são alguns dos locais onde o corretor pode trabalhar. “O profissional pode se especializar em um segmento da área imobiliária. Ele pode ser especialista na negociação de imóveis usados, comerciais, residenciais, urbanos ou rurais, lançamentos, loteamentos, administração de aluguéis e de condomínios, avaliações, consultoria no processo de comercialização de imóveis e despachantes imobiliários”, explica.

As ações do setor imobiliário que valem a pena

Gustavo Kahil, de Eduardo Monteiro/EXAME.com



Em uma visão de longo prazo, o banco reiterou a recomendação de compra dos papéis da PDG e da Even
São Paulo – O setor imobiliário é mais um entre os vários segmentos da economia que têm sido castigados na bolsa brasileira, mas um olhar mais atento para as empresas listadas pode revelar oportunidades interessantes e de menor risco. Essa é a avaliação Goldman Sachs, que divulgou nesta semana um relatório com a lista das melhores pedidas.

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Os analistas Leonardo Zambolin e Bianca C.M. Cassarino destacam que as ações têm sido punidas tanto por riscos macroeconômicos – o risco de uma reviravolta da economia mundial e a inflação no Brasil – quanto por razões micro – baixa visibilidade dos fluxos de caixa, problemas de execução, limitações de crescimento, etc.

O Imob, índice que acompanha as ações do setor, tem queda de 25% no ano.

“Nós compartilhamos as preocupações, porém acreditamos que o mercado poderia estar de olho nos segmentos de menor risco e nos fortes fundamentos para o setor imobiliário residencial, especialmente pela perspectiva de demanda”, afirma a análise. O banco revelou a preferência pelas corretoras de imóveis.