sábado, 24 de setembro de 2011

'Hoje, os bairros crescem ao redor dos shoppings'

Primeiro engenheiro em uma família de médicos, o empresário Adolpho Lindenberg - da construtora fundada há 50 anos que leva o mesmo nome, e hoje faz parte do grupo LDI - ajudou a definir o conceito de edifícios de luxo na capital paulista, nos anos 60 e 70. Apartamentos espaçosos, a maior parte construída na região nobre dos Jardins, surgiram para substituir casas luxuosas que não ofereciam mais a segurança que as famílias procuravam. "Nossa ideia era fazer 15 residências, e não um prédio de apartamentos", diz Lindenberg, que foi homenageado ontem na edição 2011 do Prêmio Master Imobiliário.
Embora a empresa tenha ficado conhecida por seus condomínios de alto padrão, atualmente a LDI - que tem o fundador como presidente do Conselho - se adapta às necessidades de mercado e à ascensão da classe C pensando em projetos que agreguem serviços, comodidade de transporte e segurança aos moradores.
Entre as tendências apontadas pelo empresário de 87 anos estão projetos que agreguem residências, escritórios e comércio. "A tendência é agregar, evitar deslocamentos. Temos um empreendimento nesse estilo em Ribeirão Preto, que será entregue em maio de 2013", explica o empresário. "O shopping sempre traz possibilidades de desenvolvimento imobiliário em seu entorno", ressalta.
Confira os principais trechos da entrevista de Lindenberg ao Estado:
O sr. ficou conhecido por definir o que é luxo no mercado imobiliário de São Paulo. Como surgiu a ideia dos edifícios de alto padrão?
Foi uma necessidade. Comecei nos anos 1950, construindo casas, com um escritório individual de engenharia. Nos anos 60, a sociedade passou por um momento de evolução: as famílias já vinham diminuindo, com um menor número de filhos do que antes, e as pessoas começaram a migrar das residências para os prédios de apartamentos já em razão da segurança. Como tinham suas casas particulares, trouxemos o conceito de apartamentos personalizados, para facilitar essa transição. A ideia era evitar uma padronização excessiva.
O mercado hoje é completamente diferente? Está focado na classe 'emergente'?
Acho ótima a elevação do padrão de vida da população. É um ganho em cascata, que afeta todas as classes sociais. Quem antes morava na favela, agora pode ter um apartamento. Quem morava em um apartamento de dois quartos pode ir para um de três - e assim por diante. Até cerca de dez anos atrás, nosso mercado estava mais focado nos apartamentos de luxo. Hoje, já trabalhamos em projetos que atendem às classes B e C, fazemos muita obra no interior. ABC Paulista, Osasco, Piracicaba, Campinas e Ribeirão Preto são mercados que cresceram muito. No interior, há espaço hoje para a construção de apartamento de bom nível, em razão da renda do agronegócio.
A Lindenberg tem investido muito em escritórios. É um mercado interessante, por conta da alta do valor do metro quadrado?
Se continuar o crescimento do País, as empresas que virão para cá precisarão de espaço para seu progresso, é uma necessidade. Essa evolução não se dá só no mercado de escritórios. Também apostamos nos shoppings de médio porte, com cerca de 50 a 100 lojas. Já fizemos um, no Largo 13, em Santo Amaro (região Sul de São Paulo), e temos outros planejados. Com esse tamanho, é possível ter mais de um empreendimento em um só município de médio porte. O shopping center sempre traz possibilidades de desenvolvimento imobiliário em seu entorno. Agora mesmo estamos desenvolvendo um condomínio ao redor de um shopping, em São Caetano.
Há construtoras com uma atuação mais nacional. No seu caso, a ideia é investir no Estado de São Paulo?
Já construímos o Hotel Tropical, em Manaus, o Hotel Santarém, no Pará. Fizemos outras obras na Bahia e em Minas Gerais. Mas realmente o forte da nossa atividade é o Estado de São Paulo.
A comunicação da Lindenberg ainda tem um caráter personalizado, com códigos do mercado de luxo. Dá para manter essa personalização hoje?
Sim. Acho que trazemos ainda essa herança de manter um relacionamento pessoal com os nossos compradores, ainda que hoje façamos prédios de 200, 300 apartamentos, e não mais de 15 unidades. Queremos dar um tom personalizado à venda e ao pós-venda. Por isso, nossa revista traz o valor de venda atualizado dos apartamentos, para que o dono esteja sempre informado da valorização.
Em termos de tendências, além dos shoppings e escritórios, o que mais está surgindo no Brasil?
Os condomínios de casas vão continuar a ser tendência, porque resolvem a preocupação dos moradores, que é a segurança. E isso é uma solução que atinge todas as classes, desde o mais rico até a classe D. Os condomínios passam hoje por uma diversificação muito acentuada. E um projeto pode levar ao outro. O mercado imobiliário é muito dinâmico e sensível às transformações econômicas e sociais. Os bairros integrados são uma tendência nos Estados Unidos. As pessoas querem evitar os deslocamentos entre as áreas comerciais e residenciais, economizando tempo no trânsito e beneficiando o meio ambiente. Em Ribeirão Preto, temos um empreendimento que une residências, escritórios e, embaixo, um pequeno shopping center, tudo integrado no mesmo projeto. (O empreendimento está em construção, e a previsão da LDI é que a entrega seja feita em março de 2013).
Com os terrenos cada vez mais escassos nos Jardins e em outros bairros em que a Lindenberg se notabilizou, para onde deverá crescer o mercado imobiliário de São Paulo?
A construção de edifícios em bairros mais tradicionais, como Jardins, Pinheiros, Itaim e Vila Mariana, é coisa mais do passado. Os terrenos atualmente são difíceis de achar, além de muito caros. A tendência é que a expansão ocorra em bairros mais periféricos, nas cidades-satélites e também no interior. Um dos fatores que definirão quais serão os principais eixos de crescimento é o transporte. A possibilidade de locomoção é o que domina as escolhas do consumidor.
Hoje, ainda há espaço para apartamentos de luxo? Está mais fácil ou difícil fazer apartamentos realmente personalizados?
Acho que está mais fácil, por conta da abertura da economia e de uma variedade de produtos que podem ser importados para a criação de um apartamento realmente diferenciado. Há mais elementos que ajudam a fugir dessa uniformização. (O Estado de São Paulo)

Aumento do consumo altera mercado imobiliário em Brasília

Nos últimos anos, o Brasil tem experimentado uma inédita mobilidade social. Além do fenômeno da nova classe média, que representa mais de 100 milhões de brasileiros; as classes A e B cresceram 12,8% nos últimos dois anos. Os dados são de uma pesquisa divulgada pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no fim do primeiro semestre.
A construção civil é um dos setores da economia mais beneficiados por esse cenário. A crescente procura por imóveis para morar, ou mesmo investir, ajuda a explicar o bom momento vivido por construtoras e incorporadoras. Só o Distrito Federal, segundo maior mercado imobiliário do Brasil, movimentou mais de R$ 7 bilhões no último ano, segundo o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Secovi-DF). São mais de 100 construtoras instaladas que atendem aos mais diversos públicos.
Umas das mais tradicionais empresas do ramo em Brasília, a Emplavi tem acompanhado de perto essa mudança. Wilson Charles, gerente comercial da empresa, acredita que o mercado deve continuar aquecido.
“Brasília ainda possui uma grande demanda reprimida, principalmente, de unidades residenciais” explica. Com 29 anos de mercado, a empresa já entregou mais de 26 mil unidades no Distrito Federal.
Atualmente, os produtos da Emplavi são voltados para os públicos A e B. “Por isso o investimento no Noroeste, primeiro bairro ecológico do País”, explica Wilson Charles. Os empreendimentos da empresa na região contam com projetos diferenciados que primam pelo excelente acabamento com granito e pele de vidro nas fachadas. O consumidor pode optar pelas unidades de dois e três quartos ou ainda, as coberturas coletivas duplex nos últimos pavimentos.
O residencial “Jardins Planalto” é o mais novo empreendimento da Emplavi no Noroeste. Com vista para o Parque Burle Marx, o empreendimento é formado por 96 unidades. Os apartamentos possuem dois quartos e duas vagas na garagem. Os interessados ainda têm à disposição as coberturas privativas e coletivas, com vista livre para a área verde. “O Jardins Planalto foi pensado para proporcionar conforto e qualidade de vida para os nossos clientes”, explica o gerente comercial da Emplavi.
O primeiro bairro ecológico do País contará com ruas largas, o que proporciona o tráfego sem congestionamentos, quadras com amplos espaços arborizados, ciclovias com ligação entre as quadras e vias de acesso ao Parque Burle Marx e calçadões para a prática de atividades físicas. “Além das opções de lazer do empreendimento, os moradores poderão desfrutar de espaços arborizados, gramados e jardins do bairro”, afirma Wilson Charles.

Nova portaria deve elevar preços do "Minha Casa"

Para viabilizar a contratação de cerca de 80 mil unidades habitacionais em análise na Caixa Econômica Federal, o Ministério das Cidades deve publicar até o fim da semana que vem portaria aumentando o preço teto do Minha Casa, Minha Vida das moradias para mais baixa renda - até R$ 1,6 mil - que devem ser contratadas até dezembro sob um critério transitório entre a primeira e a segunda fase do programa.
Uma portaria regulamentando o Minha Casa 2 foi publicada em julho deste ano, estabelecendo um preço intermediário - que não chega ao valor total do reajuste dado aos novos projetos - para os empreendimentos ainda em análise na Caixa, para que pudessem se adaptar parcialmente às novas regras. O valor, porém, não se provou suficiente. "Estamos reformulando", diz a secretária federal de Habitação, Inês Magalhães.
Segundo ela, o governo está preocupado em viabilizar os empreendimentos que estavam prontos mas que não puderam ser contratados durante a primeira fase. "A ideia é que não se perca essa carteira de projetos."
Outra mudança que essa nova portaria deve trazer é aumentar o preço teto das moradias para renda até R$ 1,6 mil em 29 municípios considerados capitais regionais (com mais de 250 mil habitantes), equiparando-os com os valores estabelecidos para as regiões metropolitanas. "Em alguns Estados havia o mesmo preço para todas as cidades, mas existiam situações muito diferentes de condições de investimentos", explica Inês.
Com exceção deste caso, porém, a secretária diz que não haverá mudanças nos reajuste para os novos projetos. "Encerramos a discussão." Empresários reclamam que, mesmo reajustados em cerca de 31%, os valores não viabilizam o investimento em grandes cidades como São Paulo. "Infelizmente São Paulo não foi contemplada e sem um novo reajuste não vamos conseguir novamente atingir a cota esperada para a cidade", diz Sérgio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP, entidade que representa as construtoras.
Para Inês, porém, a solução está no barateamento da produção e na participação dos governos locais na busca por terrenos com custo acessível. "Algumas cidades precisam resolver a falta de terrenos para habitação de interesse social. Não é possível aumentar os subsídios porque senão vamos entrar num movimento crescente de custo insustentável para esse tipo de programa", defende a secretária. (Valor Econômico)

Pão de Açúcar estreia no mercado de imóveis em parceria com construtoras

O Grupo Pão de Açúcar lança esta semana seu primeiro empreendimento imobiliário em parceria com incorporadoras, o Thera. A construção será de responsabilidade da Cyrela, em um terreno da varejista, no bairro Butantã, em São Paulo. Segundo o vice-presidente de relações corporativas do Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, será uma torre com apartamentos residenciais, escritórios e um hotel, com uma loja de proximidade e uma drogaria da bandeira Extra na parte inferior do empreendimento. "Isso é uma estratégia para trazer um maior retorno ao ativo", disse o executivo, após participar de evento sobre comunicação empresarial no varejo realizado pelo Centro de Excelência em Varejo da FGV.
Segundo ele, a rentabilidade mínima do empreendimento será de 20% para a companhia, obtida por meio da venda dos imóveis. "É uma permuta. O empreendedor constrói as unidades, no terreno do Pão de Açúcar, e nós recebemos o equivalente a 20% do empreendimento e vendemos", explicou.
Outros dois negócios estão em planejamento para a venda ainda este ano em São Paulo. Um será em Guarulhos, em parceria com a Helbor, em um terreno com um hipermercado Extra. Outro será em Santo André, num terreno com um supermercado Pão de Açúcar, em sociedade com a RFM.
A empresa já conta com um empreendimento piloto, com seis torres na região do Jaguaré, em São Paulo, feito em parceria com a Halna Empreendimentos Imobiliários. Nele foram erguidas seis torres residenciais. "Todos esses projetos levam ao caminho de alavancar mais as vendas dos hipermercados", disse Bethlem. Segundo ele, outra vantagem é a divisão dos custos de construção. "Além de ampliar o retorno sobre o capital empregado, temos os moradores dos prédios como potenciais clientes."
A área de desenvolvimento imobiliário do Pão de Açúcar é de responsabilidade da subsidiária GPA Malls & Properties, que conta com aproximadamente 1 milhão de metros quadrados de área com potencial construtivo.
Expansão. Bethlem informou também ontem que, dentro do planejamento estratégico de expansão orgânica, o grupo prevê, para os anos de 2012 a 2014, a abertura de 300 lojas do modelo de proximidade chamado Extra Fácil. Atualmente, o grupo conta com 70 lojas do modelo Extra Fácil. A rede também projeta a expansão de 30 unidades do modelo hipermercados e outros 30 supermercados.
O executivo destacou que a expansão de seu modelo de hipermercado, que passa por estudos de reposicionamento de produtos, será focada, sobretudo, nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do País. (O Estado de São Paulo)

Pesquisa constata: sociedade acredita no trabalho dos corretores de imóveis

Arte: Marian Castello Branco


Recentemente, o CRECISP conheceu os resultados de uma pesquisa realizada pelo Datafolha no sentido de mensurar a opinião da sociedade com relação aos corretores de imóveis e a visão destes para com a atividade e o Conselho.
O principal objetivo deste levantamento foi fornecer diretrizes para a melhoria constante do trabalho da entidade em prol da moralização da profissão e da garantia de segurança aos negócios imobiliários.
Os números comprovaram, novamente, que o CRECISP está no caminho certo. No que diz respeito à população, cerca de 66% dos entrevistados demonstraram uma visão positiva - destacando a competência dos profissionais e sua dedicação ao cliente - ou neutra quanto aos corretores de imóveis. E no que tange ao grau de satisfação, os intermediadores receberam nota 7.2 pelo bom atendimento prestado em geral.
Cerca de 80% dos que responderam a pesquisa afirmaram que os corretores são atenciosos e que, com seu trabalho, facilitam a vida das pessoas. "A sociedade está mais consciente da importância desse profissional para a concretização dos negócios. E esse é o resultado de um esforço conjunto entre o CRECISP e seus inscritos", afirmou José Augusto Viana Neto, presidente da entidade.
Viana ressaltou que, embora a ação dos agentes fiscais do CRECISP seja um trabalho de bastidores, ela está dando bons frutos e coibindo os pseudocorretores no mercado. "Mais de 60% da população consultada conhecem o CRECISP, seja através dos meios de comunicação ou mesmo de parentes e amigos. E já está se criando o bom hábito de se informar se o profissional é realmente inscrito no Conselho antes de qualquer outro expediente. Com isso, os que atuam de maneira irregular estão perdendo espaço."
O presidente comentou que é preciso esclarecer as diferenças entre a "fiscalização de rotina" e o "atendimento a uma denúncia", ambos realizados pelo CRECISP. "Quando uma pessoa solicita uma fiscalização, normalmente não apresenta provas concretas, mas apenas informa sua suspeita sobre uma atividade irregular. Mesmo assim, o Conselho manda uma diligência para que se confirme ou não essa irregularidade. No caso da denúncia, o denunciante tem que se apresentar ao CRECISP munido de todos os documentos que comprovem que uma situação é ilegal. Com isso, os resultados do trabalho do Conselho só são percebidos, na maioria das vezes, algum tempo depois, quando comprovadas aquelas informações."
Satisfação
Os inscritos no CRECISP também demonstraram um bom nível de satisfação em relação ao Conselho, destacando como pontos positivos os cursos e palestras organizados pela entidade, em primeiro lugar, e a fiscalização, logo em seguida.
O levantamento constatou, ainda, que o perfil do profissional vem se alterando ao longo dos anos. Atualmente, 84% dos corretores de imóveis têm formação universitária, especialmente em Ciências Humanas, como Direito e Administração e 67% deles estão realizados com a nova profissão escolhida.
"O corretor de imóveis, hoje, está mais consciente de seus direitos e da importância de ter uma formação mais específica para alcançar sucesso na atividade. E é nessa direção que o CRECISP tem trabalhado, buscando a reciclagem de conhecimentos, disponibilizando novas ferramentas e tecnologias para uso diário do profissional e, ainda, autuando os que exercem a intermediação sem estarem devidamente habilitados para tal", finalizou Viana.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Novo sistema de transporte ligará ABC a São Paulo

Em 2014 moradores do grande ABC devem contar com um meio de transporte que irá reduzir o tempo que levam para se deslocar até a capital paulista.

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Jr., anunciou em março deste ano que as prefeituras de São Bernardo e São Caetano, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, irão entregar à população um sistema de trem elevado que passará pelas duas cidades antes de chegar à Estação Tamanduateí, em São Paulo.

Foi definido que o trajeto terá 23 quilômetros e 18 estações, sendo que sairá da Estrada dos Alvarenga, em São Bernardo, passando pelos seguintes pontos:
Avenida Café Filho; Avenida Capitão Casa; viaduto sob a Via Anchieta; Terminal Ferrazópolis; Avenida Faria Lima; Paço Municipal de São Bernardo; Avenida Pereira Barreto; Avenida Aldino Pinotti; Avenida Lauro Gomes; Avenida Winston Churchill; Fundação Santo André; Faculdade Mauá (em São Caetano); Avenida Guido Aliberti; e Estação Tamanduateí do Metrô, em São Paulo, que será ponto final da linha.

Até então, foram concluídos os estudos da primeira fase do projeto, que ainda analisa qual formato de transporte escolher: veículo leve sobre trilhos ou monotrilho.

Quando pronto, a estimativa é de que o futuro serviço seja utilizado por cerca de 300 mil passageiros todos os dias. Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo, prevê que o novo transporte não só irá locomover os moradores com mais facilidade e rapidez, mas também irá melhorar a infraestrutura dos locais por onde a linha passar. Para Marinho, “Haverá melhorias e revitalizações nas vias públicas, nos entornos, nas travessias para pedestres, na sinalização viária e no pavimento”.



Jovens investem no primeiro imóvel

Atualmente, os jovens estão comprando o primeiro imóvel cada vez mais cedo, tanto para morar quanto para investir. O aumento da renda, estabilidade financeira, juros menores e prazos maiores de financiamento são fatores que estão contribuindo para a independência desse público. Eles têm de 20 a 35 anos, são solteiros ou recém-casados, sendo que a maioria pertence à classe média, trabalha, estuda e não tem tempo de ficar em casa.

Segundo pesquisas, os compradores desse novo perfil apresentam altas taxas de escolaridade e renda, preferem morar perto da casa dos pais em apartamentos compactos, de boa localização e com potencial de valorização.

Isso ocorre porque as novas condições da vida moderna fazem com que esses jovens escolham apartamentos com espaços otimizados, que são mais práticos, fáceis de limpar e arrumar.

Além de buscarem imóveis que possuam área de lazer completa, uma alternativa funcional que ajuda a economizar tempo e oferece conforto e segurança.

Essa nova demanda se deve ao fato de que grande parte desse público está saindo da casa dos pais porque está com condições de adquirir um imóvel, ou seja, eles tiveram a chance de estudar, arrumar um bom emprego e poupar dinheiro para investir no primeiro apartamento.
Estes novos compradores aquecem o mercado imobiliário e têm a oportunidade de realizar o sonho da casa própria mais cedo.

O papel decisivo do corretor imobiliário

O crescimento constante do mercado imobiliário no Brasil mostra que as condições para adquirir imóveis estão cada vez melhores. Opções acessíveis de financiamento e a estabilidade econômica do comprador estão contribuindo para a ascensão do setor e facilitando na hora de adquirir um bem.

Mas para escolher o imóvel certo é preciso saber pesquisar, por isso, a ajuda de um corretor imobiliário é indispensável. Além de ter influência direta no crescimento do setor, o corretor é o profissional que cria alternativas e possibilidades, participando diretamente do maior sonho do cliente: a casa própria.

Ele é o intermediário entre o comprador e o vendedor que conhece todos os processos de comercialização de imóveis. É bem preparado e está sempre atualizado sobre o mercado, portanto, é a pessoa ideal para prestar um serviço de qualidade, poupar o comprador das burocracias e auxiliar na decisão do cliente.

Na hora de escolher um imóvel, procure por corretores registrados, que se preocupam com as suas necessidades e que não hesitem em esclarecer todas as suas dúvidas. Um bom corretor conhece bem o produto e entende as suas necessidades em termos financeiros, de localidade, de acesso aos meios de transporte, segurança e facilidades.



             
             

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SP: residências de até 130 metros quadrados foram as mais vendidas em julho

Por InfoMoney, InfoMoney
 
SÃO PAULO - As unidades residenciais de até 130 metros quadrados na cidade de São Paulo representaram 94,4% das vendas imobiliárias no mês de julho, de acordo com levantamento divulgado pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) nesta segunda-feira (19).
Dentro deste segmento, os imóveis com área útil entre 46m2 e 65m2 se destacaram, ao responder por 44,8% dos negócios efetuados na cidade. Foram 1.219 unidades vendidas no sétimo mês, o que levou a um índice de 20,2% de VSO (venda sobre oferta), que mede o desempenho entre o total de unidades vendidas e a oferta existente.
Na sequência, estão os imóveis entre 66m2 e 85m2, cuja participação nas comercializações atingiu 29,3%. Ao todo, 798 unidades foram negociadas em julho e o VSO para esse segmento foi de 18,9%.
Imóveis com área entre 86m2 e 130m2 e com área inferior a 45m2 registraram as menores representatividades no grupo, com participações respectivas de 12% e 8,3% do total das vendas. No primeiro caso, 328 unidades foram comercializadas, enquanto no segundo foram 227 imóveis. Já o VSO das unidades foi de 11,5% e 29,8%.
Acima de 130m2
As unidades acima de 130m2 na cidade de São Paulo somaram 5,5% das vendas imobiliárias em julho. Segundo dados do Secovi-SP, imóveis entre 131m2 e 180m2 apresentaram o maior nível de participação nas negociações deste grupo, de 4,1%. Este segmento teve 111 unidades vendidas, registrando VSO de 7,6%.
Já os imóveis com área superior a 180m2 tiveram participação de apenas 1,4% nas vendas na capital paulista, com 39 unidades residenciais vendidas. O VSO deste segmento foi de 5,2%.
Resultados
Ao longo do mês de julho, foram comercializados na cidade de São Paulo 2.722 imóveis residenciais novos. O VSO (Vendas sobre Ofertas) ficou na média de 16,9% no período.

FGTS poderá ser usado para pagar prestações da casa própria em atraso

Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 21/9/2011 17:09
 
SÃO PAULO – A Comissão de Assuntos Sociais analisa o projeto de lei 158/11, do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), que dá o direito ao trabalhador de usar o recurso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para quitar prestações da casa própria em atraso.
De acordo com a Agência Senado, a proposta já tem a aprovação do relator, o senador Cyro Miranda (PSDB-GO).
Para inibir o risco de inadimplência frequente, o relator da proposta, decidiu estabelecer que somente poderão ser feitos dois saques do FGTS para pagamento de prestações vencidas.
Para sacar o benefício, o trabalhador terá que comprovar ter sofrido perda de renda que o impediu de pagar em dia o financiamento da casa própria.
Saques realizados no primeiro semestre
Só no primeiro semestre do ano foram sacados R$ 27,92 bilhões do FGTS, o que totaliza 16,7 bilhões de saques, de acordo com dados da Caixa Econômica Federal, divulgados pela Agência Brasil.
A maior parte dos saques - cerca de 60% ou R$ 17,39 bilhões - foi destinada para trabalhadores demitidos sem justa causa. Os saques por aposentadoria representam 14% ou cerca de R$ 3,91 bilhões.
Em seguida, aparecem os saques para compra da casa própria, com 13,1% ( R$ 3,67 bilhões), e 10,6% foram sacados para tratamento de saúde (casos de doenças graves) e casos de calamidade pública (R$ 2,95 bilhões).

Lançamento de imóveis em SP sobe 5,8% em julho

Os lançamentos de unidades residenciais no município de São Paulo somaram 2.732 em julho deste ano, com queda de 13,7% em relação a junho de 2011 (3.167 unidades). Ante julho de2010, entretanto, houve alta de 5,8%. Os dados são da (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), divulgados hoje pela Embraesp. Os imóveis de dois dormitórios destacaram-se no mês, com 1.405 unidades e participação de 51,4% no total lançado.
No acumulado de janeiro a julho, as empresas lançaram um total de 16.724 unidades na cidade de São Paulo, com crescimento de 3,5% em relação a igual período de 2010 (com 16.163 unidades lançadas).
As vendas e lançamentos na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), composta por 39 municípios, incluindo a Capital, contabilizou 4.554 vendas, volume 7,6% inferior ao percebido em junho (4.962 unidades).
Unidades de dois dormitórios ampliaram a participação na RMSP, respondendo por 60,5% do total negociado, ante os 49,4% registrados na Capital. Quanto ao desempenho, o indicador VSO (Vendas Sobre Oferta) da região ficou em 14,7% no sétimo mês do ano, contra 15,8% de junho.
Os lançamentos aumentaram 8,8% em relação ao mês anterior: 5.393 unidades em julho e 4.956 unidades em junho, segundo a Embraesp. O município de São Paulo representou praticamente a metade (50,7%) do total lançado da RMSP.
As vendas em 2011 acumulam 28.732 unidades, volume inferior aos 37.897 imóveis comercializados no ano passado. Os lançamentos acumulados no período, de 30.132 unidades, também ficaram abaixo do total ofertado em 2010, de 31.279 unidades residenciais. (Redação - Agência IN)

Lançamento de imóveis em SP sobe 5,8% em julho

Os lançamentos de unidades residenciais no município de São Paulo somaram 2.732 em julho deste ano, com queda de 13,7% em relação a junho de 2011 (3.167 unidades). Ante julho de2010, entretanto, houve alta de 5,8%. Os dados são da (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), divulgados hoje pela Embraesp. Os imóveis de dois dormitórios destacaram-se no mês, com 1.405 unidades e participação de 51,4% no total lançado.
No acumulado de janeiro a julho, as empresas lançaram um total de 16.724 unidades na cidade de São Paulo, com crescimento de 3,5% em relação a igual período de 2010 (com 16.163 unidades lançadas).
As vendas e lançamentos na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), composta por 39 municípios, incluindo a Capital, contabilizou 4.554 vendas, volume 7,6% inferior ao percebido em junho (4.962 unidades).
Unidades de dois dormitórios ampliaram a participação na RMSP, respondendo por 60,5% do total negociado, ante os 49,4% registrados na Capital. Quanto ao desempenho, o indicador VSO (Vendas Sobre Oferta) da região ficou em 14,7% no sétimo mês do ano, contra 15,8% de junho.
Os lançamentos aumentaram 8,8% em relação ao mês anterior: 5.393 unidades em julho e 4.956 unidades em junho, segundo a Embraesp. O município de São Paulo representou praticamente a metade (50,7%) do total lançado da RMSP.
As vendas em 2011 acumulam 28.732 unidades, volume inferior aos 37.897 imóveis comercializados no ano passado. Os lançamentos acumulados no período, de 30.132 unidades, também ficaram abaixo do total ofertado em 2010, de 31.279 unidades residenciais. (Redação - Agência IN)

Preços de apartamentos em São Paulo e no Rio de Janeiro mostram forte alta em 2010

Estudo observa forte tendência de aumento de preços para apartamentos de todos os tamanhos no Rio de Janeiro. Em São Paulo, a tendência de alta dos preços se concentra nos apartamentos de tamanho menor. De acordo com o Global Property Guide, um guia residencial brasileiro, o movimento de alta dos preços no Rio de Janeiro foi mais intenso durante o ano de 2010, se estendendo até o final do primeiro trimestre de 2011. Na cidade, os preços dos apartamentos subiram, em média, 48%, passando de US$ 3.429 o metro quadrado para US$ 5.094 o metro quadrado.
Outras modalidades
As coberturas no Rio de Janeiro tiveram um aumento menos intenso e os apartamentos na Barra da Tijuca também não tiveram seus preços afetados de forma muito forte.
Já na cidade de São Paulo, os preços dos apartamentos de 50 metros quadrados subiram em média 33% durante o ano, atingindo US$ 3.384 o metro quadrado. Já os apartamentos de 120 metros quadrados registraram uma alta de preços de 10,5%, chagando a US$ 2.616 por metro quadrado.
O estudo ainda revela que os preços dos apartamentos em São Paulo subiram para todos os tamanhos, exceto os maiores, com mais de 200 metros quadrados. Já as coberturas de São Paulo subiram de acordo com o tamanho, a exemplo das de 120 metros quadrados, que registraram alta de 37%.
A pesquisa ainda observa que, durante o ano passado, o real subiu 3% frente ao dólar, e as perspectivas da Knight Frank´s Global Residential Market é de que, em 2011, os preços dos imóveis em São Paulo subam cerca de 5%. (Infomoney)

Preços de apartamentos em São Paulo e no Rio de Janeiro mostram forte alta em 2010

Estudo observa forte tendência de aumento de preços para apartamentos de todos os tamanhos no Rio de Janeiro. Em São Paulo, a tendência de alta dos preços se concentra nos apartamentos de tamanho menor. De acordo com o Global Property Guide, um guia residencial brasileiro, o movimento de alta dos preços no Rio de Janeiro foi mais intenso durante o ano de 2010, se estendendo até o final do primeiro trimestre de 2011. Na cidade, os preços dos apartamentos subiram, em média, 48%, passando de US$ 3.429 o metro quadrado para US$ 5.094 o metro quadrado.
Outras modalidades
As coberturas no Rio de Janeiro tiveram um aumento menos intenso e os apartamentos na Barra da Tijuca também não tiveram seus preços afetados de forma muito forte.
Já na cidade de São Paulo, os preços dos apartamentos de 50 metros quadrados subiram em média 33% durante o ano, atingindo US$ 3.384 o metro quadrado. Já os apartamentos de 120 metros quadrados registraram uma alta de preços de 10,5%, chagando a US$ 2.616 por metro quadrado.
O estudo ainda revela que os preços dos apartamentos em São Paulo subiram para todos os tamanhos, exceto os maiores, com mais de 200 metros quadrados. Já as coberturas de São Paulo subiram de acordo com o tamanho, a exemplo das de 120 metros quadrados, que registraram alta de 37%.
A pesquisa ainda observa que, durante o ano passado, o real subiu 3% frente ao dólar, e as perspectivas da Knight Frank´s Global Residential Market é de que, em 2011, os preços dos imóveis em São Paulo subam cerca de 5%. (Infomoney)

IBGE fará índice de preços de imóveis

O cálculo do índice e sua divulgação deverão ser feitos pelo IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e ainda não tem cronograma determinado, de acordo com texto no Diário Oficial da União.
O decreto, assinado pela presidente Dilma Rousseff, prevê ainda que o IBGE possa fazer parceria com a Caixa Econômica Federal para a formulação e implementação do índice. (Folha de São Paulo)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Caixa muda os parâmetros do 'Minha Casa, Minha Vida'

DCI - 12/09/2011 – 00:00

São Paulo - A Caixa Econômica Federal aumentou a faixa de renda familiar máxima para compra de imóveis usados e novos, incluindo aqueles que participam do "Minha Casa, Minha Vida", e para aquisição de terrenos e material de construção, pelo sistema de carta de crédito, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que cobra juros de até 8,16% ao ano mais a variação da taxa referencial (TR).
A renda máxima, que antes era de R$ 3.900, passa a ser de R$ 5.400. Para os participantes do "Minha Casa, Minha Vida", a renda foi ampliada para R$ 5 mil.
O aumento é válido dentro dos municípios integrantes da região metropolitana ou equivalente dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, além dos municípios-sede de capitais estaduais, ou municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes.
A Caixa também aumentou o valor máximo dos imóveis novos ou usados e de terrenos que podem ser financiados pela Carta de Crédito FGTS. Os consumidores passam a poder adquirir imóveis ou terrenos avaliados em até R$ 170 mil no Distrito Federal ou em municípios integrantes das regiões metropolitanas ou equivalentes dos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Para os municípios de população igual ou superior a 1 milhão de habitantes ou em municípios-sede de capitais estaduais, o valor máximo dos imóveis passa para R$ 150 mil.
Também houve mudança do valor máximo dos imóveis dos municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes ou municípios integrantes de regiões metropolitanas ou equivalentes, inclusive dos integrantes da Região Integrada do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF ), que agora é de R$ 130 mil.
No municípios de população igual ou superior a 50 mil habitantes, o valor máximo dos imóveis passa a ser de R$ 100 mil.
Demanda maior
A decisão vem em um momento de crescimento da procura por crédito pelos consumidores. Depois de dois meses de queda, a quantidade de pessoas que procuraram crédito avançou 8% em agosto ante julho, de acordo com pesquisa divulgada na sexta-feira pela Serasa Experian. Em julho e em junho, a demanda do consumidor por crédito havia caído 1,2% e 3,0%, respectivamente, na comparação em bases mensais.
Já na comparação entre agosto de 2011 com o mesmo mês do ano passado, a demanda do consumidor por crédito aumentou 14%, enquanto no acumulado do ano (janeiro a agosto), a busca foi 13,1% superior à verificada no mesmo período do ano passado.
Na avaliação da Serasa Experian, a maior procura do consumidor por crédito em agosto está relacionada às vendas para o Dia dos Pais e ao maior número de dias úteis do mês (foram 23 em agosto, 21 em julho). No entanto, a entidade estima que, se for mantido esse ritmo de crescimento do indicador, ele deve terminar o ano com uma expansão inferior à de 2010, quando registrou elevação de 16,4%.
O aumento da procura por crédito em agosto ante julho foi verificado entre consumidores de todas as faixas de renda analisadas pela Serasa Experian. No período, a maior expansão foi registrada entre pessoas mais pobres, com renda mensal de até R$ 500: alta de 12,4%. Na sequência, aparecem consumidores com renda entre R$ 500 e R$ 1 mil (9,0%), de R$ 1 mil a R$ 2 mil (7,0%), de mais de R$ 10 mil (6,1%), de R$ 2 mil a R$ 5 mil (5,7%) e de R$ 5 mil a R$ 10 mil (5,1%).
No mesmo período, foi registrado aumento da demanda por crédito de consumidores de todas as regiões do País. A maior alta na procura foi na Região Nordeste (20,3%), seguida por Norte (12,7%), Centro-Oeste (10,6%), Sul (6,6%) e Sudeste (3,8%).
Taxas estáveis
Uma redução fixada por um único banco determinou a leve queda de 0,01 ponto percentual da taxa média dos juros cobrados em empréstimo pessoal no mês de setembro, segundo pesquisa da Fundação Procon de São Paulo, divulgada na sexta-feira. Este é o primeiro levantamento após a redução de 0,50 ponto percentual da taxa Selic, decidida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira da semana passada, que passou de 12,5% para 12% ao ano.
A taxa média do empréstimo pessoal ficou em 5,86% ao mês, influenciada pela redução da cobrança do banco Safra, de 5,50% para 5,40% ao mês. A taxa média do cheque especial também apresentou variação de 0,01 ponto percentual, mas no sentido inverso: passou de 9,56% ao mês em agosto para 9,57% em setembro.
A taxa média para o empréstimo pessoal de 12 meses teve em agosto a primeira, embora tímida, queda, após dois meses seguidos de alta. O Bradesco foi o único banco que reajustou para cima sua cobrança, de 6,34% para 6,37% ao mês. A maior taxa cobrada em setembro é a do banco Itaú (6,45% ao mês), e a menor, do Banco do Brasil (5,39%). O Bradesco também foi o único banco pesquisado pelo Procon-SP que elevou a taxa do cheque especial - passou de 8,91% ao mês em agosto para 8,95% em setembro.

Especialistas indicam diversificação de investimento em imóveis

FOLHA - 13/09/2011 – 07:31
O lançamento de empreendimentos de uso misto -que reúnem apartamentos e escritórios e podem ter lojas, serviços e estacionamento nos andares mais baixos- tem aumentado em São Paulo. O mercado recebeu três empreendimentos em 2009, seis em 2010 e quatro em 2011. Outros três estão com previsão de lançamento para os próximos meses.
Para o consultor Fabiano Calil, os imóveis em condomínios de uso misto despontam como opção de diversificação para os investidores.
É preciso, no entanto, que se tomem alguns cuidados. O primeiro é verificar o histórico da incorporadora e da administradora. Também é necessária uma avaliação do objetivo: se é lucrar na venda pós-lançamento ou se é ganho de capital em aluguel.
No caso de aluguel, é preciso dividir o valor mensal pago pelo inquilino ao longo dos anos pelo investimento inicial com a compra e as melhorias, assim terá o percentual de rendimento do imóvel.
"O investidor deve, ainda, verificar os preços praticados na vizinhança. Por vezes, é mais interessante investir na poupança ou no tesouro direto, que apresentam menos risco e podem dar o mesmo ganho ou até mais", comenta o economista Luiz Calado.
Ele também comenta que, para quem não é investidor experiente no mercado imobiliário, o residencial pode ser mais interessante que o comercial. No segundo caso, é preciso de conhecimento mais profundo sobre o mercado corporativo.
Outro ponto a ser levado em conta é a conjuntura do mercado imobiliário. "Estamos em um momento de alta e não se sabe o que vai acontecer daqui dois ou três anos", alerta Calil.
Vale a máxima de não colocar todos os ovos numa única cesta -se o investidor tem um valor para aplicar que só permita comprar um imóvel, talvez seja mais interessante dividir o valor em diversos tipos de aplicações.
EMOÇÕES
Roberto Coelho da Fonseca, da imobiliária Coelho da Fonseca, diz que a oferta de imóveis junto a serviços valoriza o imóvel em 20% a 30%. Como exemplo, cita as unidades do Parque Cidade Jardim. "Custavam 30% acima do que o mercado praticava e foram todos vendidos", assinala.
Grande parte dos compradores desses imóveis são investidores. Segundo as corretoras, eles correspondem 70% dos clientes. Ligia Zaborowiski, 48, é um deles. Ela adquiriu um apartamento no Horizonte JK, na avenida Brigadeiro Faria Lima (Itaim Bibi, zona oeste).
Ela pagou mais pelo metro quadrado (R$ 14 mil) do que a média da região (R$ 11 mil). Mesmo assim, espera que o empreendimento possa suprir a necessidade de acomodação de executivos. "Tenho clientes que não encontram hotéis ou flats legais."

Salão Imobiliário é transferido para 2012

DCI - 14/09/2011 – 00:00
A escassez de oferta de imóveis para atender à demanda de consumidores levou a organização do Salão Imobiliário de São Paulo a transferir para 2012 o evento que costumava ser realizado anualmente e deveria acontecer este mês. O evento passará a ser realizado a cada dois anos, disse nesta terça-feira (13) o Sindicato da Habitação (Secovi-SP).
"Não há oferta suficiente para atender à demanda. As empresas estão vendendo muito e, pela dinâmica do setor, estão privilegiando as ações de marketing em estandes de vendas", disse o presidente do Secovi-SP, sindicato que representa o setor imobiliário na capital paulista, João Crestana.
O volume de vendas da edição do Salão Imobiliário do ano passado ficou abaixo do previsto pelos organizadores. Em 2010, a Reed Exhibitions Alcantara Machado, que promove o evento, estimava que cerca de R$ 1 bilhão seria movimentado nos quatro dias do salão. O evento, entretanto, resultou em R$ 650 milhões em vendas na ocasião. "No ano passado já tivemos poucos lançamentos [no evento]. As empresas precisam de tempo para se programar. Hoje não é possível acelerar a produção porque ainda há uma forte carência de tecnologia e mão de obra qualificada", disse.
Segundo Crestana, o evento passará a ocorrer a cada dois anos, o que pode ser considerado positivo para o consumidor, "que terá mais condições de comparar os produtos disponíveis", diz.