Incorporadora Yuny afirma que vendas já não estão tão aquecidas como em 2010 e que há menor pressão de especuladores sobre os preços
João Sandrini, de Divulgação
São Paulo – Os preços do mercado imobiliário subiram rapidamente nos últimos anos, mas agora tendem a permanecer em um patamar de estabilidade, segundo Estácio Sá, diretor financeiro da incorporadora Yuny, focada no público de alta renda e na região da avenida Faria Lima, principal centro financeiro de São Paulo.
Ele explicou que os principais indicadores de vendas têm apontado desaceleração na velocidade de comercialização nos últimos meses, o que indica que os compradores estão mais seletivos. O aumento dos juros no começo deste ano também foi um balde de água fria para quem especulava com a alta dos preços dos imóveis.
Ainda que inferior à de 2010, a velocidade de vendas tem sido alta em relação à média histórica. Dois terços de todos os lançamentos feitos em São Paulo neste ano já estão com mais de 60% das unidades vendidas. “Em termos de viabilidade econômica, o que uma incorporadora geralmente precisa é vender 50% do estoque em até 12 meses após o lançamento. Isso está acontecendo. O que já não há mais são aqueles empreendimentos que eram completamente vendidos em um final de semana, como no ano passado.”
Nesse novo cenário, a continuidade do aumento dos preços de imóveis como nos últimos anos já não seria mais factível. “Os preços subiram forte porque os custos das incorporadoras aumentaram e porque os valores de mercado ficaram vários anos represados antes da segunda metade da década passada. Mas não vejo mais isso.”
No segmento residencial, uma das preocupações do mercado está relacionada à fonte de financiamento para que os bancos continuem a ampliar o crédito imobiliário – algo que tem influência direta no preço dos imóveis. Os recursos da caderneta de poupança, que são a principal fonte de financiamento dos bancos para empréstimos imobiliários, devem terminar em 2012, segundo especialistas.
Estácio Sá, da Yuny, afirma, no entanto, que o problema não é generalizado. É verdade que o Santander já está mais conservador do que no passado no crédito imobiliário porque chegou próximo ao limite de utilização dos recursos da poupança. Outro banco que cresceu muito e agora pisou um pouco no freio foi o Itaú.
Já o Bradesco ainda tem recursos da poupança de sobra e continua bastante agressivo. “Ainda dá para conseguir um financiamento com juros próximos a 10% ao ano mais TR”, diz Sá. Já a Caixa Econômica Federal permanece ativa principalmente no segmento de habitação popular porque também conta com os recursos do FGTS.
Para 2012, os bancos poderão buscar fontes alternativas de financiamento. Outra possiblidade é que haja algum incentivo do governo. “A solução mais simples para resolver essa questão é reduzir o compulsório sobre a poupança. O governo tem interesse em promover o desenvolvimento do setor.”
Em relação aos imóveis comerciais, a demanda continua muito forte, principalmente no segmento de salinhas. “Lançamos um empreendimento de pequenos escritórios na avenida Pedroso de Moraes (zona oeste) no final do ano passado e vendemos tudo em uma semana. Para as incorporadoras, esse é o segmento em que as vendas são mais rápidas.”
Ele alerta, entretanto, que os investidores deveriam ser cautelosos ao investir em salinhas, principalmente em empreendimentos localizados em bairros com pouca vocação para o segmento comercial. “Hoje o mercado está muito bom, mas o investidor só vai receber esse imóvel daqui a três anos. Tem investidor que compra quatro ou cinco salinhas no mesmo prédio. Se houver vacância, o retorno do investimento vai por água abaixo.”
A demanda também tem sido forte no segmento corporativo. Na Faria Lima, a Yuny deve entregar um empreendimentos de alto padrão em breve, o Infinity Tower. “Com 18 andares, o Infinity já está com 12 andares pré-locados e dois em fase de assinatura de contrato”, diz Sá. “Já poderíamos ter alugado tudo, mas não estamos dispostos a abrir mão de preço. Estamos pedindo a partir de 160 reais por mês por metro quadrado para andares baixos.”
Mesmo na avenida Chucri Zaidan, onde deve ocorrer uma avalanche de lançamentos de escritórios comerciais nos próximos anos, ele acredita que haverá capacidade de absorção na cidade. “Não acho que haverá sobreoferta. Acho inclusive que o mercado financeiro tem exagerado no receio em relação às ações incorporadoras. Pessoalmente, eu investiria nesses papéis neste momento.”
Exame.com
Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Internet facilita compra de imóveis
Atenção com a documentação, com as condições do imóvel e com a idoneidade do vendedor e do proprietário deve ser a mesma de quando se pesquisa o bem fisicamente
Comprar a casa própria é o sonho de todos os brasileiros que ainda não conquistaram esse bem. Com o crescimento do mercado imobiliário, começaram a surgir novas alternativas para a pesquisa e compra do imóvel e a internet se consolidou como ferramenta fundamental nesse processo.
Entre as alternativas disponíveis, existem os sites especializados, os hot sites dos empreendimentos e das imobiliárias e incorporadoras, vídeos na internet e até sites de compra coletiva de imóveis com desconto, que pode reduzir o preço final em até 30%.
Tanta facilidade, pra ser bem aproveitada, precisa de cuidados. A atenção com a documentação, com as condições do imóvel e com a idoneidade do vendedor e do proprietário deve ser a mesma de quando se pesquisa o bem fisicamente.
De acordo com o especialista em direito do consumidor e imobiliário e sócio do escritório Barros Ribeiro Advogados, Rodrigo Ribeiro, a compra de imóveis pela internet exige os mesmos cuidados que o consumidor tem nas compras físicas. "A documentação do imóvel é o mais importante, e eles não podem ser todos obtidos pela internet", explica.
Imovelweb
Comprar a casa própria é o sonho de todos os brasileiros que ainda não conquistaram esse bem. Com o crescimento do mercado imobiliário, começaram a surgir novas alternativas para a pesquisa e compra do imóvel e a internet se consolidou como ferramenta fundamental nesse processo.
Entre as alternativas disponíveis, existem os sites especializados, os hot sites dos empreendimentos e das imobiliárias e incorporadoras, vídeos na internet e até sites de compra coletiva de imóveis com desconto, que pode reduzir o preço final em até 30%.
Tanta facilidade, pra ser bem aproveitada, precisa de cuidados. A atenção com a documentação, com as condições do imóvel e com a idoneidade do vendedor e do proprietário deve ser a mesma de quando se pesquisa o bem fisicamente.
De acordo com o especialista em direito do consumidor e imobiliário e sócio do escritório Barros Ribeiro Advogados, Rodrigo Ribeiro, a compra de imóveis pela internet exige os mesmos cuidados que o consumidor tem nas compras físicas. "A documentação do imóvel é o mais importante, e eles não podem ser todos obtidos pela internet", explica.
Imovelweb
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Seis multinacionais chegam ao país atraídas por megaprojetos
Atraídas pelos megaprojetos de infraestrutura, seis multinacionais anunciaram nos últimos meses investimentos em fábricas de máquinas pesadas para construção civil no Brasil. As asiáticas Sany, XCMG, Doosan e Hyundai e as americanas Caterpillar e John Deere deverão investir US$ 1 bilhão até 2013. A aposta no Brasil está correta, diz a consultoria alemã Roland Berger. Estudo publicado neste mês aponta o país como o mercado mais atraente do mundo para o setor, com nota de 4,4 pontos numa escala até 5. Em segundo lugar está a China, com 4,1. Os investimentos federais e privados em infraestrutura corroboram a avaliação.
A Abdib (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base) estima que serão R$ 922 bilhões até 2015, o que deve manter a demanda em alta.
O Brasil tem sido visto como a porta de entrada para o mercado latino-americano, cujas taxas de crescimento atraem multinacionais. Para a Roland Berger, a região está entre os mercados "muito atraentes". A proximidade com o restante da América Latina, além de estratégica, elimina custos com transporte e logística, que costumam ser onerosos devido à falta de infraestrutura na região.
"Só o Brasil já é um país de dimensões continentais. O custo com transporte é muito significativo", afirma o vice-presidente-executivo da Abdib, Ralph Lima Terra.
IMPORTAÇÃO
De acordo com a consultoria alemã, que entrevistou 50 executivos em vários países do mundo, a principal dificuldade do mercado brasileiro para o setor são as barreiras tarifárias e financeiras para importação.
Medidas do governo que estabelecem um percentual mínimo de conteúdo nacional em máquinas a serem financiadas pelo BNDES têm estimulado as empresas estrangeiras a se instalar no país, sob pena de não conseguirem fechar contratos com empresas brasileiras. As barreiras não impediram as crescentes importações de maquinário chinês.
O Brasil, ao lado da Rússia, já é o principal mercado de equipamentos de movimentação de terra, de acordo com o relatório da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit). (Folha de São Paulo)
A Abdib (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base) estima que serão R$ 922 bilhões até 2015, o que deve manter a demanda em alta.
O Brasil tem sido visto como a porta de entrada para o mercado latino-americano, cujas taxas de crescimento atraem multinacionais. Para a Roland Berger, a região está entre os mercados "muito atraentes". A proximidade com o restante da América Latina, além de estratégica, elimina custos com transporte e logística, que costumam ser onerosos devido à falta de infraestrutura na região.
"Só o Brasil já é um país de dimensões continentais. O custo com transporte é muito significativo", afirma o vice-presidente-executivo da Abdib, Ralph Lima Terra.
IMPORTAÇÃO
De acordo com a consultoria alemã, que entrevistou 50 executivos em vários países do mundo, a principal dificuldade do mercado brasileiro para o setor são as barreiras tarifárias e financeiras para importação.
Medidas do governo que estabelecem um percentual mínimo de conteúdo nacional em máquinas a serem financiadas pelo BNDES têm estimulado as empresas estrangeiras a se instalar no país, sob pena de não conseguirem fechar contratos com empresas brasileiras. As barreiras não impediram as crescentes importações de maquinário chinês.
O Brasil, ao lado da Rússia, já é o principal mercado de equipamentos de movimentação de terra, de acordo com o relatório da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit). (Folha de São Paulo)
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