sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Saiba o que observar para amortizar o financiamento imobiliário

Quanto maior o valor da entrada, menor a taxa de juro cobrada A concorrência bancária começa a chegar aos financiamentos imobiliários. Essas operações, que já chegaram a ter taxas acima de 12%, hoje podem ser encontradas a um custo efetivo total de 7,9%. Por isso, nada de fechar uma operação com o primeiro agente financeiro. Também nesta seara é preciso pesquisar. Na verdade, contratar um financiamento imobiliário exige paciência para muita pesquisa. Pois, como são operações de longo prazo, qualquer diferença no custo provoca um impacto significativo na renda das famílias. Cada caso é um caso, mas há regras gerais que podem auxiliar na escolha do melhor modelo para você. Por exemplo, em mais de 90% dos casos, os financiamentos atuais são feitos pelo Sistema de Amortização Constante (SAC) e não pela Tabela Price. Isso porque, na tabela price você paga prestações menores no início do financiamento, mas elas não amortizam o saldo devedor. Esta amortização só terá início a partir da metade do prazo do financiamento. Segundo consultores financeiros, para entrar num financiamento imobiliário com mais segurança é necessário observar o valor da entrada. O melhor, segundo eles, é financiar apenas 50%, ou seja, ter pelo menos a metade do valor do imóvel como entrada. Mas a média no mercado é de operações com entradas que variam de 30 a 40% do valor do imóvel. Quanto maior o valor da entrada, menor a taxa de juro cobrada porque o “risco” de o tomador do empréstimo não conseguir honrar a dívida é menor. Mas essas são regras gerais, é claro que há condições específicas que devem ser avaliadas. Por exemplo, se você não tem filhos, não tem dívidas e nenhuma obrigação financeira pode sim entrar num financiamento com um valor bem menor de entrada. Afinal, sua renda disponível é maior do que uma família com crianças e que tenha outros endividamentos como automóveis. O casal Lucas e Ludmila, de Salvador, quer amortizar a dívida, mas eles têm dúvidas se fazem abatendo no valor das prestações ou no prazo do financiamento. A regra diz que quanto menor o prazo, menos juros você paga. Mas é necessário avaliar caso a caso. A prestação do financiamento de Lucas e Ludmila está consumindo uma parcela muito alta da renda da família. Neste caso, reduzir o valor da parcela passa a ter um peso importante na hora da decisão. Para saber como amortizar o seu financiamento imobiliário, você deverá levar em conta as seguintes variáveis: - Taxa de juro embutida; - Prazo restante do financiamento; - Sua idade (ela influencia no preço do seguro); - Sistema de amortização; - Saldo devedor. Fonte: Jornal da Globo (por Mara Luquet)

Itaim lidera em velocidade de vendas

Empreendimentos no bairro da zona oeste vendem mais de 70% na fase de lançamento, aponta pesquisa 24/09/2012 por Imovelweb Em um primeiro momento é natural pensar que, em um bairro com alta concentração de renda, os lançamentos imobiliários sejam vendidos mais rapidamente. Mas um estudo feito por ex-alunos da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) mostra que nem sempre as duas variáveis se interligam. Durante o "boom" imobiliário na cidade de São Paulo, que ocorreu de 2008 a 2011, a velocidade de vendas de imóveis foi coerente com o poder aquisitivo dos bairros em 60% dos casos. Para 2012 e 2013, esse percentual deve cair devido a um excesso de lançamentos em determinadas áreas e a fatores como faixa etária e renda familiar, fazendo com que se torne essencial, para incorporadoras e construtoras, fazer pesquisas de mercado antes de lançar empreendimentos. Essas são algumas das principais conclusões do estudo "Renda dos Domicílios Versus Velocidade de Venda: o Impacto no Desempenho de Comercialização nos Diferentes Bairros da Cidade de São Paulo", de autoria dos pesquisadores Israel Beigler e Wagner Laurindo Dias, que será apresentado na 12ª Conferência Internacional da Lares (Latin American Real Estate Society), que acontece de 19 a 21/9 em São Paulo. O foco do trabalho, ao qual a Folha teve acesso com exclusividade, foi a velocidade de venda de imóveis residenciais de médio padrão (de R$ 300 mil a R$ 500 mil) no período de 2008 a 2011. Foram avaliados 55 bairros, onde a empresa Geoimovel mapeou cerca de 38 mil unidades. O bairro campeão foi o Itaim Bibi, na zona oeste, com percentuais de vendas entre 71,47% e 100% no decorrer dos cinco estágios avaliados (lançamento, pós-lançamento, início de obras, início do desembolso do banco e aproximação do período de entrega das chaves). O último colocado foi São Lucas, na zona leste, que atingiu 70% das vendas apenas no último estágio dos empreendimentos. O que chama a atenção na pesquisa é a ascensão de bairros como Casa Verde, Brás e Pari, que no período analisado também tiveram mais lançamentos. Beigler afirma que outros fatores influenciaram. "Lançamentos mais antigos e regiões diferenciadas dentro do próprio bairro também mexem com as vendas." Dias pondera que os bairros com menor renda e boa velocidade de vendas eram tidos como "fora de moda" no passado. "Havia uma escassez de lançamentos nesses bairros, que tinham o preço do metro quadrado bem inferior e pequena parte da população com renda acima de dez salários mínimos, o que fez com que os lançamentos tivessem ótimo desempenho de vendas", afirma. Fonte: Folha de S. Paulo

Estimativa de inflação oficial este ano tem leve alta e chega a 5,43%

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este ano em 5,43%, o que representa um leve aumento de 0,01 ponto percentual em relação à estimativa anterior. É a 14ª vez seguida que a estimativa de analistas do mercado financeiro para esse índice sobe. Em 2013, a expectativa é que o IPCA fique em 5,42%, contra 5,44% previstos na semana passada. É a terceira redução consecutiva na projeção para o índice. Essas informações constam do boletim Focus, publicação semanal elaborada pelo Banco Central (BC) com base em estimativas para indicadores econômicos feitas por instituições financeiras. As projeções para o IPCA estão acima do centro da meta, 4,5%, mas abaixo do limite superior de 6,5%. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação. Com a economia em ritmo mais lento, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC iniciou em agosto do ano passado processo de redução da taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a taxa está no menor nível histórico, 7,25% ao ano. A Selic menor estimula a atividade econômica, que, na expectativa do BC, deve ganhar impulso no semestre e em 2013. Mas, com isso, a inflação ficará acima do centro da meta. Depois do último corte na Selic, na semana passada, os analistas esperam por manutenção da taxa no atual patamar na última reunião do ano do Copom, marcada para os dias 27 e 28 de novembro. Em 2013, entretanto, eles esperam que a Selic encerre o período em 8% ao ano. O boletim Focus traz também estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), mantida em 4,48%, em 2012, e em 4,91%, em 2013. A estimativa para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 8,74% para 8,81%, este ano, e de 5,38% para 5,32%, em 2013. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção foi alterada de 8,6% para 8,49%, este ano, e foi ajustada de 5,25% para 5,18%, no próximo ano. A expectativados analistas para os preços administrados passou de 3,5% para 3,45%, este ano, e de 4% para 3,5%, em 2013. (Fonte: Agência Brasil)

Alteração no limite de renda do Minha Casa, Minha Vida é publicada no Diário Oficial

Decreto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (15) muda o limite de renda para o programa Minha Casa, Minha Vida. O novo limite passa a ser de R$ 3.275, confirmando assim a alteração feita no início do mês pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Antes a renda permitida era de R$ 3.100. A taxa de juros cobrada no financiamento do programa foi reduzida no dia 4 deste mês, caindo de 8,16% para 7,16% para famílias com renda entre R$ 3.275,01 e R$ 5 mil. Para as famílias com renda entre R$2.325,01 e R$ 2.455, os juros passaram de 6% para 5% e para as que possuem renda entre R$ 3.100,01 e R$ 3.275, os juros caíram de 7% para 6%. Já o teto máximo para o financiamento saltou de R$ 170 mil para R$ 190 mil, representando uma atualização de 13% calculado com base no reajuste do INCC (Índice Nacional de Custo de Construção) do mês de agosto, nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. (Fonte: InfoMoney)

terça-feira, 16 de outubro de 2012

“Parque da Cidade”, em SP vende todas as unidades em menos de uma semana

A primeira das cinco torres corporativas do Parque da Cidade teve todas suas unidades vendidas em menos de uma semana após lançamento, que é cotado como o maior da capital paulista. O maior empreendimento imobiliário de São Paulo – “Parque da Cidade” – ficará totalmente pronto somente em oito anos, mas um dos seus edifícios de escritórios já teve todas as unidades vendidas. Das cinco torres corporativas, uma foi aberta à venda na semana passada e todas suas 612 unidades foram compradas em menos de uma semana após o lançamento do empreendimento, no último dia 3. O preço médio do metro quadrado vendido da torre foi de R$ 14.200, com dois tipos de opções: salas comerciais de 30 m² e 36 m², num total de 27 mil m² de todo o edifício. O Parque da Cidade ocupará uma área de 80 mil m² na zona Sul da cidade de São Paulo entre a Marginal Pinheiros e o futuro prolongamento da Avenida Chucri Zaidan. Será composto por dois prédios residenciais e um comercial, além das cinco torres corporativas. O empreendimento também vai possuir um shopping e um hotel e espaços de lazer com restaurantes, bares, ciclovia e pista de cooper abertos ao público. Vale ressaltar que o Parque será construído com a certificação “Acqua” – selo verde de sustentabilidade. (Fonte: InfoMoney).

Construção civil vai crescer 4% neste ano, diz Sinduscon-SP

A construção civil vai continuar crescendo acima do Produto Interno bruto (PIB) em 2012. De acordo com Sergio Watanabe, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP), o setor vai crescer cerca de 4% neste ano, enquanto a economia como um todo deve aumentar até 2% em relação ao ano passado. Além da construção, o setor de materiais utilizados na construção civil também vai ficar mais aquecido do que o restante da atividade, segundo Watanabe. A previsão é que materiais cresça entre 2,5% e 2,7% neste ano. O número de postos de trabalho novos também está acima do mercado de trabalho como um todo. Nos 12 meses encerrados em agosto, o nível de emprego na construção civil brasileira registrou aumento de 5,5%. “O Brasil dobrou o contingente empregado na construção na última década”, afirmou nesta terça-feira, durante seminário sobre perspectivas econômicas realizado na sede da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham). Para o ano que vem, a construção civil deve seguir acima do PIB esperado por Watanabe, que é de 4%. “As sinalizações de retomada de um crescimento mais vigoroso da economia são importantes. Construção depende de crescimento e estabilidade”, afirmou. (Fonte: Valor Econômico).

Condomínios não podem mais terceirizar funcionários

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) garantiu legalidade para a cláusula de convenção coletiva de trabalho firmada pelo Sindicato dos Condomínios Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Sindicondomínio/DF) que veda a intermediação de mão de obra por condomínio e edifícios. “A mão de obra terceirizada sai muito cara e não representa o compromisso que tem o trabalhador contratado diretamente pelo próprio condomínio”, afirma o presidente do Sindicondomínio/DF, José Geraldo Dias Pimentel. A cláusula veda a contratação de empresas prestadoras de serviços por condomínios e edifícios para o fornecimento de mão de obra para atuar nas funções de: zelador, vigia, porteiro, jardineiro, faxineiro, ascensorista, garagista, manobrista e foguista. O novo direcionamento representa um ganho para a categoria na medida em que valoriza a contratação direta dos funcionários. A legalidade da cláusula em questão foi garantida pelo TST no dia 4 de setembro passado, ao julgar recurso em que o Sindicato das Empresas que terceirizam mão de obra argue a nulidade da cláusula da Convenção Coletiva que veda a intermediação de mão de obra em condomínios. “Os ministros da corte máxima do trabalho votaram por unanimidade a favor da contratação direta dos trabalhadores em condomínios; eles estão de parabéns para corajosa e acertada decisão”, comemora Pimentel. O ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT) já tinha se posicionado a favor das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, firmadas pelo Sindicondomínio/DF, que preveem quais são as funções que realizam atividades fins em Condomínio. Ficou claro, nesse âmbito, que é notória a falta de compromisso das empresas terceirizadoras em cumprirem com os direitos trabalhista dos empregados. “O Ministério Público do Trabalho se coaduna integralmente com a posição do Sindicondomínio/DF, fato que dá ao Sindicato dos Condomínios força hercúlea para continuar enfrentando os ataques que vem sofrendo por simplesmente tentar garantir aos condomínios e aos empregados em condomínios o direito de trilhar a licitude”, disse Pimentel. O presidente do Sindicondomínio/DF lembra que o TST, ao julgar o processo (RO-116000-32.2009.05.15.0000), “entendeu que os sindicatos de condomínios podem clausular em convenção coletiva de trabalho quais são as atividades fins do condomínio e vedar a intermediação de mão de obra, nos termos do inciso I, da Súmula 331, do TST”. Sobre o Sindicondomínio/DF – Fundado em 1995, o Sindicato dos Condomínios Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Sindicondomínio/DF) representa condomínios comerciais e residenciais (de casas e apartamentos) no relacionamento com governos, Câmara Legislativa do Distrito Federal e Congresso Nacional. Atua também com foco no meio ambiente, relações sociais dentro dos condomínios, surgimento de novas categorias de condomínios e a necessidade de se ter mão de obra qualificada para gerir condomínios, razão pela qual se empenhou pela criação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Condomínio, no Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), do qual surgiu a figura do gestor condominial, com foco no meio ambiente; na sociabilização do condomínio; na manutenção predial; na valorização do imóvel; e na taxa justa para os condôminos, entre outras questões que envolvem o setor. Fonte: Site Vidaimobiliaria