quarta-feira, 17 de abril de 2013

ABRAINC – Uma Instituição Necessária

Esse evento materializa o resultado de mais de quatro anos de iniciativas conjuntas das 19 maiores empresas de incorporação imobiliária com atuação territorial abrangente no país, no âmbito das quais vêm ocorrendo os avanços tecnológicos e gerenciais que tenho mencionado neste blog, com reflexo nos índices objetivos que apontam a melhoria recente, mas significativa, da performance da indústria nacional da Construção Civil. Essas grandes incorporadoras, fundadoras da ABRAINC, têm trilhado caminhos semelhantes na busca de melhores opções tecnológicas de produção e no alcance de níveis mais racionais e sustentáveis para as suas atividades, com os consequentes benefícios para o mercado imobiliário, para o meio ambiente, para a segurança e conforto no trabalho, para a racionalização de custos, para a qualidade das edificações e para o conjunto da economia nacional. Mas esse processo evolutivo precisa ser estendido a outros agentes que participam do mesmo mercado, de modo a garantir uma melhoria geral, abrangente, sustentável e continuada para o setor, com o compartilhamento e o desenvolvimento de paradigmas mais avançados. Esse é um dos desafios da nova instituição. Coube a mim a honra e a responsabilidade de presidir a nova associação em seu primeiro mandato. Vejo, como especial prioridade, a conveniência de articulação de esforços com outras entidades setoriais e com as diversas instâncias governamentais para que o objetivo de dinamização sustentável do mercado imobiliário e de seus agentes possa ser alcançado com mais rapidez e na abrangência desejável. Ao mesmo tempo, algumas metas específicas também terão que ser estabelecidas, perseguidas e monitoradas. Atribuo particular importância ao aproveitamento da experiência reunida entre os associados da ABRAINC acerca da variabilidade regional das questões relacionadas, por exemplo, com a formação e capacitação da mão de obra, com as dificuldades logísticas, com os empecilhos administrativos e regulamentares à agilização do licenciamento de obras e à aprovação de projetos, incluindo as exigências de contrapartidas para a execução de empreendimentos imobiliários. Esse diagnóstico regionalizado dos aspectos diferenciados possibilitará a busca de critérios gerais mais eficazes e ajustados, o compartilhamento de soluções entre diferentes regiões, estados e municípios e o estímulo às ações institucionais para o desenvolvimento e a capacitação da força de trabalho em cada polo ou local. Além das ações já resumidamente elencadas nos parágrafos antecedentes, a nova entidade possibilitará, também, o exame mais detalhado e profundo das atividades de incorporação imobiliária no país, explicitando o seu ciclo, as suas interfaces, a sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social, organizando bases sistematizadas de dados e informações do setor e aduzindo análises específicas para as diversas opções de “funding” de longo prazo, de aferição da produtividade e de apuração da qualidade final dos produtos, por exemplo. Tudo isso, associado às ações que contribuam para a melhoria do ambiente de negócios e para a busca de padrões mercadológicos solidamente sustentáveis. Fonte: Rubens Menin Blog

Tecnisa planeja lançar mais 4 torres em minibairro

O diretor-presidente da Tecnisa, Meyer Nigri, afirmou que mais quatro torres residenciais serão lançadas em cerca de um mês no Jardim das Perdizes, minibairro que está sendo construído pela companhia em parceria com a PDG Realty na zona oeste de São Paulo. Segundo ele, o valor geral de vendas (VGV) deve ficar próximo ao dos quatro prédios lançados na primeira fase do empreendimento, que chegou a aproximadamente R$ 800 milhões. O Jardim das Perdizes entrará em sua terceira fase de lançamentos, totalizando dez prédios residenciais lançados. A primeira fase teve quatro torres colocadas à venda no início do ano. A segunda fase teve mais duas, neste mês de abril. Já os empreendimentos comerciais no minibairro não estão no radar da Tecnisa para os próximos meses. "Os lançamentos comerciais não devem sair neste ano", afirmou Meyer nesta terça-feira, 16, em entrevista após evento para anúncio da criação da Associação Brasileira das Incorporadoras (Abrainc). O executivo afirmou que o mercado imobiliário nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro seguem firmes, com boas condições de demanda, enquanto em outras cidades, como Manaus, Salvador, Brasília e Vitória, a situação não é positiva. "Esses mercados são pequenos. Quando entram duas ou três incorporadoras de grande porte, eles não comportam". O executivo também estimou que o preço dos imóveis residenciais no País deve subir, em média, no mesmo ritmo da inflação ao longo dos próximos dois anos. Em seguida, devem retomar trajetória de alta, estimou, lembrando que os custos de construção e dos terrenos continuam subindo. Fonte: CIRCE BONATELLI Agencia Estado

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ficou em dúvida? Confira as respostas de algumas questões bastante comuns:

Como os profissionais autônomos, liberais e comerciantes podem comprovar renda? A renda destes profissionais pode ser comprovada utilizando a média dos depósitos bancários dos últimos seis meses. É possível financiar a compra da parte ideal de um imóvel* registrado em nome de ex-cônjuge? Sim, desde que o comprador integralize a totalidade do imóvel em seu nome. Para esses casos, é exigido que a separação ou divórcio esteja registrado na matrícula do imóvel. *Quando um casal compra em conjunto um imóvel, tornando-se co-proprietários desta casa, e, posteriormente, se separam, cada um pode continuar proprietário de uma "parte" da casa, que é chamada de "parte ideal". Como os interessados em financiamento podem compor renda? As possibilidades são as seguintes: a) Marido e mulher; b) Companheiro e companheira (em casos comprovados de união estável); c) Pai ou mãe, viúvos, com um filho(a) solteiro(a), maior e capaz; d) Relações homoafetivas, devidamente comprovadas. É possível adquirir imóvel pertencente ao pai do financiado? Sim, é possível a venda de imóvel de ascendente (pais) para descendente (filhos), desde que os demais herdeiros, caso existam, concordem com a venda. É exigida documentação de todas as partes envolvidas no processo. O cliente pode alienar outro imóvel ao banco para construir em terreno que está financiado? As operações de credito imobiliário, como regra, tem como garantia o próprio imóvel financiado. Sendo assim, não é admitida a oferta de garantia de outro bem que não seja o objeto do financiamento. Qual é a idade limite para fazer financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH)? A idade do proponente somada ao prazo pretendido deve ser igual ou menor a 80 anos. O que prevalece na contratação de um crédito imobiliário: a renda ou a idade? E em nome de quem sai o contrato, no nome do mais velho ou de quem possui maior renda? Via de regra, são duas situações: a) Composição de renda para fins de seguro: neste caso, leva-se em consideração para definir o prazo do contrato aquele componente da renda que é mais velho em idade, pois é exigência da apólice de seguro; b) Composição de renda para fins de definição da ordem de qualificação no contrato: Neste caso, aquele componente de renda que possui a maior renda ficará em primeiro lugar no contrato de financiamento, sem prejuízo do outro componente, que também é adquirente assim como devedor solidário na operação. É possível fazer financiamento de box de garagem? Não, boxes de garagem não são financiados isoladamente, exceto em casos de leilões do próprio banco. É possível o resgate do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para reforma sem ampliação? Conforme regulamento do FGTS vigente, não é permitida a utilização da conta vinculada do Fundo para reformar ou ampliar imóveis. É possível financiar imóvel que possui duas casas construídas no mesmo terreno? Sim, é possível financiar duas unidades residenciais (prontas e regularizadas) construídas no mesmo terreno. Esse financiamento, no entanto, não pode ser feito pelo Sistema Financeiro de Habitação. É possível efetuar financiamento imobiliário por três ou mais compradores? Não. Quando os juros baixam, é possível alterá-los nos créditos imobiliários em andamento? Não é possível, pois não há possibilidade de alteração de juros para contratos imobiliários em andamento. Os bancos financiam imóveis de lazer na praia ou na serra? Sim, desde que estejam localizados na zona urbana do município. Ao final do contrato, pode haver 'resíduo' de saldo devedor em razão do Sistema de Amortização Constante (SAC)? Não há essa possibilidade. Fonte: Pense imóveis