quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Cerca de 170 mil imóveis de SP pagarão menos de IPTU em 2014

Cerca de 170 mil imóveis de São Paulo vão ter redução no valor do IPTU no próximo ano, segundo a prefeitura, que divulgou nesta quinta-feira as novas regras para a cobrança do imposto. O benefício deve atingir 6,6% dos mais de 2,6 milhões de imóveis da cidade.
Os proprietário que terão a redução são os que pagam atualmente até R$ 200 de IPTU ao ano. Os dados da prefeitura apontam ainda que cerca de 1 milhão de construções ficarão isentas do imposto, o que corresponde a 39,98% do total de imóveis.
O restante das construções, cerca de 54% dos imóveis da cidade, terão aumento no valor do imposto. Quem paga atualmente entre R$ 200 e R$ 600 terá reajuste médio de 9,12%, quem paga entre R$ 600 e R$ 1.000 terá aumento médio de 18,27% e quem paga entre R$ 1.000 e R$ 2.000 terá reajuste médio de 26,44%.
O maior reajuste será o das propriedades que pagam atualmente mais de R$ 2.000 por ano. O aumento médio nesses casos será de 26,73%.
Nesta quinta-feira, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que um dos destinos do valor arrecadado com o aumento do IPTU é o subsídio do transporte público. O Orçamento apresentado pela prefeitura aponta que a tarifa de ônibus continuará 
congelada em 2014, em R$ 3.
"Um dos destinos da fonte [do IPTU] é o subsídio ao transporte. Um dos maiores investimentos que faremos no ano que vem é no transporte. De R$ 600 milhões vai para R$ 1,6 bilhão o subsídio ao transporte. A intenção é justamente mantê-la. Agora tem que o que a Câmara decide", afirmou o prefeito.
PERIFERIA
As novas regras apresentadas pela prefeitura determinam também a criação de três zonas na capital paulista que terão valores distintos na composição do valor total do IPTU no que corresponde a construção.
A composição do IPTU é feita com base no terreno --que já possuía diferenças de acordo com a localização-- e com o padrão da construção, independente de onde ela estava. Com as mudanças, a cidade passará a ser dividida em três áreas também para a determinação do padrão dos imóveis.
A zona 1 será a central, que atingirá também bairros como o de Santana (zona norte) e o Anália Franco (zona leste), terá valor maior de imposto, seguido pela zona 2, que corresponde ao entorno da zona 1, e pela zona 3, que é a mais afastada do centro da cidade.
A divisão de padrões das casas continuará a ser feita entre baixo, médio inferior, médio, médio superior, alto e luxo.
Fonte: Folha São Paulo

Aluguel com aniversário em outubro pode subir 4,40%

Esse é o percentual do IGP-M acumulado nos últimos 12 meses 



O aluguel residencial em andamento com aniversário em outubro e cláusula de reajuste pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) – divulgado nesta sexta-feira (27/9) pela Fundação Getúlio Vargas – será atualizado em 4,40%.
O IGP-M é eleito um dos principais indicadores para reajustes contratuais por ser o primeiro a ser divulgado, ainda dentro do mês de referência. Para facilitar os cálculos, o Secovi-SP divulga mensalmente um fator de atualização, que no caso será de 1,0440.
Pode-se citar como exemplo de aluguel de R$ 1.500,00, em vigor até setembro de 2013 e que necessita de atualização. É preciso multiplicá-lo por 1,0440, o que resultará em R$ 1.566,00. Esse será o aluguel de outubro, a ser pago no final de outubro ou início de novembro.
Seguem os reajustes dos últimos meses:
Fonte: Secovi

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Com novo Plano Diretor, preços dos imóveis devem cair em SP

Prefeito Fernando Haddad pretende reduzir prazo aprovação de projetos imobiliários pela prefeitura, o que deve baratear custos das incorporadoras

Apesar das previsões de que o novo Plano Diretor da cidade de São Paulo iria tornar os imóveis mais caros, o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), afirmou que o programa a ser aprovado na Câmara dos Vereadores deve gerar, efetivamente, uma queda nos valores praticados no mercado imobiliário paulista atual.

De acordo com o executivo de São Paulo, uma das principais propostas do novo Plano Diretor será a redução do atraso e da burocracia na aprovação de projetos imobiliários pela prefeitura, um dos motivos para o aumento dos custos e do encarecimento dos imóveis construídos no município.
Isso porque, à medida que as incorporadoras não conseguem gerar retorno com o projeto imobiliário por conta do atraso sobre um investimento já feito, há um aumento no custo financeiro do produto final e isso é repassado aos consumidores. Hoje em dia, o prazo médio é de 450 dias para aprovação, segundo especialistas do setor.
“Criamos uma secretaria específica justamente para acelerar as aprovações e simplificar a legislação. Vamos liberar terrenos para diminuir os custos”, disse Haddad, na abertura da semana imobiliária, promovida pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação), em São Paulo.
“Pretendemos reduzir esse prazo pela metade até o final de 2014. E, até o final de 2016, queremos chegar a 90 dias para aprovar um projeto”, completou o prefeito.
Segundo o Secovi, o custo do terreno no preço final de um imóvel pode chegar a 25%. Para o presidente do sindicato, Claudio Bernardes, a escassez de terrenos, além de impedir a produção, faz os preços subirem significativamente.
“Com o novo Plano Diretor, a tendência é que se diminuam os preços realmente, pois ele vai alterar fatores que influenciam nesse tema. Então, se houver um equilíbrio entre oferta e demanda, haverá sim uma queda nos valores”, analisou Bernardes, em entrevista ao ZAP Imóveis.
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“O atraso encarece o produto final. Por isso, a legislação é muito importante no sentido de criar boas oportunidades e condições de projetos viáveis para que possamos financiá-los”, concluiu o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, também presente no evento.
Plano diretor - O Plano Diretor é a lei que traça as diretrizes para o planejamento urbano da cidade, incluindo normas de como os terrenos devem ser ocupados e em quais zonas do município haverá concentração de residências ou indústrias.
Fonte: Zap