Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
domingo, 6 de maio de 2012
Só 1/3 dos vendedores atinge meta. Por quê?
Vender é uma tarefa difícil. Não fosse assim, 2/3 de todos os vendedores que não atingem meta (segundo estatísticas conhecidas no Brasil e que englobam todos os ramos do comércio e de serviços) comemorariam melhores resultados.
Vender é uma tarefa difícil. Não fosse assim, 2/3 de todos os vendedores que não atingem meta (segundo estatísticas conhecidas no Brasil e que englobam todos os ramos do comércio e de serviços) comemorariam melhores resultados. Mas por que será que esse desempenho perturba boa parte de nossos vendedores? Claro, essa realidade não é diferente com os Corretores de Imóveis. As razões podem ser especuladas sob diferentes ângulos. Vamos nos referir aqui a alguns deles, especialmente.
Comecemos pela interação com o Cliente. Quando uma FAC (Ficha de Atendimento ao Cliente) é gerada o Corretor deve avaliar o nível de informação/interação que conseguiu em relação ao Cliente. E não basta ter informações sobre o imóvel que o Cliente deseja. Mais importante é descobrir a “alma” do Cliente, seu sonho de felicidade e como o imóvel se encaixa nesse contexto. Quem é o Cliente? Suas aspirações. Quem são as pessoas importantes na sua vida. Sim, porque boa parte dos clientes vai viver com alguém naquele novo lar. Como essas pessoas pensam e o que esperam desse novo lar compõe um cenário vital para o processo de tomada de decisão de compra. Quando perguntamos ao Corretor: o que o Cliente compra? A resposta sempre é: um Sonho! Ora, se isso é verdade (e sabemos que é verdade), então é natural encaixar a seguinte pergunta durante o atendimento: “Cliente, qual o seu sonho de felicidade? Descreva Cliente, como um imóvel se encaixa nesse sonho”.
Apesar de afirmarem que o Cliente compra um sonho, os Corretores não têm coragem de fazer esse tipo de pergunta. Se escondem atrás da maquete, para onde logo levam o Cliente e derrubam sobre ele tudo o que sabem sobre o imóvel. Realçam características do imóvel que talvez não falem á “alma” do Cliente. Para isso, antes deveriam explorar o universo do Cliente. É o que se convencionou chamar de “Vendedores Folhetos Falante”, pois falam e falam do imóvel sem considerar a “alma” do Cliente. Nesse processo, não existe sintonia entre o Corretor e o Cliente. São estranhos e permanecem estranhos. Quando o Corretor liga para tentar o fechamento, provavelmente, receberá um tratamento frio do Cliente.
Muitos Corretores têm medo de fazer perguntas relacionadas a aspectos pessoais do Cliente. Sentem-se desconfortáveis. Por isso, optam por circunscreverem-se ao imóvel e as condições de financiamento, renda etc. Mas os que integram o time do 1/3 que atinge metas, são aqueles profissionais que ousam, que criam um laço com o Cliente logo no início da relação, que respeitam o espaço do Cliente, se adaptam ao seu estilo, mas não deixam de fazer as perguntas certas. Querem saber mais sobre a “alma” do Cliente e com isso dominar o cenário da tomada de decisão de compra e influir nesse processo.
Fonte: Autor: Ricardo J. Botelho
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