sábado, 30 de março de 2013

Como declarar a posse e a venda de imóveis no IR

Veja como declarar um imóvel quitado ou financiado, bem como a compra e a venda desse tipo de bem São Paulo – Todo mundo que é obrigado a declarar Imposto de Renda precisa informar à Receita a posse de imóveis e eventuais ganhos de capital com a venda desses bens. Mesmo quem tiver renda na faixa de isenção deve entregar a declaração de reajuste anual caso o valor de seus bens ultrapasse os 300 mil reais – imóveis incluídos – ou caso tenha tido ganho de capital não isento com a venda de um imóvel. Essas regras também valem para a terra nua – terrenos ainda não construídos. Confira, a seguir, dicas para não se enrolar com as informações e acabar na malha fina: Como declarar um imóvel financiado ou não Casa, apartamento, terreno, galpão. A Receita disponibiliza diferentes códigos para cada tipo de imóvel na ficha “Bens e Direitos”, e selecioná-los adequadamente deve ser o primeiro passo do contribuinte. Se o imóvel já está quitado, basta informar seu valor nos campos “Situação em 31/12/2011” e “Situação em 31/12/2012”. Se foi comprado em 2012, a coluna referente a 2011 deve ficar em branco. Se o imóvel já foi declarado em anos anteriores, o contribuinte precisará apenas repetir as informações na declaração do IR 2013, inclusive o preço. Isso acontece porque as oscilações de mercado não são consideradas pela Receita. Portanto, o valor do imóvel só será corrigido em caso de reformas e melhorias e nunca por qualquer índice de preço, a despeito de eventuais valorizações – expressivas ou não – que ocorrerem ao longo do tempo. Lembre-se de que no valor de aquisição do imóvel é possível incluir os gastos com o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), bem como os juros do financiamento e uma eventual taxa de corretagem paga pelo comprador e que não estivesse incluída no valor da escritura. Essas despesas devem ser somadas na declaração referente ao ano em que elas ocorrem, mas podem ser acrescentadas mais tarde por meio de declaração retificadora. Se seu imóvel foi financiado, mas ainda não foi quitado, é preciso informar apenas os valores de fato despendidos com o bem até 31 de dezembro de 2012, e não seu valor integral. Isto é, quanto foi pago até 31/12/2011 e quanto foi pago até 31/12/2012. Para imóveis comprados em 2012, a coluna de 2011 ficará em branco. Financiamentos habitacionais não devem ser declarados na ficha “Dívidas e Ônus Reais”. No campo “Discriminação” devem ser relacionadas as condições de aquisição do imóvel: se já está quitado, se foi comprado de uma construtora, financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação, ou por outra linha de crédito. Quem declara pela primeira vez um imóvel que já possuía Atenção se você tinha um imóvel de menos de 300 mil reais ou era isento de entregar a declaração do IR por todos os outros critérios, mas mudou de condição em 2012 e vai informar o imóvel pela primeira vez na declaração deste ano. Bens adquiridos a partir de 1996 devem ser declarados sempre pelo seu custo de aquisição. A lógica é a mesma para quem era dependente e vai declarar por conta própria neste ano. É o caso, por exemplo, de um filho universitário que tinha um imóvel, passou a receber um salário e, por isso, optou por fazer a declaração por conta própria ao invés de incluir a nova renda tributável no nome dos pais. Essa pessoa terá que copiar o último valor do imóvel que era informado na declaração em que aparecia como dependente, lançando-o na ficha de “Bens e Direitos”. Será preciso repetir os mesmos valores nas colunas de 2011 e 2012. Na outra ponta, o bem não deve ser incluído na declaração de “Bens e Direitos” do antigo titular – no exemplo, um dos pais do universitário. Para informar esta mudança à Receita, o pai que já não tem o filho como dependente precisará apenas deixar em branco as colunas dos anos de 2011 e 2012 referentes ao imóvel anteriormente declarado. Reformas e melhorias no imóvel Esta é a única situação em que o valor do imóvel declarado pode ser atualizado. Contudo, é preciso comprovar tudo que foi gasto com as obras. Vem daí a importância de guardar todos os recibos com materiais e fornecedores. Benfeitorias realizadas em 2012 devem ser informadas no campo “Discriminação”, junto com as demais informações sobre o imóvel, como localização e preço. A coluna de 2011 deve mostrar o valor do imóvel antes das reformas, e a coluna de 2012 já deve apontar o acréscimo resultante das benfeitorias. Acrescer o valor das reformas ao valor do imóvel é uma forma de pagar menos imposto de renda sobre o ganho de capital obtido com a venda do bem no futuro. Como declarar o ganho com a venda de um imóvel O ganho de capital com a venda de imóveis não será tributado nas seguintes situações: se o valor da transação for inferior a 440.000 reais para o único imóvel que o contribuinte possuir; se o imóvel tiver sido comprado até 1969; ou se o dinheiro recebido por um imóvel residencial for totalmente reinvestido na compra de outro imóvel residencial no Brasil dentro de um prazo de 180 dias a partir da celebração do contrato (seis meses). Neste último caso, é preciso não ter usufruído da isenção nos últimos cinco anos, e se apenas parte do dinheiro for empregada na compra de um novo imóvel, o restante será tributado proporcionalmente. Em qualquer outra situação, o contribuinte deve baixar o Programa de Apuração dos Ganhos de Capital (GCap2012), informar o valor real de venda que consta no contrato previamente firmado e responder às demais questões. O próprio programa irá apurar se há alguma isenção ou redutor do ganho de capital, fazendo as possíveis deduções sobre o valor do imposto devido. Imóveis que tenham sido adquiridos entre 1969 e 1988, por exemplo, ganham abatimentos. Declarar as quantias gastas com reformas, elevando assim o valor do imóvel, ajuda a reduzir o ganho de capital sobre o qual é calculado o IR. Depois de chegar ao valor a ser pago, o contribuinte deve importar esses dados para a declaração do IR 2013. Qualquer comissão paga pelo vendedor à imobiliária ou ao profissional autônomo pela negociação do imóvel (e não incluída em seu preço de venda) é considerada uma despesa dedutível e beneficia o contribuinte no cálculo do imposto devido. É preciso, porém, ter os comprovantes. A apuração e o pagamento do imposto devido na venda de um imóvel devem ser feitos até o último dia útil ao mês seguinte à venda. Portanto, se o imóvel foi vendido em setembro, o prazo para pagamento do IR sobre o lucro imobiliário é o último dia útil de outubro. O recolhimento, portanto, não ocorre quando se preenche e entrega a Declaração de Ajuste Anual, onde o contribuinte deve apenas informar a transação e seu eventual ganho de capital. Quem não respeita o prazo de recolhimento fica sujeito ao pagamento de multa e de juros pela taxa Selic do período de atraso. Imóveis em nome do casal Como são considerados frutos do trabalho e da colaboração dos dois, imóveis que forem adquiridos em nome de um casal devem pertencer a ambos, em iguais partes. Por isso, precisam ser declarados na proporção de 50% para cada um. A exceção fica para os casais que estipularem uma divisão diferente por contrato escrito. Se o imóvel estiver no nome de apenas um dos cônjuges, apesar de ser um bem comum, ele poderá ser relacionado em qualquer uma das declarações se os contribuintes optarem pela entrega de formulários individualmente. Doações Quem recebe um imóvel por meio de doação deve informá-la na coluna “Discriminação” da declaração de “Bens e Direitos”, indicando o nome e o número do CPF do doador. É necessário relatar o valor do imóvel na coluna referente ao ano de 2012. Em seguida, o contribuinte deve lançar o valor correspondente a esta doação em "Rendimentos Isentos e Não Tributáveis". Por sua vez, quem doa o imóvel deve informar o nome e o número do CPF de quem o recebeu na coluna “Discriminação” da declaração de “Bens e Direitos”. A coluna com o valor no ano de 2012 deve ser deixada em branco. Doações de qualquer valor são isentas de imposto de renda, mas podem ser tributadas na esfera estadual. Informe-se junto à Secretaria de Fazenda do seu estado o valor de isenção do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD ou ainda ITD em alguns estados). O valor do imóvel doado provavelmente vai exceder esse limite de isenção, o que significa que quem recebe a doação deve pagar o imposto ao estado. Em São Paulo, por exemplo, a alíquota é de 4% sobre o valor do bem. Fonte: Exame.com

quinta-feira, 28 de março de 2013

Confira o edifício que terá o metro quadrado mais caro do planeta

Com lançamento previsto para 2014, só a cobertura foi estimada em cerca de US$ 330 milhões. Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini Se você está de olho no mercado imobiliário, deve ter percebido — salvo algumas flutuações — a supervalorização dos imóveis nos últimos tempos. No entanto, nada do que já vimos até agora se compara aos valores de venda estimados para o edifício Odeon Tower de Mônaco, com previsão de lançamento para o ano que vem. Segundo o SkyNews, o edifício que conta com duas torres de 170 metros de altura e 49 andares, com 259 unidades à venda. Entre elas, existem 70 apartamentos residenciais de luxo com opção de 1 a 6 quartos cada, assim como dois apartamentos duplex de 1.200 metros quadrados e uma gigantesca cobertura — com 3.300 metros quadrados distribuídos em 5 andares —, estimada em cerca de US$ 330 milhões (cerca de R$ 660 milhões). Os apartamentos mais simples contarão com janelas panorâmicas com vistas incríveis da Riviera Francesa, e a cobertura terá uma piscina particular com direito a tobogã e tudo. As torres também oferecem serviço de chofer, spa, lojas, academia, várias piscinas, saunas e portaria 24 horas, e tudo poderá ser acessado pelos moradores através de telas touchscreen instaladas nos apartamentos. Confira algumas imagens:

quarta-feira, 27 de março de 2013

Vendas da Cyrela devem seguir ritmo de lançamentos em 2013

"Esperamos um crescimento relevante de lançamentos em 2013, mas não vamos chegar ao mesmo nível de 2011, por exemplo", disse o vice-presidente financeiro da construtora São Paulo - A Cyrela Brazil Realty deve entregar neste ano crescimento significativo no nível de lançamentos, com as vendas avançando na mesma proporção, ao mesmo tempo em que volta o foco da empresa para a rentabilidade. "Esperamos um crescimento relevante de lançamentos em 2013, mas não vamos chegar ao mesmo nível de 2011, por exemplo", disse o vice-presidente financeiro da construtora e incorporadora, José Florêncio Rodrigues, em teleconferência com jornalistas nesta sexta-feira. "As vendas devem crescer na mesma forma, acompanhando os lançamentos." A companhia optou por não traçar estimativas para vendas e lançamentos em 2013. No ano passado, a Cyrela chegou a reduzir duas vezes a previsão estabelecida para vendas contratadas, que fecharam 2012 em 6 bilhões de reais, no piso da nova meta. Sem especificar números, Florêncio afirmou que a companhia pode "lançar um pouco mais que o mercado, que vai crescer como um todo". Mais cedo, em teleconferência com analistas, o diretor de operações da empresa, Raphael Horn, disse que a Cyrela espera ter entre abril e junho lançamentos no mesmo nível do primeiro trimestre. De janeiro a março, a companhia lançou oito empreendimentos nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. "O mercado pode esperar no resto do semestre a continuação desse ritmo de lançamentos", afirmou. A empresa está acelerando o passo para executar projetos antes previstos para 2012, quando o setor imobiliário teve o ritmo de lançamentos prejudicado pela demora na aprovação de novos empreendimentos por parte das prefeituras, principalmente em São Paulo. A Cyrela, por exemplo, teve de adiar para o início deste ano lançamentos programados para o final do ano passado. "A situação vem melhorando", disse Horn, mencionando a nova gestão municipal (de São Paulo) e o avanço do processo de aprovação eletrônica." Ainda sobre os lançamentos, a Living --braço da Cyrela para o segmento econômico-- deve responder por cerca de 30 por cento do total, segundo os executivos. Embora tenha optado por não traçar metas operacionais, a Cyrela reforçou a decisão de priorizar a rentabilidade da empresa ao divulgar projeção apenas para margem bruta. A companhia estima margem bruta entre 31 e 35 por cento neste ano, após ter encerrado 2012 em 30,9 por cento. "A margem apresentada é sustentável... e a margem em 2013 ficará contida nesse 'guidance'", afirmou Florêncio. "Não há nenhum motivo extraordinário para o aumento (da margem). À medida que vão saindo projetos do legado antigo, da safra de 2008, a margem vai aumentando", acrescentou. A Cyrela apresentou na véspera lucro líquido de 160 milhões de reais para o quarto trimestre, queda anual de 11,6 por cento. Em 2012 como um todo, o lucro cresceu 14,7 por cento, para 571 milhões de reais. "O resultado da Cyrela não trouxe surpresas, já que era esperado fraco desempenho no quarto trimestre. Mas a tendência de recuperação de margens e redução de endividamento é mais importante", afirmou a equipe da Planner, em relatório. Às 14h50, a ação da Cyrela subia 4,67 por cento, a 16,79 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,13 por cento. Fonte: Reuters

Estrangeiro que mais busca imóvel no Brasil é dos EUA

Estudo do portal imobiliário Viva Real mostra que maior número de buscas de imóveis no site fora do Brasil vem dos Estados Unidos Avenida Paulista: São Paulo foi a cidade com mais imóveis buscados por estrangeiros São Paulo - Uma pesquisa realizada pelo portal imobiliário VivaReal, com base nas 3 milhões de visitas que o site recebe mensalmente, mostrou que o maior número de buscas de imóveis situados no Brasil por usuários do exterior vem dos Estados Unidos. A pequisa foi realizada nos primeiros meses de 2013 e o resultado foi alcançado pelo monitoramento da origem dos acessos pelo Google Analytics. Em segundo lugar, o país com mais usuários que buscam imóveis no site é Portugal. Em terceiro aparece a Itália, em quarto Espanha e em quinto lugar o Reino Unido. E as cidades mais buscadas nos acessos estrangeiros, em ordem descrescente, foram: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Florianópolis. Diego Simon, cofundador do VivaReal explica que o interesse dos usuários desses países no Brasil é decorrente principalmente de motivos profissionais. "Durante muito tempo americanos buscaram imóveis no México, na América Central e no Brasil não tanto, mas muitas empresas têm vindo para cá e com isso tem aumentado a busca de imóveis por estrangeiros que vêm trabalhar aqui. E isso também aconteceu com os países da Europa, que com a crise também passaram a ter mais interesse no Brasil", explica Mesmo com os valores dos imóveis em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo superando os valores de algumas cidades dos Estados Unidos, como Miami, Simon afirmou que o interesse do americano no mercado imobiliário brasileiro continua por causa das relações profissionais entre os dois países - agora impulsionada pelos eventos esportivos - e também porque algumas outras cidades fora desse eixo têm apresentado boas oportunidades. "São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e outras capitais possuem um movimento maior de executivos. Mas, para a compra como investimento, regiões como o Nordeste, que têm preços menos elevados, têm chamado bastante atenção", afirma o cofundador da VivaReal. Com relação aos países da América Latina, Simon comenta que é representativo o número de acessos provenientes dessas localidades, mas eles não aparecem entre os cinco países que mais buscam imóveis no Brasil talvez por causa das opções de busca do site, que são disponíveis apenas em português e inglês. Cidades brasileiras que mais buscam imóveis em São Paulo A pesquisa também mostrou quais cidades têm mais usuários que buscam imóveis no município de São Paulo. Diadema ficou em primeiro lugar, Osasco em segundo lugar, Poá em terceiro lugar, Ferraz de Vasconcelos em quarto e Rio de Janeiro em quinto lugar. Em seguida, aparecem Campinas, Belo Horizonte, São Bernardo, Guarulhos e Santos. "As quatro primeiras posições são cidades da região metropolitana de São Paulo. É natural que a pessoa que mora nessas cidades queira vir para São Paulo, seja por motivos profissionais ou para estudar", explica Diego Simon. Ele também comenta que a busca de cariocas por imóveis em São Paulo, apesar de ser menor do que a busca de cidades da região metropolitana, é grande porque é muito comum que empresas abram filiais em ambas as cidades e com isso seus profissionais tenham que buscar imóveis nos dois lugares. A mesma situação, segundo ele, também explica as altas buscas de belo-horizontinos por imóveis na capital paulista. Imóveis de 200 mil a 500 mil reais são os mais buscados no Brasil e correspondem a 38% das buscas do portal. Imóveis de 100 mil a 200 mil reais são os segundos mais pesquisados, respondendo por 37% dos acessos. Em seguida aparecem os imóveis de 50 mil a 100 mil reais (10%); 500 mil a 1 milhão de reais (8%), até 50 mil reais (3%); de 1 a 5 milhões de reais (3%); e mais de 5 milhões de reais (1%). Segundo a pesquisa, os imóveis de 50 a 80 m² são os mais buscados e representam 33% das buscas. Imóveis de 100 a 150 m² correspondem a 16% das buscas. Imóveis de até 50 m² são responsáveis por 13% das pesquisas, assim como os imóveis de mais de 300 m², que também respondem por 13% das buscas. E os imóveis de 150 a 200 m² equivalem a 7% dos acessos e os de 200 a 300 m² equivalem a 6%. Os imóveis de dois dormitórios são os mais procurados, representando 49% das buscas. Em seguida aparecem os imóveis de três dormitórios (36%), os de quatro dormitórios (7%), de um dormitório (6%). E as menores parcelas correspondem às buscas de imóveis de 5 dormitórios, que representam apenas 1% das pesquisas e de mais de 5 dormitórios, que também correspondem a 1% das buscas. Perfil dos imóveis buscados na cidade de São Paulo Na capital paulista, 33% das buscas se concentram em imóveis de 200 a 500 mil reais. Imóveis de 100 a 200 mil reais são os segundos mais buscados (22%), a faixa dos 500 mil a 1 milhão de reais responde por 14% das buscas e em seguida aparecem os imóveis nas faixas de 50 a 100 mil reais (5%), 1 a 5 milhões de reais (4%), mais de 5 milhões (1%) e até 50 mil reais (1%). Sobre o tipo de imóvel mais buscado na cidade, a maior parte dos usuários (51%) buscou imóveis de dois dormitórios, 36% de três dormitórios, 6% de um quarto, 6% de quatro quartos e 1% de cinco dormitórios. Assim como no Brasil, os imóveis de 50 a 80 m² foram os mais procurados, representando 34% das buscas. Em seguida, foram mais buscados os imóveis de 100 a 150 m² (18%) e os de até 50 m² (17%). Os imóveis de 150 a 200 m² corresponderam a 7% das buscas, mesma parcela dos imóveis de mais de 300 m², e os imóveis de 200 a 300 m² responderam por 5% dos acessos. Bairros mais buscados em São Paulo por região A zona sul foi a região com mais imóveis buscados em São Paulo, com 35% dos acessos. A segunda região mais buscada foi a zona leste, com 30%, em terceiro lugar a zona oeste, com 16% das buscas e em seguida zona norte (13%) e centro (6%). Veja abaixo quais foram os bairros mais buscados em cada região: Zona Leste Centro Zona Sul Zona Oeste Zona Norte 1º. Itaquera (9,0%) 1º. Bela Vista (19,5%) 1º. Vila Mariana (6,3%) 1º. Butantã (16,6%) 1º. Freguesia do Ó (10,3%) 2º. Tatuapé (8,2%) 2º. Santa Cecília (11,7%) 2º. Morumbi (5,5%) 2º. Pirituba (9,6%) 2º. Casa Verde (8,3%) 3º. Mooca (7,0%) 3º. Liberdade (10,2%) 3º. Saúde (5,3%) 3º. Jaraguá (8,1%) 3º. Tucuruvi (7,0%) 4º. Penha (5,1%) 4º. Higienópolis (9,5%) 4º. Campo Limpo (5,1%) 4º. Vila Leopoldina (5,5%) 4º. Santana (7,0%) 5º. Vila Formosa (4,3%) 5º. República (6,4%) 5º. Ipiranga (5,0%) 5º. Pinheiros (5,4%) 5º. Mandaqui (4,7%) Outros bairros (66,4%) Outros bairros (42,7%) Outros bairros (72,8%) Outros bairros (54,8%) Outros bairros 62,7% Fonte: Priscila Yazbek de Exame.com

Família compra apartamento de US$ 6,5 milhões para filha de dois anos

Chineses desconfiam que dinheiro para a compra tenha saído do governo Por Juliana Américo Lourenço da Silva Infomoney |11h45 | 27-03-2013 SÃO PAULO – Uma família chinesa comprou um apartamento de US$ 6.5 milhões (cerca de R$ 13 milhões, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 25 de março de 2013) na região de Manhattan, em Nova York, para sua filha de dois anos. De acordo com o site Business Insider, o vice-presidente da imobiliária Sotheby’s International, Kevin Brown, afirmou que uma mulher, não identificada, estava procurando uma moradia em construção para caso sua filha quisesse estudar em universidades americana como Columbia, NYU ou Harvard. O apartamento A propriedade fica no One57, um arranha-céu de vidro na Rua 57, entre às avenidas Sixth e Seventh e com vista para o Central Park. O prédio, que foi desenvolvido por um vencedor do prêmio Pritzker, ainda não está finalizado, mas dispõe de uma biblioteca, mesa de bilhar, um aquário gigante, uma sala de concertos, uma área para dar banho em animais de estimação e será administrado pela marca de hotéis Park Hyatt. Fachada do condomínio One57 em Manhattan, Nova York (Divulgação) A notícia levantou a desconfiança de muitos chineses, que estão interessados em saber de onde veio esse dinheiro. Vários comentários deixados no Weibo, versão oriental do Twitter, sugere que a mulher esteja envolvida com corrupção dentro do governo.

Rossi foca em rentabilidade e reduz lançamentos no 1º trimestre

"A gente praticamente não lançou nada no primeiro trimestre deste ano. O plano de lançamentos vai ser construído a partir da assertividade do plano de geração de caixa", disse o presidente da empresa Por Reuters |14h25 | 27-03-2013 SÃO PAULO - A construtora e incorporadora Rossi Residencial praticamente não fez nenhum lançamento de empreendimentos no primeiro trimestre deste ano, preferindo optar por uma estratégia de recuperação de seus resultados, após ter sofrido em 2012 seu primeiro prejuízo anual. Em teleconferência com analistas, o presidente-executivo da Rossi, Leonardo Diniz, não informou estimativas de lançamentos anuais previstas, optando por dosar o total de novos empreendimentos com o plano de retomada da geração de caixa. "A gente praticamente não lançou nada no primeiro trimestre deste ano (...) O plano de lançamentos vai ser construído a partir da assertividade do plano de geração de caixa", afirmou o executivo. A Rossi praticamente não realizou lançamentos no primeiro trimestre, focando em uma estratégia de recuperação dos resultados (Divulgação Rossi Residencial) "A gente imagina que esta companhia vai estar girando nos próximos três anos algo em torno de 2,5 bilhões a 3 bilhões de reais (em lançamentos)", acrescentou o executivo. Em 2012, a Rossi teve lançamentos de 1,96 bilhão de reais, queda de 54 por cento sobre 2011, antes de iniciar uma revisão estratégica dos negócios, antes baseado em forte crescimento da atuação geográfica e em parcerias para construção de unidades. Sob o novo plano estratégico para o triênio de 2013 a 2015, a Rossi vai se concentrar nos segmentos de média e alta renda, com preço médio das unidades entre 200 mil e 1 milhão de reais. A empresa também deve deixar regiões não mais consideradas como estratégicas para se dedicar às sete regiões metropolitanas onde esteja entre as três maiores do setor. "Em função dos projetos em construção, após 2014 os lançamentos serão totalmente concentrados nestas regiões", disse a Rossi no plano. Com isso, a construtora iniciou venda de terrenos que pode levantar 100 milhões de reais já em 2013, afirmou o executivo. A companhia também vai executar 90 por cento das obras com engenharia própria, aumentando o controle sobre a construção, numa estratégia semelhante à anunciada pela PDG nesta quarta-feira. A Rossi encerrou 2012 com prejuízo de 206 milhões de reais, após lucro de 78,7 milhões de reais em 2011. Enquanto isso, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) despencou 91 por cento, para 14 milhões de reais. Segundo os detalhes do plano de recuperação da empresa, a Rossi pretende reduzir as despesas gerais e administrativas para patamar de 180 milhões de reais ao ano entre 2013 e 2015, ante 221 milhões em 2012 e 261 milhões em 2011. Além disso, a companhia estima melhorar a relação dívida líquida/patrimônio líquido de 85 a 95 por cento este ano para níveis de 65 a 75 por cento em 2014, e de 35 a 45 por cento em 2015. Em 2012, o indicador ficou em 123 por cento. As ações da Rossi exibiam alta de 2,6 por cento às 12h59, enquanto o Ibovespa subia 0,56 por cento. Em relatório, o Bradesco BBI comentou que "entre as quatro ações mais líquidas do setor, a Rossi está entre os nomes cuja recuperação será mais rápida". Porém, o banco citou que apesar dos avanços da empresa, "recuperações no setor de construção tendem a ocorrer lentamente (quando acontecem)". Como forma de sinalizar a confiança dos administradores da companhia na recuperação, o presidente do conselho da Rossi, João Rossi, afirmou que se comprometeu a reinvestir na empresa os dividendos a que tiver direito até que a relação dívida líquida/patrimônio líquido seja inferior a 50 por cento. Dentro do plano de recuperação, a Rossi afirmou que quer zerar sua dívida líquida corporativa em três anos. A Rossi encerrou 2012 com endividamento líquido de 2,83 bilhões de reais e disponibilidades financeiras de 1,696 bilhão.