terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Donald Trump anuncia construção do maior conjunto comercial do país

O bilionário norte-americano Donald Trump anunciou, nesta terça-feira (18), que vai investir na construção do maior complexo de torres comerciais do Brasil, Trump Towers Rio de Janeiro. O valor total de vendas pode chegar a R$ 6 bilhões. O complexo corporativo será erguido em frente a área portuária do Rio de Janeiro. O projeto terá cinco torres de 150 metros de altura, 38 andares, construído em um terreno de 32 mil metros quadrados na zona portuária do Rio de Janeiro. A construção dos dois primeiros prédios terá início no segundo semestre de 2013, e todas as cinco torres estarão concluídas até 2016. O projeto das Trump Towers Rio de Janeiro será desenvolvido numa parceria entre a MRP International, a Even Construtora, líder do mercado imobiliário em São Paulo, e a Organização Trump. As Trump Towers não serão de propriedade de Donald Trump. O MRP Group pretende licenciar o uso do nome Trump. Bilionário Donald Trump ficou mundialmente conhecido por seu reality show exibido na NBC, “The Apprentice”. Ele já faliu quatro vezes e conseguiu recuperar sua fortuna. Seu patrimônio é estimado pela revista "Forbes" em US$ 2,9 bilhões. O megaempresário é dono da Organização Trump, que tem como principal fonte de lucro a rede hoteleira de luxo Trump Hotel Collection, com hotéis nos Estados Unidos, Canadá e Panamá. O americano já estudava ingressar no mercado da América Latina e o anúncio do empreendimento no Brasil inaugura esta nova era de investimentos. Segundo Donald Trump Jr., vice presidente executivo das Organizações Trump, que esteve com o prefeito Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, o grupo pretende ainda buscar outras oportunidades no mercado hoteleiro. "O Brasil é um país que está em surgimento no mercado, e queremos trazer o sabor Trump para o mercado de ultra-luxo. Vamos acertar os detalhes finais nas próximas semanas. Estamos muito interessados nesse mercado", afirmou Trump Jr. De olho nos grandes eventos O empresário americano está de olho nos grandes eventos que o Rio de Janeiro irá sediar nos próximos anos, como a Copa do Mundo, em 2014 e, em especial, as Olimpíadas de 2016. O projeto será costruído na região portuária. O Rio se inspirou em Barcelona para a recuperação de sua zona portuária. O Porto Maravilha é a maior PPP (Parceira-Público-Privada) do país, envolvendo recursos da ordem de R$ 8 bilhões. A promessa é de recuperação de uma área urbana de 5 milhões de metros quadrados em pleno centro do Rio de Janeiro. A meta, segundo a CDURP (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto), é construir 4 km de túneis, abrir uma via expressa de alta velocidade às margens da baía de Guanabara, próximo aos armazéns portuários, uma nova avenida chamada Binário, além de demolir, a partir de 2013, 4,5 km do viaduto da Perimetral, o ponto mais polêmico do projeto. O potencial construtivo da região é de 6 milhões metros quadrados com prédios de até 50 andares. Fonte: Fabíola Ortiz Do UOL, no Rio de Janeiro

Caixa passa a financiar despesas com cartório e ITBI no crédito imobiliário

Os tomadores de crédito imobiliário da CEF (Caixa Econômica Federal) podem, desde a primeira semana de dezembro, financiar despesas com cartório e ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) ao contratar empréstimo para a compra do imóvel. De acordo com a instituição, podem ser incluídas taxas de registro e escritura, dentre outras despesas cartorárias e de ITBI, até o limite de 4% do empréstimo tomado. Vale lembrar, que os valores destas despesas variam conforme a localidade onde o cartório estiver situado. Crédito imobiliário Na opinião do diretor executivo de Habitação e Governo da Caixa, Teotônio Rezende, a medida trará às famílias mais tranquilidade para obter o financiamento imobiliário. “Com esta nova opção, a Caixa amplia ainda mais o acesso à moradia própria, proporcionando planejamento e facilidade de pagamento das despesas”, argumenta. Até a primeira semana de dezembro, a CEF alcançou R$ 93,7 bilhões em contratações do crédito imobiliário, montante 33,1% superior ao registrado em igual período do ano passado. (Fonte: InfoMoney).

Even prevê expansão tímida em 2013

O volume de lançamentos da Even em 2013 ficará, no mínimo, igual ao deste ano, mais inflação, disse ontem o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Dany Muszkat. "Possivelmente será um pouco maior", afirmou em reunião com analistas. A empresa tem potencial de expansão, com capacidade financeira e execução, segundo Muszkat, mas não considera a possibilidade de crescimento semelhante ao dos últimos anos. O executivo disse que, se a Even não cumprir os R$ 2,5 bilhões da meta de lançamentos de 2012, entregará valor próximo à projeção. "Se não entregarmos, será por questão de aprovações." O atraso na concessão de licenças pelos órgãos públicos foi apontado, neste ano, como uma das principais razões para postergar lançamentos. Segundo Muszkat, há projeção que o retorno sobre patrimônio (ROE) da Even chegue a 18% até o fim de 2014. O indicador anualizado do 3º trimestre foi de 15,5%. Para ele, a melhora esperada para o ROE decorre de pequeno aumento na margem bruta - à medida que os empreendimentos com menor rentabilidade saírem do balanço -, do aumento esperado da receita acima do crescimento das despesas gerais e administrativas e do giro mais rápido dos ativos. (Fonte: Valor Econômico).

Brookfield Incorporações é eleita pela Euromoney a melhor incorporadora residencial da América Latina

A Brookfield Incorporações foi nomeada a melhor incorporadora residencial da América Latina pela revista de finanças Euromoney, na oitava pesquisa anual mundial Euromoney Real Estate. Considerada uma referência para a indústria imobiliária global, a pesquisa da Euromoney ouve todos os anos a opinião de representantes de bancos de investimentos, incorporadores, analistas de mercado, empresas e consultorias da região. “Receber este prêmio é o reconhecimento da dedicação de um time de mais de seis mil colaboradores, que trabalha diariamente para garantir a qualidade de nossos produtos e a satisfação dos nossos 60 mil clientes”, ressalta Nicholas Reade, presidente da Brookfield Incorporações. Ao reconhecer a Brookfield Incorporações como a melhor incorporadora residencial da América Latina o editor da Euromoney Clive Horwood destaca que "os vencedores deste ano são aqueles que apresentaram capacidade de inovar e fazer melhor uso dos pontos fortes de sua organização. Por meio da pesquisa, o mercado reconheceu as conquistas dessas companhias diante das condições de mercado difíceis, razão pela qual os prêmios são tão merecidos". Fonte: Imobiliaria

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Casa do filme Crepúsculo está à venda por $ 2.998 milhões

Imóvel usado nas filmagens do longa mais popular do momento está no mercado imobiliário da vida realAté mesmo vampiros da ficção foram atingidos pelo mercado imobiliário. A casa da família Cullen, da saga Crepúsculo está à venda por $ 2.998 milhões. A mansão, frequentada pelo já galã Robert Pattinson, fica em Vancouver e foi cenário em muitos momentos do segundo filme da saga, Lua Nova.Fonte: obravipblogs.com.br Fotos: soprovich.com e Pinterest

63% dos futuros lançamentos em SP serão próximos ao metrô, revela estudo

Um estudo realizado pela área de Inteligência de Mercado da Lopes, maior empresa de intermediação e consultoria de lançamentos imobiliárias do país, revelou que 63% dos lançamentos previstos para a cidade de São Paulo estarão concentrados em um eixo próximo das estações de Metrô. Do total de 320 futuros lançamentos, 203 foram mapeados num raio de até 1 km de uma estação. “Temos uma demanda extremamente ligada a serviços e, hoje, São Paulo não permite um deslocamento fácil entre as regiões. A partir dessa situação, as pessoas estão em busca de bairros com infraestrutura completa”, afirma Cristiane Crisci, Diretora de Inteligência de Mercado da Lopes. Por isso, bairros como Santana, Mooca, Pinheiros e Vila Sônia possuem grande potencial de atratividade para o mercado imobiliário. No Tatuapé, por exemplo, estão previstos 6 lançamentos, entre eles o Deseo, localizado a 350 metros da estação Carrão. Em Vila Prudente, o empreendimento Praças da Villa encontra-se apenas 250 metros de uma estação. Em 2012, as regiões que mais receberam o maior volume de lançamentos imobiliários por valor de vendas (VGV) foram Tatuapé (R$ 513 milhões), Perdizes (R$ 455 milhões), Campo Belo (R$ 375 milhões) e Vila Mariana (R$ 328 milhões).

Variação no preço do aluguel é a menor em 19 meses

O valor do aluguel residencial apresentou, em novembro, a menor variação desde fevereiro de 2010, segundo dados usados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para calcular o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). No mês passado, a alta foi de 0,30%. Os dados reforçam os sinais de que o mercado imobiliário está perdendo um pouco de força. Até julho, os reajustes vinham sendo expressivos e sempre acima da inflação. Dos cinco maiores saltos no item Aluguel do IPCA desde 2006, três aconteceram neste ano e o pico de 2012 foi em janeiro, quando o houve aumento de 1,30%, o segundo maior dos últimos seis anos. Em agosto e setembro, a variação praticamente seguiu a do índice geral. Mas ficou menor em outubro (IPCA de 0,59% e alta no aluguel de 0,51%) e, mais intensamente, novembro (0,60% e 0,30%). Para o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Samy Dana, o valor do aluguel não tem mais para onde subir e os preços tendem a cair. “Já se nota uma desaceleração no valor do aluguel e também dos imóveis”, observa. “Mesmo com os valores dos aluguéis ainda altos, quem tem dinheiro à vista para comprar um imóvel deve esperar ou investir o dinheiro em aplicações que rendam mais.” José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), mostra visão diferente. “Tem muito mais gente querendo alugar do que unidades disponíveis. Isso faz com que, na hora em que o contrato vence, o proprietário peça reajuste além do indicado no contrato”, afirma. “Por isso, vai continuar a dificuldade de encontrar um lugar para alugar, além dos preços continuarem subindo”, prevê. O IPCA capta a variação no aluguel residencial para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos e abrange Brasília, Goiânia e nove regiões metropolitanas: Belém, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. No entanto, não é muito usado em contratos de aluguel; o mais comum para isso é o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Como o cenário é instável, a dica é buscar negociar as alterações nos preços com os proprietários de uma forma boa para ambos os lados. Para tentar aliviar os reajustes, procure conhecer as tendências dos dois índices e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também utilizado em alguns contratos. A escolha do índice de reajuste é livre entre as partes. A lei só proíbe que a correção seja feita com base no dólar e no salário mínimo. (Fonte: Terra).

Conselho do FGTS eleva em R$ 400 milhões o subsídio à habitação

O conselho curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aumentou em R$ 400 milhões o valor dos recursos para subsídios a programas habitacionais destinados à população de baixa renda, em contratos assinados em 2012. De acordo com resolução publicada no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira, o conselho especifica que os subsídios serão para pessoas físicas, mutuárias de imóveis novos do Minha Casa Minha Vida e do Programa Nacional de Habitação Urbana. Segundo informou ontem reportagem do Valor, com o aumento de R$ 400 milhões, os recursos do FGTS para 2012 totalizam R$ 68 bilhões, sendo R$ 43 bilhões destinados para habitação, R$ 5 bilhões em saneamento, R$ 4 bilhões para infraestrutura, além de subsídios. Para 2013, o orçamento aprovado para habitação com recursos do FGTS serão no valor de R$ 46,46 bilhões. (Fonte: Valor Online).

Economia brasileira deve crescer 4% em 2013, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou nesta quarta-feira sua expectativa de que a economia brasileira cresça 4% em 2013. Durante debate no seminário “Brasil-França: desafios e oportunidades de uma parceria estratégica”, realizado pelo Mouvement des Entreprises de France (Medef), o ministro disse que, se a economia internacional melhorar no próximo ano, a retomada do Brasil ficará mais fácil. As projeções do ministro da Fazenda, no entanto, passaram longe dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No início do ano, a projeção oficial do governo era de crescimento de 4,5% para 2012 e, em maio, o ministro reduziu a expectativa para 4%. No terceiro trimestre, a economia avançou apenas 0,6%, abaixo da expectativa do ministro, que havia estimado crescimento entre 1% e 1,3% no período. Com os resultados, os analistas revisaram sua projeção de crescimento da economia para 1% este ano. A exemplo da presidente Dilma Rousseff, que discursou no mesmo evento, Mantega criticou as medidas de austeridade nas economias desenvolvidas e pediu que a França se junte ao Brasil para convencê-las a mudar o rumo. — Brasil e França têm que trabalhar no G-20, no FMI, para convencer os países avançados a dar mais estímulos à economia — disse. Mantega reconheceu que ajustes são necessários para aumentar a competitividade e reduzir custos. — Mas ao mesmo tempo é preciso tomar iniciativas para estimular o crescimento. Quando economia se retrai, a dívida sobre PIB cresce — afirmou. Segundo o ministro, um dos caminhos para reduzir a dívida é a expansão da economia, o que tem sido praticado pelo Brasil, segundo ele. (Fonte: Valor Online).

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Comissão aprova multa para atraso na entrega de imóvel

A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou nesta quintafeira (22) proposta que estabelece multa em caso de atraso maior que seis meses na entrega de imóvel comprado na planta. A medida está prevista no Projeto de Lei 178/11, do deputado Eli Correa Filho (DEMSP) e altera a Lei do Condomínio (Lei 4.591/64). O texto aprovado foi um substitutivo do relator, deputado Heuler Cruvinel (PSDGO), à proposta inicial. De acordo com o substitutivo, se o incorporador demorar mais de seis meses, contados da data prevista para entrega das chaves, para finalizar o imóvel, ele deverá pagar ao comprador multa de 1% do valor até então pago, mais 0,5% ao mês. Esses valores deverão ser atualizados monetariamente de acordo com o mesmo índice previsto no contrato e poderão ser descontados das parcelas seguintes devidas pelo comprador. Seis meses antes da data prevista no contrato para a entrega das chaves, a empresa deverá comunicar ao comprador sobre possíveis atrasos. Proposta original A proposta original, do deputado Eli Correa Filho, é mais rígida com as empresas. Ela torna nula qualquer cláusula contratual que instituir tolerância para atraso na entrega de imóvel, mesmo de seis meses. Segundo o texto, em caso de qualquer atraso, a construtora terá de pagar ao comprador multa correspondente a 2% do valor do contrato, e a multa deverá ser atualizada monetariamente e acrescida de juros de 1% ao mês, até a data da efetiva entrega do imóvel. A construtora ou empreendedora também ficará sujeita a multa administrativa mensal no valor de 0,5% do valor total do empreendimento, a ser aplicada pelos Procons estaduais. Os recursos deverão ser aplicados em programas de proteção e defesa do consumidor. Heuler Cruvinel admitiu que os constantes atrasos das empresas vêm prejudicando os consumidores, mas disse que a proposta original cria uma situação abusiva para o empreendedor, com reflexos negativos para a atividade imobiliária como um todo. Isso porque, segundo ele, as empresas estão sujeitas a fatores alheios à vontade das duas partes que podem atrasar o andamento das obras. Enchentes e deslizamentos de terra e greves nos transportes públicos, por exemplo, podem levar a uma significativa abstenção de trabalhadores ou ao atraso na entrega de materiais de construção. Até mesmo o Poder Público pode ser responsável por atraso na entrega dos imóveis, quando, por conta de trâmites burocráticos, o empreendimento, mesmo totalmente concluído, demora para receber a devida licença, exemplificou. Tramitação A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada ainda pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Boletim da Câmara

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Aumento de limite do FGTS em compra de imóvel divide opiniões

Apesar de concordarem que R$ 500 mil é um valor relativamente baixo para um imóvel na capital paulista hoje, especialistas ouvidos pela Folha divergem quanto à pertinência do aumento desse limite para o uso do FGTS. O principal argumento dos que são contrários a uma elevação é que a mudança poderia estimular mais aumento de preços no mercado. "Isso tende a ocorrer principalmente na periferia, onde os valores ainda são mais baixos", diz Kleber Luiz Zanchim, professor de direito dos contratos do Insper, instituto de ensino e pesquisa. "Além disso, é preciso considerar que os preços em São Paulo e no Rio de Janeiro são pontos fora da curva em relação ao mercado nacional. E a política do FGTS é nacional", afirma, ressaltando que, em outras capitais, R$ 500 mil são suficientes para comprar um bom apartamento. Ainda de acordo com Zanchim, uma saída poderia ser regionalizar o limite, com a criação de diferentes faixas de valor conforme a região, como foi feito no Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional do governo. "Essa solução, no entanto, é complicada de implantar, pois é preciso definir critérios para determinar cada teto." Na avaliação de Octavio de Lazari Junior, presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o aumento do limite não puxaria os preços de mercado. "A elevação desse limite estaria acompanhando uma uma valorização que já ocorreu", diz Lazari, destacando que medida semelhante já foi tomada em 2009, quando o limite foi alterado de R$ 350 mil para R$ 500 mil. "É necessária uma nova atualização para atender melhor o consumidor que vai financiar um imóvel." Celso Amaral, diretor corporativo do Geoimovel e da Amaral D'Avila Engenharia de Avaliações, compartilha dessa opinião. Para o executivo, o limite precisa de um "aumento importante", para R$ 600 mil ou R$ 700 mil. Segundo apuração da Folha, bancos negociam com o governo, pelo menos desde o segundo semestre de 2011, elevação para R$ 750 mil. (Fonte: Folha de São Paulo).

Haddad promete agilizar aprovação de projetos imobiliários em SP

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira que agilizará a aprovação de projetos imobiliários em sua gestão. Haddad afirmou que a média atual é de quatro anos e, segundo o prefeito, os empresários do setor consideram o prazo de seis meses como adequado. O petista, no entanto, evitou dizer qual deve ser o prazo máximo para a prefeitura aprovar os empreendimentos. "Vamos explorar todas as possibilidades para agilizar isso [a aprovação], considerando a legislação em vigor. Não tem cabimento um projeto demorar (...) até quatro anos. Isso onera o investimento pelo capital paralisado", disse Haddad, ao anunciar sete novos secretários de sua gestão, na sede do governo de transição, no centro da capital. "Tem um problema gravíssimo que é a aprovação de projetos em São Paulo. A cidade está parada do ponto de vista da aprovação. Todo mundo está esperando a nova administração", afirmou o prefeito eleito. A responsável pela aprovação de projetos imobiliários na gestão Haddad será a arquiteta e urbanista Paula Motta Lara, anunciada nesta quarta-feira para a Secretaria de Controle Urbano. Segundo Haddad, o problema da atual administração é a burocracia. "O processo [de aprovação] passa por vários órgãos", disse. "A ideia é que ela [Paula] lidere a governança do processo como um todo", disse Haddad. Atual secretária do Patrimônio da União, no Ministério do Planejamento, Paula não participou do evento. A nova secretária municipal ficará responsável pelo Departamento de Aprovação de Edificações (Aprov), que na atual gestão, do prefeito Gilberto Kassab (PSD), foi marcado por denúncias de corrupção. Paula comandou o Aprov na gestão da ex-prefeita petista Marta Suplicy (2001-2004). Fonte: Valor Online.

Setor imobiliário vê espaço para queda de preços com medidas do governo

As medidas anunciadas pelo governo federal para desonerar o setor de construção civil devem provocar a redução de preços de imóveis novos e permitirão também o aumento das margens de lucro das construtoras e incorporadoras, segundo avaliação de Basilio Jafet, presidente da Fiabci Brasil (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias) e vice-presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo). "Qualquer redução de custos é positiva e vai incidir no preço final, certamente. Não dá para saber de quanto será a redução no preço final, mas alguma coisa deve, sim, ser possível de reduzir", afirmou Jafet sobre o impacto das medidas anunciadas ontem pelo ministro da Fazenda Guido Mantega. Entre as principais mudanças anunciadas pelo governo, estão a mudança na incidência da contribuição previdenciária (antes de 20% sobre a folha salarial e agora de 2% sobre o faturamento bruto), válida apenas para as construtoras, e a redução de 6% para 4% na alíquota do RET (Regime Especial de Tributação). Essa última medida vale para construtoras e incorporadoras. Para Jafet, ainda não é possível saber qual será o impacto exato no preço final ao consumidor pelo fato de ser recorrente o uso de mão de obra terceirizada no segmento. O presidente da Fiabci também sugeriu que a redução de custos permitirá que as construtoras e incorporadoras aumentem suas margens de lucro. "Hoje trabalhamos com margens reduzidíssimas, no limite do limite", comentou, em mesa redonda organizada pela entidade, que debateu as perspectivas do mercado imobiliário para o ano que vem. Em sua palestra de abertura do evento, o presidente do Secovi, Claudio Bernardes, comemorou as medidas anunciadas pelo governo. "A redução da alíquota da RET de 6% para 4% será um estímulo grande". Ele comentou ainda que, no caso da desoneração da folha de pagamentos, a medida será positiva somente se as construtoras que trabalham com mão de obra terceirizada possam abater essa redução de gastos. "Mas a Receita já sinalizou esse abatimento", afirmou. O segmento espera que no ano que vem ocorra um aumento no número de lançamentos na capital paulista e também elevação no número de unidades vendidas. O Secovi, porém, não fez estimativas. O mercado imobiliário na capital deve fechar este ano com redução no número de lançamentos. O Secovi projeta cerca de 30 mil unidades lançadas neste ano, diante de 38 mil no ano passado, uma redução de cerca de 20%. (Fonte: Ana Magalhães - Folha de S. Paulo).

Índice Nacional da Construção Civil varia 0,22% em novembro

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em convênio com a Caixa, apresentou variação de 0,22% em novembro, recuando 0,12 ponto percentual em relação a outubro (0,34%). Considerando os meses de janeiro a novembro de 2012, a taxa de 5,23% está abaixo de igual período do ano anterior, quando havia ficado em 5,52%. O resultado dos últimos doze meses situou-se em 5,36%, abaixo dos 5,51% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2011, a taxa foi de 0,37%. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que no mês de outubro fechou em R$ 850,06, em novembro passou para R$ 851,96, sendo R$ 452,14 relativos aos materiais e R$ 399,82 à mão de obra. A parcela da mão-de-obra apresentou variação de 0,24%, recuando 0,18 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,42%). Os materiais também apresentaram queda, com uma diferença negativa de 0,06 ponto percentual, passando de 0,27%, em outubro, para 0,21%, em novembro. No ano, a mão-de-obra foi para 10,05%, enquanto os materiais registraram 1,30%. Os acumulados em doze meses foram: 10,05% (mão-de-obra) e 1,52%(materiais). Pressionada pela parte complementar do reajuste salarial no Espírito Santo no mês anterior, a Região sudeste, com alta de 0,35%, apresentou a maior variação. regional, seguindo-se, em ordem decrescente: Região Nordeste (0,19%), Região Norte (0,15%), Região Centro-Oeste (0,08%) e Região Sul (0,07%). Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 870,51 (Norte); R$ 797,69 (Nordeste); R$ 885,47 (Sudeste); R$ 864,79(Sul) e R$ 863,39 (Centro-Oeste). Por fim, com relação aos acumulados, a Região Sul se destacou, com a maior variação no ano (7,60%), além da maior variação nos últimos 12 meses (7,79%). (Fonte: Investimentos e Notícias).

Após 2012 de ajustes, setor imobiliário projeta 2013 melhor

Profissionais do setor imobiliário reunidos no mês passado no evento Brazil GRI 2012 (Investimento e Desenvolvimento Imobiliário no Brazil) falam sobre 2012 e traçam perspectivas para 2013. Leia abaixo: Leandro Abreu, diretor no Brasil da GID Internacional Group 2012 "A velocidade de venda mudou. Não que tenha ficado ruim, ela só se estabilizou. Voltou para uma velocidade mais sustentável a longo prazo. De 2009 até o ano passado se vendia tudo muito rápido. E isso nem sempre é bom para os negócios. Agora, comprar terrenos está mais fácil. As empresas de capital aberto não estão no mercado fazendo leilão por eles. Então, acabamos fazendo mais aquisições e começando novos projetos. " 2013 "O mercado vai começar a melhorar a velocidade de venda quando tivermos uma melhor equação no nível de alavancagem do consumidor (recursos comprometidos), que tem que baixar, para ele ter acesso ao financiamento. Assim, poderá comprar o imóvel para morar, que é onde enxergamos maior demanda." Martin Jaco, diretor de Investimento da BR Properties 2012 "Este ano tivemos o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro bastante reduzido. Isso implica em todos os segmentos imobiliários. O nosso, que é comercial, foi impactado diretamente. Menos crescimento, menos emprego, menos necessidade de área de escritórios para funcionários. Porém, não foi um ano ruim. A questão é que todos ficaram mal acostumados com o crescimento extraordinário. De uma hora para outra um aluguel de R$ 80 passou para R$ 140. É magnífico, mas não é sustentável. Então, se em um ano você tem um crescimento de 60/70 efetivo e no outro de 10%, parece pouco, mas não é. Este foi um ano bom." 2013 "As perspectivas para 2013 são melhores que em 2012. Para o ano que vem o esperado é o crescimento do Brasil. Significa novas contratações, consumo aumentando e mais áreas de escritórios e galpões." Walter Cardoso, presidente da C.B. Richard Ellis 2012 "O mercado está vivendo um momento muito interessante. É um dos ciclos mais longos de alta que já vi. Começou em 2005 e perdura até hoje, porém, com sinais de fadiga. Então, você já tem uma demanda menor por conta da economia que andou muito mal no segundo trimestre e metade do terceiro. Acho que vamos terminar o ano muito bem." 2013 "Acredito que o ano que vem seja igual. A liquidez no Brasil está ótima. O único problema é se tivermos uma tempestade financeira muito forte na China, nos Estados Unidos ou na Europa, que tem efeito aqui fora. Mas, sem isso, estamos equilibrados. Se começarmos a crescer 1,5% ou 2% não é um problema." Thiago Cordeiro, diretor Executivo da BTG Pactual (Retail) 2012 "Hoje, a massa de novos consumidores com poder aquisitivo maior e com crédito que tem se estendido em larga escala, faz com que os investidores imobiliários não tenham uma euforia muito grande com o mercado de retail." 2013 "Em 2013/2014, você terá 81 shoppings em desenvolvimento. Isso adiciona ao mercado mais de 27% de área bruta locável. O que é bastante significativo. Mas a indústria deve continuar seletiva, crescendo em dois dígitos por mais alguns anos." Marcus Araújo, presidente da Datastore 2012 "Houve uma desaceleração nas vendas em todo Brasil. Mas isso não se deve à intenção de diminuição de compra a médio e longo prazos. Estimamos, através de pesquisas, que a intenção de compra está em 30% de qualquer alvo de renda, em qualquer cidade, em 24 meses. A velocidade caiu porque a tomada de decisão a curto prazo diminuiu mais de 30%. A vontade e a existência de compra existem." 2013 "O próximo ano terá uma leve recuperação." (Fonte: Folha de S. Paulo).

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A cada 60 minutos, 24 novos apartamentos estão disponíveis para compra imediata

Segundo a primeira pesquisa sobre a venda desses tipos de imóveis feita no Brasil, atualmente, o Brasil possui 24 novos apartamentos, quartos de hotel ou salas comerciais disponíveis para compra imediata a cada hora do dia. Com aproximadamente 80 mil imóveis em 509 lançamentos, a região metropolitana de São Paulo foi a que mais apresentou lançamentos. Em segundo lugar, encontra-se o Rio de Janeiro, com cerca de 34 mil unidades. Em seguida, o ranking aponta as regiões de Salvador, Distrito Federal, Belo Horizonte e Curitiba, no que diz respeito a lançamentos. Antigamente, o mercado imobiliário do Brasil se limitava a São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje, o Brasil inteiro está maduro para receber o crescimento que ocorrerá nos próximos anos. “Em São Paulo, as construções na Av. Faria Lima estão em ritmo acelerado. Hoje, há 18 empreendimentos comerciais em edificação. E, por conta do trânsito caótico das grandes cidades, morar perto do trabalho é uma tendência nacional. Logo, a demanda por imóveis residenciais nessa região será alta”, diz Rogério Santos, CEO da RealtON. A Avenida Paulista, logradouro mais importante de São Paulo, não possui áreas livres para construção, por conta disso, o desenvolvimento natural está caminhando em direção as seguintes regiões: Vila Olímpia, Av. Faria Lima e Chácara Santo Antônio. “Muitos clientes já estão buscando oportunidades nessa região e o nosso desafio será oferecer bons imóveis com preços realmente diferenciados”, diz Santos. Fonte: Vida imobiliaria

Comprador de imóveis ficou mais otimista em outubro, revela pesquisa

O ICCI (Índice de Confiança do Comprador de Imóvel) divulgado na sexta-feira (30) pela Lopes Consultoria, mostrou que o otimismo do consumidor paulista está maior, com alta de 4,3% na relação entre outubro e setembro. O quesito que mais cresceu foi o ISA (Índice da Situação Atual), com alta de 7%. Já o IE (Índice de Expectativas) subiu 2,2%. Conforme relatou a diretora da área de inteligência de mercado da Lopes, Cristiane Crisci, “o crescimento do índice é um reflexo de aumento da confiança na situação financeira familiar, impulsionado também pelo momento favorável da economia brasileira, especialmente entre os potenciais compradores de imóveis com preços acima de R$ 250 mil”, disse. Com aumento de 9%, a quantidade daqueles que julgam a situação financeira boa ou normal, totalizou 82% dos 572 pesquisados. Alto padrão O número de interessados na aquisição de imóveis de alto padrão também demonstrou mais otimismo em relação ao mercado. A proporção de entrevistados com alta ou média intenção de novas aquisições subiu de 78% para 81% no mês de outubro. (Fonte: InfoMoney).

SP: Operação urbana alavanca lançamentos

Apesar de não ter tido lançamentos neste ano, o distrito de Moema ganhou 35 novos empreendimentos entre 2007 e 2011. O número não é alto - a Vila Andrade, na zona sul, ganhou 73 novas torres residenciais nos últimos cinco anos -, mas coloca o distrito entre os 20 de São Paulo que mais se verticalizaram no período. Os dados são da Geoimovel. Para Figueiredo, o número de novos negócios é alto para uma região saturada e com poucos terrenos como Moema. Os novos empreendimentos, segundo o especialista, podem ser explicados por causa da Operação Urbana Faria Lima - que visa o adensamento de algumas regiões da cidade e que afeta uma parte de Moema próxima à Avenida Hélio Pellegrino. Porém, a tendência é que os terrenos acabem definitivamente no distrito e que os lançamentos tornem-se raridade - como nos tradicionais bairros dos Jardins e de Higienópolis. (Fonte: Folha de S. Paulo).

Cushman agora gerencia edifícios residenciais no Brasil

Depois de 18 anos no mercado brasileiro prestando consultoria e administrando prédios de escritório e galpões logísticos, a americana Cushman & Wakefield decidiu se aventurar em um novo segmento. A consultoria, reconhecida em 60 países por prestar serviços para empresas e prédios comerciais, decidiu se assumir no Brasil também como gestora de condomínios residenciais. Agora, além de administrar frotas de empresas ou cuidar da segurança de prédios de escritórios, a Cushman terá de lidar com condôminos enfurecidos disputando a melhor vaga da garagem. A pergunta que se fez no mercado quando a consultoria iniciou sua operação com residenciais foi: por que agora, justamente num momento em que as principais empresas do setor estão reduzindo lançamentos e as vendas caíram?A presidente da Cushman para América Latina Celina Antunes também teve essa dúvida e levou mais de um ano para decidir se começaria ou não a atuar nesse segmento, que não é a especialidade da empresa. Lá fora, coisa semelhante é feita apenas em Nova York e algumas cidades asiáticas. “A decisão foi tomada com base nas perspectivas futuras. Estamos olhando para frente”, diz Celina. A ideia é atrair investidores que queiram obter retorno financeiro com o aluguel das unidades. Além de administrar o condomínio, a Cushman vai oferecer esse serviço aos proprietários. A conta que Celina fez foi a seguinte: hoje, os clientes que alugam imóveis comerciais conseguem um retorno médio de 12%. Nos residenciais, esse retorno não passa de 5%. “Nunca valeu a pena, para quem aluga escritório, alugar apartamentos”, explica a executiva. “Mas, nos últimos anos, temos visto o retorno dos residenciais se aproximar do retorno dos comerciais e, além disso, a queda da taxa básica de juros obriga os investidores a procurarem novas opções de investimento.” Hoje, dos 300 clientes da consultoria, 14 são residenciais. Por enquanto, a Cushman só se candidata a administrar condomínios se ela for contratada pela incorporadora para prestar consultoria desde a fase de desenvolvimento do projeto. Nessa etapa, ela pode dar palpites sobre o esquema de segurança do prédio, os elevadores, a disposição das vagas no estacionamento e tudo mais que lá na frente possa significar custo extra de manutenção e gerenciamento. “Se a construtora prevê várias entradas de pedestre, por exemplo, isso significará no futuro mais porteiros e um condomínio mais caro”, diz Stela. (Fonte: Agência Estado).

Mantega apresenta novas medidas de estímulo à construção civil

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira novas medidas de estímulo à construção civil, para incentivar maiores vendas no setor. São quatro medidas, sendo a primeira delas a desoneração da folha de pagamento, conforme já havia antecipado a Agência Estado. As empresas do setor vão deixar de pagar 20% de INSS e passarão a pagar 2% sobre o faturamento. "O setor não pagará mais INSS por um longo período", disse o ministro, que aproveitou a cerimônia de entrega da casa de número 1 milhão do Minha Casa Minha Vida para fazer o anúncio. Segundo o ministro, o setor vai pagar R$ 2,850 bilhões a menos de tributos com a medida. De acordo com os cálculos do ministério, a construção civil pagaria, em 2013, R$ 6,280 bilhões se fosse mantida a contribuição de 20% do INSS. Com a nova medida, as empresas pagarão R$ 3,430 bilhões no próximo ano. Além disso, Mantega anunciou a redução do Regime Especial de Tributação (RET) de 6% para 4% sobre o faturamento. Foi ampliado também o limite do "RET Social", que é para habitações sociais, que passarão a pagar alíquota de apenas 1% sobre o faturamento. Foi criada ainda uma linha de capital de giro da Caixa Econômica Federal para o período da construção. O objetivo, segundo o ministro, é "disponibilizar, para a construção civil, capital de giro com preços e prazos competitivos, concessão rápida e utilização ágil, simplificada e automatizada". Ele ressaltou que a linha é voltada para micro, pequenas e médias empresas, com faturamento anual de até R$ 50 milhões. Serão disponibilizados por essa linha R$ 2 bilhões. O ministro ressaltou que "baratear custo de mão de obra na construção civil estimula mais emprego e mais formalização". "As medidas vão reduzir custo da produção, portanto, diminuirão custo das moradias", destacou. Mantega aproveitou para lembrar as medidas cambiais, fiscais e de política monetária adotadas pelo governo para combater os efeitos da crise financeira internacional. Segundo ele, houve uma importante redução do spread bancário, foi estabelecido um novo patamar do câmbio, que torna os manufaturados mais competitivos, além de todas as medidas do Plano Brasil Maior para estimular os investimentos e as exportações. O ministro disse ainda que há um empenho do governo para estimular os investimentos públicos e privados. "Uma boa forma de enfrentar a crise é com investimentos, principalmente de infraestrutura", disse em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele lembrou também das medidas de estímulo ao setor automobilístico, do pacote de ações para o setor ferroviário e para os aeroportos. De acordo com Mantega, as próximas medidas serão para o setor portuário. O ministro citou também a linha de financiamento de R$ 20 bilhões do BNDES para que os Estados possam investir. (Fonte: Agência Estado).

Vantagens ao contratar uma imobiliária e o corretor de imóveis para intermediar a venda ou a compra do seu imóvel.

Quando as partes, COMPRADORES e VENDEDORES contratam uma Imobiliária / Corretor de Imóveis, desde que legalmente habilitados e credenciados junto ao CRECI - Conselho Regional de Corretores de Imóveis terão as vantagens e segurança que realizarão um bom negócio e que ambos ficarão satisfeitos. Em São Paulo / Capital, informações sobre a idoneidade da Imobiliária e do Corretor de Imóveis que esta lhe atendendo, pode ser obtido junto ao CRECI, o nosso Conselho Regional na Rua Pamplona, 1200 - Jardim Paulista ou através do telefone: 3836-4900 ou do Site: www.crecisp.gov.br, e ao abrir, do lado esquerdo em busca, clicar em imobiliárias ou corretores. Aqueles PROPRIETÁRIOS que por falta de informação NÃO buscar uma Assessoria de Imobiliária / Corretor de Imóveis e tentar negociar o seu imóvel por conta própria, sem a participação efetiva de um profissional da área, estarão sujeitos a terem dificuldades operacionais, administrativas, jurídicas e financeiras, entre outros, no inicio, durante, na conclusão e pós-processo da Venda e Compra, correndo o risco de fazer um mau negócio ou até mesmo cair em algum golpe. Durante o processo de uma venda e compra, felizmente, é uma minoria de proprietário que NÃO buscam a presença destes profissionais habilitados / credenciados, mas percebo no dia a dia que a tendência é de melhora deste índice, pois eles acabam tomando conhecimento que, conhecidos, amigos e familiares já tiveram algum dissabor “dores de cabeça” quando ocorreu alguma negociação sem a participação de uma Imobiliária / Corretor de Imóveis. Certamente muitas pessoas desconhecem as vantagens da participação da Imobiliária e do Corretor, e entendo ser pertinente chamar a atenção para que uma transação imobiliária não venha ser uma “grande dor de cabeça” e às vezes com amargos prejuízos financeiros, PORTANTO, relaciono abaixo, alguns motivos para que PROPRIETÁRIOS busquem uma Imobiliária e Corretor de Imóveis da sua confiança e credenciados pelo CRECI para ajudá-los e dar a devida tranquilidade e segurança nas várias etapas e que são diversas, até a finalização do processo de venda ou compra do seu imóvel (patrimônio), ou seja: PROPRIETÁRIOS VENDEDORES Fases e procedimentos necessários a serem analisados e observados no caso de VENDA DE IMÓVEIS, ou seja: AVALIAÇÃO DO IMÓVEL: Os proprietários necessitam obter uma noção clara e isenta do que realmente vale o seu bem, e sendo o profissional do ramo imobiliário que conhece a realidade do mercado na região e detém o conhecimento das transações realizadas e em andamento naquele mercado, ao aplicar o método que julgo ser o mais eficaz, ou seja, (Método da Comparação de Dados de Mercado), por comparação com imóveis semelhantes transacionados ou a venda onde se situa o imóvel avaliado, o dono terá uma AVALIAÇÃO JUSTA de sua propriedade. DOCUMENTAÇÃO DO IMÓVEL: é importantíssimo estar legalmente em ordem, pois influencia no valor de mercado e facilidade ou não da venda, e a Imobiliária e Corretor de Imóveis é que detém a expertise para poder examinar, aconselhar, sugerir medidas para a devida regularização, a fim de agregar valor e facilitar a venda à vista / financiamento e/ou liberação de FGTS. PROPRAGANDA EM MÍDIAS: Todos sabem do jargão popular que a propaganda é a “alma do negócio”, e sendo assim, a Imobiliária providencia publicações e divulgação do seu imóvel em seus Sites e Portais sem nenhum custo ao proprietário, assim, as chances de vender o seu imóvel aumentam. TEMPO E VISITAÇÃO: O Corretor de Imóveis elabora um plano de atendimento aos interessados com relação ao “perfil” do imóvel o que demanda muito tempo do profissional via telefone e presencial na Imobiliária, poupando os proprietários deste precioso tempo e dos custos decorrentes, bem como, a conciliação das visitas considerando a disponibilidade da família vendedora (dias e horários). APROXIMAÇÃO DAS PARTES: As Imobiliárias e Corretores de Imóveis já mantém um diálogo interativo e centrado nas necessidades dos clientes e muitas vezes já tem alguns cadastrados interessados em imóveis com o “perfil” e dentro do valor ou próximo do colocado à venda pelos Vendedores, e assim, facilita eventual negócio com mais rapidez. PROPOSTAS, NEGOCIAÇÃO E FECHAMENTO DO NEGÓCIO: Para que seja mais produtiva e eficiente, as reuniões devem ocorrer preferencialmente em local neutro, ou seja, em um ambiente que não tenha ligação com nenhuma das partes, e via de regra ocorre nas dependências da Imobiliária, onde os COMPRADORES ficarão mais a vontade e seguro com o respaldo da Administradora, a qual sempre buscará o equilíbrio, através de uma “negociação contributiva”, ou seja, também denominada de “Ganha - Ganha”, onde os envolvidos na negociação fiquem satisfeitos com o acordo obtido, bem como, no longo prazo, com o resultado do negócio realizado. RESPALDO JURÍDICO: A Imobiliária tem a responsabilidade de elaborar um “Instrumento Particular de Venda e Compra”, onde serão consignados de forma clara e detalhada os valores de venda e todas as condições e formas de pagamento acordadas entre as partes, bem como, demais cláusulas legais a fim de manter o contrato juridicamente “perfeito” e permitir as garantias para ambas às partes. FINANCIAMENTO E / OU LIBERAÇÃO DE FGTS: A grande maioria dos negócios que são realizados o pagamento não é à vista e sim através de recursos emprestados junto aos agentes financeiros e às vezes utilização de FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de serviço a fim de complementar o valor do imóvel, é não adianta o COMPRADOR informar os VENDEDORES que mantém conta por X anos no Banco A ou B e que o seu Gerente já lhe garantiu uma “Carta de Crédito”, pois, se a VENDA não esta sendo conduzida por uma Imobiliária / corretor ou um profissional com experiência em financiamento habitacional para analisar toda a documentação dos (vendedores / compradores e do imóvel) para preparar e acompanhar todo o processo até o recebimento dos recursos, CUIDADO, pois a probabilidade de alguma coisa dar errado e não sair o financiamento é potencialmente grande e aí, como provavelmente já existe um Instrumento Particular de Venda e Compra assinado entre as partes, e dependendo das cláusulas previstas, os VENDEDORES estarão “amarrados” sobre a possibilidade de não poder assinar um distrato do contrato, e assim, amargar prejuízos e não poder negociar o imóvel, aguardar decisão judicial, etc.. RECEBIMENTO TOTAL DOS VALORES / PÓS VENDA: A Imobiliária e Corretor de Imóveis tem a responsabilidade junto aos VENDEDORES de conduzir todo processo até a liberação e recebimento de todos os valores devidos pelos COMPRADORES, e os honorários só deverão ser pagos nesta oportunidade. Portanto, CUIDADO, evite aborrecimentos, stress e prejuízos financeiros, procurando sempre comprar ou vender o seu imóvel através de uma Imobiliária e Corretor de Imóveis habilitados e credenciados junto ao CRECI - Conselho Regional de Corretores de Imóveis. Em outra edição, comentaremos sobre as VANTAGENS e os cuidados a serem observados pelos COMPRADORES. Autor: Gerson Antoniel Gestor de Negócios Imobiliários www.ga-imoveisonline.com.br

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Crédito para veículos recua e para habitação sobe

O estoque de operações de crédito para a compra de veículos por pessoa física caiu 0,6% de setembro para outubro, segundo o Banco Central. Com isso, o total de recursos para a aquisição de automóveis está em R$ 202,327 bilhões. No acumulado do ano, ainda é verificada uma expansão do crédito para esse fim de 0,7%. Em 12 meses até outubro, a alta é de 1,6%. O BC tem revelado que esse estoque está se reduzindo nos últimos meses. As operações de leasing voltaram a registrar forte queda de setembro para outubro (-4,2%), com destaque para o recuo para pessoas físicas. No ano, até outubro, a queda das operações desse tipo de transação já é de 30% e, em 12 meses, de 36,2%. Os financiamentos feitos por meio de crédito direto ao consumidor ficaram estáveis em outubro na comparação com setembro. No ano, até o mês passado, ainda apresentam alta de 7,6%, assim como em 12 meses, que é de 10,5%. Habitação As operações de financiamento para habitação cresceram 2,7% em outubro ante setembro, totalizando R$ 263,213 bilhões. Na comparação com outubro do ano passado, a alta é de 38,8%. No crédito direcionado para habitação, a expansão foi de 2,7% em outubro ante setembro e de 37,8% na comparação anual, somando R$ 244,073 bilhões. Já no crédito livre para aquisição de imóvel, o crescimento foi de 2,1% ante setembro e de 52,7% ante outubro de 2011, para R$ 19,140 bilhões. (Fonte: Agência Estado).

Construção civil no Brasil deve crescer de 3,5% a 4% em 2013

A construção civil no Brasil deve consolidar no próximo ano a tendência de crescimento moderado, próximo de 4% ao ano, que começou a ser desenhada ao longo de 2012 e afastou o setor do avanço robusto visto há dois anos. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor deve crescer entre 3,5 e 4% em 2013, projetou nesta quarta-feira o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), praticamente o mesmo nível de alta esperado para este ano. "Vemos à frente um cenário de estabilização da construção civil, uma normalização do nível da atividade e do número de empregados", afirmou a jornalistas o vice-presidente de economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan. Segundo especialistas do setor, fatores como maior investimento em infraestrutura, retomada dos lançamentos e recuperação da cena macroeconômica como um todo devem contribuir para que o mercado imobiliário mantenha o ritmo de crescimento. O Sinduscon previa crescimento de 5,2% para 2012, mas, ao longo do ano, fatores como redução de investimentos pelas empresas, menores investimentos públicos em infraestrutura e morosidade na concessão de licenciamentos imobiliários levaram a uma redução da expectativa para alta de 4%. "Acreditava-se que em 2012 teríamos um cenário melhor, mas nem tudo foi como esperado", disse a economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Ana Maria Castelo. Em 2010, ano de forte aceleração do setor, o crescimento foi de 15,2%, recuando para 4,8% em 2011. O mercado imobiliário brasileiro começou a sinalizar uma mudança de patamar já no final de 2011, com as empresas reduzindo lançamentos de novos projetos em prol de vendas de estoques e geração de caixa para retornar à rentabilidade. "Mas estamos longe de dizer que 2012 teve um cenário ruim", disse Ana Maria, destacando, entre os pontos positivos deste ano "os preços (de imóveis) que subiram menos, as vendas que mantiveram o ritmo de 2011 e o programa do governo voltado a infraestrutura, cujos efeitos devem ser percebidos mais fortemente apenas no final do próximo ano". O governo federal anunciou em agosto um pacote de concessões de ferrovias e rodovias, que prevê investimentos de 133 bilhões de reais em 25 anos. Após sofrer certa estagnação, o nível de lançamentos deve acelerar já a partir do atual trimestre, principalmente na capital paulista, onde a dificuldade de se obter licenças para novos projetos foi mais crítica, segundo Zaidan. "O município de São Paulo teve um represamento de projetos até setembro. Vamos ver, de agora até o primeiro trimestre de 2013, um acúmulo de lançamentos decorrente disso", disse ele. "Estamos otimistas com o número de lançamentos". Já os custos devem permanecer elevados "em 2013 pelo menos". "Preço de terrenos bem localizado e com potencial não cai, assim como preço de imóvel para de subir, mas não cai", afirmou Zaidan. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acumula alta de 6,93% em 2012 até novembro, e alta de 7,30% nos últimos 12 meses. Nesse sentido, a mão de obra, que neste ano teve a principal contribuição para a elevação de custos do setor, deve se manter como a maior preocupação para as empresas, com forte demanda por pessoal qualificado, segundo Ana Maria. O nível de emprego na construção civil no país acumula crescimento de 6,57 por cento neste ano até outubro, quando o setor empregava 3,415 milhões de trabalhadores, mas apenas 859 mil com carteira assinada. (Fonte: Reuters).

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Especialistas divergem sobre bolha imobiliária

O Brasil está passando ou não por uma bolha imobiliária? Não há unanimidade dos especialistas sobre isso. Para alguns, o país está distante de um cenário como esse, pois não apresenta a “receita” completa para que ele se concretize. Para outros a bolha existe e pode estourar depois que o Banco Central voltar a elevar os juros. Uma das análises que apontam para o risco da bolha foi publicada por dois economistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ligado ao governo federal. Os pesquisadores Mário Jorge Mendonça e Adolfo Schsida escrevem que o problema ficará claro quando a taxa básica de juros, a Selic, hoje em 7,5% ao ano, aumentar para segurar a inflação. O efeito, afirmam os economistas no texto divulgado em agosto, será a alta do custo do financiamento de imóveis e do saldo devedor. Assim, ficaria mais difícil arcar com os empréstimos, prejudicando os brasileiros que se endividaram nos últimos anos, em decorrência das políticas de estímulo ao crédito. Mesmo que a alteração na taxa de juros ocorra a curto, médio ou longo prazo é possível que em algum momento o comprador seja afetado, avaliam os pesquisadores, já que o período de financiamento pode chegar a 30 anos. Com a dificuldade de receber, os bancos, por sua vez, liberariam menos crédito, reduzindo o volume de financiamento e, portanto, a compra de imóveis. Com demanda menor, os preços cairiam. Por outro lado, Ricardo Amorim, economista, comentarista do programa Manhattan Connection (Globonews) e presidente da Ricam Consultoria, avalia que faltam ¿ingredientes¿ básicos, presentes em bolhas imobiliárias que já ocorreram em outros países. Nos exemplos internacionais, um dos fatores ligados à bolha imobiliária foi a forte atividade no mercado de construção. “Para tornar os dados de construção comparáveis entre diferentes países e períodos, analisei o consumo anual de cimento per capita, em cada país no ano em que a bolha estourou. Não encontrei nenhum estouro de bolha com consumo anual de cimento inferior a 400 quilos per capita. Na Espanha, passou de 1.200 quilos e há casos, como na China atual, de consumo ainda superior, 1.600 quilos, sem estouro de bolha. No Brasil, minha estimativa é de que hoje estamos em 349 quilos”, diz Amorim. Para o economista, outro fator que caracteriza a bolha imobiliária são os preços muito altos em relação à capacidade de pagamento do consumidor. Amorim alega que nenhuma cidade brasileira está hoje entre as 20 mais caras do mundo, embora Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e Balneário Camboriú estejam entre as 100 mais caras ¿Brasília, a mais cara do país, ainda é bem mais barata do que Rabat, no Marrocos, a mais cara do mundo.¿ Amorim avalia ainda que qualquer bolha, imobiliária ou não, cresce por conta da vasta oferta de crédito. Segundo a análise do economista, todas as bolhas imobiliárias estouraram quando o total do crédito imobiliário superava 50% do Produto Interno Bruto (PIB), como nos EUA, que em 2006 chegou a ser 79%. No Brasil, apesar de todo crescimento dos últimos anos, este número é hoje de 5%. Para ele, pelo menos em breve, não há risco, já que crédito imobiliário está em expansão e o seu custo em queda. E, no longo prazo, o que vai garantir que a bolha não estoure é a redução de preços. Já o economista Samy Dana, da Faculdade Getúlio Vargas (FGV), declara que “os preços estão inflados”. É preciso avaliar se o imóvel vale mesmo o preço que está sendo cobrado. Ainda assim, alerta: “Não é hora de comprar um imóvel. Os índices já apontam queda nos preços e maiores descontos.” Para ele, a mesma tendência predomina no aluguel: os preços estão altos, não há espaço para subirem mais. Em breve, isso vai acarretar numa queda natural do valor. (Fonte: Terra).

Investimento estrangeiro é de US$ 55 bi até outubro, o 2º melhor da história

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, informou nesta quinta-feira (22) que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira somaram US$ 7,7 bilhões em outubro deste ano. Na parcial dos dez primeiros meses de 2012, o ingresso somou US$ 55 bilhões - o que configura o segundo melhor resultado da série histórica do BC, que tem início em 1947. Segundo a autoridade monetária, o melhor resultado para os investimentos estrangeiros diretos ainda permanece sendo o ano passado, quando foi registrado o ingresso de US$ 66,6 bilhões na economia brasileira. Para todo este ano, a expectativa do Banco Central é de que os investimentos totalizem US$ 60 bilhões. "Continua entrando dinheiro. Os estrangeiros continuam acreditando no potencial da economia brasileira. Somos a quarta região do mundo que mais atrai recursos, atrás da Europa, da China e Hong Kong e dos Estados Unidos. Isso é uma clara demonstração da confiança dos investidores no potencial da economia brasileira", declarou Tombini, durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento. (Fonte: G1).

Entre os 10 bairros mais procurados para alugar ou comprar em SP, quatro ficam na ZS

O ZAP Imóveis, portal de anúncios de imóveis para venda e aluguel, divulgou nesta quarta-feira uma pesquisa do perfil de quem busca imóveis em São Paulo, e dos bairros mais procurados. O bairro paulistano mais buscado para compra e locação foi a Vila Mariana, na Zona Sul, com 15% do total de buscas feitas no site. Veja a lista completa abaixo: De acordo com José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do estado) que fez os comentários sobre a pesquisa para o ZAP Imóveis, a Vila Mariana é popular por ser perto do Centro, com boas avenidas, em um local repleto de equipamentos sociais. Além disso, a grande população aumenta a incidência de transações imobiliárias. Sobre as regiões de Perdizes e Saúde, também bastante buscadas, o presidente do Creci-SP comenta que são bairros voltados para a classe média, com empreendimentos com dois ou três dormitórios, prédios sem muita sofisticação e apartamentos de 45 a 90 metros quadrados. Entre os dez bairros mais procurados para se alugar ou comprar um imóvel, quatro ficam na Zona Sul, outros quatro na Zona Oeste e dois no Centro. Para Viana Neto, a baixa procura em bairros das zonas leste e norte se deve mais ao perfil do público que costuma buscar imóveis pela internet. Segundo o comentário feito por ele ao ZAP, quem busca imóveis nestas regiões prefere fazer a busca pessoalmente. O estudo foi realizado com mais de três milhões de visitantes mensais no portal do ZAP Imóveis. Os imóveis mais procurados são apartamentos, com 72% das buscas, seguidos por casas, que correspondem a 21%. Mais de um terço das buscas (36%) são de pessoas que buscam um imóvel para alugar. Os imóveis mais procurados têm dois quartos (45% das buscas), seguidos dos de três quartos (34%) e os de um quarto (13%). O grupo que mais usa o site para buscar imóveis são os jovens: 29% têm idade entre 25 e 34 anos; 23% são jovens de até 17 anos e 20% são pessoas de 35 a 44 anos. (Fonte: Exame.com).

Dez bairros concentram 48% do estoque de imóveis em SP

Se você está buscando um apartamento novo em bairros como Vila Andrade, Tatuapé, Mooca, Itaim Bibi, Saúde, Raposo Tavares, Santo Amaro, Santana, Vila Formosa e Vila Sônia, está com sorte. Esses são os dez distritos com o maior número de apartamentos em estoque (unidades não vendidas na época do lançamento) e onde, portanto, pode haver mais chances de negociar descontos. Levantamento feito pela empresa de pesquisas Geoimovel mostra que esses bairros possuem, ao todo, 8.202 apartamentos não vendidos - o equivalente a 48% de todo o estoque da cidade. O estudo considera apenas empreendimentos residenciais, lançados entre janeiro de 2006 e outubro deste ano. Dois fatores principais, de acordo com Celso Amaral, diretor da Geoimovel, levam à concentração de estoques em um determinado bairro. "Excesso de lançamentos e preços muito elevados para a demanda da região", afirma. O líder no ranking, por exemplo, é a Vila Andrade, distrito que teve o maior número de lançamentos nos últimos cinco anos. O segundo colocado é o Tatuapé, onde Amaral acredita que os preços não estão de acordo com a renda dos moradores. "Estoques podem ser um problema, pois quando o empreendimento está pronto, a incorporadora tem de ter recursos para fazer um novo lançamento", diz João da Rocha Lima Jr., coordenador do núcleo de Real Estate da Poli-USP (Universidade de São Paulo). "Pode ser mais conveniente [para a incorporadora] vender o estoque por um preço convidativo", diz, destacando que hoje o número de unidades em estoque está "acima do normal", o que pode representar boas ofertas para o comprador. Segundo o Secovi (sindicato da habitação), em setembro deste ano, havia 17.039 apartamentos não vendidos na capital. Em dezembro de 2010, eram 12.011 unidades e, no ano passado, 19.731. "Não estamos com estoque alto, mas sim voltando aos níveis normais", afirma Ricardo Yazbek, vice-presidente de legislação urbana do Secovi-SP. (Fonte: Folha de S. Paulo).

Prefeitura de São Paulo acelera análise de projetos

A aprovação de projetos de construção e de reformas começa a ficar mais rápida em São Paulo. Acaba de ser concluída a primeira etapa da já anunciada informatização do processo de análises de plantas paulistanas. "A perspectiva é diminuir o tempo de análise em 30%", diz o diretor do Departamento de Aprovação das Edificações (Aprov), Alfonso Orlandi Neto. Anteriormente, um projeto podia levar até dois anos para ser aprovado na Prefeitura de São Paulo. Em outras cidades, como Londres, a administração dá seu parecer em até cinco meses. A implementação do novo sistema começou no fim de setembro, depois de uma série de denúncias. E foi necessária a criação de uma espécie de help desk, uma central de atendimento para tirar dúvidas e ajudar os usuários. Na próxima quinta-feira (22), a Prefeitura, em parceria com a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), ainda realiza um seminário no Maksoud Plaza, para explicar melhor o sistema aos profissionais ligados à área da construção civil. Mas o novo sistema já está funcionando. Até agora foram protocolados 1.313 processos e 404 estão sob análise. Falta, porém, informatizar outras secretarias envolvidas no processo, como a do Verde e do Meio Ambiente, a de Transporte e a de Infraestrutura Urbana e Obras. (Fonte: O Estado de São Paulo).

PDG refaz as contas e quer as pazes com o mercado

A construtora e incorporadora está colocando na ponta do lápis suas operações com o objetivo de voltar aos trilhos. A PDG vem lutando por trimestres consecutivos contra estouros de orçamento, atrasos de entregas e, consequentemente, redução de lançamentos, buscando priorizar venda de estoques e normalização das entregas, com foco em rentabilidade e redução de despesas. “Consideramos a divulgação do novo plano de negócios da PDG como evento importante para a empresa no curto prazo. Até então, a nosso ver, as ações continuarão pressionadas”, acreditam os analistas Alexandre Amson e Fabiola Gama, do Santander. O novo plano de negócios será divulgado junto com os resultados do quarto trimestre de 2012, o que significa que o plano não será anunciado antes de março de 2013. De acordo com o Santander, este novo plano é o principal evento da PDG nos próximos meses e, até sua divulgação, os papéis estarão refém de pressões na bolsa. “Assim que divulgado, esse plano será o maior catalisador para as ações”, avisam os analistas. As ações ordinárias da PDG registram uma desvalorização de 49% em 2012, enquanto o IMOB, índice que acompanha o desempenho de ações do setor imobiliário na bolsa, mostra uma alta de 15%. O Santander tem preço-alvo de 5,20 reais às ações, um potencial de valorização de 65%. A recomendação é de compra. Nesta semana, a agência de classificação de risco Moody’s colocou os ratings corporativos de escala global (Ba2) e de escala nacional (Aa3) da PDG em revisão para rebaixamento. Segundo comunicado da agência, a revisão foi motivada por uma deterioração nos indicadores de crédito da empresa causada por uma rentabilidade menor do que a esperada. Ainda de acordo com o comunicado, a estratégia agressiva de crescimento da empresa gerou aumentos nos custos e atrasos nos lançamentos, e impactou as margens brutas e a rentabilidade da companhia. Além disso, as necessidades de capital de giro pressionaram a estrutura de capital da empresa levando a um aumento significativo da alavancagem e a agência não acredita que haverá uma melhora rápida. A revisão do rating será focada no sucesso da empresa em implementar seu novo posicionamento estratégico para melhorar suas margens, desalavancar em um período de tempo razoável e sustentar sua posição de mercado. (Fonte: Exame.com).

Compradores estão mais confiantes para adquirir imóvel

A redução do desemprego, menores taxas de juros e melhora na renda estão ajudando o paulista a concretizar o sonho da casa própria mais rápido. De acordo com pesquisas, a população compra quase 2 imóveis durante toda a vida. O índice que foi realizado em junho e julho deste ano informa que paulistas de até 29 anos compram 0,2 imóvel, aqueles entre 30 e 39 anos compram 0,6 e dos 40 aos 49 compram 1,4 imóvel. Somente os com idade acima dos 50 anos alcançam a média de 1,8 imóvel. A aceleração da economia também contribuiu para essa evolução e reforça que esses dados ainda podem melhorar com o passar dos anos, pois as condições de compra estão se mantendo acessíveis e a expectativa de vida da população está crescendo. A confiança aumentou porque as famílias estão conseguindo economizar dinheiro e atingir a estabilidade financeira mais cedo, acontecimentos essenciais que estão desencadeando o interesse em adquirir um apartamento e realizar um dos principais objetivos a serem alcançados durante a vida. A segurança em relação ao investimento aumentou, pois existe uma cautela por parte do comprador que pela primeira vez em muito tempo pode abandonar o aluguel e encontrar um imóvel sob medida. Atualmente o cliente consegue escolher se quer viver em um condomínio com área de lazer e próximo a opções de comércio, serviços e meios de transporte porque suas condições permitem essa autonomia. A situação também é positiva para os investidores, que representam 4% dos compradores que estão adquirindo o primeiro imóvel com o objetivo de obter rendimentos com o aluguel.

Descubra tudo que envolve a comprovação de renda na compra de um imóvel na planta

Quando um imóvel é adquirido na planta pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação), um dos pontos importantes a verificar no momento da compra é a comprovação de renda. O potencial de financiamento é, em geral, verificado pelo incorporador na assinatura do contrato. No repasse com o agente financeiro, ou seja, quando o comprador for contratar o financiamento após a conclusão da obra, esta comprovação deve ser formalizada diretamente com o banco. Abaixo estão algumas dúvidas com respostas que podem ajudar a esclarecer pontos sobre a comprovação de renda para a compra do imóvel próprio. Como é feita a comprovação de renda no momento da compra? Muitas incorporadoras exigem uma comprovação formal, inclusive, pedem documentos que confirmem a renda declarada. Há casos em que não é solicitado nenhum tipo informação quanto à renda do comprador ou em algumas situações quem está adquirindo deve apenas informar sua renda. O importante é estar consciente de que a forma de comprovar ou a exigência de comprovação varia de acordo com a empresa. Em casos quando a comprovação não é realizada na hora da aquisição, esses documentos não são pedidos em primeira instância porque até o empreendimento ficar pronto - o que deve acontecer dentro de três anos, mais ou menos - o comprador pode mudar de emprego ou passar por alguma situação que interfira em seus rendimentos. Como fazer a comprovação de renda no financiamento? Os documentos exigidos variam de banco para banco. Mas, normalmente, são solicitados conforme a ocupação do cliente: Trabalhadores contratado em regime CLT, funcionários públicos e aposentados Na maioria dos casos deverão ser apresentados os três últimos holerites. Profissionais liberais e autônomos A maior parte dos bancos exige que o comprador entregue o extrato bancário dos seis meses anteriores e/ou a declaração do Imposto de Renda. Uma segunda pessoa pode ajudar a compor a renda? Em geral, os bancos aceitam a composição de renda do cônjuge atual, incluindo os casos de união estável, noivos ou namorados. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, não há limite de pessoas, nem exigência de grau de parentesco. Porém, a análise é feita caso a caso. Quais dicas para não ter problema no momento de comprovar a renda? - Evite novos endividamentos. A compra de um carro, por exemplo, vai comprometer a sua renda e possivelmente a aprovação do financiamento. - Quando o momento do repasse estiver se aproximando, busque não mudar de emprego, pois é um período de experiência, que pode gerar instabilidade nos seus ganhos. - Faça uma compra consciente: as parcelas do financiamento comprometem cerca de 30% da sua renda. - Organize-se para reunir as documentações de remunerações extras - como aligueis e trabalhos temporários - ou esporádicas, como bônus, participação nos lucros e etc. Fonte: Tibério

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vendas de moradias usadas nos EUA sobem 2,1% em outubro

Dados da Associação Nacional de Corretores divulgados nesta segunda-feira mostraram alta de 2,1 % nas vendas de moradias usadas em outubro Placas de imóveis à venda nos Estados Unidos: no ritmo atual de vendas, os estoques estariam esgotados em 5,4 meses, a menor taxa desde fevereiro de 2006 Washington - As vendas de moradias usadas nos Estados Unidos subiram inesperadamente em outubro, em um sinal de que leves melhoras no mercado de trabalho do país estão ajudando o setor imobiliário a recuperar o ritmo. Dados da Associação Nacional de Corretores divulgados nesta segunda-feira mostraram alta de 2,1 % nas vendas de moradias usadas em outubro para um taxa ajustada anual de 4,79 milhões de unidades. O resultado ficou acima da mediana de 4,75 milhões de unidades estimada em pesquisa da Reuters. Em setembro, houve ainda revisão da queda de 1,7 para 2,9 % negativos. O economista da associação Lawrence Yun afirmou que a tempestade Sandy, que chegou à costa leste dos EUA em 29 de outubro, teve apenas um leve impacto nas vendas de moradias usadas. A única região em que o ritmo das vendas caiu foi a Nordeste. Mas Yun afirmou que a tempestade poderia reter o ritmo das vendas em novembro e dezembro. Ao longo do país, o preço médio de revenda de moradia ficou em 178.600 dólares em outubro, com alta de 11,1 % em relação a um ano antes, com menos pessoas vendendo suas casas sob condições de dificuldade em comparação com o mesmo período em 2011. Essas vendas sob pressão incluem as execuções hipotecárias. O inventário nacional de moradias usadas à venda caiu 1,4 % ao longo do mês, para 2,14 milhões, o menor nível desde dezembro de 2002. No ritmo atual de vendas, os estoques estariam esgotados em 5,4 meses, a menor taxa desde fevereiro de 2006. O aumento de preço no mês passado foi medido ante outubro de 2011, e desde então as vendas por motivo de dificuldades caíram de 28 % para 24 % das comercializações totais. Fonte: Reuters

Agora é a hora de pechinchar na compra de imóvel

Preços em desaceleração no mercado e saldões de fim de ano podem oferecer boas oportunidades a quem busca a casa própria SÃO PAULO - A desaceleração da alta do preço do imóvel em São Paulo é uma boa oportunidade para o consumidor encontrar a casa própria em condições mais favoráveis do que há um ou dois anos, quando o ritmo de valorização era mais forte. A situação deve permanecer confortável já que, segundo especialistas, a tendência é de estabilização do valor do metro quadrado. Além disso, os saldões de fim de ano podem ser a chance para se obter um desconto. "O consumidor não vai encontrar um viés de alta e pode até conseguir comprar por um valor mais barato. Os preços estão mais corretos em comparação com o boom dos últimos anos", afirma João da Rocha Lima Júnior, professor de mercado imobiliário da Escola Politécnica da USP. Diante da economia frágil, diz Rocha, as empresas estão acomodando seus preços para diminuir estoques. "Isso às vezes aparece de maneira indireta por meio dos descontos e das facilidades de compra." Ficar atento às promoções também pode ser uma maneira de conseguir um preço mais vantajoso. "Além dos estoques mais elevados, há também uma questão orçamentária. Algumas empresas precisam fechar o orçamento do ano e pode ser que façam 'loucuras' para vender um imóvel", afirma Roy Martelanc, professor da FEA-USP. "No fim de ano, o consumidor também tem mais tempo para procurar." O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, também acredita em um bom momento para o consumidor, mas ressalta que a expectativa de aceleração da economia no ano que vem pode levar a uma nova alta nas cotações do metro quadrado. "O aquecimento da atividade pode gerar um novo descolamento de preço a partir do 2.º semestre do ano que vem, por exemplo." Preço baixo, contudo, nem sempre é sinônimo de bom negócio, especialmente no mercado de usados. "Um valor muito abaixo do preço de mercado indica que há alguma coisa de errado no local, às vezes um inventário mal resolvido ou dificuldade de deslocamento", afirma Elizeu Mardegan Júnior, diretor da BM Sua Casa, especializada em financiamento imobiliário. Mas o momento de preços mais comportados não significa que os valores do metro quadrado caibam em todos bolsos. "Se quiser um bom preço, o consumidor não deve se restringir tanto a pequenas regiões, tem de estar disposto a migrar um pouco", diz Rodrigo Guedes, gerente-geral da imobiliária Lello. "O consumidor pode comprar algo menor e trocar daqui a cinco anos. Pelo menos ele não 'carrega' um imóvel mais caro sem necessidade", diz Martelanc, da FEA-USP. Locação. Se o financiamento não couber no orçamento, uma saída é optar pela locação. "O comprador pode guardar a diferença do que pagaria no financiamento para comprar um imóvel no futuro", diz Martelanc. É o que planeja o casal de engenheiros Cecília Merighi e Edson Hilios. "Noivamos no começo do ano, fizemos uma busca básica de valores e nos assustamos: os preços de uma casa padrão com dois quartos e uma vaga de garagem se iniciavam em R$ 450 mil", lembra Hilios. "Cogitamos alugar. Nossos colegas de trabalho, incluindo gerentes, não tiveram um aumento tão substantivo do salário como houve nos preços imobiliários." Há dois meses, eles intensificaram a busca, mas ainda sem sucesso. O imóvel que procuram, com dois quartos e duas vagas de garagem, teria de custar até R$ 500 mil, valor máximo que é possível aportar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A maior dificuldade, contam, é o trato com os corretores. "Vemos que a diferença de valores cobrados entre imobiliárias é muito grande, coisa de R$ 100 mil." Estabilidade. Em São Paulo, o momento mais estável do mercado imobiliário se reflete no movimento desigual de alta entre os bairros. O índice FipeZap, que pesquisa o valor de imóveis prontos (exceto lançamentos) na internet, já capta uma oscilação de quase 50 pontos porcentuais entre os locais com maior e menor variação. É o caso da Santa Ifigênia, no centro da cidade, cujo metro quadrado subiu 41,6% nos últimos 12 meses até outubro. Na outra ponta, a região de Cidade A.E. Carvalho, na zona leste da capital, o metro quadrado recuou 7,7% no mesmo período. "A oscilação da variação de preço é grande, mas eu considero isso um sinal de que o mercado está mais dentro da normalidade", afirma Eduardo Zylberstajn, coordenador do FipeZap. / COLABOROU YOLANDA FORDELONE Fonte: Estadaõ Hugo Passarelli, do Economia & Negócios

As regiões metropolitanas que mais vão crescer até 2025

Estudo da ONU projeta as regiões metropolitanas do país que vão ter maior crescimento populacional até 2025. São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as últimas Crescimento São Paulo - As cidades brasileiras estão crescendo, e muito. Até 2025, algumas das regiões metropolitanas do país vão ter um aumento populacional de até 145,13%. Quem imagina um aumento maior em regiões como São Paulo e Rio de Janeiro pode se surpreender: as áreas próximas a algumas capitais do Norte e Nordeste do Brasil - assim como o interior do estado paulista - aparecem alto no ranking das que prometem mais crescimento. As informações são do programa de Habitação da Organização das Nações Unidas, conhecido como UN-Habitat, que publicou um estudo intitulado "O estado das cidades mundiais".

Começa a demolição da Villa Daslu em SP

O empreendimento será reformado e, no lugar de roupas e acessórios de grandes marcas internacionais, abrigará escritórios, restaurantes e um teatro multiuso São Paulo - Símbolo de riqueza e luxo, o prédio que abrigou a Villa Daslu, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo, está sendo parcialmente demolido. O empreendimento será reformado e, no lugar de roupas e acessórios de grandes marcas internacionais, abrigará escritórios, restaurantes e um teatro multiuso. A previsão é de que tudo esteja pronto no segundo semestre de 2013. Cercado por telas de proteção e máquinas, o edifício terá toda a fachada removida e modificada, para ficar no mesmo padrão que os outros prédios do empreendimento, totalmente high-tech. Como novos andares serão construídos, a estrutura será reforçada. Atualmente com cinco andares, o prédio terá 11 e a área construída chegará a 28 mil m². Placas brancas de crystalato (material feito de vidro) foram importadas do Japão e ao lado de blocos de vidros espelhados darão requinte ao revestimento. O arquiteto Bernardo Fort-Brescia, do escritório Arquitectonica, é o responsável pelo projeto. O estilo é o mesmo já adotado na fachada do Shopping JK. Onde antes ficavam lojas de marcas que ainda não tinham loja no Brasil, como Chanel, Pucci e Gucci, serão construídos escritórios com áreas entre 1,2 mil e 5 mil m². Nos tempos áureos, a fama da loja era tanta que ela chegou a fazer parte do circuito turístico da cidade oferecido por agências de viagens - mas para clientes VIPs, é claro. Hoje, a fama permanece a mesma. A butique continua a existir, instalada no maior lote do já badalado Shopping JK, ao lado das grifes internacionais que ajudou a divulgar no Brasil. Fonte: Adriana Ferraz e Juliana Deodoro do ESTADÃO

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Para comprar imóvel com segurança, é preciso até saber se o dono tem namorada

Para comprar com segurança um imóvel, é preciso verificar documentos do proprietário. Um deles é algo que comprove se o dono ou dona tem uma namorada ou namorado. Isso porque uma relação estável pode dar margens a divisão de bens, numa eventual disputa judicial. O alerta é da advogada Ivone Zeger. Ela diz que é preciso solicitar ao vendedor do imóvel uma declaração de que ele tem ou não uma relação estável. "Uma namorada pode fazer um pedido de reconhecimento de união estável." Com isso, a pessoa pode solicitar a divisão do bem, cobrar isso do comprador e causar problemas na negociação. A advogada também ressalta que, para comprovar a posse legal do imóvel, o vendedor tem de apresentar a escritura definitiva e o registro. Só com esses dois documentos em mãos ele pode vender o imóvel. Quem está comprando o imóvel também tem de pedir certidões cíveis e criminais dos últimos dez anos do vendedor. “É por aí que se vê se ele tem dívidas, por exemplo”, diz a advogada Ivone Zeger. E é preciso ter a certidão de casamento ou a averbação da separação, se for o caso. Nos cartórios, peça títulos e protestos dos últimos cinco anos do vendedor. Ïsso para evitar que a compra do imóvel seja inviabilizada”, afirma Zeger. Quem vende o imóvel deve exigir do comprador os mesmos documentos. É preciso fazer um compromisso de compra e venda, mostrando a quantidade de prestações e números dos cheques ou das promissórias, para evitar problemas futuros. Fonte: Anne Dias do UOL, em São Paulo http://economia.uol.com.br/financas/ultimas-noticias/2012/11/15/para-comprar-imovel-com-seguranca-e-preciso-ate-saber-se-o-dono-tem-namorada.jhtm

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que pode ser questionado na Justiça quando o imóvel atrasa

São Paulo – Comprar um imóvel na planta tem a vantagem de ser, normalmente, mais barato do que comprar um imóvel pronto. Porém, quando ocorrem atrasos nas obras – que não são nada incomuns – as dores de cabeça podem ser grandes. Algumas cobranças pegam os compradores de surpresa e costumam ser consideradas pouco claras e até indevidas pela Justiça. Veja a seguir três tipos de cobrança que podem ocorrer em caso de atrasos nas obras e que, segundo o advogado especializado em direito imobiliário Marcelo Tapai, podem ser questionadas na Justiça: Juros e multa sobre valores devidos apenas após a entrega do imóvel Quando se financia um imóvel a planta, costuma-se pagar 30% do valor diretamente à construtora, parceladamente segundo o contrato. O restante é financiado após a entrega do imóvel. Tão logo a obra termina, resta a parcela referente ao valor que será financiado, e pode também ainda haver parcelas referentes à quantia que deve ser paga diretamente à construtora. Se a obra atrasar, o comprador pode não conseguir arcar com as despesas. Primeiro porque, sem o “Habite-se”, ele não conseguirá financiar o imóvel ou usar os recursos do FGTS. Segundo que as parcelas do montante devido à construtora não poderão ser incluídas em um possível financiamento, e continuariam a ser corrigidas pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que costuma exceder os juros de um financiamento e a Taxa Referencial (TR), que é o índice de correção deste tipo de linha de crédito. Caso o comprador não tenha como pagar sem a possibilidade de um financiamento ou de usar o FGTS, pode acontecer de a construtora querer cobrar juros e multa sobre os valores devidos, como se eles estivessem em atraso. Isto porque as parcelas começam a vencer, mas a obra ainda não está pronta, não havendo vinculação entre a conclusão do imóvel e as datas de pagamento. Recentemente houve casos de processos contra a construtora Tecnisa em função de discussões em torno desta cobrança. Os consumidores questionam o suposto “atraso”, alegando que quem não cumpriu com o combinado foi a construtora. Juros e multa sobre a parcela das chaves “Parcela das chaves” é o nome comumente dado quando a última parcela a ser paga à construtora está prevista para a data para a qual está prevista, inicialmente, a entrega das chaves. O problema é que, no contrato, o pagamento desta parcela não está claramente condicionado à entrega do imóvel, sendo cobrada mesmo que as obras atrasem. “A parcela das chaves costuma ser o último pagamento feito para a construtora. Muita gente acha que vai conseguir incluí-la no financiamento, e isso às vezes é prometido pelos corretores. Mas ela será cobrada mesmo que as chaves não tenham sido entregues e não seja possível financiar ainda, por falta do ‘Habite-se’”, explica Marcelo Tapai. Se o comprador for pego de surpresa, acreditando que só seria cobrado quando o imóvel fosse efetivamente entregue, pode ser que ele não tenha como pagar essa parcela, ficando sujeito à cobrança de juros e multa. Para Marcelo Tapai, precisa estar claro para o comprador que a parcela vence naquela determinada data e não quando do evento da entrega das chaves. Serviço de Assistência Técnica Imobiliária (SAT ou AT) Segundo Tapai, pode ocorrer uma cobrança de 0,88% do valor do imóvel a título de análise de documento, cadastro e assessoria jurídica no momento da compra, mas essa prática seria ilegal. "Isso já está decidido por todos os tribunais. Quem tem que arcar com os custos administrativos é a empresa, não o cliente, assim como é ilegal cobrar corretagem do comprador”, diz Tapai, que propõe que essas cobranças, quando existirem, sejam questionadas. Ele dá um exemplo hipotético: suponha um imóvel de 300.000 reais, em que a construtora cobra 315.000 reais, com entrada de 25.000 reais. Depois o comprador vê no contrato que o valor do imóvel era, de fato, de 300.000 reais, e que os 15.000 cobrados a mais eram, na realidade, corretagem e outras despesas cobradas dissimuladamente. Nesse caso, sua entrada foi, de fato, de apenas 10.000 reais. Fonte: Julia Wiltgen de exame.com

Mais de 1300 novos corretores de imóveis recebem a

No mês de outubro, 1317 corretores de imóveis receberam a carteira profissional, durante os oito atos solenes realizados na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O presidente do Conselho Regional, José Augusto Viana Neto abriu as cerimônias ressaltando o papel fundamental da entidade que é a fiscalização. O CRECISP não é um órgão cooperativista ou um associação. Sua função é proteger a sociedade da atuação dos maus profissionais, que causam prejuízos econômicos e morais para a população. Além disso, combatemos a presença dos pseudocorretores de imóveis no mercado, que não possuem nenhuma preparação técnica para exercer a atividade. Portanto, os corretores de imóveis só se beneficiam do trabalho do CRECISP como entes da comunidade. Corretores Segundo a corretora de imóveis, Marta Cristina Pandolfi, de São José dos Campos, a cidade, de uns quatro anos para cá, sofreu um boom imobiliário, e pessoas oriundas da Capital estão adquirindo imóveis para morar ou como um investimento, devido à privilegiada posição geográfica. Sou advogada aposentada e escolhi o mercado imobiliário, porque acredito que está em franca expansão e comporta novos profissionais. Pretendo fazer Gestão Imobiliária e me especializar ainda mais na área. Para o corretor Armando dos Santos Varella, de São Paulo, o mercado imobiliário na Capital está apresentando certa estagnação. A procura hoje é por imóveis de quatro dormitórios, para um nível economicamente elevado de consumidores. Trabalhei, durante 30 anos, como auditor fiscal da prefeitura, na área do IPTU, então, agora, estou reportando a minha experiência no setor de imóveis, em um trabalho não só junto ao CRECISP, mas também para desempenhar com sucesso a atividade. Daniela de Souza Lima, corretora de imóveis de São Paulo, já acredita que ainda existem muitas ofertas e há espaço para todos. Escolhi ser corretora de imóveis, pois gosto bastante de lidar com o público e da área de vendas, e sei que vou me dar muito bem no segmento imobiliário. De acordo com Cláudio de Almeida Franco, corretor de imóveis São Vicente, ocorreu um desenvolvimento do setor imobiliário na Baixada devido ao présal, mas hoje está se mantendo um padrão. Mas para trabalhar no mercado é necessário se profissionalizar cada vez mais, buscar informações, pois na verdade o corretor está vendendo um sonho, não um imóvel, uma oportunidade de vida melhor para outra pessoa. Fonte: Site CRECISP

Uma questão de idoneidade

Já dizia o bom ditado popular: ``quem não deve, não teme``. Por cerca de 20 anos, esse lema vigorou, especialmente, no Departamento de Secretaria do CRECISP, ao seguir as determinações da Resolução Cofeci nº 327/92, que estabelece alguns requisitos para o acolhimento das inscrições de corretores de imóveis. De acordo com esse diploma regimental, o pedido deve ser acompanhado de uma declaração, através da qual o interessado informa que não responde ou não respondeu a inquéritos criminais ou administrativos, execução civil, processo falimentar e que não tenha títulos protestados no último quinquênio, além de comprovar seus locais de residência no mesmo período. Essa exigência tinha como principal objetivo formalizar um histórico de vida, de modo a comprovar uma imagem ilibada do interessado no seu meio social que o autorizasse ao exercício da profissão de corretor de imóveis, e que o torna, sem dúvida, merecedor de crédito e respeito, por preservar o bemestar e a segurança da população no momento de se valer da assessoria desse profissional em uma transação imobiliária. Frequentemente, a sociedade cobra do Conselho um posicionamento rígido, severo, na ocorrência de algum incidente que que venha a acarretar prejuízo aos envolvidos numa negociação, seja ele físico ou moral. Não raros são os questionamentos feitos pelos próprios inscritos, quando falsos corretores se envolvem em conflitos com os clientes e acabam denigrindo a imagem de toda a categoria. Entretanto, recentemente, tanto o CRECISP quanto os demais Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis de todo o País, foram surpreendidos por uma Ação Civil Pública promovida pelo Ministério Público Federal, com o objetivo de proibilos de exigir essa declaração dos interessados na obtenção de sua inscrição, sob argumento de que qualquer restrição ao exercício profissional deve estar prevista em lei, e essa declaração não estaria contemplada na lei que regulamenta a atividade do corretor de imóveis (Lei 6.530/78), lei esta que só estaria exigindo a apresentação do título de Técnico em Transações Imobiliárias. Em seu dia a dia, o corretor de imóveis lida com o sonho de famílias e a perspectiva de crescimento de empresas, movimentando valores que, não raro, representam as economias de toda uma vida de trabalho. Assim, qualidades como dignidade, boa reputação e honestidade são condições sine qua non ao exercício dessa profissão. E mesmo não estando elas contempladas na Lei nº 6.530/78, induvidoso se faz saber antes de permitir o exercício da atividade, se o interessado estaria ou não apto a merecer a confiança de seus clientes, como possível futuro corretor de imóveis. Justamente por isso, entendemos que a decisão proferida em sede de tutela antecipada pela 24ª Vara Federal de São Paulo, proibindo desde já a exigência de busca dos antecedentes dos futuros profissionais, caminha na contramão das diversas conquistas já obtidas pela sociedade, como a própria exigência do diploma de TTI para o exercício da corretagem. Voltando ao velho ditado, aquele que deseja ser corretor para, efetivamente, contribuir com o progresso do mercado imobiliário e desenvolvimento do País, sem dúvida, não via, até agora, nenhum problema em apresentar seus antecedentes e comprovar pelo papel atitudes que já faziam parte de sua rotina de vida. A partir de agora, no entanto, ao futuro profissional, resta apenas honrar as palavras que dirá quando receber sua credencial, ``comprometendose a não se servir da profissão e nunca permitir que ela seja utilizada para corromper os costumes ou favorecer as fraudes.`` José Augusto Viana Neto Presidente do CRECISP

Construção pede a Mantega medidas para reativar setor

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Paulo Safady Simão, disse nesta sexta-feira, que o setor entregou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, um pedido com 15 medidas para que o segmento retome o crescimento em 2013, já que houve uma queda entre 20% e 25% dos lançamentos de imóveis em todo o País neste ano. "Isso já está afetando e vai afetar o desempenho do segmento da construção no próximo ano", disse Simão, após participar de encontro com o ministro Mantega, em São Paulo. O ministro pediu 30 dias para analisar o pedido e voltar a reunir com o setor para debater as solicitações. De acordo com Simão, um dos pleitos que o governo poderá atender no curto prazo é a desoneração da folha de pagamento do setor da construção civil. "Este ponto é o mais fácil, pois os estudos do Ministério da Fazenda já estão bem adiantados", destacou. O empresário ressaltou que o setor também solicitou ao ministro a redução de processos burocráticos que "atrasam muito" a entrega de empreendimentos imobiliários. "Às vezes, levamos 15 meses para construir um edifício e três anos para resolver questões burocráticas", destacou. Outro pleito importante, segundo o empresário, foi a redução de tributos federais que incidem em toda a cadeia do setor da construção. "No caso de imóveis de baixa renda, a soma dos impostos chega até a 45%, levando em consideração inclusive encargos trabalhistas", afirmou Simão. Também foi pedido Mantega a elevação do limite do Programa Minha Casa, Minha Vida 1, para as faixas 2 e 3, de R$ 85 mil para R$ 100 mil porque ajudaria Estados e municípios a fazerem complementos. "No Estado de São Paulo, este valor está em R$ 76 mil e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) já manifestou interesse de colocar mais R$ 20 mil, e vai para R$ 96 mil." De acordo Simão, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor da construção atingiu R$ 260 bilhões em 2011 e deve subir 2,5% neste ano. Por este cálculo, o PIB do setor subiria para R$ 266,5 bilhões em 2012. "Se as principais medidas que solicitamos hoje (sexta-feira) ao ministro forem atendidas, teremos condições de crescer 4,5% em 2013", disse o presidente da Câmara. Em matéria de empregos, o empresário afirmou que seria possível elevar o atual contingente de funcionários do segmento de 3,2 milhões para 3,5 milhões de trabalhadores no próximo ano. "O problema do setor não é financiamento, pois há recursos. O que causa dificuldades são outras questões, como as tributárias e o excesso de burocracia", disse. "Mas, se as medidas não forem adotadas, repetiremos o nível de crescimento de 2012 em 2013". O empresário disse que, se o governo adotar as medidas pedidas, as companhias do setor vão repassar a redução de custos diretamente para os preços, o que vai reduzir o valor dos imóveis para os compradores. De acordo com Simão, os empresários da construção estão também trabalhando para melhorar as condições de crédito para o setor bem como para tornar ágil o acesso ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de imóveis. (Fonte: Agência Estado).

Investidores ainda apostam na valorização de imóveis para revenda

A expectativa de valorização dos imóveis ainda motiva 70% dos investidores do setor, que compram com o objetivo de revenda. O restante, 30%, quer alugar. Os dados são da Datastore, empresa de pesquisa de mercado com foco no setor imobiliário. O estudo é resultado da compilação das preferências de 75 mil consumidores em 400 localidades do País desde meados de 2010. São entrevistadas somente pessoas que declaram intenção de comprar um imóvel nos próximos 24 meses. Na média brasileira, 60% dos compradores de imóveis têm o perfil morador e 40% é investidor. Com o recorte de uma faixa de renda menor - de três a seis salários mínimos - o perfil morador sobe para 75%. Segundo Marcus Araujo, presidente da Datastore, a média de valorização dos imóveis no Brasil nos últimos anos foi de 55%, mas esse ritmo deve diminuir. Comprar um imóvel na planta não é problema para a maioria: 98% aceitam a condição, pois acreditam na economia de dinheiro e têm a possibilidade de escolher as melhores unidades. Além disso, apostam na valorização do imóvel para revenda posterior. Os apartamentos de três dormitórios são os preferidos em todas as faixas de renda. Nas famílias que ganham entre três e seis salários mínimos, 52% preferem um imóvel com três quartos e 48% com dois. Para os consumidores com renda acima de seis salários, três dormitórios são a escolha de 57%, enquanto dois dormitórios, 34%. Os apartamentos com quatro dormitórios são preferidos por 8%. Um quarto: 1%. De acordo com a pesquisa, a tendência atual para os imóveis de médio e alto padrão, com o encolhimento do número de pessoas nas famílias, é de que espaço do quarto dormitório seja transformado em uma terceira sala, que abrigue espaço para eletrônicos, como videogames, TV e computador. De acordo com Araujo, os lançamentos imobiliários já estão incorporando essa tendência. Com renda acima de R$ 6 mil, os consumidores que preferem apartamentos de dois dormitórios também querem duas garagens. Segundo a Datastore, no entanto, com o preço médio de R$ 25 mil por uma segunda garagem, muitos compradores desistem e optam por empreendimentos com uma vaga, mesmo que depois tenham custos para manter um seguro mais caro para o segundo automóvel ou gastem com o aluguel de uma garagem. Já para os que preferem três dormitórios, as duas garagens são pedido obrigatório, além de que o prédio tenha vagas para visitantes. Três salas e varanda gourmet com ligação direta com a cozinha do apartamento também fazem sucesso. "O lazer está migrando para dentro da residência", diz Araujo. Na faixa de renda mais baixa - de três a seis salários mínimos - 90% aceitam morar longe do centro da cidade. Mas quando a renda aumenta (acima de seis salários), esse número cai para 50%, com a exigência de que as comunidades planejadas ofertem comércios e serviços, como escola, além de segurança e facilidade de vias de acesso. (Fonte: Estadão.com)

Crédito imobiliário do BB supera os R$ 10 bi em setembro, alta de 70,9%

A carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil alcançou saldo de R$ 10,8 bilhões ao final de setembro, expansão de 70,9% em 12 meses. No terceiro trimestre foram contratadas 7.678 operações. Trata-se do melhor desempenho apresentado desde o início da série em 2008, com crescimento de 4,1% sobre o trimestre anterior, segundo informa a instituição no relatório que acompanha as demonstrações financeiras. Os desembolsos no terceiro trimestre deste ano totalizaram R$ 1,8 bilhão, montante 2,6% superior ao observado no mesmo período de 2011. O volume de negócios com pessoas físicas atingiu R$ 1,1 bilhão e de pessoas jurídicas, R$ 610 milhões. "A carteira de pessoa física se destaca mais uma vez, com crescimento de 69,3% em um ano, finalizando setembro de 2012 com saldo de R$ 8,5 bilhões", destaca o BB. Inadimplência O índice de inadimplência do Banco do Brasil permaneceu praticamente estável no terceiro trimestre deste ano, em 2,17% ante taxa de 2,1% vista no segundo trimestre, levando em conta os atrasos considerados acima de 90 dias. As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 3,764 bilhões no terceiro trimestre deste ano, aumento de 15,5% ante 12 meses e de 2,4% na comparação com o trimestre anterior. No acumulado de 2012 até setembro, os gastos com PDD somaram R$ 13,907 bilhões, aumento de 25,6% e 3,8%, na mesma base de comparação. Se desconsideradas as operações do Banco Votorantim, a carteira de crédito classificada do BB cresceria 21,9% em setembro na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, porcentual superior ao aumento das respectivas despesas de PCLD no período, de 11,8%. No BB, o índice de Basileia fechou setembro em 15,5% contra 14,2% em junho e 13,9% no mesmo mês do ano passado. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%. O aumento do indicador foi influenciado, segundo relatório que acompanha as demonstrações do BB, por contrato assinado em setembro com a União, que concedeu crédito na forma de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, destinado ao financiamento de operações do segmento agropecuário referentes à safra 2012/2013, no valor de R$ 8,1 bilhões. Esse montante é elegível como capital de nível I e II. (Fonte: Agência Estado).

Bancos querem que governo restrinja portabilidade do crédito imobiliário

Os grandes bancos querem que o governo estabeleça regras para restringir a portabilidade do crédito imobiliário no País, mecanismo que permite ao consumidor transferir a dívida de uma instituição financeira para outra sem pagar novamente as taxas de empréstimos. No início desse ano, uma lei reduziu os custos de cartório dessas operações, que já poderiam ter saído do papel. O secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo de Oliveira, disse nesta terça-feira que os bancos desejam que o governo crie uma regra que evite concorrência "predatória", que prejudique as grandes instituições que originam o crédito. "Os bancos tem um custo alto de originação, e há receio de que algum agente possa agir nesse sentido ", afirmou. Em relação à posição do governo sobre a questão, ele afirmou que a Fazenda não gostaria que ocorresse essa competição "autofágica" e que a demanda dos bancos está em estudo. O chefe do Departamento de Normas do Banco Central (BC), Sérgio Odilon dos Anjos, disse que a portabilidade do crédito não pode se tornar um mecanismo "autofágico e destrutivo" para o sistema financeiro. Afirmou, no entanto, que a portabilidade é o melhor instrumento possível para uma melhor formação de preços no crédito. Segundo ele, a preocupação hoje do BC é que os clientes devem estar atentos aos demais custos que terão no banco para o qual estão transferindo suas dívidas, que podem cobrar tarifas mais caras ou oferecer investimentos com rendimento final mais baixo. Hoje, a portabilidade se dá, principalmente, no crédito com desconto em folha de pagamento. Afetados O banco que pode ser mais afetado pela portabilidade imobiliária é a Caixa Econômica Federal. O diretor executivo de Habitação da instituição, Teotônio Resende, afirmou que a regulamentação da portabilidade não pode criar concorrência antiética e instituições financeiras que se especializem apenas em receber crédito. "Não podemos fazer de modo tão complicado que o cidadão desista de fazer", afirmou. "Mas há preocupação de não deixar tão solta, que faça com que bancos se especializem em ser portadores, sem originar crédito." O governo prepara ainda uma série de medidas na área de crédito. Uma delas é a criação de um sistema de registro de garantias de imóveis semelhante ao que existe para veículos (Gravame). "Temos trabalhado nesse projeto com certa dificuldade. Há resistência em relação a essas mudanças, porque afetaria receitas de cartórios e fóruns que cobram para informar a existência de qualquer gravame", afirmou o secretário-executivo adjunto da Fazenda. Também deve sair em breve o benefício tributário para Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) que invistam em infraestrutura, no mesmo formato da desoneração que já existe para debêntures. A Fazenda informou ainda que está praticamente pronto projeto que regulamenta o funcionamento das empresas de factoring, que passarão a ser reguladas pelo Banco Central. São empresas que, em geral, compram cheques e outros recebíveis, muitas vezes de pequenas empresas sem acesso ao sistema bancário. (Fonte: Agência Estado).