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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Cushman agora gerencia edifícios residenciais no Brasil
Depois de 18 anos no mercado brasileiro prestando consultoria e administrando prédios de escritório e galpões logísticos, a americana Cushman & Wakefield decidiu se aventurar em um novo segmento. A consultoria, reconhecida em 60 países por prestar serviços para empresas e prédios comerciais, decidiu se assumir no Brasil também como gestora de condomínios residenciais.
Agora, além de administrar frotas de empresas ou cuidar da segurança de prédios de escritórios, a Cushman terá de lidar com condôminos enfurecidos disputando a melhor vaga da garagem.
A pergunta que se fez no mercado quando a consultoria iniciou sua operação com residenciais foi: por que agora, justamente num momento em que as principais empresas do setor estão reduzindo lançamentos e as vendas caíram?A presidente da Cushman para América Latina Celina Antunes também teve essa dúvida e levou mais de um ano para decidir se começaria ou não a atuar nesse segmento, que não é a especialidade da empresa.
Lá fora, coisa semelhante é feita apenas em Nova York e algumas cidades asiáticas. “A decisão foi tomada com base nas perspectivas futuras. Estamos olhando para frente”, diz Celina. A ideia é atrair investidores que queiram obter retorno financeiro com o aluguel das unidades. Além de administrar o condomínio, a Cushman vai oferecer esse serviço aos proprietários.
A conta que Celina fez foi a seguinte: hoje, os clientes que alugam imóveis comerciais conseguem um retorno médio de 12%. Nos residenciais, esse retorno não passa de 5%. “Nunca valeu a pena, para quem aluga escritório, alugar apartamentos”, explica a executiva. “Mas, nos últimos anos, temos visto o retorno dos residenciais se aproximar do retorno dos comerciais e, além disso, a queda da taxa básica de juros obriga os investidores a procurarem novas opções de investimento.”
Hoje, dos 300 clientes da consultoria, 14 são residenciais. Por enquanto, a Cushman só se candidata a administrar condomínios se ela for contratada pela incorporadora para prestar consultoria desde a fase de desenvolvimento do projeto. Nessa etapa, ela pode dar palpites sobre o esquema de segurança do prédio, os elevadores, a disposição das vagas no estacionamento e tudo mais que lá na frente possa significar custo extra de manutenção e gerenciamento. “Se a construtora prevê várias entradas de pedestre, por exemplo, isso significará no futuro mais porteiros e um condomínio mais caro”, diz Stela.
(Fonte: Agência Estado).
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