Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Variação no preço do aluguel é a menor em 19 meses
O valor do aluguel residencial apresentou, em novembro, a menor variação desde fevereiro de 2010, segundo dados usados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para calcular o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). No mês passado, a alta foi de 0,30%.
Os dados reforçam os sinais de que o mercado imobiliário está perdendo um pouco de força. Até julho, os reajustes vinham sendo expressivos e sempre acima da inflação. Dos cinco maiores saltos no item Aluguel do IPCA desde 2006, três aconteceram neste ano e o pico de 2012 foi em janeiro, quando o houve aumento de 1,30%, o segundo maior dos últimos seis anos.
Em agosto e setembro, a variação praticamente seguiu a do índice geral. Mas ficou menor em outubro (IPCA de 0,59% e alta no aluguel de 0,51%) e, mais intensamente, novembro (0,60% e 0,30%).
Para o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Samy Dana, o valor do aluguel não tem mais para onde subir e os preços tendem a cair. “Já se nota uma desaceleração no valor do aluguel e também dos imóveis”, observa. “Mesmo com os valores dos aluguéis ainda altos, quem tem dinheiro à vista para comprar um imóvel deve esperar ou investir o dinheiro em aplicações que rendam mais.”
José Augusto Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), mostra visão diferente. “Tem muito mais gente querendo alugar do que unidades disponíveis. Isso faz com que, na hora em que o contrato vence, o proprietário peça reajuste além do indicado no contrato”, afirma. “Por isso, vai continuar a dificuldade de encontrar um lugar para alugar, além dos preços continuarem subindo”, prevê.
O IPCA capta a variação no aluguel residencial para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos e abrange Brasília, Goiânia e nove regiões metropolitanas: Belém, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. No entanto, não é muito usado em contratos de aluguel; o mais comum para isso é o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).
Como o cenário é instável, a dica é buscar negociar as alterações nos preços com os proprietários de uma forma boa para ambos os lados. Para tentar aliviar os reajustes, procure conhecer as tendências dos dois índices e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também utilizado em alguns contratos.
A escolha do índice de reajuste é livre entre as partes. A lei só proíbe que a correção seja feita com base no dólar e no salário mínimo. (Fonte: Terra).
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