Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Financiamento habitacional sobe 339,5% em 4 anos e encosta no crédito pessoal
Os juros menores e os prazos mais dilatados do crédito habitacional fizeram a modalidade explodir nos últimos anos. De 2008 para cá, o crescimento dessa operação no universo das pessoas físicas foi de 339,5% - sem considerar os efeitos da inflação. Em dezembro, o total de crédito habitacional concedido ao consumidor somou R$ 277 bilhões (recursos livres e direcionados), praticamente o mesmo nível do crédito pessoal (R$ 280,5 bilhões), segundo dados do Banco Central.
Com esse aumento, o crédito habitacional já representa 25% de toda a carteira de pessoas físicas, contra 11,9% há quatro anos. É uma diferença de apenas 0,3 ponto porcentual em relação ao crédito pessoal, que ainda é o líder da categoria. Mas essa diferença vem caindo ao longo dos anos. Em dezembro de 2010, a diferença entre as duas modalidades estava em 8,5 pontos porcentuais e no mesmo mês de 2011, em 4,6 pontos.
O terceiro lugar da carteira de pessoas físicas é ocupado pelo financiamento de veículos, que fechou 2012 com estoque de R$ 201,6 bilhões.
Um estudo recente da Serasa Experian prevê que já no primeiro semestre de 2013 o crédito habitacional deve ultrapassar o crédito pessoal. "Vários fatores contribuíram para o crescimento do crédito imobiliário: a estabilidade econômica, combinada com a manutenção do emprego e da renda, a alienação fiduciária, que trouxe maior celeridade na execução da garantia, reduzindo significativamente a inadimplência, estimulando os bancos a aumentarem a oferta, os prazos e a reduzirem a taxa de juros", cita a entidade no estudo.
Apesar do crescimento do crédito imobiliário no Brasil, os valores ainda são baixos se comparados a outros países. Aqui, o total emprestado nessa modalidade representa 6,3% do Produto Interno Bruto (era 4,8% há um ano).
Preços. Com o dinheiro para compra da casa própria mais barato, a demanda explodiu e pressionou o valor do metro quadrado. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o preço médio do metro quadrado subiu 159% de janeiro de 2008 a dezembro de 2012. Os dados são do índice FipeZap, que pesquisa o valor anunciado de imóvel em seis capitais e no Distrito Federal.
Agora, contudo, o cenário é outro. Em 2012, o preço médio em sete regiões avançou 13,7%, quase a metade da valorização em 2011, de acordo com o FipeZap. "Dificilmente nós teremos uma alteração drástica nas condições de crédito como ocorreu. Toda essa explosão de preços que a gente viu tende a acalmar", afirma Eduardo Zylberstajn, coordenador do índice.
(Fonte: Estadão.com).
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