
Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Preços dos imóveis residenciais podem cair em 2013
As medidas de estímulo à construção civil, anunciadas pelo ministro Guido Mantega no final do ano passado e que estão em aprovação no Congresso através da Medida Provisória 601, vão influenciar diretamente no bolso de quem pretende comprar a casa própria em 2013.
Com a desoneração da folha de pagamentos, a redução de tributos e o acesso ao capital de giro durante o período de construção das habitações, há a possibilidade de os preços dos imóveis sofrerem queda até o final do ano, segundo a expectativa dos profissionais do setor da construção civil.
“Os preços podem até cair. Mas, [a diminuição] vai depender de uma série de fatores que serão aprovados pelo governo em relação à desoneração da folha de pagamentos. É preciso aguardar”, afirmou o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), Claudio Bernardes, ao ZAP Imóveis durante evento em São Paulo.
Segundo pesquisa divulgada pela entidade, a variação média de preços reais dos imóveis residenciais lançados na cidade de São Paulo no ano passado foi de 3% em relação a 2011. Esta foi a menor alta verificada desde 2008, quando os preços subiram somente 0,4%.
Apesar da chance de os bens ficarem mais baratos, na avaliação dos especialistas, o mais provável é que os preços dos imóveis devam registrar um crescimento estável em 2013, próximos aos índices do ano passado.
“O crescimento do preço real do imóvel deve ser mais parecido com o verificado em 2012 do que nos anos anteriores”, apontou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
Ainda segundo o estudo, o preço médio do metro quadrado de imóveis residenciais novos na Capital ficou em R$ 7,2 mil em 2012, um aumento de cerca de R$ 600 em relação a 2011, quando o preço médio era de R$ 6,6 mil. O valor também é significativamente maior do que o anotado há dez anos (2003), quando metro quadrado custava, em média, R$ 2,7 mil.
“O equilíbrio entre os lançamentos e as vendas que vimos no ano passado contribuiu muito para esta pequena alta nos preços. Há ainda outros fatores, como a matriz de custos da obra, o encarecimento de outorga onerosa, que também regulam os preços. Então, ainda não temos como prever”, completou Bernardes.
O governo vai reduzir de 6% para 4% a alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) do segmento e criar uma linha de capital de giro, por meio da Caixa Econômica Federal, com orçamento disponível de R$ 2 bilhões para pequenas e médias empresas, com faturamento anual até R$ 50 milhões.
Além disso, as empresas do setor vão deixar de pagar 20% de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e passarão a recolher 2% sobre o faturamento.
Fonte: Revista Zap Imóveis

Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário