quarta-feira, 18 de abril de 2012

Preço do m² mais baixo deve atrair novos investidores

O mercado imobiliário está em constante mutação. Ora pelo número de empreendimentos anunciados ou lançados, ora pelos preços praticados, que acabam alavancando os negócios ou baixando a formalização de novos contratos. Nesse mercado pode-se dizer que Alphaville novamente está no foco. Isso porque, pesquisa divulgada nesta semana pela Dworking Consultoria Imobiliária mostra que o bairro é uma alternativa aos bairros nobres da capital. A preferência se dá porque Alphaville dispõe de espaços nobres, classificados como A e A+, com preços até 50% mais baixos que os praticados em São Paulo. “Isso não é desmérito. Ao contrário. O mercado sofre oscilações constantes até que haja a estabilização dos preços e Alphaville vivencia esse momento”, explica Mariana Menon, gerente de Pesquisas da Dworking. De acordo com ela, enquanto em regiões como Faria Lima e Berrini, os preços de locação do metro quadrado oscilam entre R$ 105 a R$ 170, em Alpha, imóveis nos mesmos padrões são encontrados entre R$ 48,94 a R$ 60. “É preciso ressaltar que não é apenas o preço que é decisivo para o investidor. Ele também considera a infraestrutura, a qualidade de vida e segurança, áreas nas quais Alphaville se destaca”, diz. Mariana diz ainda que, na capital, também houve uma estabilização dos preços. “Na Faria Lima, no último trimestre de 2011, os preços atingiram R$ 200. Agora, a exemplo de Alphaville, estabilizam, porque houve demanda e, consequentemente, o lançamento de empreendimentos. Essas ofertas ajudam a balizar o mercado e estabilizar os valores”, explica. Mas é bom que fique claro que a tendência não é permanecer com a estabilização. Com a chegada de novos empreendimentos e lançamentos de outros, o mercado volta a sofrer nova mutação. Em ritmo crescente, Alphaville já possui um estoque de mais de 596.000 m² de áreas corporativas, sendo que 65% deste inventário é de alto padrão, classificados como A+ ou A pela Dworking. A pesquisa mostra que, no primeiro trimestre de 2012, o preço médio de locação para o segmento de alto padrão se estabeleceu em R$ 60, valor 50% menor que os preços médios pedidos em São Paulo. A vacância, que em Alphaville já atingiu alguns picos de alta, atualmente é de 2,8%, considerando todo estoque existente. No segmento A+ e A este índice atinge 3,5%, principalmente pelos novos empreendimentos entregues recentemente. Seguindo o ritmo de São Paulo, Alphaville também tem um estoque expressivo em construção. São aproximadamente 464.000 m² entre construção e projetos. Até 2015, a previsão é de que mais de 310.000 m² sejam entregues. Um crescimento projetado de 51% em relação ao atual estoque. Mariana ressalta que, pela proximidade com São Paulo, Alphaville já faz parte da região de interesse de várias empresas e deve manter explorado este interesse, ganhando cada vez mais destaque no mercado corporativo paulistano. É bom lembrar que no ano passado, o metro quadrado corporativo em Alphaville chegou à casa do R$ 90. A alta, à época, foi provocada pela baixa oferta e alta procura. Normalmente, a tendência do mercado corporativo se estende para os imóveis residenciais. “É natural que haja demanda dos dois lados, porque com a vinda de empresas, os executivos também procuram moradia nas proximidades e isso movimenta os dois mercados”, explica o consultor imobiliário Inácio Menezes. Menezes também ressalta que Alphaville sai na frente também nesse quesito, porque a qualidade de vida nos condomínios fechados é incomparável. “Todos querem segurança e qualidade de vida, com facilidade aos serviços, como supermercados, farmácias, escolas e rede de saúde e Alphaville oferece tudo isso”, diz. Também é preciso lembrar que Barueri adotou a política da baixa tributação, que também é um excelente atrativo para investidores, principalmente empresas. Aliás, foi a política de baixa tributação que elevou a cidade entre as que reúnem o maior número de empresas e oferecem o maior número de vagas. (Folha de Alphaville)

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