Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Para especialistas, bancos acompanharão decisão da Caixa
Está próxima do limite a taxa de juros de 7,8% ao ano praticada pela Caixa Econômica Federal para financiamentos imobiliários. Mas especialistas consultados pelo Estado acreditam na capacidade de redução dos índices praticados pelos outros bancos comerciais brasileiros. "Olhando o segmento como um todo, posso dizer que, se as outras instituições querem aumentar sua participação no crédito imobiliário, que não é o principal negócio delas, terão de acompanhar a Caixa. Talvez estejam analisando o que podem fazer", avalia o professor Bruno Cals, especialista no mercado imobiliário da Fundação Instituto de Administração (FIA).
Apesar da premência de busca de competitividade, o coordenador da pós-graduação em negócios imobiliários da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Ricardo Gonçalves,espera um comportamento cauteloso das empresas bancárias no médio prazo. "Ampliando o tempo máximo de financiamento, deve-se fazer uma conta que leve em consideração a inadimplência. Haverá mais pessoas endividas no Brasil", diz.
Obstáculos. O governo federal, segundo Bruno Cals, implementou medidas para diminuir o spread dos bancos -como é chamada a diferença entre o que eles cobram dos mutuários em relação ao que eles pagam aos correntistas pelo uso dos recursos aplicados -, mas ainda tem impedimentos para ampliar o crédito no País.
"Sessenta por cento do dinheiro colocado na poupança é usado para o crédito imobiliário. E, no Brasil, ela é pequena." Cals ressalta ainda como uma dificuldade o limite de alavancagem dos bancos nacionais - que podem emprestar até 11 vezes mais que o patrimônio líquido. "Pode ser preciso um aporte do governo federal para expandir o crédito da Caixa Econômica."
De acordo com o diretor executivo de estudos financeiros da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Ribeiro de Oliveira, os custos de administração, a inadimplência e o rendimento da poupança-principal fonte de recursos para o crédito habitacional no País - impedem quedas mais acentuadas nas taxas.
Mesmo assim, ele admite a possibilidade de reduções discretas, principalmente pela tendência de baixa na taxa Selic, com a qual a poupança está relacionada." A Selic vai cair mais um pouco, mas não muito. Acredito mais que as outras linhas se aproximem das da Caixa" (O Estado de São Paulo)
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