Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Aplicação em imóveis passa por acomodação
Os imóveis fizeram a festa de muitos nos últimos anos. A retomada da produção e do crédito somada à ascensão econômica e social e ao declínio dos juros provocaram o crescimento da demanda e a supervalorização. Mas se o setor começa a se reacomodar em patamares menos vistosos, ainda sobram nichos para quem tem capital disponível.
Para o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, os imóveis são uma opção ao investidor que quer distância da instabilidade das ações e busca alternativa às aplicações financeiras. Mas não para retorno em curto prazo. Segundo ele, o comportamento dos últimos três ou quatro anos não é a realidade do setor, mas com juros mais baixos os ganhos imobiliários a médio prazo se tornam competitivos. “Investir em um imóvel para locação que renda 7% ao ano em outros períodos poderia ser baixo. Agora não é mais”, exemplifica.
Nichos até recentemente aquecidos tendem à reacomodação, como o dos imóveis comerciais. “Se a economia não tiver comportamento adequado, pode ser que a oferta não seja absorvida”, diz Bernardes. O surgimento de ofertas estimuladas por descontos, promoções ou promessas de renda garantida por um certo período é um sinalizador de preços em queda.
“Neste mercado não existe desconto, mas preço que caiu”, analisa Luiz Roberto Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef). “Em vez de revisar o preço, o vendedor oferece um benefício para manter o valor do imóvel”.
Outro forte indício de acomodação é a entrega de imóveis com unidades disponíveis, invalidando a atratividade de aquisição na planta para a venda na entrega das chaves – a incorporadora sempre terá melhores condições de oferta do que o investidor.
“Se não for para ocupar o imóvel, não é o melhor momento para investir no mercado da produção da indústria imobiliária. Os preços estão muito elevados”, diz Luiz Eduardo Pompeia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).
O quadro que desponta no segmento residencial está se delineando também no segmento comercial. Em grandes centros, como São Paulo, preço, ocupação e rentabilidade subiram. Mas o mercado é para especialistas.
Para João da Rocha Lima Junior, coordenador do Núcleo de Real State da escola Politécnica da Universidade de São Paulo, a melhor opção é investir em um grande empreendimento, via fundo imobiliário, já que proprietários individuais de imóveis menores estão mais expostos a fatores incontroláveis como a deterioração do produto pela qualidade de ocupação dos vizinhos. “É mais razoável participar de uma comunidade financeira do que uma imobiliária, cujos interesses podem ser conflitantes”, avalia. (Valor Econômico)
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