Corretor de imóveis devidamente credenciado no serviço público federal Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo, CRECISP 82.114, desde 2007. Com passagens pelas maiores empresas do mercado. Tendo atuado ainda na área de crédito imobiliário pelo banco Santander. Se procura por imóvel eu serei o seu consultor. Contato - consulteocreci82114@gmail.com
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Em 4 anos, número de corretores sobe 54%
Nos últimos cinco anos, mais de 4 mil profissionais passaram a fazer parte do time de corretores no Paraná, de acordo com o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis no Paraná (Creci-PR). O aumento, de 54%, é explicado pela aceleração da construção civil e dos processos de compra e venda de imóveis, em maior número depois de medidas que facilitaram o crédito imobiliário.
“O profissional é responsável pela transação e responde civilmente, tem responsabilidade pela compra”, comenta Márcio Souza, diretor de marketing da imobiliária Trend Brokers. Ele comenta que, com o bom momento da construção civil e do mercado imobiliário, há muita gente que procura a profissão de corretor com a expectativa de enriquecimento rápido. “As empresas e os profissionais que elas contratam ainda tratam o cliente como apenas a próxima comissão. Mas o mercado tem de mudar, porque as pessoas não podem comprar por pressão. É a aquisição do bem da vida delas, e a negociação tem de ser baseada na razão”, continua. Para Souza, o sonho de ganhar dinheiro com a corretagem em pouco tempo não faz sentido. “Não é em pouco tempo que você vai conhecer e acompanhar o mercado. É preciso de um tempo na função, para entender o que acontece e saber explicar ao cliente”, comenta.
Com a estabilização do mercado, os lançamentos ficam todos muito parecidos, com poucos destaques. “Por isso o corretor tem de entender bem do que está vendendo e não tratar o trabalho como uma ocupação passageira”, reclama. O cliente está mais crítico, mais bem informado e não vai aceitar explicações pela metade, de acordo com diretor de marketing.
Além de ser transparente, o corretor precisa alinhar a vontade de vendedor e a do comprador. “Não adianta fechar um negócio que não seja interessante para quem vai comprar. A responsabilidade do corretor é grande, porque comprar um imóvel, para a maioria das pessoas, é a realização de um sonho”, argumenta.
Presenciar a realização de sonhos é a principal motivação da corretora Neuza das Graças Conrado, da Jamaica Imóveis, que há 25 anos angaria e vende as unidades. “A gente precisa saber sobre o mercado, um pouco de conhecimento técnico e também temos de ter na ponta da língua o código civil, pois temos responsabilidade na negociação”, conta.
Para ela, o comprador procura uma imobiliária ou corretor, faz isso porque precisa de um auxílio de confiança. “Quem nos procura sempre imagina que o corretor é a pessoa que vai assessorá-lo da melhor forma”, diz.
Foco
Para Márcio, com o aumento da oferta de produtos com características parecidas e da informação que os compradores possuem antes de fechar negócio, será preciso especializar os corretores. “As construtoras e incorporadoras terão de investir na formação dos profissionais, de forma mais intensa. Quando o comprador perguntar sobre bolha ou outros assuntos, o corretor terá de estar preparado para responder”, afirma. (Gazeta do Povo)
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