terça-feira, 24 de abril de 2012

Corretor de imóveis tem mercado promissor

A profissão de corretor de imóveis completa 50 anos de regulamentação no Brasil em 2012 e vive um bom momento de especialização, com profissionais preparando-se e capacitando-se para as diversas áreas de atuação do profissional. O Paraná conta no momento com mais de 20 mil profissionais habilitados e inscritos no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). "Pela necessidade do mercado, é um número até tímido e estimamos que haja espaço para dobrar a quantidade de profissionais regulamentados", diz o delegado regional do Creci em Londrina, Jeronimo Francisco Neto. Além da tradicional intermediação de compra e venda de imóveis, atualmente o corretor encontra campo de trabalho nos segmentos de locação e administração de carteira imobiliária, consultoria de mercado, assessoria técnica e financeira para financiamentos e documentação, atendimento e negociação em construtoras e também como professor/instrutor em cursos de formação de novos profissionais. "O aquecimento dos negócios na indústria da construção civil e no mercado imobiliário, aliado à rápida segmentação e às novas demandas, ampliaram muito o espaço para o corretor de imóveis, profissional em falta e bastante requisitado em todo o Paraná", afirma Marco Antonio Baccarin, presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis de Londrina e Região (Sincil). É nesse contexto que pela primeira vez o Sincil oficializa parceira com uma instituição de ensino, o Colégio Londrinense Virtual, para ofertar o curso de Técnicas de Transações Imobiliárias (TTI). Para entrar na profissão, o interessado deve ter no mínimo 18 anos e não existe limitação de idade para exercê-la. Outro dado interessante é que, dos profissionais inscritos no Creci-PR, 36% são mulheres. "É mais uma demonstração do crescimento, da abertura de espaço para os corretores, antes um trabalho quase que exclusivo dos homens", complementa o delegado do Creci. Mercado aquecido O mercado imobiliário deve manter-se aquecido, com demanda crescente, por no mínimo mais 10 anos e, depois disso, se estabilizar num patamar de muitas negociações. A projeção é dos dirigentes do Sincil e do Creci, que apontam a melhoria das condições econômicas da população, a ascensão de classes, a oferta de crédito imobiliário, a demanda reprimida e a segurança e a rentabilidade do investimento em imóveis como fatores de fortalecimento do segmento. "O bom corretor de imóveis, que faz sucesso e ganha dinheiro, tem a visão de que a cidade inteira está à venda, enxerga diariamente a oportunidade de novos negócios no setor. Por isso, a profissão atrai cada vez mais interessados em melhorar de vida", afirma Jeronimo Francisco Neto, do Creci. Ele ressalta ainda como motivação a profissional o constante desejo das famílias de morarem melhor, "investindo em bem estar e sempre buscando um imóvel mais confortável e maior". O presidente do Sincil explica que a tabela de comissionamento do sindicato, homologada pelo Creci, estabelece o mínimo de 6% sobre o valor de comercialização de imóveis. "A comissão pode ser bem maior, dependendo da complexidade do negócio. Ou seja, existe possibilidade de bons ganhos na profissão", diz Marco Antonio Bacarin. Redação Bonde

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