quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aluguel novo sobe 2,1% na Capital em setembro, aponta Secovi-SP

Os contratos novos de locação residencial assinados em setembro na cidade de São Paulo apresentaram variação média de 2,1% em relação ao mês anterior, de acordo com pesquisa mensal realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Com esse resultado, a evolução nos últimos 12 meses (agosto de 2010 a setembro de 2011) atingiu 17,55% para novas locações na capital paulista.

“Percebemos que ainda há escassez de oferta de moradias para locação na cidade e que a demanda continua elevada”, observa Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Sindicato.
Os maiores acréscimos de aluguéis ocorreram nas unidades de 1 dormitório, que tiveram seu valor de locação majorado em cerca de 2,5%. As moradias de 2 quartos subiram em média 2% e os imóveis de 3 dormitórios aumentaram 1,8%.
Já os contratos em andamento têm subido menos. Os aluguéis que aniversariam em setembro e são atrelados ao IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, serão reajustados em 7,46%.
“Esse descompasso entre a variação dos aluguéis novos e os em andamento ocorre porque a procura de moradias para locação é maior que a oferta de alguns imóveis em determinadas regiões”, esclarece Crestana. Segundo ele, para reverter esse quadro no médio prazo seria preciso criar mecanismos de incentivo para as pessoas investirem em unidades destinadas à locação e sugere, por exemplo, a isenção do pagamento de Imposto de Renda sobre o aluguel recebido.
De acordo com o índice que mede em número de dias quanto tempo demora um imóvel vago para estar alugado, as casas e os sobrados foram locados entre 13 e 30 dias. Os apartamentos escoaram mais lentamente: entre 20 e 40 dias.
O tipo de garantia mais usado no mês de setembro foi o fiador (48%). A segunda modalidade mais utilizada foi o depósito de até três meses de aluguel, que viabilizou 31,5% dos contratos. O seguro-fiança foi escolhido por 20,5% dos proprietários. (Redação - Agência IN

Nenhum comentário:

Postar um comentário