quarta-feira, 8 de maio de 2013

Preço do imóvel vai cair?


Após a grande elevação dos preços do mercado imobiliário entre os anos de 2006 e 2011, que chegaram a registrar alta de 25% ao ano, muitas pessoas especulam que os valores dos imóveis deverão cair de forma expressiva.
Nos últimos 6 anos os imóveis superaram os demais investimentos, sendo essa situação fruto de diversos fatores macroeconômicos, os quais ainda se mostram presentes, de maneira que os imóveis deverão continuar a oferecer um bom resultado, especialmente se forem locados.
Bom rendimento do aluguel
Devemos atentar que se o imóvel acompanhar, ao menos, a alta do INPC/IBGE, que consiste numa expectativa muito conservadora, o fato dele proporcionar a renda de 0,4% a 0,5% sobre seu valor venal, a título de aluguel mensal, representa um rendimento anual de 5 a 6% além da valorização do bem, que somados representam um retorno médio de 13% no ano. Com a Taxa Selic em 7,25% a.a., o juro real no Brasil, depois de descontada a inflação, é de apenas 1,7% a.a., ou seja, a maioria das aplicações financeiras remunera em torno de um terço do rendimento proporcionado pelo aluguel, sem contar com a valorização do próprio bem, livre do risco da Bolsa, congelamento, confisco ou liquidação de instituição financeira pelo Banco Central.
As margens de lucro sofreram expressiva redução, em todos os setores, não há espaços para grandes margens de rentabilidade, exceto em negócios de alto risco. Assim, vemos os bancos reduzindo suas taxas de administração, pois se as mantivessem no antigo patamar o investidor não ganharia nada, da mesma forma, o valor do aluguel se adaptou à nova realidade imposta pela inflação sob controle, de forma que apesar da menor remuneração continua rentável e compensador.
Retrospectiva
As pessoas investem motivadas pela remuneração de onde aplicam, sendo que o mercado financeiro sempre concorreu com o mercado imobiliário. Já o mercado de ações é mais complexo, sendo conhecido por sua volatilidade e pelo grande risco, pois pode ser manipulado.
Fonte: BDI - Kênio de Souza Pereira

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