O preço dos aluguéis na cidade de São Paulo teve aumentos de preços maiores do que a inflação de um ano para cá. Em agosto, os contratos ficaram 17% mais caros do que o visto um ano antes, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Secovi-SP (sindicato da habitação).
Como comparação, o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), nos 12 meses entre setembro do ano passado e agosto, os preços subiram 8%. Esse indicador é usado para reajustar 3 em cada 4 contratos na cidade.
Pelo IGP-M, o contrato de aluguel que valia R$ 1.000 no oitavo mês de 2010, agora seria reajustado para R$ 1.080. Pelo índice verificado pelo Secovi, o mesmo contrato valeria R$ 1.170.
Entre julho e agosto, os preços subiram 0,4%. Esse percentual é o menor visto no ano na comparação entre um mês e outro.
Os tipos de imóveis que mais aumentaram de preços foram as casas e apartamentos de três quartos, que tiveram acréscimos médios da ordem de 1,5% em agosto relativamente a julho.
Os valores das casas de um dormitório ficaram com seus valores estabilizados e os de dois quartos tiveram pequena alta (0,2%).
O fiador foi a modalidade que garantiu a maior parte dos contratos (48,5%) de aluguel. Outro tipo muito utilizado foi o depósito de até três meses, usado em 31% dos casos. O seguro-fiança foi o tipo de garantia utilizado em 20,5% dos contratos.
Os tipos de imóveis que foram locados mais rapidamente foram as casas e os sobrados. Essas moradias vagas foram alugadas dentro de um período médio de 13 e 29 dias. Os apartamentos demoraram entre 19 e 39 dias.
Os bairros com os maiores preços de imóveis são os da zona sul, principalmente na região de Moema e dos Jardins. A zona oeste, que engloba as áreas de Pinheiros e Pompeia, por exemplo, aparecem em seguida no ranking dos maiores preços. Depois vêm os bairros do centro.
Os mais baratos são os bairros da periferia, tanto no extremo da zona sul quanto da zona leste. (R7)
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